AS CATACUMBAS romanas

ZELO NA PREGAÇÃO

O evangelho de Mateus foi escrito a partir do ano 80. Nele encontramos pistas que nos relatam o cuidado que tinham os primeiros cristãos quanto a quem deveriam confiar e anunciar a Palavra:

"Não deis aos cães (pessoas raivosas) o que é santo (a Palavra), nem lanceis ante os porcos (escarnecedores) as vossas pérolas (segredos), para que não as pisem com os pés e, voltando-se, vos dilacerem" (Mt 7:7).

"Eis que eu vos envio como ovelhas para o meio de lobos; sede, portanto, prudentes como as serpentes e símplices como as pombas. E acautelai-vos dos homens; porque vos entregarão aos tribunais e vos açoitarão nas suas sinagogas... Quando, porém, vos perseguirem numa cidade, fugi para outra..." (Mt 10:16-23).

CRISTÃOS em ROMA

Claudio, imperador romano, entre os anos 50-54, decretou que todos os judeus se retirassem de Roma (At 18:1,2).

A maioria dos judeus deixaram Roma e se espalharam pelas províncias do Império.

No ano 58, Paulo escreve e saudou a 27 irmãos de fé, que se encontravam em Roma. Entre estes, não foi mencionado Pedro (Rm 16).

A maioria destes 27 citados eram judeus que se converteram ao cristianismo.

Simão Pedro nunca esteve em Roma. Quem esteve, morou e pregou em Roma foi o falso Simão, o mágico, descrito em Atos 8:9-25.

Se Pedro lá estivesse seria uma grande grosseria de Paulo não citá-lo.

Se estes 27 irmãos tiveram pleno sucesso, na evangelizado de outros, na base de cem por um (Mt 13:8) entre os anos 58-67, então a população cristã em Roma seria, quanto muito, de 2700 pessoas.

Devemos levar em conta que, esta evangelização, principalmente em relação aos gentios, foi feita com CRITÉRIO, CAUTELA, TEMOR e ZELO, afim de não expor a segurança mínima do rebanho de ovelha, em meio aos lobos.

Tamanho era esse cuidado, que segundo a tradição, estes cristãos primitivos usavam senhas (símbolos) para se comunicarem, e de tempos em tempos mudavam tais senhas.

Destacamos algumas destas senhas conhecidas: a figura das letras alfa-ômega, e chi-rô (Cristo), e figuras como: âncora, cruz , pomba, fogo, peixe, cordeiro, pastor, navio, videira.

Paulo, os apóstolos, presbíteros e homens de muita fé, como Estevão, depois da descida do Espírito Santo sobre eles, ansiosos por estarem JÁ com Jesus, não temiam a morte e foram intrépidos e destemidos, para anunciar publicamente a Boa Nova; ainda assim, tiveram grande cuidado em não expor às feras o rebanho. Mas, em geral, a maiorias dos cristão primitivos eram cautelosos em se fazer conhecer, quanto a sua fé em Cristo.

Portanto, a evangelização pelos cristão romanos, seguiu-se de modo lento e gradual.

Nos sessenta anos seguintes, até o fim do reinado de Trajano, em 117, por causa de violentas perseguições e assassinatos, houve fuga em massa destes cristãos romanos, e os que não fugiram, morreram: ou nos martírios ou nas catacumbas.

Em 67, o imperador Nero, em Roma, manda decapitar Paulo. Grande quantidade de cristãos são executados, incendiados em postes, ou entregue aos leões nas arenas.

Os poucos cristãos que restaram, após o massacre, a mando de Nero, fugiram de Roma.

Antes de empreender fuga, muitos destes verdadeiros cristãos tiveram que se esconder nas CATACUMBAS de Roma. E ali, muitos deles morreram de fome ou doença.

Tais doenças eram provocadas pela insalubridade (umidade ou excesso de calor), e pelas pragas advindas da sujeira de suas necessidades fisiológicas, bem como da não higienização pessoal e local, e do acúmulo de lixo; e pelas doenças no convívio com piolhos, sarnas, ratos, baratas, aranhas, escorpiões e morcegos.

Só em 311 foi que Galério, consul, publicou o edito que terminou com as perseguições.

Depois deste edito, começou a vir para Roma, de forma um tanto secreta, uma certa quantidade expressiva de verdadeiros cristãos, que mantiveram a instrução básica de serem cautelosos e criteriosos na pregação da Palavra e na admissão de prosélitos.

