Os Profetas menores....
Os Profetas menores
Por Profetas Menores nós conhecemos aquele grupo de escritores inspirados que, por causa de sua produção literária de menor volume, levou a tradição a chamá-los desta maneira, mas nem por isso se pode atribuir menos valor que os maiores.
Os profetas menores nos dão uma importante panorâmica da religião, da história e da sociopolítica de Israel, do século VIII à III a. C. Para facilitar o estudo, usaremos a mesma ordem em que os livros aparecem na Bíblia: Oséias, Joel, Amós, Abdias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuc, Sofonias, Ageu, Zacarias e Malaquias. Os profetas maiores e os menores formam assim toda a coleção dos livros proféticos.
Oséias na cronologia do contexto dos livros proféticos é o primeiro livro. O nome Oséias significa Javé Salva. Em 931 a. C., depois da morte de Salomão, Israel foi dividido em dois reinos: o do norte, Israel (capital Samaria) e o do sul, Judá (capital Jerusalém). Começava a se desenvolver aí o país de Israel. É nesse período que surge, com imenso vigor, o trabalho dos Profetas.
Oséias foi um profeta que viveu no norte (Israel), atuando entre 753-724 a.C., aproximadamente, durante o Jeroboão II 785-746 a.C., quando este reino experimentou o seu apogeu político e econômico. Surgem Oséias e Amós em oposição ao rei. Seus textos são marcados do profetismo social em Israel. Oséias viveu em uma época de grande perturbação política e de grande decadência religiosa e moral, quando denunciou os descaminhos de sua sociedade e pelo oposto, misericórdia de Deus, para com ele encontrar o amor e o perdão.
A morte do profeta ocorreu por volta de 723 a. C., um ano antes do grande exílio dos Israelitas (Reino do Norte) para a Assíria, cujo domínio sobre a Palestina foi de 722 a 630 a.C. O domínio neobabilônico atingiu o Reino do Sul de 605 a 539 a. C., dando lugar à hegemonia Persa, que duraria até 332 a. C. O livro gira em três eixos fundamentais:
1º. – A vida matrimonial do profeta.
2º. – Um processo contra Israel
3º. – Liturgia penitencial.
Joel está cronologicamente deslocado porque ele teria profetizado no séc. IV a.C., no período do pós-exílio. Joel aparece entre Oséias e Amós que são duas expressões nítidas do pré-exílio. O livro foi escrito em Jerusalém, no Reino do Sul, provavelmente no ano 400 a. C. Tudo indica que ele viveu na capital, embora não haja informações exatas sobre a época em que ele existiu.
A força da profecia de Joel está ligada a uma transformação tanto religiosa quanto política. Ele profetiza uma praga de gafanhotos que atingirá Judá. São estes gafanhotos que vão destruir e deixar Judá numa terrível calamidade. E o profeta fala dos quatro tipos de gafanhotos e estes gafanhotos foram vistos por séculos como representativos das quatro potências: os assírios, os babilônicos, os persas e os gregos.
O profeta Joel é ainda conhecido como o profeta de Pentecostes (Jl 3,1ss) e (Atos 2, 17-21) porque ele anuncia o Espírito Santo derramado sobre o povo. Com a força do Espírito de Deus a humanidade fica aliada a salvação universal do qual o messias será o portador.
Amós nasceu em Técua, perto do Mar Morto, no séc. VIII a. C. Antes de ser chamado a profetizar, Amós criava gado e plantava sicômoros de Jerusalém. Por causa do mau testemunho de alguns profetas, em especial os Nebiin e os Kohen das cortes, ele não se dá o nome de profeta, mas que é um homem da roça que faz profecias. A crítica a sacerdotes ( Am 7, 10ss) e falsos profetas que manipulam a religião para defender a desonestidade e a injustiça do rei de Israel, Jeroboão II.
