Corpos celestiais e corpos terrestres
CORPOS CELESTIAIS: ANJOS E ESTRELAS
"Também há corpos celestiais e corpos terrestres; e, sem dúvida, uma é a glória dos celestiais, e outra, a dos terrestres. Uma é a glória do sol, outra , a glória da lua, e outra, a das estrelas; porque até entre estrela e estrela há diferença de esplendor" (1Co 15:40,41).
"... As sete estrelas são os anjos das sete igrejas" (Ap 1:20).
"Desde os céus pelejaram; saíram de suas órbitas e pelejaram as estrelas contra Sísera. Arrastou-os o ribeiro de Kishon; as antigas e poucas águas do ribeiro aumentaram-se no ribeiro de Kishon" (Jz 5:20,21 conforme "A Lei de Moisés - Torá" página 208).
"Eu via Satanás caindo do céu como um relâmpago" (Lc 10:18).
Anjos, bons ou maus, não CAEM do céu como um relâmpago. Eles DESCEM do céu... ou sobem. Tudo indica que Jesus estava se referindo ao núcleo do extinto planeta Seth (Satanás), que após chocar-se com Vênus, foi destruído e jogado a terra (Jó 38:7,12,13),(Is 14:11,12).
IMPORTANTE: As sinagogas judias e a Igreja cristão sempre evitaram se aprofundar neste quesito "Anjos" por causa da maldade do homem, que é idólatra, e tem tendência a deixar a verdadeira adoração, que é devida somente a DEUS, para passar a "venerar" aos seus Anjos, que não passam de CRIATURAS.
Isso, "veneração de anjos e oração a eles" é muito comum aos gnósticos, esotéricos, cabalistas, bruxos, místicos, etc.
Mas o fato de esses "veneradores" serem ignóbeis, repugnantes, abomináveis, NÃO anula a criação de Deus: anjos, planetas e astros existem sim. E são corpos celestiais e fazem parte da milícia celestial de Deus.
DEUS DOS EXÉRCITOS
"Só tu és o SENHOR, tu fizestes o céus, o céu dos céus e todo o seu exército... e tu os preservas a todos com VIDA, e o exército dos céus te adora" (Ne 9:6).
"a todos com Vida" tanto os anjos, quanto os astros.
“Levantai ao alto os olhos e vede. Quem criou estas coisas ? Aquele (Deus) que faz sair o seu exército de estrelas, todas bem contadas, aos quais ele as CHAMA pelo NOME; por ser Ele grande em força e forte em poder, nem uma só vem a faltar.” (Is 40:26 ,13:4)
“Eis que (Deus) nos seus santos (anjos) não confiaria, e nem os (astros dos) céus são puros aos seus olhos. Quanto mais, (então, confiaria) no homem, que é abominável e corrupto, que bebe a iniquidade como a água ?” (Jó 15:15,16).
"Naquele dia (fim dos tempos), o SENHOR castigará, no céu , as hostes celestes, e os reis (governantes)na terra.
Serão ajuntados como presos em masmorra, e encerrados num cárcere, e castigados depois de muitos dias (mil anos).
A lua se envergonhará, e o sol se confundirá quando o SENHOR DOS EXÉRCITOS reinar no monte Sião, e em Jerusalém; perante os seus anciãos haverá glória" (Is 24:21-23 Ap 20:2,10).
"O quinto anjo tocou a trombeta, e vi uma estrela (meteoro) caída do céu na terra. E foi lhe dada (à estrela) a chave do abismo. Ela abriu o poço do abismo (que é o fundo dos oceanos) e subiu fumaça do poço como fumaça de grande fornalha, e, com a fumaceira saída do poço escureceu-se o sol e o ar (Ap 9:1-6).
"Então, vi descer do céu um anjo; tinha na mão a chave do abismo e uma grande corrente. Ele segurou o dragão, a antiga serpente, que é o diabo, Satanás, e o prendeu por mil anos" (Ap 20:1-3).
Adoração, castigo, vergonha, confusão, entendimento, e manuseio de chave para abrir o abismo são próprios de seres que tem vida.
Tal e qual o corpo humano é o invólucro da sua alma, os astros são o invólucro da alma dos anjos.
Quem dirige o corpo e a mente do ser humano? - O espírito do homem, que é o folego de vida dado por Deus.
Quem dirige o astro? - O anjo. E este anjo também é dirigido pelo seu espírito, que é o folego de vida dado por Deus.
Os principais anjos para os judeus e os primeiros cristãos eram sete:
Miguel, Rafael ,Gabriel, Uriel, Barachiel , Jehudiel, Phanuel, Saeltiel
Na literatura hebraica, Miguel é identificado com Vênus, e Gabriel com Marte.
MENSAGEIROS E MINISTROS
O salmista confirma esta vinculação dos anjos com os astros:
“Bendizei ao Senhor, anjos seus, magníficos em poder, que cumpris as suas ordens, obedecendo a voz da sua palavra.
Bendizei ao Senhor todos os seus exércitos (de astros), vós, ministros seus, que fazeis a sua vontade” (Sl 103:19-21 SBB 1955).
"Fazes a teus anjos ventos e a teus ministros, labaredas de fogo" (Sl 104:4).
Temos, então, dois personagens distintos: anjos e ministros. Os anjos são como ventos, ou seja, invisíveis, e os ministros, labaredas de fogo, portanto, visíveis.
Anjos, em grego, significa mensageiros.
Ambos, mensageiros e ministros, executam e cumprem a vontade de Deus.