Os romanos nem se aperceberam destes cristãos verdadeiros, mas, certamente, pelo seu comportamento dócil e cooperativo, estes grupos eram-lhes simpáticos e amados (At 2.47).

Entre os anos 67 a 311, floresceu em Roma, o falso cristianismo de Simão, o mágico.

Este falso cristianismo é o alicerce da Igreja Romana.

Este falso cristianismo é uma miscelânea composta de gnosticismo judeu, mitraísmo, cristianismo, ocultismo, mistérios babilônicos e filosofia grega.

Reconhecidamente era um sistema religioso universal; onde esse Simão identificava-se com o poder de Deus, e pregava que a salvação vinha pela fé nele, Simão. (História da Teologia, Bengt Hagglund, Editora Concórdia, página 28).

Este Simão nasceu e fez prosélitos em Samaria (Israel), antes e depois de sua falsa conversão ao cristianismo (At 8:9-25).

Simão veio para Roma, com muitos de seus seguidores, e ali fizeram uma quantidade expressiva de prosélitos, tanto de pagãos como de judeus.

Os seguidores deste Simão, e seus sucessores, eram arruaceiros, ruidosos e fanáticos.

Foi em relação a estes seguidores de Simão, que o romano e pagão, Suetônio, escreveu:

"os judeus fizeram tumulto em Roma, instigados por CRESTO (Cristo)" e foram expulsos de Roma, pelo imperador Cláudio... ", conforme (As Catacumbas de Roma, Benjamin Scott, Casa Publicadora das Assembleias de Deus, página 62).

Cristo não poderia ter instigado a ninguém, pois já havia sido morto e ressuscitado, e elevado aos céus, no ano 36, dezoito anos antes do edito de Cláudio, no ano 52.

Paulo advertiu os cristão de seu tempo, que tão logo ele partisse desse mundo, se levantariam lobos vorazes, pervertendo a Palavra de Deus, afim de arrastar os discípulos atrás deles, levando-os à perdição (At 20:29 , 2Ts 2:7 , Jo 14:30).

Quem era então este Chresto que estava em Roma?

Era SIMÃO, o mágico de Samaria, que dizia ser ele o Cristo.

Os cristão primitivos, que nunca seguiram a seita de Simão, o mágico, bem como judeus cristianizados, que estavam em Roma, no ano 52, eram pacíficos, trabalhadores e amados pelo povo (At 2.47). Por bom senso e autopreservação, tais cristãos e judeus cristianizados preferiram deixar Roma, como foi o caso de Áquila e Priscila, sua mulher (At 18:1-4).

Em 325, por edito de Constantino Magno, estes seguidores da doutrina deste Simão, tiveram a suprema honra de terem a sua religião elevada a "religião oficial do Império Romano"... no que se convencionou chamar esta religião de Igreja Católica Romana.

Havia uma crença entre os seguidores de Simão, o mágico, de que o cristianismo duraria 365 anos no Império Romano, tendo como início o ano do batismo de Jesus, no ano 30. Portanto terminaria por volta do ano 395. Quem nos relata isto é Santo Agostinho, bispo de Hipona em seu livro "Cidade de Deus" , Editora Vozes, parte dois, páginas 374-376.

Agostinho, no ano 410, refuta e escarnece de tal profecia.

Em parte, esta profecia veio a acontecer: O catolicismo romano, a religião dos mistérios babilônicos, veio a prevalecer, abafando o verdadeiro cristianismo, e pondo-o na clandestinidade.

Em 397, no Sínodo da cidade de Cartago, toda a Igreja (Europa, Ásia e Africa) aceitou o atual cânon da Bíblia, que os protestantes e evangélicos se utilizam.

Até 397, havia ainda uma maioria de verdadeiros cristão, em cargos de bispos, espalhados pelo Império Romano, que foram decissivos no Sínodo de Cartago, para fazer sobressair a Verdade, ou seja: a verdadeira Bíblia e o verdadeiro ensino. Depois, paulatinamente, a Igreja Romana foi deturpando tudo o que era essencial no ensino.

Além do ensino errado, a Igreja Romana, acresceu ao cânon bíblico aprovado pela Igreja em 397, os livros apócrifos, como por exemplo o Livro dos Macabeus, afim de justificar a sua doutrina herética do purgatório e da oração aos mortos.

