O REAL MOTIVO DA DEMISSÃO DE BORYS CASOY
BORIS CASOY PEDE O IMPEACHMENT DE LULA
Em artigo arrasador, na Folha de São Paulo de hoje, o jornalista Boris Casoy pede o impeachment de Lula. Vale a pena ler, reproduzir e enviar para o maior número de pessoas. Vale a pena traduzir e remeter para blogs, sites e jornais do exterior. Junto com o artigo de Miriam Leitão, publicado em O Globo na semana passada (sob o título "Inaceitável"), o texto de hoje de Casoy representa a manifestação indignada da sociedade brasileira aos desmandos de um governo sem legitimidade, que deixou de ser uma instância pública para se transformar no aparelho de um grupo privado que se comporta como uma gangue política.
É uma vergonha!
Boris Casoy - Folha de S. Paulo
Jamais o Brasil assistiu a tamanho descalabro de um governo. Quem se der ao trabalho de esmiuçar a história do país certamente constatará que nada semelhante havia ocorrido até a gestão do atual ocupante do Palácio do Planalto. Há, desde o tempo do Brasil colônia, um sem número de episódios graves de corrupção e de incompetência.
Mas o nível alcançado pelo governo Lula é insuperável. Não se trata de um ou de alguns focos de corrupção. Vai muito além.
Exibe notável desprezo pelas liberdades e pela democracia. Manipula a máquina administrativa a seu bel-prazer, de modo a colocar o Estado a favor de sua inesgotável sanha de poder.
Um exemplo mais recente é a ação grotesca contra um simples caseiro, transformado em investigado por dizer a verdade depois de ser submetido a uma ação de provocar náuseas em qualquer stalinista.
Não se investiga o ministro Palocci, acusado de freqüentar um bunker destinado a operar negócios escusos em Brasília e de ter mentido a respeito ao Congresso. Tenta-se, a qualquer preço, desqualificar a testemunha para encobrir o óbvio. E o desespero da empreitada conduziu a uma canhestra operação que agora o governo pretende encobrir, inclusive intimidando o caseiro.
Do presidente da República, sob a escusa pueril de dever muito a Palocci (talvez pela conquista do troféu dos juros mais altos do mundo e pelo crescimento ridículo do PIB), só se ouve a defesa pífia dos que não conseguem dissimular a culpa. A única providência das autoridades federais foi um simulacro de investigação, com a cumplicidade da Caixa Econômica Federal.
Todos os limites foram ultrapassados; não há como o Congresso postergar um processo de impeachment contra Lula. Ou melhor, a favor do Brasil.
O argumento para não afastar Lula, de que sua gestão vive os últimos meses, é um auto-engano! A proximidade das eleições faz com que o governo use e abuse ainda mais do poder. Desde o início, este governo é envolvido na compra de consciências, na lubrificação da alma de órgãos de comunicação por meio de gigantescas verbas publicitárias e na perseguição aos que lhe negam aplauso.
Outro argumento usado para não afastar Luiz Inácio Lula da Silva é a sua biografia, a saga do trabalhador, do sindicalista que chegou a presidente.
Ora, aquele metalúrgico já não existe há muito tempo . Sua legenda enferrujou. Foi tragado por sua verdadeira figura, submetido a uma metamorfose às avessas. As razões legais para o processo de impeachment gritam no artigo 85 da Constituição, que versa sobre os crimes de responsabilidade do presidente. Basta ler os seguintes motivos constantes da Carta Magna para que o Congresso promova o processo de impeachment de Lula: atentar contra o livre exercício do Poder Legislativo, contra o livre exercício dos direitos individuais ou contra a probidade da administração.
Seguem alguns exemplos ilustrativos.
No "mensalão", fato que Lula tentou transformar em um pecadilho cultural da política brasileira, reside um grave atentado contra o livre funcionamento do Congresso Nacional. A compra de consciências não só interferiu na vida do Poder Legislativo como também demonstrou a disposição petista de romper a barreira entre a democracia e o autoritarismo, utilizando a máxima de que os fins justificam os meios.
