Jesus tinha 50 anos quando foi crucificadi no ano 36.

JOÃO BATISTA começou a batizar no ano 29 (que era também o 15º ano do reinado de Tibério em Roma).

Israel era dividida em uma procuradoria, a Judeia, governada por Pôncio Pilatos, e três tetrarquias, governadas por Herodes Antipas, Filipe e Lisânias, respectivamente (Lc 3:1-3).

Jesus só foi batizado quando TODO o povo foi batizado (Lc 3:21).

Jesus não tinha pecados, portanto, a razão de ele ser batizado somente depois de todo o povo pecador ser batizado era a de que com ele iniciava-se o batismo do Espírito Santo.

João Batista pregou batismo de arrependimento para remissão de pecados (Lc 3:3).

Com o batismo de Jesus inicia-se o Batismo do Espírito Santo (Lc 3:22).

No batismo de arrependimento de João Batista, se crê em Jesus.

No batismo do Espírito Santo adquirimos dons de Cristo, para nossa edificação, para a edificação da Igreja, e para a nossa proteção.

Entretanto, ambos são um só batismo, que pode ser feito em uma única vez ou em duas etapas (At 19 e 18:25).

O batismo do Espírito Santo é o SELO de Deus Pai, confirmando que somos rebanho do Filho. E este selo nos protege contra a marca da besta e do diabo (Jo 6:27 , Ap 7:2,3 , Ap 13:16).

Esse "TODO o povo foi batizado" por João Batista levou cinco anos e finalizou no ano 33.

Por "todo" entenda-se àqueles israelitas que deveriam ser batizados por João Batista, com o batismo de arrependimento.

SE João Batista (e três de seu discípulos, autorizados para batizar) levaram cinco minutos para batizar cada pessoa, então em um dia de oito horas diárias (480 minutos), teriam batizado 96 pessoas, ou seja: 24 pessoas batizadas por cada ministro de batismo em um dia.

Dezembro e Janeiro é extremamente frio no rio Jordão, não é época de batismo nas águas. Também, ninguém fica em um dia, mais de duas horas na água, em todos os dias de um ano. Certamente João Batista se revezava com três de seus discípulos, para batizar o povo.

E batizado em dez meses (305 dias) x 96 pessoas = 29.280 pessoas

E no final de cinco anos de dez meses (1525 dias) : 146.400 pessoas.

SE João Batista e seus discípulos batizaram 146.400 pessoas em cinco anos, do ano 29 a 33, e os discípulos de Jesus batizados 58.560 pessoas em dois anos, do ano 34 ao fim do ano 35, totalizaria 204.960 pessoas em sete anos.

Logo após o batismo de Jesus no ano 33, por João Batista, os discípulos de Jesus começaram a batizar também (Jo 3:22, 4:1,2), e continuaram com o batismo de arrependimento de João Batista por mais dois anos, completando a cifra de batizados que era devido à Casa de Israel.

Só depois da descida do Espírito Santo, no dia de Pentecostes, é que os discípulos de Jesus passaram a um batismo de arrependimento e Espírito Santo, a todos os povos do mundo.

Esta cifra total de 204.960 pessoas corresponderia a uns dez porcento da população total de Israel ... este é o "todo" de Israel (Lc 3:3). Esta cifra é da "casa de Israel".

10% é o verdadeiro israelita, a casa de Israel (Am 5:3), e também a primícia de Deus.

"Porque assim diz o Senhor Deus: A cidade ... da qual saem cem conservará dez à casa de Israel. Pois assim diz o SENHOR à casa de Israel: Buscai-me e vivei" (Am 5:3,4).

João Batista veio para preparar o caminho do Senhor e endireitar as suas veredas. Após isto, diz ele:

“eu não sou o Cristo, mas fui enviado como seu precursor... Convém que ele cresça e que eu diminua” (Jo 3:28-30).

João Batista foi decapitado no ano da morte de Filipe, irmão de Herodes Antipas, no ano 34.

Quando os discípulos de Jesus começaram a batizar, no ano 33, João Batista ainda não tinha sido encarcerado (Jo 3:24, 4:2).

