FILADÉLFIA: missão apocalíptica

SETE ANJOS

"Quanto ao mistério... As sete estrelas são os anjos das sete igrejas, e os sete candeeiros são as sete igrejas" (Ap 1:20).

A igreja é o recipiente que contém o óleo e o pavio. A estrela (anjo) é o fogo, que incendeia o pavio. Porém, as sete igrejas só tem um Espírito ... Jesus!

Embora estas sete igrejas não existam mais fisicamente, o Anjo de cada uma delas ainda existe, e a sua missão só estará findada, na vinda de Jesus, quando ele arrebatar a sua IGREJA.

Certamente, estes sete anjos estão ESPALHADOS por toda a terra, de modo que, neste final dos tempos, todas as congregações (igrejas) genuinamente cristãs tem um destes sete anjos a conduzindo.

"... se não, venho a ti e moverei do seu lugar o teu candeeiro" (Ap 2:5).

Esta admoestação foi pronunciada por Jesus ao Anjo tutor da igreja de Éfeso.

Vê-se acima que o anjo permanece, mas a igreja pode ser movida (extinta num lugar e aberta em outro), ou até mesmo, dada a outro dos sete anjos.

Neste fim dos tempos, temos cerca de 700 milhões de adoradores de Deus e de Cristo (não computando os hipócritas, os assassinos, os ladrões, os pervertidos e os idólatras).

Creio que até a vinda de Jesus (entre 2019-2023) poder-se-á chegar a 800 milhões de crentes, se a população mundial chegar a 8 bilhões de pessoas.

Isto representa 10% (dízimo), pois é o que é retido do povo ao Senhor (Amós 5:3).

Portanto, cada um dos sete anjos-tutores da Igreja tem condições de gerenciar 115 milhões de crentes, por cada Anjo.

Estes sete anjos que eram o espírito das sete igrejas: Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laodicéia, também eram anjos das demais igrejas, tais como: Jerusalém, Cesaréia, Antioquia, Filipos, Colosso, Tessalônica, Corinto, e as igrejas da Galácia.

FILADÉLFIA tem pouca força (Ap 3:8). Esta referência, não muito animadora, está a nos dizer que é nesta pouca força que reside a virtude de Filadélfia... e é ai que ela é forte (2Co 12:10).

Esta "pouca força" também reside no aspecto de que, enquanto o Evangelho nos enche de esperança e alegria, o "Apocalipse" nos assusta e nos angustia. Qual das mensagens tem força? e qual tem pouca?

Em todos os dias destes já quase 1920 anos, desde a Revelação do Senhor Jesus a seu apóstolo João, o Espírito das sete igrejas foi só um; entretanto, seis enfatizam o Evangelho, e uma enfatiza esta Revelação. Esta única é a igreja Filadelfia... a atalaia do Senhor.

Depois de cumprido o tempo desta Revelação (Apocalipse), ao troar da sétima trombeta, a porta da salvação será fechada, e ninguém mais a abrirá (Ap 7:1).

"Eis o grito dos teus atalaias!

Eles erguem a voz, juntamente EXULTAM; porque com seus próprios olhos distintamente vêem o retorno do SENHOR a Sião" (Is 52:8).

"haverá homens que desmaiarão de terror e pela expectativa das cousas que sobrevirão ao mundo; pois os poderes dos céus serão abalados...

Ora, ao começarem estas cousas a suceder, EXULTAI, e erguei a vossa cabeça; porque a vossa redenção se aproxima" (Lc 21:26-28).

Quem são estes atalaias?

São aqueles que enfatizam a pregação do "Apocalipse", principalmente agora, no tempo do fim. Também eles são os remanescentes que tem o espírito da igreja de FILADÉLFIA.

Filadélfia é a amada de Jesus, porque guardou a sua palavra de perseverança... "quem perseverar até o fim, esse será salvo"(Mt 24:13): Por ter essa perseverança, ela é a porta aberta para a salvação, e porta que ninguém fecha. Perante ela, virão alguns que são da "sinagoga de Satanás, e arrependidos de seus erros e mentiras, se prostarão e aceitarão a Jesus como seu único e suficiente Salvador (Ap 3:9).

Por que viriam à Filadélfia, os que eram da "sinagoga de Satanás" situada em Esmirna?

João escreveu tudo em um só livro e o remeteu às sete igrejas (Ap 1:11).

Cada uma tomou conhecimento do conteúdo deste livro. Portanto, os membros da "sinagoga de Satanás" em Esmirna, ficaram sabendo que só obteriam o perdão na igreja de Filadélfia.

Possivelmente A igreja de Filadélfia era a lider e a mais enfática na pregação do Apocalipse. Ela é a porta aberta que ninguém pode fechar (Ap 3:8).

Não se tem notícia de que aquela "sinagoga de Satanás" de Esmirna, tenha se arrependido e obtido o perdão na igreja de Filadélfia. Então podemos deduzir que isto se deu ao longo destes 1920 anos, e agora, no tempo do fim, será mais enfático.

Esta "sinagoga" são todos aqueles israelitas que se converteram expontaneamente ao "cristianismo" da Igreja Romana. E também os marranos, nestes 1920 anos.

Entre os séculos XII e XIV, os papas forçaram os judeus da Europa a abdicar de sua fé e aderir ao catolicismo. Esses "convertidos" foram chamados de marranos.

Mais de um milhão de judeus foram perseguidos pela Igreja Romana.

Metade deles fugiram para a Russia, Grécia, Turquia, Macedônia (territórios da Igreja Ortodoxa), e o restante foram assassinados ou aderiram forçadamente ao catolicismo.

Neste fim dos tempos, em meio a Grande Tribulação, muitos encontrarão o perdão para os seus pecados, e a sua salvação, por serem convencidos definitivamente, pela mensagem do Apocalipse, que é a consumação da Palavra de Deus.