Jamais as instituições bancárias estatais foram tão agredidas. O Banco do Brasil teve seu dinheiro colocado a serviço de interessesescusos; a Caixa Econômica Federal também, demonstrando que o sigilo bancário de seus depositantes foi posto à mercê da pilantragem política.
No escândalo dos Correios, mais que corrupção, foi posto a nu, além do assalto aos cofres públicos, um cuidadosamente urdido esquema de satrapias destinado a alimentar as necessidades pecuniárias de participantes da mesma viagem. Como costuma acontecer nesses casos, o escândalo veio à tona na divisão do botim.
Causa perplexidade, também, a maneira cínica com que o governo tenta se defender, usando todos os truques jurídicos para criar uma carapaça que evite investigações de suspeitas gravíssimas em torno do presidente do Sebrae, o generoso Paulo Okamotto, pródigo em cobrir gastos do amigo Lula - sem que ele saiba. Aliás, ele nunca sabe de nada...
Lula passará à história, além de tudo, como alguém que procurou amordaçar a imprensa com a tentativa da criação de um orwelliano "conselho" nacional de jornalismo e com uma legislação para o audiovisual, que tentou calar o Ministério Público pela Lei da Mordaça e que protagonizou uma pueril tentativa de expulsar do país um correspondente estrangeiro que lhe havia agredido a honra.
Neste momento grave, o Congresso Nacional não pode abdicar de suas responsabilidades, sob o perigo de passar à história como cúmplice do comprometimento irreversível do futuro do país. As determinantes legais invocadas para o processo de impeachment encontram, todas elas, respaldo nos fatos.
Mas, infelizmente, na Constituição brasileira falta uma razão que bem melhor poderia resumir o que estamos assistindo: Lula seria o primeiro presidente a sofrer impeachment não apenas pela prática de crimes de responsabilidade, mas também pelo ímpar conjunto de sua obra.
Boris Casoy, 65, é jornalista.
Foi editor-responsável da Folha de 1974 a 76, e de 1977 a 84.
Na televisão, foi âncora do TJ Brasil (SBT) e
do Jornal da Record (Rede Record).
***
Agora que todos sabem, após a matéria na Folha de algumas semanas passadas, onde conheci o que lhes escrevo, Boris Casoy foi demitido da Record a mando da cúpula de Lula (claro que ele não sabia), retirando o patrocínio do Banco do Brasil, que era de 1 milhão, passando para 300 mil, mas com a "condição" de que o Jornal da Record (Boris) nada recebesse.
Isto ocorreu porque entenderam os comandados por Lula que, com Boris Casoy falando diariamente da vergonha de se ter aquela quadrilha instalada no planalto, não seria possível a reeleição.
Pasmem, o motivo maior foi o fato de Boris Casoy ter perguntado a Lula, durante entrevista no período de campanha, qual era o envolvimento ou conhecimento dele com as Farc. Lula não respondeu, deu uma volta ao mundo falando das lutas de cada país, falou de Che Guevara, e nasceu naquele momento o ódio mortal que nutre por Boris.
Até hoje nenhuma revista semanal fez matéria sobre este assunto, porque ninguém quer ir contra um ditador, é só relembrar o que aconteceu com o caseiro.
Enfim, esta matéria que segue deveria ser lida por 160 milhões de brasileiros (pena que somente 1/3 poderá ler).
Está em nossas mãos a continuidade ou não do que estamos assistindo, sob o sentimento de espanto para alguns, revolta para outros, desânimo para aqueles que acreditavam numa mudança e vergonha para aqueles que têm valores morais.
Somos o povo que elege, que impede a eleição, que escolhe o que quer para seu futuro.
Divulguem, por favor, para todos os seus contatos.
NÓS É QUE DEVEREMOS MUDAR ESTE PAÍS!
***
Recebi este texto que me foi enviado por nossa querida Nancy Cobo, e como graças a Deus vamos para o segundo turno achei importante publica-lo na integra para quem sabe acordar nossa gente para a realidade.
***
ÐäMå Ðë ÑëG®ö
Apenas uma mulher que já riu, amou, se entregou e chorou.
Escrevo o que sinto, como sinto quando sinto.
Longe, muito longe de ser uma poetisa, sou apenas alguém que sente!