No ano 33, Jesus tinha 46 anos, que também era a idade do Templo de Jerusalém (Jo 2:20).

O Espírito que orienta os escritores bíblicos não se dispõe a mencionar ou detalhar dados históricos, muito menos quantificá-los, a menos que isto seja relevante no contexto da instituição e conservação da fé.

A idade deste Templo não tem importância alguma, em termos de fé, mas, a idade de Jesus sim! - Tanto aos seus 12 anos, como aos 30, 46 e 50 anos de idade, como veremos no transcurso deste artigo.

INÍCIO DO MINISTÉRIO DE JESUS ... ano 17

Na lei de Moisés só os levitas podiam exercer encargos na tenda da Congregação e tinham que ter 30 anos de idade, ao iniciar, e concluir este ministério aos 50 anos.

Isto é mencionado sete vezes no livro de Números, significando que era muito importante o cumprimento desta lei (Nm 4:3,23,30,35,39,43,47).

Jesus foi fiel cumpridor da Lei.

“Ora, tinha Jesus cerca de trinta anos ao começar o seu ministério. Era como se cuidava (que tivesse essa idade), e era filho de José... filho de Natã, filho de Levi...” (Lc 3:23,24,29).

E logo a seguir, Lucas justifica esse ministério, fornecendo a genealogia de Jesus.

Para batizar-se, João Batista e os discípulos de Jesus não exigiam a genealogia de ninguém, mas, para exercer o ministério no Templo sim! - Logo, se deduz que Lucas narra dois acontecimentos distintos: o batismo e o ministério, ocorridos em tempos diferente.

Lucas descreve o batismo de Jesus no ano 33, e a seguir diz quem era este batizado: Jesus era um levita, pois exercia o Ministério, desde que completou 30 anos, no ano 17; e a seguir fornece dados da genealogia deste batizado.

Portanto, Lucas descreve dois acontecimentos distintos, em anos distintos: o batismo de Jesus no ano 33, e o início do ministério de Jesus no ano 17.

Lucas, (Lc 3:23) está comentando o início do MINISTÉRIO de Jesus que se deu quando Jesus tinha 30 anos, no ano 17, conforme o apóstolo João (Jo 1:19,26).

Esse ministério de Jesus foi exercido no Templo de Jerusalém, junto aos sacerdotes e escribas.

João Batista, estando em Betânia, disse aos sacerdotes e levitas que vieram de Jerusalém, e o inquiriam por que batizava:

"Eu batizo com água, mas, no meio de vós (sacerdotes e levitas), está quem vós não conheceis (eles conheciam a Jesus, que como eles serviam no Templo, mas, não o conheciam ainda como o Messias)” (Jo 1:19,26,28).

Jesus, por parte de mãe era levita, pois Maria era prima de Isabel. Isabel era descendente de Arão (Lc 1:5,36); e Jesus, por ser primogênito fora consagrado ao Senhor (Lv 8:5-25).

36 : O ANO DA CRUCIFICAÇÃO DE JESUS

Na Páscoa do ano 36, Herodes Antipas, tetrarca da Galileia e Peréia se reconcilia com Pilatos.

Herodes Antipas se encontrava naqueles dias em Jerusalém (Lc 23:7-12), procurando o apoio dos outros tetrarcas e de Pôncio Pilatos, procurador romano, para combater os nabateus (moabitas); ineficaz, pois foi derrotado pelos nabateus neste mesmo ano.

Até então, Pilatos e Herodes Antipas eram inimigos, mas, assim como Herodes precisava de Pilatos, também este precisava de boas recomendações de seus adversários, pois, estava prestes a ir pra Roma, para prestar conta ao Imperador, sobre os seus desmandos e injustiças na Judeia, tais como roubos e assassinatos.

A esposa de Pilatos, apreensiva por essa situação incômoda de seu marido, relata-lhe, o mau presságio que tivera em sonhos, por causa da injustiça que se estava prestes a fazer com Jesus.

Presságios são anunciados em sonhos, onde o inconsciente sintetiza fatos conscientes e recentes e as consequências imediatas que podem advir disto.

Portanto, este presságio, na véspera da crucificação de Jesus, na Páscoa do ano 36, está muito próximo, ou a menos de um ano da condenação de Pilatos em Roma, no ano 37.