O trabalho de Amós ocorreu entre os anos 760 e 750 a. C., no reino do Norte, próximo a Betel, durante ao reinado de Jeroboão II 785 – 746 a. C. Nesse tempo de turbulências e idolatrias, em Judá reinou Ozias 780 – 740 a. C. Trata-se de um nítido período de pré-exílio, tanto para Israel como para Judá. Israel vive um tempo de sincretismo religioso e cultos a outros deuses que os levavam a infidelidade a Deus. Jeroboão II implanta o culto ao Bezerro de Ouro.
Abdias foi um profeta provavelmente cultico e que permaneceu em Jerusalém após a deportação de 586 a. C., profetizando em vários pequenos oráculos contra a vizinha terra de Edom. Trata-se do menor livro profético da Bíblia. Abdias quer dizer Servo de Javé. Seu trabalho fica centrado no ano 580 a. C., em pleno período do exílio. Para entendermos o assunto do livro vamos para o significado do nome Edom: A palavra Edom vem do hebraico que quer dizer Ruivo. Este era o apelido de Esaú, ancestral dos edonitas, era uma tribo semita que ocupava a região sul do mar morto. Esaú/Edom era irmão mais velho de Jacó/Israel.
É a luta entre estes dois povos que são irmãos e o profeta crítica a postura de Edom que não oferece a solidariedade aos fracos que é Israel e se alia ao opressor, a Babilônia. O profeta busca mostrar, em seu texto, que a valentia se converte em covardia e a sabedoria em insensatez, quando aliadas a um opressor contra alguém mais fraco. Por hostilizar seu povo, o senhor se volta contra Edom.
O livro de Abdias tem só um capítulo, com 21 versículos.
Jonas foi incluído no livro dos profetas porque em 2Rs 14, 25 é mencionado com o nome de Jonas, que teria profetizado em Nínive , na Assíria, durante o reinado de Jeroboão II 783 – 743 a. C. Sabe-se, entretanto, e a pesquisa bíblica reflete neste sentido, que o livro profético de Jonas que se situa entre os profetas menores, é bem posterior, seguramente do tempo do pós-exílio, entre 400 a 250 a. C., o que nos leva a crer não se trata da mesma pessoa do livro do Reis. O livro pode ter sido escrito no séc. III, mas ambientado no séc. VII a. C.
Jonas é um profeta que trabalha com algumas parábolas e de forma fantasiosa. Ele fala de uma tempestade em alto mar pela desobediência de Jonas, ele é engolido por um peixe enorme e logo depois a tempestade acaba e Jonas é devolvido à praia três dias depois. Toda a cidade de Nínive se converte; uma planta que cresce em uma noite e seca na seguinte.
Jonas não concorda e não consegue entender porque que Deus o enviou para Nínive já que era a capital de uma nação que havia explorado tanto. Ele não concordava que a salvação era para todos. Por isso que Jonas dentro no ventre do enorme peixe, para muitos estudiosos da Bíblia, prefigura Jesus, por três dias no seio da morte, para depois ressuscitar. A misericórdia de Deus abre um enorme leque de reflexões na linha do perdão e da salvação estendida a todos os que sejam capazes de aceitar os ensinamentos de Deus.
Miquéias ou Miguel no hebraico significa, quem como Deus. Ele é natural de Morasti, perto de Gat, e é contemporâneo de Isaías, homem do campo, igual a Amós, Miquéias profetizou em Judá (Reino do Sul) no período crítico do pré-exílio, entre 738 – 690 a. C., reinados de Joatão, Acaz e Ezequias. As suas profecias vão contra a Samaria (1,2-7) revela que Miquéias também profetizou no Norte (Israel). A profecia de Miquéias é uma coleção de denúncias, promessas e ameaças contra os descaminhos do povo infiel a Javé. Ele trabalha com vários elementos culturais e idéias que já existiam, como:
O êxodo; o compromisso de Javé com o Povo; a bênção de Jacó; o resto infiel; ele reforça repetindo profecias dos outros profetas contemporâneos.