Esta igreja, de Filadélfia, produziu ao longo destes 1920 anos, milhares de outras congregações semelhantes a ela (o anjo ainda é o mesmo de Filadéfia), e entre as sete, será a ÚNICA que será GUARDADA da hora da provação, no transcorrer da "grande tribulação que haverá de vir sobre o mundo inteiro, para experimentar os que habitam sobre a terra" (Ap 3:10).

Por guardada entenda-se protegida.

Filadélfia, como as demais seis igrejas, também estará no cenário da Grande Tribulação.

Sua alegria, no transcorrer desta tribulação será tão grande, que exultantes pela vinda do Senhor, mal nenhum pode abalá-la.

Nenhum mal lhes sucederá:

"Caiam mil ao teu lado, e dez mil à tua direita; tu não será atingido. Somente com os teus olhos contemplarás e verás o castigo dos ímpios..." (Sl 91:7).

EVANGELHO e REVELAÇÃO (apocalipse)

Os espíritos das seis igrejas (Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Laodicéia) enfatizam a evangelização do povo, ou seja: Prega-lhes a Boa Nova, e isto faz aumentar a alegria e a esperança dos seus seguidores.

O espírito da igreja de FILADÉLFIA, enfatiza a Revelação (Apocalipse). Isso atemoriza o povo, a tal ponto que muitos preferem acreditar que não passarão pela Grande Tribulação... que serão arrebatado aos céus, antes disso.

O temor a Deus, bem como a sua manifestação na natureza (Rm 1:18,19) constrange-nos a procurar por todos os meios possíveis a nossa santificação e salvação.

Este temor do Apocalipse é humanamente compreensível: Ninguém quer saber de "saravaida de pedras ou labaredas de fogo" caindo sobre a sua cabeça.

Por isso, diz o Anjo do Senhor ao anjo de Filadélfia: "que tens pouca força" (Ap 3:8).

Não pode o espírito da igreja de Filadélfia ser inferior a das demais igrejas.

Filadélfia tem POUCA FORÇA no sentido da sua pregação apocalíptica, pois a maioria dos "escolhidos" evitam se aprofundar nessa mensagem, e quando se aprofundam, preferem ouvir a voz daqueles que deturpam a Palavra, pregando-lhes que esta Grande Tribulação não os alcançará. Que antes dela, serão arrebatados aos céus.

"Temos recebido o bem de Deus e não receberíamos também o mal? (Jó 2:10).

SINAGOGA DE SATANÁS

Quase todos os cristãos (e judeus convertidos) que habitavam em Roma foram assassinados a mando de Nero, e seus sucessores. Os que não foram martirizados, fugiram daquela cidade.

Ali só ficou os falsos cristãos (seguidores de Simão o mago, embrião da futura Igreja Romana) que abdicaram da verdadeira fé em Cristo.

Isto deu lugar ao surgimento de um falso cristianismo em Roma, cujo lider era Simão o mágico (At 8:9-18) que se autoproclamou um novo Cristo (segundo a tradição, relatada por Santo Agostinho, no seu livro "A cidade de Deus" pg 374-376) .

O reinado espiritual deste Simão é o embrião do reinado dos papas, ou melhor dizendo: do reino do anti-Cristo, conforme profetizara o apóstolo Paulo (2 Ts).

Depois da morte de Paulo, que obstaculizava o avanço do reinado do Anti-Cristo (de Simão e depois dele o papado) em Roma (2Ts 2:4,7), ressurgiu a lei que obrigava a todas as pessoas a prestarem culto de adoração ao imperador romano. E com isto surgiu um misto de cristianismo com paganismo, que se espalhou por todas as provincias romanas.

Na igreja de Esmirna esta falsidade encontrou receptividade (Ap 2:9).

SE DECLARAM JUDEUS E NÃO SÃO (Ap 2:9 , 3:9)

Claudio, imperador romano, entre os anos 50/54, decretou que todos os judeus se retirassem de Roma (Atos 18:1-4). Todos os judeus se espalharam pelas províncias do Império, e alguns deles foram para Esmirna e passaram a frequentar a sinagoga daquela cidade.

Alguns destes judeus emigrantes, traziam consigo a falsa crença cristã, baseada no ensino dos falsos cristãos, que seguiam as doutrinas de Simão, o mago (em Roma), bem como de outros gnósticos.

As atividades religiosas dos primeiros cristãos, ocorriam em dois lugares distintos: nas casas dos convertidos (comunhão) e também nas sinagogas judaicas (Tg 2:2 e Lc 12:11), e ensinavam a Boa Nova, tanto a judeus, como a gregos (At 18:4).

A vida comum entre eles, que tudo dividiam entre si, é a origem da palavra "comunidade". Congregavam-se numa só fé, num só Cristo, num só Deus, em suas comunidades.

O termo "congregados, congregação" em grego antigo é Iglésias (Igreja).

Portanto, igreja significava: A comunidade congregada, unida, nas casas dos convertidos, ou nas sinagogas dos judeus.

Só depois do ano 325, quando o imperador Constantino Magno institui a Igreja Romana é que o termo "igreja" passou a significar uma instituição religiosa ou templo.

Com o avanço, em todo o Império romano, dos falsos cristãos (hereges), que pregavam os falsos ensinos de Simão, o mago (embrião da Igreja Romana), e outros gnósticos, muitos judeus passaram a dar crédito, e a seguir os mestres daquela "sinagoga de Satanás".

Na sinagoga de Esmirna, se reuniam cristãos e judeus. Dentre os judeus haviam falsos judeus que propagavam os falsos ensinos cristãos oriundos de Roma, e de gnósticos esparramados pelo Império.

O Anjo, através de João chama a estes judeus hipócritas de "sinagoga de Satanás" (Ap 2:8-10).

