ARTE E CIÊNCIA DE APRENDER, CIÊNCIA E ARTE DE ENSINAR: INTRODUÇÃO A MOP - METODOLOGIA DE OFICINAS PSICOPEDAGÓGICAS.

Síntese do tema livre a ser apresentado no

Fazendo Arte na Ciência: 2º Simpósio

Ciência, Arte e Cidadania: 3º Simpósio

dias 9, 10 e 11 de outubro de 2006

Auditório do Museu da Vida

Fundação Oswaldo Cruz

Av. Brasil 4365, Manguinhos, Rio de Janeiro

ARTE E CIÊNCIA DE APRENDER, CIÊNCIA E ARTE DE ENSINAR: INTRODUÇÃO A MOP - METODOLOGIA DE OFICINAS PSICOPEDAGÓGICAS.

PROF. JOÃO BEAUCLAIR

www.profjoaobeauclair.net

e-mail: joaobeauclair@yahoo.com.br

Resumo:

Cada vez mais, somos convocados a pensar sobre nosso papel no mundo, sobre nossa humana condição. Enquanto psicopedagogo e educador, atuando em diferentes espaços e tempos institucionais e em cursos de pós-graduação lato sensu, em diferentes regiões e instituições brasileiras, percebo que esta convocação faz-se necessária à medida que o desafio de sermos fios que integram uma imensa rede se faz presente: um movimento voltado à melhoria da qualidade do ensino e da aprendizagem nos espaços institucionais seja o espaço da escola, da empresa, das diferentes organizações humanas. Os avanços das epistemologias da pós-modernidade devem ser apropriados por estas instituições e novos processos de desenvolvimento e de aprendizagem remete-nos aos desafios de uma formação plural, humanística, artística e científica: nos espaços de formações educacionais, é necessária a inclusão de estratégias que busquem a dimensão da subjetividade, dos diferentes modos de ser e estar neste mundo, das próprias limitações humanas e, o que considero fundamental, a compreensão clara sobre as diversas modalidades de aprendizagem, vivenciadas através de aproximações sucessivas com elementos da Ciência e da Arte que fomentam o desejoso movimento de aprender.

Nesta perspectiva, como proposta de ação psicopedagógica, minha principal contribuição ocorre através da MOP Metodologia de Oficinas Psicopedagógicas: vivências, aprendências e ensinagens significativas. Neste modus operanti, relações dialógicas, dinâmicas de grupo, atividades artísticas, leituras contextualizadas de textos oriundos de campos plurais, movimentos de pensar e refletir coletivos, entre outras atividades, possibilita reforçar a crença de que é essencial debater e compreender a constituição das subjetividades humanas, a partir do resgate da Arte e da Ciência como recursos didáticos.

A partir do movimento de busca para sistematizar o vivido, baseando-se nas teorias interacionistas e sócio-construtivistas, ricos processos de autoria de pensamento são desenvolvidos, principalmente porque tal metodologia propõe-se a validar percursos e fomentar o desejo de acreditar, cada vez mais, nas potencialidades latentes que possuímos e que talvez estejam, em muitos de nós, adormecidas. O resultado maior deste trabalho é a “Construção de Diários de Bordo como Registros de Aprendências”, que se mostra como eficaz elemento propulsor neste sentido, pois nele observamos o resgate do prazer da escrita, do registro e a alegria da autoria no movimento dialógico de ensinar e de aprender, de aprender e ensinar.

APOIO:

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Departamento: Centro de Ensino Superior

Instituição: Fundação Aprender para a Educação, Ciência e Tecnologia.

Varginha, Minas Gerais

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