Pilatos levou em conta o que lhe disse sua esposa, pois, não podendo contornar a condenação de Jesus à morte, mandou vir água, lavou as suas mãos perante o povo, e se considerou inocente do sangue do justo, Jesus, que ia se derramar na cruz (Mt 27:19,24).

Pilatos foi destituído de sua função de procurador de Roma na Judeia em 37 d.C., no ano seguinte a crucificação de Jesus.

Em 37, Herodes Agripa I escreve e dá a sua opinião ao imperador Calígula, sobre Pilatos:

“ele é um homem teimoso, irascível, vingativo, inflexível, obstinado e insensível; que comete insultos, roubos, afrontas e injustiças gratuitas; é venal, cruel e faz execuções sem prévio julgamento em muitos casos” (Filo em: Embaixada a Gaio, 299-305).

Segundo Josefo: Pilatos é ríspido, irrefletido, impiedoso, grosseiro, insensível, desrespeitoso, tirano e assassino.

Vitélio, embaixador romano na Síria, obrigou-se a destituí-lo de sua procuradoria na Judeia e envia-lo a Roma para prestar contas de seus crimes ao imperador (Guerra judaica 2:169-77 ; Antiguidades judaicas 18:35-89).

Herodes Agripa I, no ano 37, assumiu a tetrarquia de Filipe, seu pai, falecido no ano 34.

Herodes Agripa I também assumiu a tetrarquia de Herodes Antipas, no ano 39, pois este foi deposto pelo Calígula, imperador romano.

E só no ano 41, o imperador Calígula deu o título de rei a Herodes Agripa I, e logo a seguir, o imperador Cláudio, que sucedeu a Calígula, lhe passou a região administrativa procuratória da Judeia, e com isto, este neto de Herodes, o grande, conseguiu reunir quase todo o território de seu avô, sob o seu cetro.

Na Páscoa do ano 36, quando Cristo Jesus foi crucificado, houve um fenômeno cósmico, que foi percebido pelos evangelistas:

“Desde a hora sexta até à hora nona, houve trevas sobre toda a terra ... abriram-se os sepulcros, e muitos corpos de santos, que dormiam, ressuscitaram” (Mt 27:45,52)...

“E o véu do santuário rasgou-se em duas partes, de alto a baixo” (Mc 15:38).

Este fenômeno coincidiu com a aproximação de Vênus e Terra, no seu ciclo octogonal.

4107 a.C. criação de Adão, a 36 d.C., mais ano zero = 4144/8 = 518 ciclos octogonais.

Também foi um ano sabático .................................. 4144/7 = 592 ciclos sabáticos.

JESUS E O SEU 50º ANIVERSÁRIO

"... até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo, para que não sejamos como meninos, agitados de um lado para o outro e levados ao redor por todo o vento de doutrinas..." (Ef 4:13,14).

“... da idade de 30 anos para cima até aos 50 anos será todo aquele que entrar neste serviço, para exercer algum encargo na tenda da congregação.” (Nm 4:3,23,30,35,39,43,47).

"Ninguém despreze a tua mocidade... " disse Paulo a Timóteo (1Tm 4:12).

Pela Lei de Moisés e pela tradição israelita, um homem só atingia a PLENITUDE do conhecimento das Escrituras Sagradas quando atingia a idade de 50 anos. Então, dos 50 anos em diante era considerado ancião na Congregação, homem de grande sabedoria e dignidade.

Paulo nos incentiva a atingirmos essa plenitude do conhecimento que Cristo tinha das Escrituras, já sem mencionar os limites da idade inicial e final deste conhecimento (Ef 4:13).

Certamente, Jesus ao ser crucificado tinha, ou estava perto de completar 50 anos, porque se assim não fosse, o seu conhecimento das Escrituras seria posto em dúvida por muitos dos milhares de judeus que se converteram ao cristianismo, no princípio.

Jesus não era um mancebo de 30 anos, inexperiente, irreverente e de sonhos utópicos (como um menino levado por todo o vento de doutrinas) ao começar a pregar. Ao contrário, tinha 46 anos, sabia o que dizia, sabia o que queria, sabia da onde vinha e para onde iria, e sabia que em quatro anos ele edificaria a sua Igreja.