Tais hipócritas tribulavam os crentes em Cristo, a ponto de humilha-los (empobrece-los) quando se reunião na sinagoga. Alguns destes crentes foram presos pelo diabo por dez dias, para serem postos a prova. Por diabo entenda-se pelo espírito que movia a estes judeus hipócrititas.

Certamente estes judeus hipócrita tinham muita influência na sinagoga de Esmirna.

Certamente esta prisão não se originou nas CASAS onde congregavam só cristãos e judeus convertidos. Nenhuma notícia há de que os primeiros cristãos tenham aprisionado cristãos, em suas casas, enquanto se congregavam, e remetido-os à cadeia pública.

Tais judeus eram judeus segundo a carne, mas, de fato não eram judeus segundo os ensinos de Moisés e dos profetas (Rm 9:6), pois se associaram aos falsos cristãos, cometendo idolatrias, perversões sexuas, blasfêmias, adultérios, assassinatos, feitiçarias, etc.

SIMÃO, O MÁGICO (Atos 8:9-25)

ROMA, O CENTRO DO FALSO CRISTIANISMO

Claúdio, imperador romano, entre os anos 50/54, decretou que todos os JUDEUS se retirassem de Roma (Atos 18:1-4). Em Roma só ficaram os israelitas que negaram a fé judaica, aderindo ao mitraísmo, religião oficial romana, ou a outras seitas pagãs, dentre as quais, o falso ensino cristão de Simão, o mágico.

Em 67, quando o imperador Nero, em Roma, manda decapitar Paulo, e também grande quantidade de cristãos são executados, incendiados em postes, ou entregue aos leões nas arenas de jogos, a população cristã em Roma, seria quanto muito 2700 pessoas.

Os poucos cristãos que restaram fugiram de Roma.

Os 60 anos que se seguiram, até o fim do reinado de Trajano no ano 117, a perseguição e morte de cristãos recrudesceu, de tal forma que, pode-se afirmar com certa segurança, que não havia mais cristãos em Roma; nem judeus.

Paulo, em torno do ano 58, em sua carta aos romanos, saudou a 27 irmãos de fé, que se encontravam em Roma (Rm 16). Supondo que cada um destes irmãos tenham evangelizado outros, na base de cem por um (Mt 13:8), a população cristã em Roma seria, quanto muito, de 2700 pessoas.

Paulo, nesta carta aos romanos em 58, em que saudou a 27 irmãos, não menciona Pedro. Se Pedro lá estivesse seria uma grande grosseria de Paulo. Portanto, Pedro não estava e nunca esteve em Roma.

Não existe qualquer prova bíblica que Pedro até mesmo tenha se aproximado de Roma.

O Novo Testamento nos diz que ele foi de Jerusalém para Samaria, Jope, Cesaréia e outros lugares de Israel e Líbano.

Antioquia, ao norte da Síria, foi o lugar mais longe que Pedro visitou (Gl 2:11). Antioquia ficava a uns 600 km de Jerusalém, já Roma distava 2000 km.

Ao nos referirmos a cristãos e judeus expulsos ou fugitivos de Roma, estamos nos reportando aos cristãos e judeus que cultuavam o verdadeiro cristianismo ou judaismo.

Evidente que em Roma ficaram israelitas, gregos e outros povos; entretanto, os poucos cristãos e judeus que ali ficaram passaram a cultuar o mitraismo (religião oficial do Império), ou o falso cristianismo de Simão, e outras religiões pagãs.

Simão o mágico, permaneceu em Roma, e depois dele, os seus sucessores. Simão fundou um falso cristianismo, em que ele tinha um papel análogo ao de Cristo.

Ele se declarou o "Cristo em ofício na terra". Tal título, até hoje, é reivindicado pelos papas.

Este Simão, em Roma, operou milagres pelo poder dos demônios, e fundou um cristianismo falso, recebendo honras divinas em Romas (tais honras só eram devida ao imperador, ou a quem ele distinguia), segundo o que informou Justino Mártir (anos 100-165), e outros escritores cristãos primitivos, e que foi aceito por Eusébio, bispo de Cesaréia e conselheiro do imperador Constantino Magno (anos 263-339).

Agostinho, bispo de Hipona; conhecido na Igreja Romana como "Santo Agostinho" (anos 354-430), escreveu, entre outros livros, o livro "Cidade de Deus contra os pagãos".

Ele tinha ciência deste falso cristianismo propagado em Roma, por Simão o mágico, mas ao que parece, Agostinho não teve discernimento suficiente para compreender que este falso cristianismo era a própria Igreja Romana, da qual era bispo, conforme o que se depreende do que está escrito entre as páginas 374-377 da 2ª parte.

Agostinho escreve que este Simão ensinava que a religião cristã iria durar 365 anos: do ano da crucificação de Jesus, 36, até 401. Quando então seria abolido o culto a Cristo, e a verdade seria restabelecida. Este Simão afirmava que as honras eram devidas a "Simão Pedro" e não a Jesus.

Que foi Simão Pedro, negando-se a si mesmo, o por meio de feitiçarias e artes mágicas, fez com que Jesus fosse engrandecido em seu lugar. Portanto, segundo este Simão herético, o Cristo era Simão Pedro e não Jesus.

Este Simão, determinou 365 anos para o culto a Cristo, após consultar os seus deuses.

Este Simão, entre outras cousas nefandas, matou, despedaçou e sepultou uma criancinha de um ano de idade, como oferenda a seus deuses.

Esta foi e é, a OPERAÇÃO DO ERRO ou o MISTÉRIO DA INIQUIDADE de que nos fala o apóstolo Paulo (2Ts 2:1-12).