Nessa época de pré-exílio para Judá, Israel, o Reino do Norte havia sido devastado pelos assírios. A elite fora deportada. Miquéias deve ter assistido a queda de Samaria em 722 a. C. Consciente de sua missão, ele se distancia dos falsos profetas (3,5), defende a causa dos camponeses e critica os latifundiários que devasta o país (6,9-15), os políticos (3,1ss) e os agiota (Pessoas que se lucram com a porcentagem acima do normal. Exp. Emprestam 20.000,00 e tiram 10.000,00 no mês) que exploram o povo.
Miquéias se fundamenta na quebra da aliança do Sinai. O latifúndio é o contrário da terra para todos que Javé planejou para o seu povo. A terra pertence as tribos e as famílias e às famílias, não podia ser alienada. A tendência imperialista dos ricos, de monopolizar a propriedade das terras, rompia a comunhão fraterna, que era o marco distintivo do Israel tribal. Decorre daí de perda total em favor dos invasores. A crise no campo enfraquece a cidade e coloca o país em situação de vulnerabilidade diante do inimigo externo. Ele se opôs corajosamente às autoridades que somente queriam privilégios para arrancar dos pobres o pouco que eles tinham.
Naum é um nome hebraico que quer dizer, o consolo vem de Deus. Não se sabe muita coisa deste profeta e que temos dele é fundamentação próprio livro. Alguns escritores dizem que ele nasceu em Elcós, que nem encontramos este lugar no mapa da Palestina do A.T. A maioria dos biblistas diz que ele exerceu a sua atividade profética nos anos 663 -612 a. C. As profecias de Naum são contra Nínive, a capital da Assíria, que atacou Israel e destruiu a capital Samaria por volta de 722 a. C. Nínive foi destruída em 612 a. C. por Medos e Babilônicos e nunca mais foi reconstruída.
O objetivo de Naum é demonstrar aos homens e mulheres, de todos os tempos, que os poderes humanos, políticos e militares, por mais fortes que sejam, e mesmo que oprimam outras nações e ele cita duas potências: Tebas e Nínive, pra dizer que elas não permanecerão eternamente, justamente porque falta, em suas atitudes, a justiça e a solidariedade com quem é mais fraco.
Habacuc atuou em Judá, provavelmente nos tempos que aconteceram a decadência de Jerusalém, durante o reinado de Joaquim 609-598 a. C., quando a nação estava sob o governo do faraó Necao, do Egito. Os biblistas usam o ano 600 a. C. como referencial da obra de Habacuc. Também não se tem muito conhecimento deste profeta. O seu nome quer dizer, Hortelã. Naquela época não era comum colocar o nome de plantas as pessoas.
Ele diz que os exércitos de Nabucodonosor se tornam um instrumento de Deus na história de Judá contra a impiedade do povo, dos governantes e de todo o conjunto social. Como todo o poder imperialista, o invasor babilônico diviniza-se, tornando as coisas mais difíceis para Judá. Por isso que os assaltos praticados pelas grandes potências era colonizar usufruindo de todos os bens que a nação colonizada possuía inclusive a mão-de-obra, que era o povo. Isso se tornava uma ameaça para a fé porque os impérios traziam as suas religiões e os seus deuses e muitas vezes o Imperador era reverenciado como um filho de deus. Por isso que ele usava as leis de deus como se fossem suas e o povo submisso era obrigado a cumprir.
Ele é conhecido como o profeta da justiça e no capítulo dois ele fala cinco vezes a palavra Ai. São as vezes que o profeta se pronuncia contra algo que está acontecendo em Judá. São cinco chamadas de atenção. Ele pede que todos possam acordar porque os ídolos estão massacrando todo o povo, Judá.
Sofonias, quer dizer Javé guarda. Assim como os demais, é contra e denuncia o Pecado da Corrupção do povo e da elite governante e religiosa, tendo sido realizada no período do pré-exílio, no tempo em que Josias reinou em Judá 639-609 a. C. Sofonias é contemporâneo de Naum 663- 612 a. C., que teria profetizado nos primeiros tempos de Jeremias 628 a. C. Há biblistas que o localizam no ano 640-630 a. C., antes da reforma de Josias 622 a. C.