Os ministros são as estrelas, e todas emitem labaredas de fogo. Os planetas refletem a luz e o calor destas estrelas.
A Bíblia proíbe-nos de consultarmos os astros e de fazermos prognósticos e adivinhações (Dt 17:3 e Lv 26:30); mas Deus não proibiu o estudo astronômico.
Deus proibiu foi o culto, a adoração e a consulta (o falar e ouvir) aos astros.
Hoje há diferença fundamental entre Astronomia e Astrologia.
E é esta Astrologia praticada hoje (quiromancia, necromancia, tarô, prognósticos, adivinhações, bruxarias, paranormalidade, telepatia, xamanismo, etc.) que Deus proíbe e condena.
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CHANUCÁ E OS CANDELABROS de 7, de 8 e 9 BRAÇOS
O livro Zohar, dos judeus, diz que a Menorá (candelabro) simboliza a árvore da vida, e os seus sete braços simbolizam os sete planetas.
Este candelabro de sete braços tinha o Sol no braço central, e Mercúrio, Marte e Júpiter nos braços à direita; e Saturno, Lua, e Vênus nos braços à esquerda.
A LUA era um astro semelhante aos planetas. Não havia a classificação que temos hoje.
Este candelabro (castiçal) era de 7 braços de ouro.
No ano 100 d.C. João se refere a este castiçal como sendo as 7 igrejas (Ap 1:20 e Zc 4:2).
Dizem algumas fontes judaicas que os candelabros de 8 e 9 braços começaram a aparecerem nas sinagogas a partir das comemorações da festa de chanucá (Dedicação) em 164 a.C.
Que fez com que os judeus evoluissem de sete para oito e finalmente nove braços no seu candelabro? - Teriam o sétimo e o oitavo planeta, encolhido a sua órbita e se aproximado mais do sol? - Devemos lembrar que não havia lunetas e nem telescópios... tudo era visto a olho nu.
Nesta festa se comemora a restauração do templo de Jerusalém por Judas Macabeu. E a descontaminação deste Templo da idolatria dos selêucidas, que ali puseram no altar central a imagem de Zeus (Júpiter).
Esse altar foi destruído e construído um novo, que foi dedicado ao Deus de Israel.
Em 25 do mês Quisleu (novembro/dezembro) do ano 164 a.C. Judas Macabeu ofereceu holocausto ao Senhor neste novo altar.
Esta festa era celebrada no inverno e durava 8 dias (1º Macabeus 4:52-54 , João 10:22).
Antíoco IV Epifanes, rei dos selêucidas ordenou que todos os países do seu Império abandonassem a sua religião original e professassem a religião dele (que era a mesma dos gregos).
No ano 167 a.C. os judeus se revoltaram contra esse decreto, e chefiados pelos irmãos Macabeus, no final do ano 164, libertaram e retomaram Jerusalém de seus inimigos.
No ano 175 a.C. ocorreu um fenômeno cosmológico nos céus de Jerusalém, que foi interpretado como milagre:
“Por este mesmo tempo preparava-se Antíoco uma segunda expedição contra o Egito. Ora aconteceu, que em toda a Jerusalém, por espaço de 40 dias, se viram homens a cavalo, correndo pelo ar, vestidos de telas de ouro, e armados de lanças, como se fossem coortes e cavalos ordenados em esquadrões, correndo uns contra os outros, e combates corpo a corpo, e movimentos de escudos, e grande multidão de gente armada de capacetes com espadas nuas, e tiros de dardos, e resplendor de ouro, e de couraças de todo o gênero. Portanto, todos rogavam (a Deus) que tais prodígios se tornassem em seu favor” (2º Macabeus 5:1-4).
Os selêucidas ofereciam sacrifícios aos seus deuses nos dias 25 de cada mês (e o Sol era, junto com Zeus/Júpiter o maior de seus deuses).
Deus abomina a todos os ídolos mas, principalmente esta adoração ao sol (Lv 26:30).
É também de se perguntar se as autoridades religiosas judias não “judaizaram” este culto pagão ao sol e aos planetas, lá pela metade do 4º século; na mesma ocasião em que os cristãos de Roma “cristianizavam” as festas pagãs.
Dois motivos há para assim supor-se:
1) o sol no meio dos candelabros;
2) e a festa da Chanucá comemorada a partir do dia 25 de Quisleu; justamente no mesmo dia que os pagãos cultuavam ao sol.
Semelhantemente, a partir da instituição do papado no ano 325, por Constantino Magno, os cristãos de Roma passaram a comemorar o natal em 25 de dezembro, no mesmo dia que os pagãos romanos cultuavam e adoravam ao nascimento do sol.
Este dia de natal foi oficializado pelo papa Júlio I, no ano 350.
A festa da Dedicação, bem depois do ano 100, teve o seu nome mudado pelos judeus para festa das luzes (Chanucá).
Por que houve esta mudança de nome?
Festa das luzes lembra-nos o brilho extraordinário de algum astro, que não seja o Sol e a Lua.
Este astro era Vênus.
Jesus é a luz do mundo (Jo 8:12).
Na festa da Dedicação do ano 35, Jesus passeava no Templo; e era inverno (Jo 10:22,23).
Vênus é a estrela de Jesus, para os cristãos primitivos; que também era chamada de estrela de Jacó, estrela de Davi e arcanjo Miguel, pelos israelitas
(Mt 2:2, Ap 2:28 , 22:16, Nm 24:17, Jó 38,6,7, 2Pe 1:19, Is 9:2, Lc 1:79, Dn 12:1).
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