DOIS SIMÃOS... O MÁGICO E O PEDRO

A The Catholic Encyclopédia (verbete "Pedro") indica que apareceu uma tradição no 3º século, com a crença de que Pedro foi bispo de Roma durante 25 anos.

Diz esta enciclopédia que foi a partir do 4º século, e não antes, que a Igreja Católica começou a ventilar os rumores e relatos de que Pedro foi bispo de Roma. Também ela (neste verbete "Pedro") nos diz que Simão, o feiticeiro de Samaria veio para Roma, e ali operou milagres pelo poder dos demônios, e recebeu honras divinas dos romanos ...

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ZELO NA PREGAÇÃO

O evangelho de Mateus foi escrito a partir do ano 80. Nele encontramos pistas que nos relatam o cuidado que tinham os cristãos quanto a quem deveriam confiar e anunciar a Palavra:

"Não deis aos cães (*pessoas raivosas) o que é santo (*a Palavra), nem lanceis ante os porcos (*escarnecedores) as vossas pérolas (*segredos), para que não as pisem com os pés e, voltando-se, vos dilacerem" (Mt 7:7).

"advertindo-lhes, porém, que o não expusessem à publicidade... Não contenderá, nem gritará, nem alguém ouvirá nas praças a sua voz" (Mt 12:16,19).

"Seja, porém, a tua palavra: Sim, sim; não, não. O que disto passar vem do maligno" (Mt 5:37).

"Digo-vos que de toda palavra frívola que proferirem os homens, dela darão conta no dia do juizo; porque, pelas tuas palavras, serás justificado e, pelas tuas palavras, serás condenado" (Mt 12:37).

"Eis que eu vos envio como ovelhas para o meio de lobos; sede, portanto, prudentes como as serpentes e símplices como as pombas. E acautelai-vos dos homens; porque vos entregarão aos tribunais e vos açoitarão nas suas sinagogas... Quando, porém, vos perseguirem numa cidade, fugi para outra..." (Mt 10:16-23).

CATACUMBAS

Claudio, imperador romano, entre os anos 50-54, decretou que todos os judeus se retirassem de Roma (At 18:1-4).

A maioria dos judeus deixaram Roma e se espalharam pelas províncias do Império.

Em 58, Paulo escreve e saudou a 27 irmãos de fé, que se encontravam em Roma (Rm 16). A maioria deles eram judeus que se converteram ao cristinismo.

Se estes 27 irmãos tiveram pleno sucesso, na evangelizado de outros, na base de cem por um (Mt 13:8) entre 58-67, então a população cristã em Roma seria, quanto muito, de 2700 pessoas.

Devemos levar em conta que, esta evangelização, principalmente em relação aos gentios, foi feita com CRITÉRIO, CUIDADO E ZELO, afim de não expor a segurança mínima das ovelha do rebanho, em meio aos lobos.

Tamanho era esse cuidado, que segundo a tradição, estes cristãos primitivos usavam senhas para se comunicarem, e de tempos em tempos mudavam tais senhas. Destacamos algumas destas senhas conhecidas: a figura das letras alfa-ômega, e chi-rô (Cristo), e figuras como: âncora, cruz , pomba, fogo, peixe, cordeiro, pastor, navio, videira.

Só Paulo e e os apóstolos, experimentados e anciosos por estarem JÁ com Jesus, foram intrépitos e destemidos, para anunciar publicamente a Boa Nova; ainda assim, tiveram grande cuidado em não expor às feras, o rebanho.

Portanto, a evangelização pelos romanos, seguiu de modo lento e gradual. E isso corrobora o que afirmamos acima: de que, quanto muito, havia cerca de 2700 cristãos na Roma de Nero.

Nos sessenta anos seguintes, até o fim do reinado de Trajano, em 117, por causa de violentas perseguições e assassinatos, houve fuga em massa dos cristãos, e os que não fugiram, morreram: ou nos martírios ou nas catacumbas. Se algum cristão restou em Roma, daria pra contar nos dedos, a sua quantidade.

Em 67, o imperador Nero, em Roma, manda decapitar Paulo, e também grande quantidade de cristãos são executados, incendiados em postes, ou entregue aos leões nas arenas.

Os poucos cristãos que restaram, após o massacre, a mando de Nero, fugiram de Roma.

Antes de empreender fuga, muitos destes verdadeiros cristãos tiveram que se esconder nas CATACUMBAS de Roma. E ali, muitos deles morreram, em virtude da extrema dificuldade de angariar alimentos e de se alimentarem.

Também morreram, nessas catacumbas, pelas doenças provocadas pela insalubridade (umidade ou excesso de calor), e pelas pragas advindas da sujeira de suas necessidades fisiológicas, bem como da não higienização pessoal e local, e do acúmulo de lixo; e pelas doenças no convívio com piolhos, percevejos, sarnas, ratos, baratas, aranhas, escorpiões e morcegos.

Galério, consul romano, em 311 publicou o edito que terminou com as perseguições.

Só depois deste edito, é que começou a vir para Roma, de forma digamos um tanto secreta, uma certa quantidade expressiva de verdadeiros cristãos, que mantiveram a instrução básica de serem cuidadosos e criteriosos na pregação da Palavra e na admissão de prosélitos.

Os romanos nem se aperceberam destes cristãos verdadeiros, mas, certamente, pelo seu comportamento docil e cooperativo, estes grupos eram-lhes simpáticos e amados (At 2.47).

No entremeio, entre os anos 67-311, floresceu em Roma, o falso cristianismo de Simão, o mágico. Este Simão nasceu e fez prosélitos em Samaria (Israel), antes e depois de sua falsa conversão ao cristianismo (At 8:9-25). Veio para Roma, possivelmente com muitos de seus seguidores, e ali também fizeram uma quantidade expresiva de prosélitos, tanto de judeus como de pagãos.