A reforma de Josias acontece quando encontram alguns fragmentos da tradição Deuteronomista. Estes escritos estão em 2Rs 4,1ss. A partir destes textos o Rei de Israel, Josias justifica e determina que agora a Páscoa deverá ser celebrada somente em Jerusalém. Ele não aceita que a Páscoa possa ser celebrada fora do Templo de Israel como era costume antes de denominar Jerusalém como a capital da celebração da Páscoa. A preocupação de Josias em centralizar a Páscoa não é religiosa e sim de reunir todo o seu povo em Jerusalém para aumentar a economia de seu país e controlar a religião do povo.
Agora todos deverão se encontrar nas principais festas em Jerusalém uma vez por ano. A festa das colheitas ou dos pães Azimos oferecendo partes dela como agradecimento a Deus pela colheita. A festa dos Tabernaculos ou das Tendas que recordava o tempo que Israel morou ou viveu em tendas e a Páscoa que perdeu o sentido primeiro. Antes celebrava a libertação do povo hebreu da escravidão do Egito e agora o sentido ‘e contrario porque o povo passa a ser explorado pela própria religião. O povo começa a levar animais para serem sacrificados no Templo e receberem o Perdão de Deus.
Sofonias ‘e o último dos profetas da fase do pré-exílio, e certamente influenciado por Amós, Isaías, e Miquéias, ‘e também conhecido como o profeta dos humildes ou o resto de Israel. Ele se preocupa com os mais fracos e explorados da sociedade e denuncia os que oprimem o povo e que são os responsáveis pela crise que Judá está passando.
Ageu significa festivo, o que nasceu numa festa. Ele viveu em Judá e profetizou por volta de 530-520 a. C. O retorno do exílio, a partir de 538 a. C., tem um importante aliado em Ageu. O tema central de seu livro é a reconstrução, não só do Templo de Jerusalém, mas também a restauração moral e religiosa do povo e a conseqüente retomada da aliança com Javé.
Os profetas Zacarias e o Trito Isaías são contemporâneos de Ageu estes dados nos situa historicamente porque vale repetir que o Templo de Jerusalém foi destruído três vezes: 1ª. – Construído por Salomão (1000-960 a. C.), foi destruído em 597 a. C. pelos babilônicos, chefiados por Nabucodonosor; 2ª. – Reconstruído na volta do exílio 520 a. C., foi destruído em 65 a. C. pelo general Pompeu; 3ª. – Reconstruído por Herodes 20 a. C. – 64 d. C e destruído em 135 d. C. pelo romano Julio Severo.
Mesmo voltando do exílio, persistiu a dominação persa, quando Judá esteve sob o governo judeu supervisionado por um administrador persa, sediado por Samaria. Esse governo foi exercido, civilmente por Zorobabel (Ag 1,1.14), e no terreno religioso pelo sacerdote Josué, evidenciando que Judá possuía uma independência apenas relativa. No entanto, a visão política nos mostra que essa pax iraniana não lhes dava esperança imediata de uma brusca mudança dos acontecimentos, pois, com o sistema tributário, os persas controlavam toda a Palestina.
Quanto ao Templo, a grande questão histórica que se oferece ‘e saber porque ele só foi reconstruído dezoito ou vinte anos depois do regresso do povo do exílio. Na verdade, há alguns aspectos importantes a considerar:
1. Social: surgiram conflitos entre os que permaneceram na terra com os exilados;
2. Econômico: falta dinheiro e o povo estava totalmente pobre; era época de seca e de fome;
3. Político: não havia uma liderança política que os organizasse;
4. Religioso: Muitos deixaram de praticar a religião.
Zacarias, quer dizer Deus recorda de suas promessas. Zacarias anuncia com convicção que Deus está presente no meio do povo. Essa solidariedade ‘e para o povo simples da terra. Para que a presença de Javé seja constante, ‘e preciso que as pessoas não oprimam seus semelhantes, em especial os mais desassistidos, como as viúvas, os órfãos, os pobres, os oprimidos, os migrantes e os estrangeiros.