Também há de se considerar a cena em que o jovem João se recosta com a cabeça no peito de Jesus, na última ceia, para lhe fazer uma pergunta. Isto é natural entre um pai e um filho. Era também natural entre um mancebo e o seu mestre ancião (Jo 13:23-25).

Disse Cristo aos judeus que o inquiriam e duvidavam dele:

“Abraão, vosso pai, alegrou-se por ver o meu dia, viu-o e regozijou-se (Jesus com dois de seus anjos, visitou Abraão - Gn 18 -).

Jesus se referia ao dia em que ele apareceu a Abraão, no ano 2059 a.C. e ceio com ele.

"Perguntaram-lhe, pois, os judeus: Ainda não tens 50 anos e viste Abraão?

Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade eu vos digo: antes que Abraão existisse, EU SOU.” (João 8:56-58 ... "eu sou" em referência a ele ser o Filho de Deus (Êx 3:14).

Esse diálogo entre Jesus e os judeus ocorreu no último dia da Festa dos Tabernáculos, em Jerusalém, que se realizou no sétimo mês do ano 35, portanto, sete meses antes da crucificação de Jesus na pascoa do ano 36 (João 7:2,10,14,37 e 8:1,2,56-58).

Jesus nesta ocasião tinha 48 anos, e os levitas e sacerdotes judeus conheciam isto, porque Jesus serviu no Templo, no meio deles, dos 30 aos 45 anos (João 1:19,26,29-33).

Dos 46 aos 50 anos, Jesus completou o seu Ministério não só no Templo de Jerusalém, mas, também no coração de todo o crente, que é o templo onde habita o Espírito de Deus (Lc 17:21 , 1Co 3:16 , 1Co 6:19).

Paulo, denominou-se a si mesmo de "um apóstolo nascido fora do tempo devido".

Jesus escolheu Paulo no ano 37, depois que ele, Jesus, subiu aos céus no ano 36 (1Co 15:4-9 , At 1:9 e 9:15,16)... (ver texto "Paulo foi arrebatado ao Terceiro Ceu" já publicado neste site).

O NASCIMENTO de Jesus ocorreu seis dias antes da Páscoa do ano 13 a.C. (ver texto "Jesus nasceu seis dias antes da Páscoa" já publicado neste site).

Os judeus não poderiam ser tão maus fisionomistas a ponto de não saberem distinguir a diferença de uma ou duas décadas na aparência de uma pessoa.

Errar de um a cinco anos na avaliação da idade de uma pessoa é possível, mas errar quase vinte anos já é pedir demais. Isto, porque se ensina erradamente que Jesus tinha de 30 a 34 anos ao ser crucificado.

Também, naquela época, as pessoas se conheciam melhor, as cidades eram menores e Jerusalém não tinha mais do que cento e vinte mil habitantes, e não havia poluição visual, e, portanto, não é possível que uma pessoa tendo trinta ou trinta e quatro anos fosse ser confundida com uma pessoa de cinqüenta (Jo 8:57).

Os samaritanos impediram a Jesus de ficar em seu território, por causa do seu aspecto, de seu semblante: semblante de um quase ancião: aflito, cansado e angustiado...(Lc 9:51-53).

Os samaritanos nisto, estavam mais próximos do quadro do Messias, descrito por Isaías (Is 53) do que os “cristãos-festeiros”de Roma, idólatras, do 4º séc. d.C. que descreveram um Jesus “trintão e belo” em seus ensinos cravejados de fantasias.

Os judeus também eram bons fisionomistas e viram (ou sabiam) que Jesus tinha 49 anos pouco antes de ser crucificado.

Outro episódio que atesta que Jesus estava próximo dos cinqüenta anos foi que no ano anterior a 35, estando próxima a Páscoa do ano 34, ou seja, quando Jesus ainda não tinha 47 anos; Jesus se referindo à sua missão e subjetivamente também a sua idade, e aos três dias que o seu corpo estaria no sepulcro, disse aos judeus:

“Destruí este santuário, e em três dias eu o reconstruirei. Replicaram os judeus: Em 46 anos foi edificado este santuário, e tu, em três dias o levantarás?” (Jo 2:13,19,20).