Os seguidores deste Simão, e seus sucessores, eram arruaceiros, ruidosos e fanáticos.

Foi em relação a eles que o romano e pagão, Suetônio, escreveu:

"os judeus fizeram tumulto em Roma, instigados por Cresto (Cristo)" e foram expulsos de Roma, pelo imperador Cláudio... "Judeus impulsore Chresto assidue tumultuantes, Roma expulit".

Cristo não poderia ter instigado a ninguém, pois já havia sido morto e ressuscitado, e elevado aos céus, no ano 36, dezoito anos antes, do edito de Cláudio.

Quem era então este Chresto? - Nada mais era do que SIMÃO, o mágico, que dizia ser ele o Cristo, auto-intitulando-se de Cristo.

Em 325, por edito de Constantino Magno, estes seguidores da doutrina deste Simão, tiveram a suprema honra de terem a sua religião elevada a "religião oficial do Império Romano"... no que se convencionou chamar esta religião de Igreja Católica (Universal) Apostólica Romana.

Do ano 132 a 135, em Israel, houve a segunda revolta judaica, que foi sufocada pelo imperador Adriano. De modo extremamente violento, muitos judeus foram trucidados, outros, vendidos como escravo e o restante expulso de Israel e levados para o Egito. Os que tiveram sorte, fugiram para locais extremos do Império Romano. A esta dispersão israelita, deu-se o nome de DIÁSPORA.

Com o fim de Israel, e suas sinagogas, acabou-se o território livre, protegido pela Lei de Moisés, para cultuar ao único e verdadeiro Deus, tanto de judeus, como de cristãos.

Os cristão de todo o Império nutriam um grande amor por Jerusalém (Rm 15:24-27).

Em qualquer parte do Império, judeus e cristãos, ainda que saudosos, tinham em Jerusalém o seu coração pulsante. Mas, agora, a sua raiz fora extirpada com grande dor (Sl 137:5-6).

Em 135, inicia-se para os verdadeiros cristãos, os 1260 anos de clandestinidade, ou a "fuga da Igreja para o deserto" (Ap 12). Somente por volta de 1395 a verdadeira Igreja começou a sair do deserto, através de João Huss, que em 1415, preferiu ser queimado na fogueira, por odem do papa Gregório XII, a se retratar da sua fé verdadeira, baseada unicamente na Bíblia.

O papa Inocêncio III (1198-1216), institui a INQUISIÇÃO, e a mando seu foram assassinados na Europa, cerca de um milhão de cristãos que não aceitavam as heresias papais, e viviam isolados, na clandestinidade, mas tendo a sua fé, baseando-se tão somente na Bíblia.

O papa Inocêncio IV, em 1252, oficializa esses assassinatos e perseguições aos verdadeiros cristãos, através da bula AD EXTIRPANDA. Nesta bula é dito que tais hereges deveriam ser esmagados como serpentes venenosas.

Torturas e assassinatos, a mando dos papas, proseguiram até 1572, quando dez mil cristãos (huguenotes) foram assassinados em Paris, no dia de São Bartolomeu, por ordem do papa Gregório XIII.

Entre 754 a 1000, as perseguições papais quase que se restringiam a prisões em masmorras e torturas, aos que não se submetiam as doutrinas diabólicas papais. A partir de 1200, foram assassinados pela Inquisição como foi o caso dos cristãos acusados de heréticos (Cátaros, também chamados de albigenses, Valdenses, Lollardos e Hussitas).

Possivelmente, para cultos, em secreto, tais cristãos perseguidos, que viviam em Roma, neste período, voltaram a fazer uso das poucas catacumbas que ainda não tinham tido suas entradas tomadas pela excessiva vegetação, ou aterradas, ou tapadas, em tempos idos, para evitar a ocupação delas por ladrões, e pelos que conspiravam contra os governos.

Ao longo de 1500 anos, nas diversas perseguições que houveram, seja movidas pelos Imperadores, seja movidas pelos papas, estas CATACUMBAS serviram de pontos de partida para empreender-se uma fuga. Mas elas nunca foram residências definitivas para um grupo expressivo de pessoas decentes. Quanto muito foram ocupadas por dias ou semanas.

Estas catacumbas, também serviram para SEPULTURAS, bem como, para CULTOS a Deus, da pequena comunidade verdadeiramente cristã que havia em Roma, em todos os tempos: do ano 67 a 1572, quando foram perseguidos pelos imperadores e depois pelos papas.

Nas catacumbas não está sepultado nenhum católico. Ali só há os pagãos e os cristãos: martires e não martires, que praticaram o seu credo na clandestinidade (Ap 12).

Entre os anos 60 a 325, os católicos falecidos, podiam optar em vida, para serem insinerados (cremados). Entretanto, isto faziam só os remediados ou bem abastados.

Em Roma, os católicos pobres eram jogados em valas comuns, e ali apodreciam e serviam de alimentos para os chacais e aves de rapina.

Tal cremação NUNCA foi uma prática de cristãos ou judeus. NÃO há nada na Bíblia que demonstre ou autorize isso.

Tanto cristãos como judeus acreditam na ressurreição, e preservam os seus corpos para a vida eterna, ainda que seus corpos estejam mutilado, leprosos, pestiados, ou só nos ossos (Ez 37 , Jr 32:35).

Cristão que morreram incendiados involuntariamente, por assassinatos ou acidentalmente, terão os seus corpos restaurados plenamente quando Jesus arrebatar a sua Igreja. Em algum lugar da terra está o seu DNA (chamado por Isaías de verme ou fogo), ainda que este DNA esteja contido só num fio de cabelo, perdido ao longo de sua vida (Is 66:24 , Ap 20:13).

Os papas mandaram pra fogueira muitos cristãos verdadeiros. E faziam isso não só porque eram sórdidos, mas também porque acreditavam que o fogo purificaria estas vítimas.