Beijos
***
BORIS CASOY PEDE O IMPEACHMENT DE LULA
Em artigo arrasador, na Folha de São Paulo de hoje, o jornalista Boris Casoy pede o impeachment de Lula. Vale a pena ler, reproduzir e enviar para o maior número de pessoas. Vale a pena traduzir e remeter para blogs, sites e jornais do exterior. Junto com o artigo de Miriam Leitão, publicado em O Globo na semana passada (sob o título "Inaceitável"), o texto de hoje de Casoy representa a manifestação indignada da sociedade brasileira aos desmandos de um governo sem legitimidade, que deixou de ser uma instância pública para se transformar no aparelho de um grupo privado que se comporta como uma gangue política.
É uma vergonha!
Boris Casoy - Folha de S. Paulo
Jamais o Brasil assistiu a tamanho descalabro de um governo. Quem se der ao trabalho de esmiuçar a história do país certamente constatará que nada semelhante havia ocorrido até a gestão do atual ocupante do Palácio do Planalto. Há, desde o tempo do Brasil colônia, um sem número de episódios graves de corrupção e de incompetência.
Mas o nível alcançado pelo governo Lula é insuperável. Não se trata de um ou de alguns focos de corrupção. Vai muito além.
Exibe notável desprezo pelas liberdades e pela democracia. Manipula a máquina administrativa a seu bel-prazer, de modo a colocar o Estado a favor de sua inesgotável sanha de poder.
Um exemplo mais recente é a ação grotesca contra um simples caseiro, transformado em investigado por dizer a verdade depois de ser submetido a uma ação de provocar náuseas em qualquer stalinista.
Não se investiga o ministro Palocci, acusado de freqüentar um bunker destinado a operar negócios escusos em Brasília e de ter mentido a respeito ao Congresso. Tenta-se, a qualquer preço, desqualificar a testemunha para encobrir o óbvio. E o desespero da empreitada conduziu a uma canhestra operação que agora o governo pretende encobrir, inclusive intimidando o caseiro.
Do presidente da República, sob a escusa pueril de dever muito a Palocci (talvez pela conquista do troféu dos juros mais altos do mundo e pelo crescimento ridículo do PIB), só se ouve a defesa pífia dos que não conseguem dissimular a culpa. A única providência das autoridades federais foi um simulacro de investigação, com a cumplicidade da Caixa Econômica Federal.
Todos os limites foram ultrapassados; não há como o Congresso postergar um processo de impeachment contra Lula. Ou melhor, a favor do Brasil.
O argumento para não afastar Lula, de que sua gestão vive os últimos meses, é um auto-engano! A proximidade das eleições faz com que o governo use e abuse ainda mais do poder. Desde o início, este governo é envolvido na compra de consciências, na lubrificação da alma de órgãos de comunicação por meio de gigantescas verbas publicitárias e na perseguição aos que lhe negam aplauso.
Outro argumento usado para não afastar Luiz Inácio Lula da Silva é a sua biografia, a saga do trabalhador, do sindicalista que chegou a presidente.
Ora, aquele metalúrgico já não existe há muito tempo . Sua legenda enferrujou. Foi tragado por sua verdadeira figura, submetido a uma metamorfose às avessas. As razões legais para o processo de impeachment gritam no artigo 85 da Constituição, que versa sobre os crimes de responsabilidade do presidente. Basta ler os seguintes motivos constantes da Carta Magna para que o Congresso promova o processo de impeachment de Lula: atentar contra o livre exercício do Poder Legislativo, contra o livre exercício dos direitos individuais ou contra a probidade da administração.
Seguem alguns exemplos ilustrativos.
No "mensalão", fato que Lula tentou transformar em um pecadilho cultural da política brasileira, reside um grave atentado contra o livre funcionamento do Congresso Nacional. A compra de consciências não só interferiu na vida do Poder Legislativo como também demonstrou a disposição petista de romper a barreira entre a democracia e o autoritarismo, utilizando a máxima de que os fins justificam os meios.
