A DOR DA PERDA E O LUTO
A perda de uma pessoa querida é uma experiência das mais dolorosas e de difícil recuperação, sendo necessário um período de readaptação e de reestruturação denominado processo de luto.
O luto é considerado um processo de elaboração e de resolução de uma perda real ou simbólica pelo qual todas as pessoas passam em vários momentos da vida, com diferentes condições e recursos de enfrentamento e adaptação.
O período necessário para o enlutado passar pela experiência da perda não pode ser artificialmente prolongado ou reduzido, uma vez que o luto demanda tempo e energia para ser elaborado.
Costuma-se considerar o primeiro ano importantíssimo para o enlutado passar, pela primeira vez, por experiências e datas significativas sem a pessoa presente (dia das mães, dia dos pais, aniversário de casamento, Natal, a proximidade do primeiro aniversário de morte, dentre outras).
Há vários fatores para avaliar se um luto está ocorrendo dentro da elaboração mais fácil ou mais complicada e o tempo é apenas um deles.
Qual o pior tipo de perda?
Para cada enlutado sua perda é a pior, a mais difícil, pois, cada um sabe dimensionar sua dor e seus recursos para enfrentá-la. No entanto, há muitos fatores a serem considerados para avaliar tais circunstâncias.
Muitos afirmam que a morte de um filho, em circunstâncias violentas ou repentinas, é aquela que mais dificuldades traz para a família.
A terapia vem como um esforço de re-significar , de encontrar novos elos para a fase que se segue, tendo crença no fundamento da dignidade humana e determinação de resgatar a vida diante da morte.