Os mitraistas e os falsos cristãos em Roma, entre 54 a 325, cremavam os seus mortos.

Os hindus até hoje cremam os seus mortos com este objetivo de purificação. Ai está outro elo, entre muitos, que liga os papas com a crença dos pagãos.

Os pagãos ou ateus não acreditam na ressurreição. Por isso, a maioria deles, podendo, preferem a cremação.

Logo, se conclui, destas cremações, que os católicos primitivos eram procedentes do falso cristianismo ensinado em Roma, por Simão o mágico, e pelos seus sucessores, entre eles, os papas.

A partir de 325, mediante régio pagamento (provindos de recursos próprios dos familiares do morto, ou de herança do morto, tranferido à Igreja Romana, no ato da "extrema unção" outra invencionice papal) os católicos eram sepultados em terrenos adquiridos pela Igreja Romana, e os mais abastados, sepultados no solo contíguo a um templo da Igreja Romana, ou sepultados sob o altar destes templos.

Segundo o livro AS CATACUMBAS DE ROMA, de Benjamim Scott, Casa Publicadora das Assembléias de Deus - Caixa Postal 331 - Rio de Janeiro/RJ

Nos 800 quilometros de galerias subterraneas, desta necrópole romana, há quatro milhões de sepulturas; das quais já foram exploradas e catalogadas 70 mil. Desta cifra, mais de 3000 epitáfios de sepulturas pertencem a antigos cristãos, e estão expostas na Galeria Lapidária do Museu do Vaticano, em Roma.

Eu, no meu entendimento, concluo que mais uma vez a Igreja Romana age com desfaçatez e mentira, afim de propagar o seu poder através dos séculos. Estes 3000 cristãos não lhes pertence. A maioria deles, senão todos, foram considerados heréticos, por serem verdadeiros cristãos, e foram perseguidos por imperadores e depois pelos papas.

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CONSTANTINO MAGNO

Em 310, Constantino assassinou a Maximiano, seu sogro. Em 312, a Maxêncio, filho de Maximiano. E se tornou imperador romano.

Em 313, Constantino se converteu formalmente ao catolicismo.

Os historiadores admitem que sua conversão ao catolicismo foi nominal, ou seja: só aparentemente. Dizem isso porque baseiam-se na ótica dos últimos cem anos, em que não é mais permitido a um católico cometer assassinatos.

Após esta conversão, o imperador Constantino Magno, cometeu vários assassinatos. Ele assassinou Minervina, a sua primeira esposa.

Em 326, logo após dirigir o Concílio de Nicéia, condenou a morte ao seu filho Crispo. Crispo era filho de Minervina, e foi acusado de manter relações sexuas com Fausta, segunda esposa de Constantino. Esta acusação foi feita por Fausta, que já tinha gerado 3 filhos a Constantino.

Helena, a mãe de Constantino acusou Fausta de ter se entregado expontaneamente a Crispo. Então Constantino mandou executar Fausta num banho superaquecido.

Mais ou menos nesse tempo, Constantino mandou açoitar o filho de sua irmã até a morte. E de continuo, mandou estrangular Licínio, o marido desta sua irmã.

Alguns bispos católicos louvaram esse Imperador como um anjo de Deus, e profetizaram que ele reinaria nos céus, semelhantemente ao Filho de Deus.

Constantino, que aparentemente tinha deixado o mitraismo, continuou a frequentar seus cultos pagãos e a defender seus direitos. Ele habilmente misturou o paganismo com o catolicismo. A partir de 325 a Igreja Católica tornou-se rica e aumentada em bens.

Na prática, Constantino Magno foi o criador da Igreja Romana, ao unir o mitraismo com a falsa doutrina cristã de Simão, o mágico. Em poucas décadas, o catolicismo absorveu o paganismo e terminou com a sua concorrente.

Na véspera de sua morte, Constantino prestou culto a Zeus.

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RÔMULO, O PRIMEIRO REI DE ROMA

Segundo Marco Varrão, Rômulo nasceu em 768 e desapareceu em 715, durante uma terrível tempestade, acompanhada de um eclipse solar.

Passada a tormenta, o rei sumira.

Em sonho, Rômulo revelou a Próculo que fora raptado pelos deuses e se transformara no deus Quirino (que também significa Marte, segundo alguns autores da Antiguidade).

É dito incorretamente que ele fundou Roma em 753 a.C.

Roma foi fundada no Lácio, por Enéias, príncipe troiano, filho de Vênus (segundo a Eneida de Virgílio), por volta do ano 1000 a.C. como centro de defesa dos latinos contra os ataques dos etruscos.

Coincidência ou não, neste tempo, por volta do ano 1000, também ocorreu o episódio em que o Anjo do Senhor (Vênus), desembalou sua espada contra Jerusalém e matou setenta mil israelitas (2 Sm 24:15)

(ver capítulo “Davi e Noga”).

Capitólio era o nome da cidadela (fortaleza) da antiga Roma,

onde se localizava o templo de Júpiter (o deus dos etruscos).

Quando Rômulo morreu ou desapareceu, Roma foi destruída,

pela passagem rasante de Marte, que causou grande distúrbio cósmico e destruição na Terra.

Tudo indica que em 715 quando aconteceu “a terrível tempestade e o eclipse solar” que fez Rômulo sumir, tenha sido realmente, uma conjunção de Marte, Vênus e Terra, ou uma colisão entre Marte e Vênus.

Isto provocou um distúrbio na Terra, inclinando o seu eixo em 10º por duas vezes (que coincide também, em 713 e 699 (pela cronologia bíblica) ou 723 e 712 (pelos historiadores), com a inclinação da sombra do Sol em 10º graus, nos dias do reis Acaz e de Ezequias em Jerusalém (2Rs 20:1-11 e Is 7:10-12).

