Neemias e a destruição de Jerusalém
AGEU
Dezesseis profetas de Israel e Judá profetizaram entre os anos de 783 a 520 a.C. período este, de grandes catástrofes cósmicas.
Desses, quatro atuaram na época do cativeiro de Judá na Babilônia:
Malaquias, Obadias, Habacuc e Ageu.
Ageu tinha conhecimentos astronômicos como os demais profetas, assim como também os tinham os babilônios e elamitas, que ensinaram esta ciência a Daniel (Dn 1:4).
Ageu profetizou no segundo ano do reinado de Dario I, rei do império medo-persa, em 521 a.C,, que “ainda (mais) uma vez Deus abalaria o céu, a terra, o mar e a terra seca ... e que isso seria em breve” (Ag 2:6,21-23).
Ageu, por dominar bem a astronomia, teve condições de prever o cataclismo cósmico que viria abater Jerusalém, antes de 459 a.C.
Ageu tinha amplo conhecimento das questões sociais e políticas de seu tempo, e com isso influenciou Zacarias, e ambos pressionaram a Zorobabel, para que continuasse a edificar o 2º Templo, contrariando o embargo dessa obra pelo falso rei Artaxerxes, “rei de mentira”, que usurpara de Cambises, o trono da Pérsia e se sublevara contra Dario I (Ed 4:5-24, e 5).
Zacarias, companheiro de Ageu, presenciou muitos falsos profetas, que se aproveitaram da confusão reinante no império Medo-Persa, provocado por esses “reis de mentira” e enganavam e assustavam aos israelitas, em Judá.
Zacarias os proibiu de profetizar, bem como todos que viriam depois deles, sob pena de morrerem pela espada de seus pais.
Essa proibição se cumpriu de 520 a 13 a.C. e ninguém mais em Israel profetizou até ao nascimento de Cristo, quando o outro Zacarias, pai de João Batista, profetizou (Lc 1 e Zc 13).
Entre 522-516 Zorobabel edificou o segundo Templo e os muros de Jerusalém.
Setenta anos depois, em 446 a.C., Neemias passou a reedificar Jerusalém.
NEEMIAS E A PROFECIA DE AGEU
No 20º ano do reinado de Artaxerxes I, em 446, Neemias também vai pra Jerusalém e a encontra carbonizada e calcificada pela ação destruidora de algum fenômeno cósmico.
Todas as portas estavam queimadas e as pedras destes muros viraram montões de pó por terem sido queimados. (Ne 2:13).
Neemias, ainda em Susã, na Média, a mais de dois mil quilômetros de Jerusalém, sabia do “fogo” que destruiu com estes muros e queimou as suas portas (Ne 1:3).
Se os tampões das portas estavam queimados por que então pediu madeira só para as vigas que sustentavam estes tampões? (Ne 2:8).
Nem todas as vigas precisaram ser trocadas, mas, somente aquelas que estavam podres e bichadas, e não consta que elas estivessem queimadas, tão somente estavam os tampões.
As antigas pedras do muro viraram pó, queimadas que foram por aquele “fogo” anormal (Ne 2:8-17 , 4:2,10).
QUE FOGO ERA ESTE ?
"fazes a teus anjos ventos e a teus ministros, labaredas de fogo" (Sl 104:4).
Um fogo normal teria reduzido a pó, as portas e as vigas, deixando as pedras apenas chamuscadas.
Então, somente um fogo anormal, como o de um raio interplanetário (atômico) poderia dar esse resultado.
Os tampões das portas ficaram cauterizados por esse fogo estranho (Lv 10:1), e esta cauterização os conservou imunes ao tempo e aos cupins.
Já as vigas de muitos portões estavam deterioradas, por não estarem inteiramente frontal à ação desse raio ou “fogo”.
Algumas portas foram consumidas por esse fogo (Ne 2:13).
Neemias ficou sabendo desse prodígio em Susã, através de seu irmão Hanani e outros judeus que o acompanhavam, moradores de cidades em Judá, circunvizinhas a Jerusalém, que estava desabitada, pois, não havia até então, casas edificadas ali (Ne 1:2,3 e 7:4).