Livros apócrifos são livros que não são inspirados pelo Espírito Santo.

A PERSEGUIÇÃO

Do ano 132 a 135, em Israel, houve a segunda revolta judaica, que foi sufocada pelo imperador Adriano. Adriano se autoproclamou deus, e exigiu culto a ele de todos os que permaneceram na judeia e Jerusalém.

De modo extremamente violento, muitos judeus foram trucidados, outros vendidos como escravo e o restante expulso de Israel e levados para o Egito. Os que tiveram sorte, fugiram para locais extremos do Império Romano.

Certamente os cristãos que viviam em Jerusalém e na Judeia também fugiram, e se abrigaram nas sete igrejas da Ásia Menor, legítimas detentoras do Espíritos de Deus, e nelas não é citada a greja de Roma, até porque não existia.

As sete igrejas são: Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laodicéia Ap 1:11).

Ao longo de 1500 anos, nas diversas perseguições que houveram aos cristãos verdadeiros, seja movidas pelos Imperadores, seja movidas pelos papas romanos, estas CATACUMBAS serviram de refúgio temporário e de pontos de partida para empreender-se uma fuga.

Mas estas catacumbas nunca foram residências definitivas para um grupo expressivo de pessoas decentes. Quanto muito foram ocupadas eventualmente, por dias ou semanas.

Estas catacumbas, também serviram para SEPULTURAS, bem como, para CULTOS de adoração a Deus, da pequena e clandestina comunidade verdadeiramente cristã que, eventualmente, havia em Roma, entre os anos 67 a 1572.

Os cristão verdadeiros que viviam em Roma foram perseguidos e mortos, no ano 60, por Nero. Depois, esta perseguição e mortandade se estendeu pelas províncias do Império Romano ate o ano 311, quando cessou devido ao edito do imperador Galério.

Entre 754-760 a Igreja Romana se transformou num Estado Papal, ao receber de modo fraudulento, vários territórios na Itália, concedidos pelo rei Pepino, o Breve.

Entre 754 a 1000, as perseguições papais aos cristão verdadeiros (Igreja do Deserto), que professavam o seu culto clandestinamente, quase que se restringiam a prisões em masmorras e torturas, aos que não se submetiam as doutrinas diabólicas papais.

A partir de 1200, intensifica-se os assassinatos papais, quando então, foram assassinados pela Inquisição papal, cristãos acusados de heresias (cátaros ou puritanos, também chamados de Albigenses, Valdenses, Lollardos, Hussitas, etc.).

O papa Inocêncio III (1198-1216), institui a INQUISIÇÃO, e a mando seu foram assassinados na Europa, cerca de um milhão de cristãos que não aceitavam as heresias papais, e viviam isolados, na clandestinidade, mas tendo a sua fé, baseando-se tão somente na Bíblia.

O papa Inocêncio IV, em 1252, oficializa esses assassinatos e perseguições aos verdadeiros cristãos, através da bula AD EXTIRPANDA. Nesta bula é dito que tais hereges deveriam ser esmagados como serpentes venenosas.

Estes assassinatos prosseguiram até 1572, quando dez mil cristãos (huguenotes) foram assassinados em Paris, no dia de São Bartolomeu, por ordem do papa Gregório XIII.

ESCONDERIJO no DESERTO

Para cultos, em secreto, tais cristãos perseguidos, que viviam em Roma, neste período da Inquisição, voltaram a fazer uso das poucas catacumbas que ainda não tinham tido suas entradas tomadas pela excessiva vegetação, ou aterradas e tapadas pelo Poder Público.

Tal Poder Público fazia isto para evitar a ocupação delas por ladrões e pelos que conspiravam contra os governos.

Nas catacumbas foi RARO o sepultamento de algum católico.

Ali, a grande maioria sepultada, era e é de pagãos e de cristãos verdadeiros.

Entre os anos 60 a 325, os falsos cristãos, seguidores de Simão, o mágico (protótipo do catolicismo), que viriam a falecer, podiam optar em vida, para serem incinerados (cremados), ou sepultados junto, ou dentro de templos do falso cristianismo, mediante pagamento, feito de forma dissimulada.

Entretanto, isto era um privilégio das pessoas remediadas ou bem abastadas.