23 anos após Uzias, o rei Ezequias reformou o calendário e Deus, lhe acrescentou mais 15 anos de vida (2Rs 20:6).

O calendário israelita foi novamente retificado por Jeremias, Baruc e Ezequiel, em 593 a.C.

*O astrônomo Y-hang, em 721 a.C. anunciou ao imperador Hiuen-tsong que a ordem do céu e o movimento dos planetas tinham mudado. Que o curso de Vênus mudou nos dias de Tsin.

Além deste fato na China, entre os anos 747-555 a.C. houve grandes reformas de calendários em toda a volta do globo.

No Japão eles usam um calendário iniciado em 660 a.C.

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ROMA: A NOVA BABILÔNIA DO OCIDENTE

A História de Roma se divide em três períodos:

a Monarquia de 753 a 509 a.C.

a República de 509 a 27 a.C. e

o Império de 27 a.C. a 476 d.C.

Por duzentos anos, de 472 a 272 a.C. os romanos lutaram para consolidar um Estado Romano em toda a península itálica, até que conseguiram em 272, e Roma se transformou numa respeitável potência.

Mas isto se deve as grandes reformas sociais que se verificaram a partir do ano 366 a.C. quando os plebeus tiveram acesso ao consulado, que era reservado só aos patrícios, graças as Leis pleiteadas pelos tribunos plebeus: Licínio e Sextio.

Os plebeus continuaram reivindicando melhores condições sociais, e em 286 a.C., pela Lei Hortência, passou a fazer parte, junto com os patrícios, dos comícios, que votavam as Leis (plebiscito) e elegiam os Magistrados que faziam as Leis, e também passaram a ter acesso ao Senado.

A partir de então passou a ocorrer o comício das tribos ou assembléia tribal, com a participação de patrícios e plebeus.

Isto foi o propulsor que levou Roma a conquistar toda a península itálica em 272 a.C. e depois o mundo.

A Igreja Romana, como sucessora do império romano, estabeleceu estas mesmas leis em sua organização eclesiástica, e a partir de 754 d.C., quando se tornou um Estado, após, de modo fraudulento, ter se apossado de grandes territórios na Itália, veio também a dominar paulatinamente o mundo ocidental.

“Retirai-vos dela, povo meu, para não serdes cúmplices em seus pecados e para não participardes dos seus flagelos... Por isso, em um só dia, sobrevirão os seus flagelos: morte, prantos e fome; e será consumida no fogo, porque poderoso é o Senhor Deus, que a julgou” (Ap 18:4,8 , Dn 7:26).

A Bíblia na Nova Tradução da Linguagem de Hoje (NTLH), feita pela Sociedade Bíblica do Brasil, muda o sentido deste texto para:

“Saiam dessa cidade, meu povo! Saiam todos dela...”

O apóstolo João não está dizendo para os cristãos saírem de uma determinada cidade, mas, para que saiam de uma determinada igreja, que pratica coisas abomináveis.

Igreja esta que se assenhoreou da herança de Cristo (1Pe 5:2,3), monopolizando-a para si, e ensinando uma gama enorme de falsas doutrinas, como foi na antiga Babilônia, e assim, escravizando a todos os cristãos que se deixam iludir por ela.

João está se referindo sobre uma falsa Igreja Cristã em Roma que estava nascendo (baseados nos falsos ensinos de Simão, o mágico), ou, na melhor das hipóteses, sobre a lamentável e decadente condição espiritual da futura Igreja Católica Romana, que foi instituída no ano 325 pelo imperador Constantino Magno (quando ela se solidificaria e se apossariam da herança de Cristo).

Roma, no ano 100, era uma cidade esplendorosa, cheia de mistérios, superstições e misticismo do Egito e da antiga Babilônia, bem como, moralmente, assemelhava-se a Sodoma e Gomorra (Ap 11:8).

João não está se referindo a cidade de Babilônia, mas, fazendo um paralelo entre a sintetização de diversas doutrinas demoníacas praticadas em Babilônia, em 538 a.C. e em Roma no ano 100 d.C., e que isto seria uma constante até ao fim dos tempos.

Profetizava sobre a Roma dos papas, os anti-Cristo que seriam e viriam. Destes papas em Roma que se assentam no santuário de Deus (no coração dos católicos) e se ostentam como se fosse o próprio Deus (2Ts 2:3-11 , Ap 17).

Quando João profetizou isso, por volta do ano 100, Babilônia era já uma cidade em ruínas, e que inexistia três séculos depois, quando foi definitivamente elaborado e aceito o cânon do “novo testamento” (no Sínodo de Roma em 382, e no de Cartago em 397).

“Retirai-vos dela, povo meu...” é uma ordem de Cristo para que todos os que creem nele, e estão na Igreja Romana, se retirem dela, em todo o mundo ... para não serem cúmplices nos pecados (por culpa ou por omissão) de seu clero que assassinou um milhão de cristãos na Inquisição (através de seus asseclas), na Idade Média, que ousaram discordar desta Igreja, bem como de judeus que não quiseram se converter ao catolicismo; além da pedofilia que seu clero praticou e pratica, arruinando a vida de milhares de crianças e jovens até hoje.

E com isso, retirando-se dela, tais cristãos tementes a Deus, não participarão dos flagelos que virá sobre ela.

Martinho Lutero, penosamente, entre os anos 1517-1545, compreendeu esta ordem de Cristo e, embora tentasse por todos os meios, conciliar o poder papal com os evangelhos, não teve alternativa se não a de romper inexoravelmente com o papado e suas perversas doutrinas.

Não só rompeu, como também, identificou os papas como sendo o anti-Cristo, e sua instituição papal, diabólica.

