Quirino e o ano do nascimento de Jesus
Quirino e o ano do nascimento de Jesus
Lucas diz que Jesus nasceu quando Quirino era governador da Síria.
(Lc 2:2)
QUIRINO era uma alcunha dada a Rômulo, rei de Roma, 747-715 a.C., que o historiador Plutarco reconhecia como um significado de MARTE.
Muitos proeminentes cidadãos do império romano utilizaram-se desta alcunha “Quirino” em homenagem a Marte, o "deus da guerra" dos romanos.
Portanto, não se pode afirmar que há erro de datas no Evangelho de Lucas (Lc 2:2), pois, não se sabe quem era este "Quirino" que governava a Síria ... poderia ser qualquer um destes proeminentes.
Segundo alguns historiadores este Quirino antes de ser governador na Síria em 6 d.C., foi adido militar romano na Judéia entre 14 a 13 a.C. e ajudou o rei Herodes o Grande a fazer o primeiro recenseamento ou inventário populacional em Israel.
Neste tipo de recenseamento “census” as pessoas tinham que dirigir-se as suas cidades natais.
Diferente, portanto, do “cens” que era um cadastramento fiscal em que se cobrava o imposto nos locais onde as pessoas residiam, e não importava se tinha ou não nascido nelas, como foi o caso quando Jesus e Pedro pagaram este imposto “cens” em Cafarnaum (Mt 17:24-27 , 22:15-22).
Flávio Josefo diz que tão logo Quirino promoveu o “cens” ou
cobrança de imposto na Judéia, em 6 d.C., explodiu levantes de vários grupos judaicos, entre eles o de Teudas e seus quatrocentos homens e o de Judas Galileu (At 5:36,37).
Por causa disto, Arquelau foi deposto e sua tetrarquia passou à administração direta de Roma, que a governou através de procuradores; e o 1º nomeado foi Copônio em 6 d.C.
Quirino foi governador em 6 d.C. e não podia ter havido um inventário populacional, pois a Judéia estava num caos.
Além disto, Herodes o Grande, e não o tetrarca Arquelau, era o rei da Judéia (Lc 1:5, Mt 2:1).
Com base neste census, ou inventário populacional, ocorrido entre o ano 14/13 a.C. o rei Herodes teve condições de saber quem tinha menos de dois anos de idade em Belém (Mt 2:7,16).
Justo Pérez de Urbel, 1895-1979, beneditino, professor de História Medieval na Universidade de Madrid, diz em seu livro “Nascimento de Cristo” que Sulpício Quirino, segundo os anais de Tácito, foi duas vezes governador da Síria, e o seu primeiro consulado se deu em 12 a.C.
Quirino foi preceptor de Gaio César, sobrinho do imperador César Augusto. Foi valente guerreiro, combatendo os rebeldes homônades e vingando a morte de Amintas (37-25 a.C.), tetrarca da Cilícia (que fazia parte do legado da Síria).
Quirino foi governador na Armênia e prestou inestimáveis serviços ao Império.
Tertuliano, cristão de Cartago, foi notável jurista em Roma, além de historiador e diz em seus livros, que este recenseamento efetuado quando Jesus nasceu, ocorreu no legado de Cêncio Saturnino, na Síria, entre 8 a 6 a.C.
Não há registros de insurreição em Israel, entre 20 a 6 a.C., até porque ninguém era louco o suficiente, para enfrentar o sanguinário e tirano rei Herodes o Grande.
Depois disto, com a morte de Herodes, houve desordens e insurreições em Israel, entre 6 a.C a 6 d.C.
Não seria por isso recomendável fazer-se um census, recenseamento populacional, em que todas as pessoas teriam que se deslocar por Israel a fim de irem se alistar em suas cidades natais.
Tão logo Herodes morreu em 6 a.C. os seus filhos foram à Roma pleitear as suas heranças, junto ao Senado e ao Imperador.
Houve um interregno de dois anos, entre o pleito, julgamento, e o cumprimento deste julgamento.
Neste tempo estabeleceu-se a desordem em Israel.