Em Roma, os pobres eram jogados em valas comuns ou em poços de areia, a céu aberto, e ali apodreciam e serviam de alimentos para os chacais e aves de rapina. (As Catacumbas de Roma , Benjami Scott, página 68).

Tal cremação de "cristãos" abastados NUNCA foi uma prática de verdadeiros cristãos.

NÃO há nada na Bíblia que demonstre ou autorize tal cremação.

Tanto cristãos como judeus acreditam na ressurreição (exceto os judeus saduceus), e preservam os seus corpos para a vida eterna, ainda que seus corpos estejam mutilados, leprosos, pesteados, ou só nos ossos (Ez 37 , Jr 32:35).

Cristão que morreram incendiados involuntariamente, por assassinatos ou acidentalmente, terão os seus corpos restaurados plenamente quando Jesus arrebatar a sua Igreja.

Os papas mandaram pra fogueira muitos cristãos verdadeiros. E faziam isso porque eram sórdidos. Entretanto, enganavam o povo dizendo que esse fogo purificaria estas vítimas.

Os mitraístas e os falsos cristãos em Roma, entre 54 a 325, cremavam os seus mortos.

Os hindus até hoje cremam os seus mortos com este objetivo de purificação. Ai está outro elo, entre muitos, que liga os papas com a crença dos pagãos.

CATACUMBAS

Segundo o livro AS CATACUMBAS DE ROMA, de Benjamim Scott, Casa Publicadora das Assembleias de Deus - Caixa Postal 331 - Rio de Janeiro/RJ

Nos 800 quilometros de galerias subterraneas, desta necrópole romana, há quatro milhões de sepulturas; das quais já foram exploradas e catalogadas 70 mil. Desta cifra, mais de 3000 epitáfios de sepulturas pertencem a antigos cristãos, e estão expostas na Galeria Lapidária do Museu do Vaticano, em Roma.

A Igreja Romana age com desfaçatez e mentira, ao tentar fazer parecer que estes corpos são de católicos, quando não é. Age assim para propagar o seu pseudo poder através dos séculos sobre toda a cristandade.

Estes 3000 cristãos não lhes pertence. A maioria deles, senão todos, foram considerados heréticos pelos Papas, por serem verdadeiros cristãos, e foram perseguidos por imperadores romanos e depois deles, pelos seus sucessores, os papas.

CONSTANTINO MAGNO

Em 310, Constantino assassinou a Maximiano, seu sogro. Em 312, a Maxêncio, filho de Maximiano. E se tornou imperador romano.

Em 313, Constantino se converteu formalmente ao "cristianismo".

Os historiadores admitem que sua conversão ao "cristianismo" foi nominal, ou seja: só aparentemente.

Após esta conversão, o imperador Constantino Magno, cometeu vários assassinatos. Ele assassinou Minervina, a sua primeira esposa.

Em 326, logo após dirigir o Concílio de Niceia, condenou a morte ao seu filho Crispo.

Crispo era filho de Minervina, e foi acusado de manter relações sexuas com Fausta, segunda esposa de Constantino. Esta acusação foi feita por Fausta, que já tinha gerado 3 filhos a Constantino.

Helena, a mãe de Constantino acusou Fausta de ter se entregado espontaneamente a Crispo. Então Constantino mandou executar Fausta num banho superaquecido.

Mais ou menos nesse tempo, Constantino mandou açoitar o filho de sua irmã até a morte. E de continuo, mandou estrangular Licínio, o marido desta sua irmã.

Alguns bispos "cristãos" louvaram esse Imperador como um anjo de Deus, e profetizaram que ele reinaria nos céus, semelhantemente ao Filho de Deus.

Eusébio, bispo de Cesareia, depois: amigo e conselheiro de Constantino, denominou-o de BISPO DOS BISPOS.

Eusébio de Cesareia, é tido por muitos historiadores como débil, capitulador, bajulador, tendencioso, fantasioso e mentiroso. No ano 312 ele escreveu "História Eclesiástica".

Constantino, que aparentemente tinha deixado o mitraísmo, continuou a frequentar seus cultos pagãos e a defender seus direitos, como o de Pontifex Maximus, ou Sumo Pontífice (sumo sacerdote do mitraísmo), que no quarto século passou a ser também um título papal.

Ele habilmente misturou o paganismo com o "cristianismo".