Não há nenhuma razão que determine uma mudança na vigência e continuidade desse rompimento: os papas e suas doutrinas perversas continuam as mesmas.

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A BLASFÊMIA ROMANA

... será punida por Deus no Dia de sua Ira, entre 2019-2023, no dia em que o Senhor Jesus derrotará o "falso profeta" (papas) e a Besta... e os lançará vivos no lago de fogo (Ap 19:20).

"Depois (dos imperadores romanos) se levantará um homem vil, que não tinha dignidade real (não fazia parte da sucessão romana dos reis); mas virá na calada, e tomará o reino com intrigas" (Dn 11:21).

Os papas tomaram o império romano do ocidente na calada dos acontecimentos históricos, por meio de intrigas e conchavos.

A própria instituição dos "territórios papais" ou o Estado Papal na Itália, em 754, foi feito através de uma falcatrua: o rei Pepino o Breve forjou documentos em que o imperador Constantino IV (já morto) doava à Igreja Romana estes territórios na Italia.

"(este rei = papa) proferirá palavras contra o Altíssimo" (Dn 7:25) ...

"fará segundo a sua vontade, e se levantará e se engrandecerá sobre todo deus; contra o Deus dos deuses falará coisas incríveis e será próspero, até que se cumpra a indignação (de Deus) no tempo determinado (tempo do fim)." (Dn 11:36)...

"se assentará no santuário de Deus, ostentando-se como se fosse o próprio Deus." (2Ts 2:4).

O imperador Calígula, entre 37-41 d.C. mandou transportar, do Egito para Roma, o obelisco de 320 toneladas que estava em Heliópolis, no Egito, que era dedicada ao deus sol.

Ele mandou alevantar este obelisco em seu circo no monte Vaticano (onde se situa hoje a catedral de São Pedro, erigida pelos papas); circo este que foi usado pelos imperadores romanos para assassinar a centenas de cristãos (Ap 11:8).

Em 1586, o papa Sixto V mandou remanejá-lo para o seu lugar atual, defronte a catedral de São Pedro, e decretou pena de morte para os trabalhadores, se acontecesse algum acidente que danificasse este obelisco, durante esta operação de remanejo.

Na ponta do obelisco, a céu aberto, foi posto um crucifixo que está ali até hoje.

O obelisco entre os babilônios e egípcios, representava o falo (PÊNIS) que apontado para o sol simbolizava a fecundidade masculina.

Até quando o Senhor Deus suportará esta blasfêmia da igreja romana ?

"Não levantarás COLUNA ao qual o Senhor Deus odeia" (Dt 16:22).

Estas colunas (postes ídolos) serão derrubadas, e sobre elas o Senhor Deus lançará o cadáver desses idolatras sobre os destroços destas colunas (Lv 26:30).

Estas colunas tinham um simbolismo fálico:

O Sol no Egito era considerado o gerador da vida, e esta coluna (o pênis) com sua ponta direcionada para ele, absovia esta energia geradora para esta coluna, e mantinha ereto o pênis do devoto que a apalpasse.

Na Babilônia, esta coluna tinha a finalidade de gerar ciumes no deus Tamuz (excita-lo), a fim de transmitir esta excitação ao homem, através destas colunas.

Os israelitas, copiando os babilônios, tentaram enciumar o seu Deus também (Ez 8:3,5,14) e estas colunas tiveram que ser derrubadas e destruidas (Is 27:9, Os 10:1-2, 2Rs 10:26).

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O CLAMOR DO SANGUE DERRAMADO

Assim como o sangue de Abel clama a Deus por justiça, contra o seu irmão Caim (Gn 4:10), assim também o sangue de quase um milhão de cristãos cruelmente assassinados pela INQUISIÇÃO na Idade Média, clama contra os seus irmãos católicos-romanos, seus algozes (Ap 6:10).

Também há de se fazer justiça, por milhões de pessoas que ao longo da História, sofreram danos físicos, psicológicos e morais, por terem sidas molestadas sexualmente pelos sacerdotes romanos.

Esta BLASFÊMIA romana, e sua crueldade para com o povo de Deus, bem como a sua torpeza sexual praticada contra mulheres e jovens indefesos, será punida sim... não tenham dúvidas ... porque poderoso é o Senhor Deus, que a julgou (Dn 7:26, Ap 18:8)... e este dia será entre 2019-2023.

*Vaticano significa “vaticínio, prognóstico, casa de adivinhos” na antiga língua dos etruscos, o que sempre foi bem apropriado para a Igreja Romana: centro de “milagres”, misticismo, necromância (consultas a mortos) e futurologia (visões). Estas coisas são proibidas por Deus (Dt 18:10,11, Lv 19:26 e 20:6).

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"Onde estiver o cadáver, aí se ajuntarão os abutres"

(Mt 24:28)

" e o seu cadáver (das duas testemunhas, que é o Antigo e o Novo Testamento) ficará estirado na praça da Grande Cidade (Roma) que, espiritualmente, se chama Sodoma e Egito (pela prática de sodomia, pedofilia e prostituição, adivinhações e culto aos mortos), onde TAMBÉM o seu Senhor (Jesus) foi crucificado (através dos mártires cristãos assassinados por ordem dos imperadores romanos e depois, pelos seus sucessores, os papas, na Inquisição da Idade Média) (Ap 11:8)

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o livro FIM DOS TEMPOS: O ENCOBERTO DESCOBERTO

está à venda na editora http://www.clubedeautores.com.br/

várias páginas deste livro podem lidas no site abaixo:

serhttps://www.recantodasletras.com.br/autores/darciubirajara

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contatos por celular: 51.984358252 (Tim)

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Darci Ubirajara
Enviado por Darci Ubirajara em 30/11/2010
Reeditado em 25/08/2018
Código do texto: T2645564
Classificação de conteúdo: seguro
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