Jesus estava se referindo ao santuário que era ele. Não estava, portanto, se referindo ao Templo de Jerusalém. Outrossim, Jesus não deu explicação, e nem contestou os judeus sobre a idade de 46 anos, porque tanto ele como o Templo tinham 46 anos.

A CONSTRUÇÃO do TEMPLO

As obras de ampliação do Templo e de sua área sagrada iniciaram-se em 19 a.C. por ordem de Herodes, o Grande, e elas eram um complexo de magníficas construções sacras, a ponto de deixar extasiados os discípulos de Jesus (Mc 13:1).

Esta admiração dos discípulos ocorreu quando foi finalizada todas as obras do Templo. Estas obras levaram 46 anos para ser concluída em fins do ano 33, quando Jesus ainda tinha 46 anos.

A Bíblia é muito objetiva. Ela não cita nada que desvie a atenção do crente, mas por outro lado, ela cita dados, aparentemente desnecessários, para firmar cousas relevantes.

O que nos importa saber a quantidade de anos, 46, que levou para a edificação do Templo?

- Todas as cousas tem o seu tempo determinado para ocorrer (Dn 11:35 , Ec 3).

- O tempo da edificação do Templo não é importante, a menos que ele sirva para elucidar o tempo da edificação do homem Jesus, e de sua seara.

Jesus foi fiel cumpridor da lei de Moisés, como já mencionamos acima, em relação a (Nm 4:3,23,30,35,39,43,47). E esta lei provém de Deus, e é sabia.

A informação de que estas obras do Templo iniciaram-se em 19 a.C. foram dadas por Flávio Josefo, historiador judeu que vivenciou este fato (História de Israel e dos povos vizinhos, Herbert Donner, vol. 2 , página 515, 516).

As obras podem ter sido inauguradas em 19 a.C., pois, era o ano da conjunção de Vênus, Júpiter e Lua, que ocorre a cada 52 anos, conjunção esta que Herodes, idumeu judaizado, altamente supersticioso, dava muito valor; MAS é possível que, efetivamente, tais obras tenham sido iniciadas no ano 13 a.C., ou seja, no ano em que nasceu Jesus.

De 19 a.C. a 33 d.C. são 52 anos.

Como os judeus disseram a Jesus, no ano 33, que o Templo levou 46 anos para ser concluído, ficou sobrando seis anos.

Duas hipóteses são possíveis:

Primeira: Os judeus tinham por certo, que as obras do Templo iniciou-se no ano 13 a.C.

Segunda: Se os judeus consideravam que estas obras iniciaram-se efetivamente no ano 19 a.C., então, desconsideraram o tempo de paralisações destas obras (seis anos), devido a desordem que se instalou na Judeia, após a morte de Herodes, de 4 a.C. até 2 d.C.

Este magnífico Templo tinha a promessa de Deus que este último Templo seria maior do que o primeiro, e ali, Ele daria a sua paz (Ag 2:3,9), e esta paz não era o Templo, mas Jesus, o Cristo de Deus (Zc 3:8,9), que passou a habitar num templo maior ... o nosso coração

(Lc 17:21 , 1Co 3:16 , 1Co 6:19).

ANO DO JUBILEU

O 50º ano, ou Ano do Jubileu, era o “ano aceitável do Senhor” para que todos se preparassem para “o dia da vingança de Deus” (Is 61:2).

Este dia era esperado par o 52º ano o “Dia do Senhor, dia cruel, com ira e ardente furor, para converter a terra em assolação e dela destruir os pecadores”(Is 13:9)

Os israelitas denominavam o 49º ano de ano sexto; o 50º de ano sétimo; o 51º de ano oitavo e o 52º de ano nono.

Que o 50º ano era o ano sétimo podemos ver nos versículos bíblicos (Lv 25:11,20).

No ano sexto ou 49º ano, Deus prometeu dar a sua benção para que a terra desse o seu fruto por três anos: 50º,51º,52º.

Nos anos oitavo e nono, o 51º/52º, semeava-se a terra e enquanto não vinha o fruto dessa semeadura, comia-se dos frutos estocados (Lv 25:20-22).

