ASSUNÇÃO: ESPERANÇA DOS QUE CAMINHAM NA TERRA
Lemos na Carta aos Hebreus que: “A fé é o fundamento da esperança, é uma certeza a respeito do que não se vê”. (Heb 11,1). De fato, a fé católica na assunção de Nossa Senhora é uma revelação, é uma graça especial de Deus à humanidade, visto que, por ela experimentamos em nós a realização de todas as promessas do Senhor, desde Antigo Testamento, à começar pelos cinco primeiros livros, passando pelos juízes, e reis; os livros sapienciais e os profetas até chegarmos à vinda de Jesus e a formação do Novo Testamento.
Ora, lendo atentamente estes livros, vemos que o maior de todos os desejos dos santos patriarcas era a vinda do Messias a este mundo para que se cumprisse a promessa feita por Deus a Abraão (Cf. Gen 12,1-3), o pai da fé de todos nós. Com a chegada do Messias, isto é, do Ungido do Pai, a Sagrada Revelação se cumpre integralmente, porque ao ser rejeitado pelos chefes de seu povo e sofrido a Paixão, Morte e Ressurreição, Jesus o Filho de Deus, nascido da Virgem Maria, como profetizado pelo Profeta Isaías (Cf. Is 7,14), nos deu participar de sua glória, ou seja, de sua natureza divina e fazermos parte do Novo Povo de Deus, nós que antes nada éramos além de simples criaturas de Deus ou simples mortais. E quem experimentou primeiramente todo este esplendor? Sem dúvida alguma Maria Santíssima a Virgem Mãe do Eterno Senhor e Salvador de nossas almas.
De fato, os benefícios da Encarnação do Verbo, no seio da Virgem Maria pela ação do Espírito Santo, atinge toda a humanidade, pois, como explica o Catecismo da Igreja Católica "a Assunção da Santíssima Virgem constitui uma participação singular na Ressurreição do seu Filho e uma antecipação da Ressurreição dos demais cristãos” (CIC 966). A glorificação celeste do corpo de Maria é o elemento essencial do dogma da Assunção. Ele ensina que a Virgem, ao terminar a sua vida neste mundo, foi elevada ao céu em corpo e alma, com todas as qualidades e dons próprios da alma dos bem-aventurados e com todas as qualidades e dotes próprios dos corpos gloriosos. Trata-se, pois, da glorificação de Maria, na sua alma e no seu corpo, quer a incorruptibilidade e a imortalidade lhe tenham sido concedidas sem morte prévia, quer depois da morte, mediante a ressurreição. O fato é que o sinal da gloriosa assunção da Mãe de Jesus mostra claramente qual é o propósito divino para nós que ainda caminhamos nesta terra.
Então, qual é mesmo a esperança que carregamos, tendo como exemplo a assunção de Nossa Senhora ao Céu? É claro, semelhante glorificação, conforme nos ensina Jesus no Evangelho de São João: “Não se perturbe o vosso coração. Credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas. Não fora assim, e eu vos teria dito; pois vou preparar-vos um lugar. Depois de ir e vos preparar um lugar, voltarei e tomar-vos-ei comigo, para que, onde eu estou, também vós estejais”. (Jo 14,1-3).
“Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós e por todos quantos não recorrem a vós, especialmente pelos inimigos da Santa Igreja e por todos quantos são a vós recomendados”.
Paz e Bem!
Frei Fernando,OFMConv.
Lemos na Carta aos Hebreus que: “A fé é o fundamento da esperança, é uma certeza a respeito do que não se vê”. (Heb 11,1). De fato, a fé católica na assunção de Nossa Senhora é uma revelação, é uma graça especial de Deus à humanidade, visto que, por ela experimentamos em nós a realização de todas as promessas do Senhor, desde Antigo Testamento, à começar pelos cinco primeiros livros, passando pelos juízes, e reis; os livros sapienciais e os profetas até chegarmos à vinda de Jesus e a formação do Novo Testamento.
Ora, lendo atentamente estes livros, vemos que o maior de todos os desejos dos santos patriarcas era a vinda do Messias a este mundo para que se cumprisse a promessa feita por Deus a Abraão (Cf. Gen 12,1-3), o pai da fé de todos nós. Com a chegada do Messias, isto é, do Ungido do Pai, a Sagrada Revelação se cumpre integralmente, porque ao ser rejeitado pelos chefes de seu povo e sofrido a Paixão, Morte e Ressurreição, Jesus o Filho de Deus, nascido da Virgem Maria, como profetizado pelo Profeta Isaías (Cf. Is 7,14), nos deu participar de sua glória, ou seja, de sua natureza divina e fazermos parte do Novo Povo de Deus, nós que antes nada éramos além de simples criaturas de Deus ou simples mortais. E quem experimentou primeiramente todo este esplendor? Sem dúvida alguma Maria Santíssima a Virgem Mãe do Eterno Senhor e Salvador de nossas almas.
De fato, os benefícios da Encarnação do Verbo, no seio da Virgem Maria pela ação do Espírito Santo, atinge toda a humanidade, pois, como explica o Catecismo da Igreja Católica "a Assunção da Santíssima Virgem constitui uma participação singular na Ressurreição do seu Filho e uma antecipação da Ressurreição dos demais cristãos” (CIC 966). A glorificação celeste do corpo de Maria é o elemento essencial do dogma da Assunção. Ele ensina que a Virgem, ao terminar a sua vida neste mundo, foi elevada ao céu em corpo e alma, com todas as qualidades e dons próprios da alma dos bem-aventurados e com todas as qualidades e dotes próprios dos corpos gloriosos. Trata-se, pois, da glorificação de Maria, na sua alma e no seu corpo, quer a incorruptibilidade e a imortalidade lhe tenham sido concedidas sem morte prévia, quer depois da morte, mediante a ressurreição. O fato é que o sinal da gloriosa assunção da Mãe de Jesus mostra claramente qual é o propósito divino para nós que ainda caminhamos nesta terra.
Então, qual é mesmo a esperança que carregamos, tendo como exemplo a assunção de Nossa Senhora ao Céu? É claro, semelhante glorificação, conforme nos ensina Jesus no Evangelho de São João: “Não se perturbe o vosso coração. Credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas. Não fora assim, e eu vos teria dito; pois vou preparar-vos um lugar. Depois de ir e vos preparar um lugar, voltarei e tomar-vos-ei comigo, para que, onde eu estou, também vós estejais”. (Jo 14,1-3).
“Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós e por todos quantos não recorrem a vós, especialmente pelos inimigos da Santa Igreja e por todos quantos são a vós recomendados”.
Paz e Bem!
Frei Fernando,OFMConv.