TRAMPOLIM
TRAMPOLIM
No contexto da Comunicação Social surgem vetores notadamente inofensivos, mas que usam a mídia como trampolim para usufruir suas benesses. A comunicação pode provocar vaidade, decepção e esperanças As urnas eleitorais sintetizaram bem como a comunicação tem valor inestimável. Quantos usam esse meio para levar vantagem? Inúmeros. Podem ser comparados a “lei do Gerson”, gostam de levar vantagem em tudo. Certo? Os grandes profissionais da comunicação e os que estão se formando agora, se sentem prejudicados por pessoas, que na realidade usam os meios como promoção pessoal. A função jornalística não é essa, mas os aproveitadores de plantão estão sempre à espreita de uma oportunidade para comer um pedaço da fatia do bolo. Como deve ser gostosa essa guloseima?
Nós eleitores vamos trabalhar em função do que é certo. Vamos entrar com uma proposição na Câmara dos Deputados em Brasília, para que não haja reeleição para nenhum cargo, visto que política e político não são profissões. Alguns campeões de urnas, que usavam a comunicação para angariar simpatia, hoje estão a ver navios, fazendo bicos para sobreviver. Alguns profissionais de rádio que trabalham no setor esportivo são verdadeiros enamorados, por Ceará e Fortaleza. Os outros (não é filme) clubes não existem para eles. O tratamento dedicado a um deve ser desigual em relação ao outro? Claro que não! Jamais, a paixão pode assoberbar-se a profissionalidade, mas infelizmente isso acontece e o futebol acostumadinho empobrece, apodrece e quase desaparece. O mais engraçado é que alguns desses políticos não aparecem defendendo a população que os elegeu, a Televisão Assembléia está aí, para não deixar ninguém mentir.
ANTONIO PAIVA RODRIGUES-ESTUDANTE DE JORNALISMO DA FACULDADE INTEGRADA DA GRANDE FORTALEZA(FGF).