AMAZÔNIA A UM PASSO DA IMTERNACIONALIZAÇÃO

O americano está de olho na Amazônia. Em nome da preservação da mata e da água potável da bacia amazônica, há um complô internacionalizante que muito nos preocupa. Declarações de personalidades, a exemplo de Margareth Tatcher (Inglaterra), Al Gore (ex-vice-presidente dos EUA), François Miterrand (ex-presidente da França), Mikail Gorbachov (ex-presidente da União Soviética), militares de altas patentes dos EUA e congressistas norte-americanos. Todos relativizam a soberania nacional brasileira sobre a Amazônia. Alguns destes cínicos, até propõem que o Brasil pague a dívida externa vendendo a Amazônia...

A pretexto de combater a guerrilha e o narcotráfico, os americanos ocuparam grande extensão da Amazônia colombiana; e de lá não sairão mais...Os balões de ensaio que a imprensa mundial vem publicando com a conivência da imprensa brasileira nos apontam para uma ação muito em breve contra o Brasil. Para que essa violência não se concretize, a população tem que ser informada através da imprensa, já que o nosso governo tem grande dependência que o inibe de tratar do assunto.

Urge a mobilização da nossa sociedade, estudantes, professores, intelectuais, formadores de opinião, para que, nas ruas, hajam manifestações contrárias à invasão. O governo tem que informar a população sobre as riquezas que se escondem no sub-solo amazônico, principalmente o petróleo... A mobilização, entretanto, deve ser seguida de atos do governo que visem povoar a Amazônia, através projetos e financiamentos. Além disso, guardar bem as fronteiras, aprovar leis de defesa, que autorizem a FAB a abater aviões clandestinos, entre outras medidas.

Militares brasileiros têm chamado a atenção das autoridades constituídas para o perigo que estamos correndo. Em entrevista a Rede Vida de TV na 1ª quinzena de dezembro de 2003, o Brigadeiro Ércio Braga, então Presidente do Clube da Aeronáutica, no Rio de Janeiro, sugeriu que "o povo tem que ir às ruas portando bandeiras do Brasil para protestar contra a invasão americana na Amazônia. Uma cruzada cívica, com militares, estudantes e o povo, para demonstrar ao americano que o Brasil não aceita e vai reagir à invasão".

O governo vem treinando uma brigada militar batizada de "guerreiros da Amazônia" ou "guerreiros da selva", cujos soldados aprendem a lidar com a força bruta da natureza na floresta virgem. Aumentar este contingente e montar uma grande base para resguardar as fronteiras são as palavras de ordem. Só assim esta nefanda idéia americana pode ser adiada. Caso contrário, a nossa Amazônia vai se transformar num Vietnã; "e os americanos que se preparem para receber seus soldados em sacos plásticos", como disse o brigadeiro. O americano é milhares de vezes mais poderoso que nossas forças, mas o brasileiro é valente e vai reagir... Talvez a aquisição recente do Porta-Aviões São Paulo e de duas dezenas de supersônicos, tenha sido a forma do Brasil ir-se preparando para enfrentar essa situação...

Atualmente, cerca de 70 poços de petróleo explorados no Pólo Arara, na Província de Urucu, mantém produção média diária de 1.570 barris cada, totalizando 100 mil barris/dia. Além de gás natural, o Pólo Arara está implantado sob a mais moderna técnica de preservação ambiental. O Brasil está a um passo da auto-suficiência de petróleo e isso não interessa às grandes potências. Sem falar nas jazidas de ouro de Carajás, Serra Pelada e tantas outras que fizeram do Uruguai, que não produz um grama de ouro, o maior comercializador deste metal nobre na América do Sul. No petróleo, no ouro, na biodiversidade da flora e da fauna debruça-se o interesse internacional. Na ponga destes interesses, vêm os europeus, que dizimaram parte da humanidade com suas idéias racistas... caracterizadas na ação do anti-Cristo Adolf Hitler...

A região amazônica é vítima da biopirataria que consiste em contrabandear espécies nativas através os 13 mil Km. de fronteiras. Infelizmente, constata-se que as comunidades indígenas, por falta de esclarecimento, colaboram com o contrabando de espécies da fauna para a Colômbia e para o Peru. Urge a criação de um Pólo de Biotecnologia para pesquisa e patentes, já que o Brasil, por ser o país de maior biodiversidade do mundo, com cerca de 15% da água potável do planeta, nos 7.500 mil Km2 da bacia amazônica, está constantemente sob a mira do predador americano e europeu; é bom registrar que a flora vem sendo alvo de pirataria por grandes laboratórios do 1º mundo que furtam e patenteiam nossas espécies... Além disso, ouro e outros minerais estão no sub-solo e é nas florestas e no sub-solo que os americanos estão interessados. Preservar não é peculiar a quem dizimou milhões de índios e devastou suas florestas. Os EUA negaram-se a assinar o protocolo de Kioto que visa diminuir a poluição de gases que aumentam o buraco da camada de ozônio que envolve o planeta. Com que moral os americanos querem "internacionalizar" a amazônia? Acham pouco o que fizeram contra o México? E as bombas atômicas que despejaram, sem piedade, em Hiroshima e Nagasaki, O mundo já esqueceu? E as sanções impostas contra o Iraque que condena à desnutrição e à morte, milhares de crianças, o mundo globalizado desconhece? Quem financiou a revolução em Cuba, no Chile e fomenta guerras para vender armamentos, será que não são os americanos? E a quem interessa a eterna guerra de Israel contra a Palestina? A história está aí para atestar.

Sugerimos que nossos leitores escrevam através de e-mails, faxes ou pelo correio, clamando aos nossos deputados, senadores, chefes das forças armadas, presidente da república e para a grande mídia que vem se mostrando conivente com esta situação, omitindo-se a respeito de assunto tão grave.

Para encerrar, o governo Lula, em 2005 manda um projeto para "entregar" 20% da floresta amazônica às ONGs internacionais por 40 anos, renováveis por mais 40, com direito a desmatar, manejar e exportar madeiras nobres em toras, alegando que a floresta se recuperará em mais ou menos 50 anos. E o Congresso Nacional aprovou este projeto lesa-Pátria, em fevereiro de 2006.

Enfim, nem todos os brasileiros serão culpados quando as cobranças futuras recairem sobre esta geração perdida, que somos todos nós, se a "voz rouca das ruas" não impedir tais ignomínias!

A criação desta Lei, é um passo decisivo e sem volta para internacionalização da Amazônia. Adeus à Soberania Nacional e aos nossos mega sonhos de Futura Potência Mundial!

Ricardo De Benedictis
Enviado por Ricardo De Benedictis em 20/06/2005
Reeditado em 25/02/2006
Código do texto: T26212
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