Este ano 52º era o ano mais temido, ano em que Vênus, cometa até 557 a.C. cruzava rente a órbita da Terra e, quando coincidia de estar muito perto da Terra trazia muita peste, enchentes, secas e guerras.

Depois de 557 a.C. Vênus passou a ser um dos nove planetas que giram em torno do Sol, e sua órbita sideral de 224,701 dias por ano (e órbita sinótica de 583,9236 dias) ficou entre Mercúrio e Marte.

Entre 1443-557 a.C. os povos que antecederam e que ensinaram sua ciência aos maias faziam os seus festivais em honra a Vênus no 52º ano, quando Vênus ameaçava devastar na Terra.

ANO DE JUBILEU

“Contarás sete semanas de anos, sete vezes sete anos, de maneira que os dias das sete semanas de anos te serão quarenta e nove anos.

Então, no mês sétimo, farás passar a trombeta vibrante (por toda a vossa terra) nesse Dia da Expiação.

Santificareis o ano quinquagésimo e proclamareis liberdade na terra a todos (israelitas) os seus moradores;

Ano de Jubileu (de alegria) vos será, e tornareis cada um à sua possessão, e cada um à sua família...

Então, eu vos darei a minha benção no sexto ano (49º ano) para que dê fruto por três anos (no 50º, no 51º e no 52º).

No ano sétimo (50º ano), semeareis, e comereis da colheita anterior (da colhida no 49º) até ao ano nono (52º ano) até que venha a sua messe, comereis da antiga” (Lv 25:8-10,21,22).

A terra ficava de alqueive (descansando) por dois anos seguidos, e isto tem dado o que pensar aos exegetas bíblicos; se os israelitas conseguiram cumprir plenamente esse ano do Jubileu, nos moldes em que foi escrito.

O 50º ano ou “ano sétimo” o Ano do Jubileu, era um ano santificado ao Senhor; não se podia plantar nem colher (Lv 25:11,20).

Era um ano de resgate do ser humano: de libertação dos escravos, de devolução das terras adquiridas de seus antigos proprietários.

Deus prometeu dar a sua benção no sexto ano que era o 49º ano, de tal forma que essa benção seria suficiente por três anos: no 50°, no 51º e no 52º.

No oitavo ano desta “semanas”, o 51º ano, se podia semear o campo, mas, não se podia colher nada até ao nono ano, o 52º.

Tinha que se comer da colheita antiga, a do 49º ano, que estava nos celeiros (Lv 25:22).

52 ANOS

A cada 52 anos ocorre a conjunção de Vênus, Júpiter e Lua.

A última ocorreu em 01/12/2008.

Portanto, no ano 20 a.C. houve esta conjunção, ou no ano 19 a.C., se adicionarmos o "ano zero" que não havia. E neste ano, o rei Herodes, o grande, inaugurou as obras do novo Templo de Jerusalém.

No ano 33, quando Jesus foi batizado, houve esta conjunção de Júpiter, Vênus e Lua.

Esta conjunção acontece a cada 52 anos, e ela era aguardada com ansiedade por todos os povos da Antiguidade, pois era prenúncio de catástrofes na terra: os maias ofereciam sacrifícios humanos a Kukulkan (Vênus).

Mas, os israelitas no 50º ano, "Ano do Jubileu", perdoavam as dívidas e emprestavam aos necessitados, e devolviam as terras aos seus antigos proprietários (Lv 25).

O "Ano do Jubileu", que nunca aconteceu por ser impraticável, era uma preparação para o "ano aceitável do Senhor" que veio a se realizar em Jesus, logo após o seu batismo, no início do ano 33 (Lc 4:18-21, Is 61:1,2).

“Ele (o 50º) é jubileu; somente o ano quinquagésimo será jubileu para vós,...” (Lv 25:11 conforme a Torá).

Percebe-se ai, a preocupação dos israelitas em demarcar bem este 50º ano, também chamado de sétimo ano.

Por que esta preocupação?- Certamente para que as gerações futuras não comemorassem como os pagãos idólatras, o 52º ano e prestassem cultos e adoração a Vênus.