Varo, governador da província romana da Síria, veio à Judéia, pouco depois da morte de Herodes, para abafar um levante, e o fez com tamanha crueldade e tenacidade, que não hesitou em crucificar dois mil revolucionários em Jerusalém.
E dispersou o restante com muita matança.
Em 4 a.C. Arquelau, filho de Herodes, assumiu o governo de
sua tetrarquia na Judéia.
Diz o texto bíblico que José temeu pela segurança de sua família quando voltou do Egito, por causa da desordem reinante em Jerusalém, entre 6 a 4 a.C.
Por isso não ficou em Belém, que distava 30 km de Jerusalém e
foi para Nazaré na Galiléia, distante uns 120 km (Mt 2:19-23).
É dito neste texto (vs.22) que José temeu a Arquelau, que governava a Judéia em lugar de seu pai Herodes.
Se fosse assim, José também deveria temer ir para a Galiléia, pois ali governava Herodes Antipas, que era também filho de Herodes o Grande.
José e Maria vieram de Nazaré na Galiléia para Belém, e em Belém lhes nasceu Jesus (Lc 2:4).
Logo, o que José fez quando retornou do Egito foi simplesmente
voltar para a sua residência antiga em Nazaré, que era uma cidade pequena e interiorana, e menos suscetível as desordens e rebeliões sócias que estavam ocorrendo.
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FIM DOS TEMPOS: O ENCOBERTO DESCOBERTO
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OS ANJOS DESTRUIDORES SABEM
a hora, o dia, o mês e o ano...
em que destruirão a terra.
Em 2018 serão soltos os 4 anjos que se acham atados junto ao rio Eufrates, e eles reunirão o seu exército de (semelhantes) de cavalos que totaliza "vinte mil vezes dez milhares", ou seja 200 milhões (Ap 9:14-19).
Estes 4 anjos sabiam por volta do ano 100, a hora, o dia, o mês e o ano em que iriam matar 1/3 da população mundial (eles matarão numa só hora 2,5 bilhões de pessoas).
Quem deu esta missão de destruição no fim dos tempos à estes 4 anjos foi o anjo com o selo de Deus (Ap 7:2,3).
E quem tem este selo é Jesus (Jo 6:27-29). Logo, conclue-se que este anjo é o próprio Jesus.
Esta destruição se dará no "tempo do fim", em torno de um ano antes da segunda vinda de Jesus em 2019.
Quem informou isto a João foi o próprio Jesus, através de seu anjo (Ap 22:16).
Se Jesus sabia o dia desta destruição, por que não saberia, no ano 100, o dia de sua vinda ?
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JESUS SABIA E SABE O DIA EM QUE VIRÁ NOVAMENTE
Jesus disse aos seus discípulos, no final do ano 35:
“Mas a respeito daquele dia e hora (da sua 2ª vinda) ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o filho, senão o Pai” (Mt 24:36).
Jesus também disse numa ocasião anterior, que ele e seu Pai trabalhavam (João 5:17), ou seja: o plano de salvação estava em processo de construção, que foi plenamente concluído quando ele foi crucificado e ressuscitou no terceiro dia, e assim se cumpriu este plano do Senhor Deus (Gn 3:15).
Este plano não foi uma tirania de Deus-Pai contra o seu Filho, Jesus. Teve que ter a anuência de Jesus.
Jesus hesitou por segundos, e em agonia suou sangue na sua oração ao Pai, quando teve que tomar a decisão de continuar com este plano do Pai, no jardim do Getsêmani (Lc 22:39-46).
Jesus se quisesse, poderia não ter continuado com este plano de salvação.
Deus-Pai certamente respeitaria esta decisão de seu Filho.
Neste caso, não teria sentido Jesus voltar novamente para buscar os seus redimidos do pecado.
Se Jesus soubesse o dia de sua vinda, antes da consumação deste plano, na cruz, teria sido uma coisa imposta, tirânia de Deus Pai sem o consentimento de seu Filho... mas Jesus consentiu, por amor a nós.
Se os discípulos tivessem feito esta pergunta depois que Jesus ressuscitou (ocasião em que estava concluído este plano de salvação), certamente Jesus lhes teria dito em que hora, dia, mês e ano ele viria novamente.