Este "cristianismo" de Constantino e de seus bajuladores, não era o verdadeiro cristianismo, mas sim o falso cristianismo instituído em Roma por Simão, o mágico; e que a parir do ano 325 passou-se a chamar de Igreja Católica Romana.

A partir de 325 a Igreja Romana tornou-se rica e aumentada em bens.

Na prática, Constantino Magno foi o criador da Igreja Católica Romana, ao unir o mitraísmo com a falsa doutrina cristã de Simão, o mágico. Em poucas décadas, o catolicismo absorveu o paganismo e terminou com a sua concorrente, o Mitraísmo.

Na véspera de sua morte, Constantino prestou culto a Zeus.

* Geralmente os escritores evangélicos chamam a Igreja Católica de Igreja Romana, para salientar que ela é uma igreja inventada em Roma, por Simão Mago e os gnósticos, e instituída pela aristocracia romana, e sustentada pelos imperadores romanos.

A Bíblia descreve a Igreja Romana como "Babilônia, a Grande, a mãe das meretrizes e das abominações da terra". E aconselha aos cristãos daquela Igreja:

"Retirai-vos dela, povo meu, para não serdes cúmplices em seus pecados e para não participardes dos seus flagelos" (Ap 17:5 e 18:4).

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SIMÃO, O MÁGICO

Não existe qualquer prova bíblica que Pedro até mesmo tenha se aproximado de Roma.

O Novo Testamento nos diz que ele foi de Jerusalém para Samaria, Jope, Cesareia e outros lugares de Israel e Líbano.

Antioquia, ao norte da Síria, foi o lugar mais longe que Pedro visitou (Gl 2:11). Antioquia ficava a uns 600 km de Jerusalém, já Roma distava 2000 km.

Ao nos referirmos a cristãos e judeus expulsos ou fugitivos de Roma, estamos nos reportando aos cristãos e judeus que cultuavam o verdadeiro cristianismo ou judaísmo.

Em Roma, após o decreto de expulsão dos judeus, do imperador Cláudio, entre os anos 50-54 (At 18:1,2), permaneceram os "cristãos" e "judeus" adeptos da seita de Simão Mago, pois eles eram protegidos da corte imperial e da aristocracia romana.

Também permaneceram em Roma, poucos dos verdadeiros cristão: os 27 que Paulo menciona, em sua carta aos romano (Rm 16).

Paulo, encarcerado em Roma, menciona Erasto, tesoureiro da cidade de Roma, entre estes 27 irmãos (Rm 16:23).

Este cargo de tesoureiro era de suma importância e certamente ocupado por alguém de confiança do Imperador e, portanto, fazia parte de sua corte.

Possivelmente Erasto e sua família eram os únicos convertidos "da casa de César".

Todos, exceto Paulo, se mantinham ocultos, anônimos, só conhecidos entre eles.

Paulo não menciona mais outros da Corte, e se houvesse, seria estranho Paulo não mencionar os seus nomes, já que isso seria um estímulo a mais, para os irmãos.

"Todos os santos vos saúdam, especialmente os da casa de César" (Fl 4.22).

Usar esta frase para sustentar que havia mais cristão verdadeiros convertidos na Corte Imperial é no mínimo temerário.

Simão Mago, em Roma, operou milagres pelo poder dos demônios, e fundou um cristianismo falso, recebendo honras divinas em Roma, tanto do imperador Cláudio, quanto de Nero (tais honras só eram devida ao imperador, ou a quem ele distinguia).

Simão o mágico, permaneceu em Roma, e depois dele, o seu sucessor Menandro de Antioquia.

Simão fundou um falso cristianismo, em que ele tinha um papel análogo ao de Cristo.

Ele se declarou o "Cristo em ofício na terra". Tal título, até hoje, é reivindicado pelos papas.

Somos melhor informados sobre este Simão Mago por Justino Mártir, que viveu entre os anos 100-165, e outros escritores cristãos primitivos. Estes escritos foram aceitos por Eusébio, bispo de Cesaréia e conselheiro do imperador Constantino Magno (anos 263-339).

Agostinho, bispo de Hipona; conhecido na Igreja Romana como "Santo Agostinho" (anos 354-430), escreveu, entre outros livros, o livro "Cidade de Deus contra os pagãos".