“A cidade (Jerusalém) era espaçosa e grande, mas havia pouca gente nela, e as casas não estavam edificadas ainda.
Os príncipes do povo (patriarcas, cabeças de família) habitaram em Jerusalém, mas o seu restante deitou sortes para trazer um de dez (10%) para que habitasse na cidade santa de Jerusalém; e as nove partes (90%) permaneceriam em outras cidades.
O povo bendisse todos os homens que se ofereciam voluntariamente para habitar em Jerusalém” (Ne 7:4 e 11:1,2).
Por que esta dificuldade de os repatriados judeus da Babilônia não quererem morar em Jerusalém?
Seria por temerem doenças causadas pelo "fogo estranho" que destruiu Jerusalém?
Seria esta doença causada por radioatividade?
Neste mesmo ano, 521 a.C., no segundo ano do reinado de Dario I, Zacarias profetizou que o monte das Oliveiras, em Jerusalém, seria fendido ao meio no fim dos tempos.
Também profetizou a praga que viria sobre aqueles que guerreassem contra Jerusalém, e esta praga era: a carne deles apodreceria, estando eles ainda de pé (vivos), e também os seus olhos e aa suas línguas (Zc 14:4,12).
Este tipo de doença, câncer, podridão, é típico do efeito da radioatividade.
Jerusalém estar desabitada é estranho, pois, em 536 a.C., Sesbazar e uma turba de judeus foram para lá.
E em 522, Zorobabel fez o mesmo, e a multidão que o acompanhava era maior ainda (Ed 1:11 , 5:2,16).
A maioria destes judeus repatriados, optou por morar em Jerusalém, e certamente também construíram casas de pedra.
Sendo assim, como poderia esta cidade ter virado pó?
Os escombros de pó das pedras que foram queimadas eram tantos, que desfalecia as forças dos carregadores que trabalhavam na sua reconstrução (Ne 4:2,10).
Possivelmente esta catástrofe cósmica atingiu um círculo com um raio de dez quilômetros do centro de Jerusalém, e muitas pedras deste círculo ficaram inutilizadas parcialmente (muito semelhante ao que aconteceu em Sodoma, em 2060).
A procura dos moradores por madeira foi de tal monta que o rei pôs Asafe como guarda de suas florestas na Palestina.
Neemias tomou todas as providências, ainda em Susã, para que o rei lhe concedesse uma autorização para retirar madeira dessa mata, a fim de edificar uma casa para si, para as vigas das portas, e para os muros da cidade (escoras )( Ne 2:7,8).
Os judeus não estavam habitando em Jerusalém, porque estavam em condições de miséria, e com isso, não tinham como comprar a madeira.
Ficaram nas vilas e cidadezinhas ao sopé dos montes, onde era possível obter pedras para edificar as suas casas (Ne 5).
A profecia de Ageu, sobre esta catástrofe que arrasou Jerusalém, consumou-se antes do sétimo ano do reinado de Artaxerxes I, na Pérsia, em 459 a.C. conforme o que se deduz da carta que esse rei deu a Esdras, quando o enviou de Susã para Jerusalém, onde diz: “para que haveria grande ira de Deus sobre o seu reino?”
Artaxerxes I autorizou Esdras a reconstruir o Templo, destruído parcialmente em Jerusalém (Ed 7:8,23 , 8:36).
Temeu esse rei que essa “ira de Deus” se alastrasse por outras cidades de seu Império.
Que ira era essa?
Era Vênus em seu 456º ciclo octogonal, que pela última vez se chocava com Marte. Depois deste choque, Vênus se normalizou em sua órbita, e desde lá não tem perturbado a Terra. Mas, pertubará agora, neste tempo final, quando voltará a "se alevantar" (Dn 12:1).
Miguel é o anjo guia do planeta Vênus.
E Vênus é a estrela da manhã, dada pelo Pai ao Filho (Ap 2:28 , 22:16).
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