O 50º ano ou “Ano do Jubileu” israelita iniciava-se logo após o final das “sete semanas de anos” ou 49º ano (Lv 25:8).

Ele, o 50º ano era também denominado de “ano sétimo” e neste ano os israelitas não podiam semear e nem segar (colher) os frutos de suas plantações (Lv 25:11, 20).

Deus dava a sua benção no “ano sexto” ou 49º ano, para que por três anos os israelitas se fartassem do que foram colhido neste 49º ano (Lv 25:21), ou seja: no 49º, 50º e 51º ano os israelitas comiam do que fora colhido no 49º ano.

Os israelitas perdoavam as dívidas e devolviam tudo no 50º ano.

Benignidade? - Certamente temor a Deus, pelo que Ele poderia fazer através de sua criatura chamada planeta Vênus, afim de punir as injustiças praticadas.

No 51º ano se podia semear o campo, mas, não se podia colher nada até ao 52º ano.

Evidente que, se no 52º ano o mundo não fosse destruído, os israelitas teriam o que colher.

Entretanto, se o mundo fosse destruído no 52º ano, nada haveria do que se lamentar... muito menos por uma safra perdida no 51º ano.

Que alívio e alegria era o 52º anos, para os povos, e para os israelitas, ao verem o aparecimento e o transcurso normal da órbita de Vênus nos céus.

Vênus no seu ano sinódico (584 dias) a cada período de oito anos está em conjunção inferior, e fica posicionada entre o Sol e a Terra e é visível da Terra por 524 dias.

No quarto ano destes oito, está em conjunção superior, e fica posicionada por detrás do Sol, e nesta posição não é visível da Terra pelo espaço de 60 dias.

Grandes catástrofes ocorreram na Terra, na conjunção superior dos 52º anos; quando Vênus se atrasava ou se adiantava, ou simplesmente não aparecia por longo tempo.

(Mundos em Colisão, Immanuel Velikovsky, Edições Melhoramento, 1964, páginas 129,130).

ANO DE JUBILEU: UMA TEORIA IMPRATICÁVEL

Em 1389 a.C., 14 anos depois de os israelitas, sob o comando de Josué, terem entrado em Canaã, a conquista de Canaã estava consumada. Então, distribuíram-se as terras entre as doze tribos de Israel (Dt 2:14 , Js 14 e 22:1-9).

A partir desse ano e dessa distribuição de terras, deveria iniciar-se o Ano do Jubileu conforme o que determinara o Senhor, através de Moisés:

“Quando entrardes (na posse) na terra que vos dou.” (Lv 25:2).

Mas, na prática, isso nunca se consumou devido ao incessante estado de guerra que Israel viveu ao longo de sua história, com perdas e reconquistas de terras; ocupações por reis estrangeiros; e por fim, o cativeiro da Babilônia entre 598-538, que reduziu Israel a um simples Cidade-estado (Jerusalém e suas vilas).

A reocupação efetiva de Jerusalém e suas vilas, se deu em 446 a.C., com Neemias e Esdras, quando então se cumpriu na prática o decreto de Ciro II, que determinava a volta dos judeus para Jerusalém.

Daniel, com sua profecia das “Setenta Semanas” ou 490 anos (Dn 9:24-27) induz-nos a pensar que a realização do Ano do Jubileu era espiritual, e seria consumada em Jesus,quando aqui esteve entre nós.

Somente no período de 1006-927 a.C. em que reinaram Davi e Salomão, período este em que Israel não estava em parte ou no todo, ocupada por seus inimigos, ou, ainda, dividido em duas nações, é que poderia ter sido exequível o cumprimento dessa teoria do Ano do Jubileu.

Mas nada é nos dito, na Bíblia, a respeito desse assunto, nos dias desses dois reis.

Seria o 50º ano o “Ano Aceitável do Senhor e o Dia da vingança do nosso Deus; a consolar todos os que choram... contra os inimigos de Sião. Ele alegrará os seus escolhidos e lhes tirará as tristeza e aflições, consolará os que choram e libertará os cativos. Fará de todo o seu povo uma nação santa, onde todos serão sacerdotes do Senhor.” ?(Is 61, 1Pe 2).