Alguns estudiosos dizem que existem dois Zacarias. Há quem fale, para deixar clara a idéia dessa divisão, em Proto-Zacarias e Deutero-Zacarias. O primeiro profeta Zacarias cap. (1-8), ‘e o que se apresenta no início do livro, filho de Baraquias e neto de Ado. O segundo Zacarias cap.(8-14) ‘e desconhecido. Em conseqüência disso, o livro ‘e dividido em duas partes. A primeira (1-8) foi escrita na época de Ageu, quando a comunidade judaica projetava sua restauração material, social e religiosa 520 a. C., aproximadamente.
Na segunda parte (9-14), consideravelmente diferente da primeira, nos ‘e dado observar um trabalho posterior, escrito no período da dominação grega 340-330 a. C., onde o autor anuncia as profecias da vinda do Messias. E ele usa a expressão confim da terra, que seria depois usada por Jesus, há seus discípulos quando ele os envia para a missão inspirados pelo Espírito Santo, a levarem universalmente a boa noticia a todos, atuando como suas testemunhas (At 1,8).
Malaquias, significa meu mensageiro. Ele atuou por volta de 450 a. C. Provavelmente trata-se de um ajudante de Esdras, algum escriba anônimo. Malaquias tem o nome ligado a uma tarefa, mensageiro.
Sua profecia lembra o grande amor que Javé tem pelo seu povo, e denuncia o culto sacrifical e o serviço sacerdotal. O zelo de 515 a. C. ‘e a data base da reforma social e religiosa feita por Esdras. Os casamentos com mulheres pagãs, que haviam sido proibidos, voltaram a acontecer.
O trabalho de Malaquias se conclui com uma profecia preparatória ao tempo messiânico. A mensagem ‘e alimentar a esperança do povo e encorajá-los diante das dificuldades. João Batista, no tempo do Messias, ‘e aquele que vem anunciar, com o espírito e a prática de Elias. Para o profeta esta manifestação não tarda, quando Elias anunciar que o Messias vai chegar.
Baruc significa Javé seja bendito. O livro de Baruc não ‘e muito usado na liturgia, por isso que merece um estudo especial no contexto profético de todo o A.T. uns dizem que ele foi discípulo ou escriba de Jeremias porque a sua data ‘e no ano de 597 a. C. que ‘e a queda de Jerusalém.
Existem algumas suspeitas de que este livro tenha sido escrito na Babilônia quando Baruc esteve como deportado. Outros ainda afirmam que Baruc ‘e do séc. II a. C. O livro de Baruc ‘e deuterocanonico, ou seja, não consta nas Escrituras Judaicas e nas Bíblias protestantes.
O livro de Baruc fala dos pecados da nação que são os que levarão ao exílio. Estes pecados são os não comprometimentos com a lei de Javé e anuncia a restauração de Jerusalém. O livro ‘e importante no testemunho de fé, incentivo de coragem e como uma narrativa da vida dos Judeus da diáspora.
Conclusão
Hoje é impossível compreender o N. T., entender Jesus no seu contexto histórico judaico e também universal, sem entrar pela porta da história antiga, onde o anúncio da esperança se afirma na providencia divina anunciada pelos profetas. Eles profetizavam a restauração do futuro o já vivido agora.
Ao lermos os textos dos profetas e da história do povo de Israel, vamos, aos poucos, observando que, embora a profecia avance, nenhum deles era o profeta definitivo, mas eles se completavam e preparavam a vinda de um grande profeta. João Batista envia pessoas a perguntar a Jesus se ele era o, Profeta prometido, ou se deviam aguardar outro. André diz a Pedro que havia encontrado o Messias anunciado pelos profetas. Na sinagoga de Nazaré, Jesus se apresenta como a realização de todas as profecias.