Agostinho tinha ciência deste falso cristianismo propagado em Roma, por Simão o mágico, mas ao que parece, Agostinho não quis, por interesse próprio, ou não teve discernimento suficiente para compreender que este falso cristianismo era a própria Igreja Romana, da qual ele era bispo, conforme o que se depreende do que está escrito entre as páginas 374-377 da 2ª parte deste livro "A Cidade de Deus".

Agostinho escreve, no ano 410, que este Simão ensinava que a religião cristã iria durar 365 anos: do ano da batismo de Jesus, ano 30, até o ano 395; quando então seria abolido o culto a Cristo, e a "verdade" seria restabelecida.

Este Simão afirmava que as honras eram devidas a "Simão Pedro" e não a Jesus.

Que foi Simão Pedro, negando-se a si mesmo, o por meio de feitiçarias e artes mágicas, fez com que Jesus fosse engrandecido em seu lugar. Portanto, segundo este Simão herético, o Cristo era Simão Pedro e não Jesus.

Simão Mago, após consultar os seus deuses, afirmou que o culto a Cristo Jesus não passaria de 365 anos e seria extinto; permanecendo somente o culto a ele, Simão (o falso Cristo).

Este Simão, entre outras cousas nefandas, matou, despedaçou e sepultou uma criancinha de um ano de idade, como oferenda a seus deuses.

OPERAÇÃO do ERRO ... o MISTÉRIO da INIQUIDADE

"Com efeito, o mistério da iniquidade já opera e aguarda somente que seja afastado aquele que agora o detém, então será, de fato, revelado o iníquo, a quem o Senhor Jesus matará com o sopro de sua boca e o destruirá pela manifestação de sua vinda (Ap 18:8-10). Ora, o aparecimento do iníquo é segundo a eficácia de Satanás, com todo o poder e sinais, e prodígios da mentira, e com todo engano de injustiça aos que perecem, porque não acolheram o amor da verdade para serem salvos. É por este motivo, pois, que Deus lhes manda a operação do erro, para darem crédito a mentira, a fim de serem julgados todos quantos não deram crédito à verdade; antes, pelo contrário, deleitaram-se com a injustiça" (2Ts 2:1-12).

"Eu sei que, depois da minha partida, entre vós penetrarão lobos vorazes, que não pouparão o rebanho. E que, dentre vós mesmos, se levantarão homens falando coisas pervertidas para arrastar os discípulos atrás deles. Portanto, vigiai ..." (At 20:29-31).

DOIS SIMÃOS... O MÁGICO E O PEDRO

A The Catholic Encyclopédia (verbete "Pedro") indica que apareceu uma tradição no 3º século, com a crença de que Pedro foi bispo de Roma durante 25 anos.

Diz esta enciclopédia que foi a partir do 4º século, e não antes, que a Igreja Católica começou a ventilar os rumores e relatos de que Pedro foi bispo de Roma. Também ela (neste verbete "Pedro") nos diz que Simão, o feiticeiro de Samaria veio para Roma, e ali operou milagres pelo poder dos demônios, e recebeu honras divinas dos romanos ...

SETE ANJOS

"Quanto ao mistério... As sete estrelas são os anjos das sete igrejas, e os sete candeeiros são as sete igrejas" (Ap 1:20).

A igreja é o recipiente que contém o óleo e o pavio. A estrela (anjo) é o fogo, que incendeia o pavio. Porém, as sete igrejas só tem um Espírito ... Jesus!

Embora estas sete igrejas não existam mais fisicamente, o Anjo de cada uma delas ainda existe, e a sua missão só estará findada, na vinda de Jesus, quando ele arrebatar a sua IGREJA.

Certamente, estes sete anjos estão ESPALHADOS por toda a terra, de modo que, neste final dos tempos, todas as congregações (igrejas) genuinamente cristãs tem um destes sete anjos a conduzindo.

"... se não, venho a ti e moverei do seu lugar o teu candeeiro" (Ap 2:5).

Esta admoestação foi pronunciada por Jesus ao Anjo tutor da igreja de Éfeso.

Vê-se acima que o anjo permanece, mas a igreja pode ser movida (extinta num lugar e aberta em outro), ou até mesmo, dada a outro dos sete anjos.

Neste fim dos tempos, temos cerca de 700 milhões de adoradores de Deus e de Cristo (não computando os hipócritas, os assassinos, os ladrões, os pervertidos e os idólatras).