Mas quis a sabedoria divina que não houvesse esta pergunta, para que ninguém ficasse por demais angustiado com os dois mil anos que teriam que suportar e aguardar para esta segunda vinda.
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Jesus NÃO nos proibiu de calcularmos o ANO de sua vinda
"O dia e a hora ninguém sabe" (Mt 25:13) é o velho e surrado chavão com que retrucam os que se acham sábios perante os seus olhos.
Nem se dão ao trabalho de estudar mais profundamente este assunto... seus egos não permitem.
Esses tais, pensam que são sábios, mas, são faltos de raciocínio, pois, não sabem uma coisa primária:
que dia é dia; hora é hora; e ano é ano.
Jesus falou de "dia e hora" e não de "ano".
Jesus não nos proibiu de calcularmos o ANO de sua vinda.
E tudo o que não nos é proibido na Bíblia, nos é lícito.
"Quem comigo não ajunta... espalha!" diz Jesus.
Com essa contumás pré disposição para se oporem, irrazoavelmente (que beira ao fanatismo) esses tais, perdem a oportunidade de motivar o povo de Deus para a vinda de Jesus, que se dará em 2019, e de preparar o povo de Deus para suportar a Grande Tribulação que teremos de 2015-2019.
"NÃO HAVENDO PROFECIA O POVO SE CORROMPE" (Pv 29:18)
e neste fim dos tempos, a profecia é o Apocalipse.
A grande motivação dos cristãos hoje, tem que ser esta expectativa da vinda de Jesus ... é a melhor forma de conseguirmos aturar este mundo de pecados mil... ou arriscamo-nos a perder a fé, e nos afundar também com os ímpios ("Haverá fé quando Jesus voltar? " - Lc 18:8).
O ano pode ser calculado sim, e é negligência nossa se, podendo, não o fizermos.
A maioria dos cristãos, neste tempo do fim, estão vivendo como os ímpios: despreocupados com as coisas de Deus.
Suas preocupações são as mesmas dos ímpios: viver uma vida de riquezas, gozo e sucessos neste mundo.
Levam esta vida se preparando, estafando-se em fadigas, em seus trabalhos e estudos mundanos para galgarem profissões rendosas e respeitáveis... para ganharem status, galardões dos homens.
À respeito disto Paulo disse:
"Nenhum soldado em serviço se envolve em negócios desta vida, porque o seu objetivo é satisfazer àquele (Jesus) que o arregimentou." (2Tm 2:4).
Quando um homem de Deus fala do Apocalipse para um ímpio, ele fica horrorizado, e nos despreza, nos tendo por tolos, e nos insulta, e vez por outra nos agride.
Os cristãos "de fachada" (*os que ajem com má fé nisto) fazem pior: nos tem por falsos profetas e mentirosos (tais hipócritas nem sabem o que é um falso profeta... e provavelmente até estejam seguindo a um... na sua igreja).
E externando a sua arrogância, dizem um dito, que embora bíblico, eles tornaram-no lugar-comum:
“Ninguém sabe o dia e a hora que Jesus virá!”.
Com este dito sacro, mas dito de modo jocoso, esses tais (cristãos) demonstram a sua ignorância ou pior,
em algumas vezes, a sua má fé.
Tais cristãos "de fachada" não AMAM o dia da vinda de Jesus (2Tm 4:8, 2Pe 3:12).
Querem que este mundo que Deus amalçoou (Gn 3:3:17, 5:29) se prolongue indefinidamente, pois eles amam este mundo muito mais do que a Jesus.
Tais cristãos "estão de bem com esta vida" e não se importam com o sofrimento de bilhões de pessoas que sofrem.
Tais cristãos, no fundo de seus corações , agem como os ímpios, e querem que esta vinda de Jesus não passe de uma lenda, de mais uma das crendices e fantasias populares.
Jesus não nos proibiu de saber o ano ou o TEMPO em que ele viria .
(*tempo era também como os judeus denominavam o ano - Dn 2:21).