Não há qualquer menção na Bíblia de que o “Ano do Jubileu” tenha sido posto em prática pelos israelitas, pois, isto era uma alegoria do que viria a se concretizar nos cinqüenta anos em que Cristo esteve entre nós, visivelmente.

Julio César foi assassinado em março de 44 a.C. e nos primeiros meses do ano 43, um “cometa” muito brilhante surgiu nos céus de Roma, durante os jogos que eram feitos em homenagem ao seu herdeiro, César Augusto.

E segundo Ovídio em seu livro Metamorfose, era Vênus que descia da abóbada celeste, que até então estava invisível e parou no meio do Senado, e desprendeu a alma do corpo de Júlio César e a transformou numa substância divina.

No dia 23 de setembro de 44 a.C. uma escuridão envolveu o mundo, com estrondos como se fosse de armas, e foi ouvida através de todo o céu, segundo o que nos diz Dio Cassius em seu livro Roman History, baseados em Plínio, Suetonius, Plutarco.

O etrusco e adivinho Voclanius proclamou que a partir desse episódio, iniciava-se uma nova Idade Terrestre.

Vênus, em seus ciclos octogonais, trinta e dois anos depois da morte de Júlio César, brilhou intensamente nos céus da Palestina, quando Jesus tinha 19 meses, pois, Vênus era a estrela de Jesus, que os magos viram no Oriente (Mt 2:2,7-10 , Ap 22:16).

Jesus proclamou que nele se cumpriu o “Ano aceitável do Senhor” (Lc 4:19,21) no ano 33 d.C. logo após o seu batismo (no final do ano 32 houve a conjunção de Vênus, Júpiter e Lua).

Na Páscoa do ano 36 Jesus foi crucificado, quando completava quarenta e nove anos de idade (Jo 8:57), e depois de ressuscitado, aos cinqüenta anos, apareceu a Paulo no ano 37, e Paulo se converteu a Cristo, sendo ele o 13º apóstolo, aquele que levou a Luz (Jesus) aos gentios.

Então consumou-se o alegórico e irrealizável “Ano do Jubileu” que também era “sombra das coisas que haviam de vir” ou se consumar em Cristo (Cl 2:17).

OS MAIAS

Quatrocentos anos antes de Cristo, os maias, a cada 52 anos ofereciam sacrifícios humanos a Kukulkan, também chamado de Quetzalcoatl, que era o planeta Vênus.

Eles arrancavam o coração de seus inimigos ainda vivos, e ofereciam ao seu deus Kukulkan.

Os maias, egípcios, hebreus e os assírio-babilônios eram uma sociedade dominada por festividades agrícolas-religiosas e por isso precisavam de cálculos quase exatos para o seu calendário.

Os maias, numa atitude negativa, como os demais povos idólatras do mundo, aguardavam a cada 52 anos que o mundo fosse acabar.

E no 52º ano ofereciam sacrifícios humanos a Vênus.

Nisso os maias tinham uma atitude inversa à dos israelitas que santificavam o 50º ano, “Ano do Jubileu” e, que em sua fé de que Deus os livraria do mal (a possível destruição da Terra por Vênus no 52º ano) e produziam obras, como o perdão de dívidas, empréstimos sem juros, e libertação dos escravos (Lv 25:10-25).

Este 50º ano ou “Ano do Jubileu” israelita iniciava-se logo após o final das “sete semanas de anos” ou 49º ano (Lv 25:8).

Ele, o 50º ano era também denominado de “ano sétimo” e neste ano os israelitas não podiam semear e nem segar (colher) os frutos de suas plantações (Lv 25:11, 20).

Deus dava a sua benção no “ano sexto” ou 49º ano, para que por três anos os israelitas se fartassem do que foram colhido neste 49º ano (Lv 25:21), ou seja: no 50º, 51º e 52º ano os israelitas comiam do que fora colhido no 49º ano.

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FIM DOS TEMPOS: O ENCOBERTO DESCOBERTO

várias páginas deste livro podem ser lidas no site abaixo:

https://www.recantodasletras.com.br/autores/darciubirajara

contatos por e-mail: darcijara@yahoo.com.br

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