Creio que até a vinda de Jesus, em fins de 2023, poder-se-á chegar a 800 milhões de crentes, se a população mundial chegar a 8 bilhões de pessoas.

Isto representa 10% (dízimo), pois é o que é retido do povo ao Senhor (Amós 5:3).

RÔMULO, O PRIMEIRO REI DE ROMA

Segundo Marco Varrão, Rômulo nasceu em 768 a.C. e desapareceu em 715 a.C., durante uma terrível tempestade, acompanhada de um eclipse solar.

Passada a tormenta, o rei sumira.

Em sonho, Rômulo revelou a Próculo que fora raptado pelos deuses e se transformara no deus Quirino (que também significa Marte, segundo alguns autores da Antiguidade).

É dito incorretamente que ele fundou Roma em 753 a.C.

Roma foi fundada no Lácio, por Enéias, príncipe troiano, filho de Vênus (segundo a Eneida de Virgílio), por volta do ano 1000 a.C. como centro de defesa dos latinos contra os ataques dos etruscos.

Coincidência ou não, neste tempo, por volta do ano 1000 a.C., também ocorreu o episódio em que o Anjo do Senhor (Miguel, guia de Vênus), desembalou sua espada contra Jerusalém e matou setenta mil israelitas (2 Sm 24:15).

Capitólio era o nome da cidadela (fortaleza) da antiga Roma, onde se localizava o templo de Júpiter (o deus dos etruscos).

Quando Rômulo morreu ou desapareceu, Roma foi destruída, pela passagem rasante de Marte, que causou grande distúrbio cósmico e destruição na Terra.

Tudo indica que em 715 quando aconteceu “a terrível tempestade e o eclipse solar” que fez Rômulo sumir, tenha sido realmente, uma conjunção de Marte, Vênus e Terra, ou uma colisão entre Marte e Vênus.

Isto provocou um distúrbio na Terra, inclinando o seu eixo em 10º por duas vezes (que coincide também, em 713 e 699 (pela cronologia bíblica) ou 723 e 712 (pelos historiadores), com a inclinação da sombra do Sol em 10º graus, nos dias do reis Acaz e de Ezequias em Jerusalém (2Rs 20:1-11 e Is 7:10-12).

23 anos após Uzias, o rei Ezequias reformou o calendário e Deus, lhe acrescentou mais 15 anos de vida (2Rs 20:6).

O calendário israelita foi novamente retificado por Jeremias, Baruc e Ezequiel, em 593 a.C.

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ROMA: A NOVA BABILÔNIA DO OCIDENTE

A História de Roma se divide em três períodos:

a Monarquia de 753 a 509 a.C.

a República de 509 a 27 a.C. e

o Império de 27 a.C. a 476 d.C.

Por duzentos anos, de 472 a 272 a.C. os romanos lutaram para consolidar um Estado Romano em toda a península itálica, até que conseguiram em 272, e Roma se transformou numa respeitável potência.

Mas isto se deve as grandes reformas sociais que se verificaram a partir do ano 366 a.C. quando os plebeus tiveram acesso ao consulado, que era reservado só aos patrícios, graças as Leis pleiteadas pelos tribunos plebeus: Licínio e Sextio.

Os plebeus continuaram reivindicando melhores condições sociais, e em 286 a.C., pela Lei Hortência, passou a fazer parte, junto com os patrícios, dos comícios, que votavam as Leis (plebiscito) e elegiam os Magistrados que faziam as Leis, e também passaram a ter acesso ao Senado.

A partir de então passou a ocorrer o comício das tribos ou assembléia tribal, com a participação de patrícios e plebeus.

Isto foi o propulsor que levou Roma a conquistar toda a península itálica em 272 a.C. e depois o mundo.

A Igreja Romana, como sucessora do império romano, estabeleceu estas mesmas leis em sua organização eclesiástica, e a partir de 754 d.C., quando se tornou um Estado secular, após, de modo fraudulento, ter se apossado de grandes territórios na Itália, veio também a dominar paulatinamente o mundo ocidental.

FALSO REI ... FALSO DEUS

... será punida por Deus no Dia de sua Ira, no dia em que o Senhor Jesus derrotará o "falso profeta" (papas) e a Besta... e os lançará vivos no lago de fogo (Ap 19:20).