Antes, pelo contrário, Jesus disse em que tempo que ele viria:
“Aprendei, pois, a parábola da figueira: quando já os seus ramos se renovam e as folhas brotam, sabeis que está próximo o verão. Assim também vós: quando virdes todas estas coisas, sabeis que está próximo, às portas (a sua vinda)... não passará esta GERAÇÃO, sem que tudo isso aconteça.” (Mt 24:32-36).
TRÊS GERAÇÕES JÁ SE PASSARAM:
A DA FÉ; A DA LEI; E A DA FÉ/GRAÇA.
A primeira geração (a da fé) durou 2048 anos e foi de Adão até a aliança de Deus com Abraão, quando ele tinha 100 anos, do ano 4107 a 2059 a.C.
A segunda geração (da fé e Lei de Moisés) durou 2046 anos, iniciando com o nascimento de Isaque, foi concluída no ano 13 a.C, com o nascimento de Jesus.
A terceira geração (da fé e da graça) levará 2032 anos, iniciando-se com o nascimento de Jesus no ano 13 a.C. e será concluída nesta sua segunda vinda em 2019.
* Cada geração espiritual de Deus dura 2000 anos (em torno disto). (Êxodo 20:6 conforme a Torá).
"... e faço misericórdia até DUAS mil gerações daqueles que me amam e guardam os meus mandamentos" .
E por fim, Jesus diz em que tempo seria isso, se referindo a vinda da abominação desoladora, que Daniel falou (Mt 24:15).
“E quando se acabar a destruição do poder do povo santo, estas coisas todas se cumprirão... Vai Daniel porque estas palavras estão encerradas e seladas até o tempo do fim. Muitos serão purificados, embranquecidos e provados; mas os perversos procederão perversamente, e nenhum deles entenderá, MAS, os sábios entenderão.” (Dn 12:7-10).
No tempo do fim, haverá alguns cristãos SABIOS que entenderão o que estava lacrado e selado nos livros (Daniel 12:1,8,9,10, 11:33-35) e o principal deste entendimento é saber quando se dará a vinda de Cristo, pois é dito que isto se daria depois de um tempo (360 anos), dois tempos (720 anos) e metade de um tempo (180 anos).
Este tempo começou a ocorrer depois do início da destruição do PODER do povo santo (no ano 754, quando os papas começaram o seu governo terreno).
Este "poder" é o nosso sacrifício de louvor e está descrito em Hebreus 13:15,16
Some-se o ano 754+1260 (360+720+180) e teremos o ano 2014 para a destruição final deste poder do povo santo, e para o início da grande tribulação; quando as duas testemunhas (Velho e Novo Testamento) serão mortas (proibidas, ou substituídas por uma anti-Bíblia), e por 3,5 ano ficaram penduradas na praça da cidade que se chama Sodoma e Egito (Roma, como era assim qualificada no ano 100)(Ap 11).
Some-se 2014,5+3,5 (Grande Tribulação) n= 2019.
DEUS NADA DE MAL FAZ AO HOMEM, SEM QUE PRIMEIRO
O NOTIFIQUE, ATRAVÉS DE SEUS PROFETAS. (Am 3:6,7)
Deus avisou ao homem que mandaria o Dilúvio com uma antecedência de 120 anos, e, novamente o fez, 7 anos antes dele ocorrer (7 dias bíblicos = 7 anos), (Gn 6:3, 7:4), (Nm 14:34, Ez 4:7).
Também agora, neste fim dos tempos, 2011-2018, o Senhor Deus fala atrávés de seus profetas, pois constituiu profetas para isto:
"E acontecerá, nos últimos dias, diz o Senhor, que derramarei do meu Espírito sobre toda a carne; vossos filhos e vossas filhas profetizarão, vossos jovens terão visões, e sonharão vossos velhos; ...
Mostrarei prodígios em cima nos céus (fenômenos cosmológicos inimagináveis) e sinais embaixo na terra (terremotos, tsunames, tornados, etc, em grande monta e de enormes destruições): sangue, fogo e vapor de fumaça.
O sol se converterá em trevas (no fim deste período), e a lua em sangue, antes que venha o grande e glorioso Dia do Senhor (vinda de Jesus em 2019)..." (At 2:17-21).