Jamais as instituições bancárias estatais foram tão agredidas. O Banco do Brasil teve seu dinheiro colocado a serviço de interessesescusos; a Caixa Econômica Federal também, demonstrando que o sigilo bancário de seus depositantes foi posto à mercê da pilantragem política.
No escândalo dos Correios, mais que corrupção, foi posto a nu, além do assalto aos cofres públicos, um cuidadosamente urdido esquema de satrapias destinado a alimentar as necessidades pecuniárias de participantes da mesma viagem. Como costuma acontecer nesses casos, o escândalo veio à tona na divisão do botim.
Causa perplexidade, também, a maneira cínica com que o governo tenta se defender, usando todos os truques jurídicos para criar uma carapaça que evite investigações de suspeitas gravíssimas em torno do presidente do Sebrae, o generoso Paulo Okamotto, pródigo em cobrir gastos do amigo Lula - sem que ele saiba. Aliás, ele nunca sabe de nada...
Lula passará à história, além de tudo, como alguém que procurou amordaçar a imprensa com a tentativa da criação de um orwelliano "conselho" nacional de jornalismo e com uma legislação para o audiovisual, que tentou calar o Ministério Público pela Lei da Mordaça e que protagonizou uma pueril tentativa de expulsar do país um correspondente estrangeiro que lhe havia agredido a honra.
Neste momento grave, o Congresso Nacional não pode abdicar de suas responsabilidades, sob o perigo de passar à história como cúmplice do comprometimento irreversível do futuro do país. As determinantes legais invocadas para o processo de impeachment encontram, todas elas, respaldo nos fatos.
Mas, infelizmente, na Constituição brasileira falta uma razão que bem melhor poderia resumir o que estamos assistindo: Lula seria o primeiro presidente a sofrer impeachment não apenas pela prática de crimes de responsabilidade, mas também pelo ímpar conjunto de sua obra.
Boris Casoy, 65, é jornalista.
Foi editor-responsável da Folha de 1974 a 76, e de 1977 a 84.
Na televisão, foi âncora do TJ Brasil (SBT) e
do Jornal da Record (Rede Record).
***
Agora que todos sabem, após a matéria na Folha de algumas semanas passadas, onde conheci o que lhes escrevo, Boris Casoy foi demitido da Record a mando da cúpula de Lula (claro que ele não sabia), retirando o patrocínio do Banco do Brasil, que era de 1 milhão, passando para 300 mil, mas com a "condição" de que o Jornal da Record (Boris) nada recebesse.
Isto ocorreu porque entenderam os comandados por Lula que, com Boris Casoy falando diariamente da vergonha de se ter aquela quadrilha instalada no planalto, não seria possível a reeleição.
Pasmem, o motivo maior foi o fato de Boris Casoy ter perguntado a Lula, durante entrevista no período de campanha, qual era o envolvimento ou conhecimento dele com as Farc. Lula não respondeu, deu uma volta ao mundo falando das lutas de cada país, falou de Che Guevara, e nasceu naquele momento o ódio mortal que nutre por Boris.
Até hoje nenhuma revista semanal fez matéria sobre este assunto, porque ninguém quer ir contra um ditador, é só relembrar o que aconteceu com o caseiro.
Enfim, esta matéria que segue deveria ser lida por 160 milhões de brasileiros (pena que somente 1/3 poderá ler).
Está em nossas mãos a continuidade ou não do que estamos assistindo, sob o sentimento de espanto para alguns, revolta para outros, desânimo para aqueles que acreditavam numa mudança e vergonha para aqueles que têm valores morais.
Somos o povo que elege, que impede a eleição, que escolhe o que quer para seu futuro.
Divulguem, por favor, para todos os seus contatos.
NÓS É QUE DEVEREMOS MUDAR ESTE PAÍS!
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Recebi este texto que me foi enviado por nossa querida Nancy Cobo, e como graças a Deus vamos para o segundo turno achei importante publica-lo na integra para quem sabe acordar nossa gente para a realidade.
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ÐäMå Ðë ÑëG®ö
Apenas uma mulher que já riu, amou, se entregou e chorou.
Escrevo o que sinto, como sinto quando sinto.
Longe, muito longe de ser uma poetisa, sou apenas alguém que sente!
Beijos
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