A religiosidade castra a autenticidade da arte. Esse, não é ofício de pudicos.
A fé ou santificação, jamais deverá ser uma trave para à arte. Abraçando a Deus, abraçaremos à arte. Essa, expressa o invisível do homem, sempre visível aos olhos de Deus. Dele nada se esconde. Tudo Ele ver; tudo Ele pode, menos... Mentir!
Sejamos autênticos, na vida e na arte que abraçamos; agindo assim, não seremos menos santificados. Santidade é verdade, retidão de caráter.
Edifiquemos e estruturemos; levemos alegria e risos; desempenhemos os nossos papéis.
Cada coisa no seu devido tempo e lugar. A arte, não me afastará de Deus, pois ela é divina.
Lama é lama e lixo é lixo; rosto é rosto, bunda é bunda. Acaso Deus fez algo feio no nosso corpo? Da mesma forma que Ele fez o braço, fez o pênis. Estão no corpo e têm a própria serventia. Possuem nome na linguagem erudita ou coloquial - para o entendimento do homem, conforme a sua cultura.
Feio é ocultar a própria autenticidade - quer na vida, quer na religião, ou na arte -; transformar o belo, em algo anátema, hediondo, anormal. (...) Todas as coisas são puras, para os puros.
Defendo a liberdade de expressão, de fato.
O Deus Todo-Poderoso não se esquiva das telas podres desse mundo; não fecha os seus ouvidos para o falar autêntico do homem, quer erudito, ou marginalizado. A todos entende bem. E fala a linguagem que o homem entende.
O que se julga santo e se esquiva do uso da linguagem coloquial, que objetiva dar autenticidade textual e passar para o leitor veracidade, concernente aos fatos expostos, através da expressão vocabular dos seus personagens, por questão de compromisso com a fé, e ainda, discorda quanto ao fato de, o escritor, ou poeta evangélico usar, devidamente a liberdade de expressão escrita, e, pensa que o evangélico, não deve atuar em peças teatrais, que não cristãs... enganam-se na escolha do ofício.
Deverá se contentar em ser escritor, autor e ator de peças sacras e similares. O compromisso do poeta e escritor é antes de tudo com à arte e consigo mesmo. Fiel a si, certamente, será fiel ao leitor, e desse obterá respeito. Em hipótese alguma estará distanciado de Deus.
Sejamos instruídos e fiéis à arte que abraçamos; fiéis aos leitores por sermos verdadeiros, e fiéis a Deus.