"Depois (dos imperadores romanos) se levantará um homem vil, que não tinha dignidade real (não fazia parte da sucessão romana dos reis); mas virá na calada, e tomará o reino com intrigas" (Dn 11:21).

Os papas tomaram o império romano do ocidente na calada dos acontecimentos históricos, por meio de intrigas e conchavos.

A própria instituição dos "territórios papais" ou o Estado Papal na Itália, em 754-760, foi feito através de uma falcatrua: o rei Pepino o Breve forjou documentos em que o imperador Constantino IV (já morto) doava à Igreja Romana estes territórios na Itália.

"(este rei = papa) proferirá palavras contra o Altíssimo" (Dn 7:25) ...

"fará segundo a sua vontade, e se levantará e se engrandecerá sobre todo deus; contra o Deus dos deuses falará coisas incríveis e será próspero, até que se cumpra a indignação (de Deus) no tempo determinado (tempo do fim)." (Dn 11:36)...

"se assentará no santuário de Deus, ostentando-se como se fosse o próprio Deus." (2Ts 2:4).

A BLASFÊMIA ROMANA

O imperador Calígula, entre 37-41 d.C. mandou transportar, do Egito para Roma, o obelisco de 320 toneladas que estava em Heliópolis, no Egito, que era dedicada ao deus sol.

Ele mandou alevantar este obelisco em seu circo no monte Vaticano (onde se situa hoje a catedral de São Pedro, erigida pelos papas); circo este que foi usado pelos imperadores romanos para assassinar a centenas de cristãos (Ap 11:8).

Em 1586, o papa Sixto V mandou remanejá-lo para o seu lugar atual, defronte a catedral de São Pedro, e decretou pena de morte para os trabalhadores, se acontecesse algum acidente que danificasse este obelisco, durante esta operação de remanejo.

Na ponta do obelisco, a céu aberto, foi posto um crucifixo que está ali até hoje.

O obelisco entre os babilônios e egípcios, representava o falo (PÊNIS) que apontado para o sol simbolizava a fecundidade masculina.

Até quando o Senhor Deus suportará esta blasfêmia da igreja romana ?

"Não levantarás COLUNA ao qual o Senhor Deus odeia" (Dt 16:22).

Estas colunas (postes ídolos) serão derrubadas, e sobre elas o Senhor Deus lançará o cadáver desses idolatras sobre os destroços destas colunas (Lv 26:30).

Estas colunas tinham um simbolismo fálico:

O Sol no Egito era considerado o gerador da vida, e esta coluna (o pênis) com sua ponta direcionada para ele, absorvia esta energia geradora para esta coluna, e mantinha ereto o pênis do devoto que a apalpasse.

Na Babilônia, esta coluna tinha a finalidade de gerar ciumes no deus Tamuz (excita-lo), a fim de transmitir esta excitação ao homem, através destas colunas.

Os israelitas, copiando os babilônios, tentaram enciumar o seu Deus também (Ez 8:3,5,14) e estas colunas tiveram que ser derrubadas e destruídas (Is 27:9, Os 10:1-2, 2Rs 10:26).

O CLAMOR DO SANGUE DERRAMADO

Assim como o sangue de Abel clama a Deus por justiça, contra o seu irmão Caim (Gn 4:10), assim também o sangue de quase um milhão de cristãos cruelmente assassinados pela INQUISIÇÃO na Idade Média, clama contra os seus irmãos católicos-romanos, seus algozes (Ap 6:10).

Também há de se fazer justiça, por milhões de pessoas que ao longo da História, sofreram danos físicos, psicológicos e morais, por terem sidas molestadas sexualmente pelos sacerdotes romanos.

Esta BLASFÊMIA romana, e sua crueldade para com o povo de Deus, bem como a sua torpeza sexual praticada contra mulheres e jovens indefesos, será punida sim... não tenham dúvidas ... porque poderoso é o Senhor Deus, que a julgou (Dn 7:26, Ap 18:8)... e este dia será entre 2019-2023.

VATICANO significa “vaticínio, prognóstico, casa de adivinhos” na antiga língua dos etruscos, o que sempre foi bem apropriado para a Igreja Romana: centro de “milagres”, misticismo, necromancia (consultas a mortos) e futurologia (visões). Estas coisas são proibidas por Deus (Dt 18:10,11, Lv 19:26 e 20:6).