A CENSURA DA IMPRENSA
"É fácil censurar os outros; difícil é ser censor dos próprios atos".
Textos Judaicos
A oposição no Brasil procura um fato novo que venha a impulsionar o seu candidato nas diversas pesquisas, melhorando suas condições nas próximas eleições para Presidência da República. Os escândalos em série que poderiam desequilibrar a campanha da candidata oficial Dilma Roussef, tiveram uma enorme ação sobre o equilíbrio do Presidente Lula, que perdeu completamente a compostura.
Não é a primeira vez que ele e seus auxiliares destacando-se o Ministro Franklin Martins falam mal da imprensa, mas o Presidente nunca tinha sido tão contundente e hostil: “O POVO MAIS POBRE NÃO PRECISA DE FORMADOR DE OPINIÃO” e completou em um comício da forma mais enfática possível :“NÓS SOMOS A OPINIÃO PÚBLICA”.
O "nós” da afirmação é um mero plural majestoso, somente um pouco mais modesto do que outro Luiz, o Rei Sol (Luiz XIV). Na verdade nosso Rei da Estrela Vermelha não diria hoje o “Estado sou eu” mas sim, “O Rei somos nós”.
É desta forma que a imprensa é ameaçada:”Não vamos derrotar apenas os nossos adversários, vamos também derrotar os jornais e revistas que agem como se fossem partidos políticos”disse ele no mesmo comício.
Tenho eu a triste visão que estamos nos limiares de Cuba, onde somente um Jornal é editado e pelo governo é o “GRAMMA “, ou da Venezuela onde o Comandante Chaves mantem uma severa censura em todos os órgãos de comunicação ou como agora faz a Presidente Cristina da Argentina, que quer tirar dos Jornais de oposição, o direito de importar papel, o que inviabiliza qualquer Jornal ou Revista.
Depois de acirrados os ânimos, o MST e as centrais sindicais estão organizando manifestação em são Paulo contra “o golpe da mídia”. Os organizadores acham que a ofensiva antidemocrática precisa ser barrada. Como a ofensiva não são os escândalos, mas as notícias deles, o ideal então seria silenciá-la. (Trocaram os quarteis pelas ruas).
Não acho que os veículos de comunicação sejam imunes às críticas e as leis. Uma coisa é pleitear uma imprensa transparente em suas preferências partidárias menos engajada na campanha eleitoral, como se fosse um partido político. Outra é o que o presidente Lula prega: como se houvesse uma guerra e um inimigo.
Esperava o Brasil que o presidente demitisse os quatro supostos envolvidos imediatamente e não que os forçassem a solicitar demissão reforçando assim as denúncias. Ou que se declarasse vítima de traição dos que os cercam. Mas não, o que fez foi destilar todo seu rancor contra os jornais e revistas que denunciaram os fatos, mas não os inventaram. Porque os escândalos existiram e as provas estão aí para qualquer cego que queira ter boa vontade verificar os fatos.
Analisando os fatos o Deputado Miro Teixeira, vê o Presidente Lula em profunda tristeza, pois não quer acreditar que haja irregularidade ou roubalheira e a melhor forma que encontra é atribuir esses crimes às versões e não aos fatos. O presidente lembra os Reis que antigamente mandavam executar os mensageiros das más notícias, depois de recebê-las. É com certeza o que ele tem vontade de fazer com a imprensa. Talvez efetivamente e não simbolicamente.
Terminamos com a frase abaixo que resume todo o texto:
”O que se censura em outrem, cada um encontrará no próprio seio."
(Sêneca)
"É fácil censurar os outros; difícil é ser censor dos próprios atos".
Textos Judaicos
A oposição no Brasil procura um fato novo que venha a impulsionar o seu candidato nas diversas pesquisas, melhorando suas condições nas próximas eleições para Presidência da República. Os escândalos em série que poderiam desequilibrar a campanha da candidata oficial Dilma Roussef, tiveram uma enorme ação sobre o equilíbrio do Presidente Lula, que perdeu completamente a compostura.
Não é a primeira vez que ele e seus auxiliares destacando-se o Ministro Franklin Martins falam mal da imprensa, mas o Presidente nunca tinha sido tão contundente e hostil: “O POVO MAIS POBRE NÃO PRECISA DE FORMADOR DE OPINIÃO” e completou em um comício da forma mais enfática possível :“NÓS SOMOS A OPINIÃO PÚBLICA”.
O "nós” da afirmação é um mero plural majestoso, somente um pouco mais modesto do que outro Luiz, o Rei Sol (Luiz XIV). Na verdade nosso Rei da Estrela Vermelha não diria hoje o “Estado sou eu” mas sim, “O Rei somos nós”.
É desta forma que a imprensa é ameaçada:”Não vamos derrotar apenas os nossos adversários, vamos também derrotar os jornais e revistas que agem como se fossem partidos políticos”disse ele no mesmo comício.
Tenho eu a triste visão que estamos nos limiares de Cuba, onde somente um Jornal é editado e pelo governo é o “GRAMMA “, ou da Venezuela onde o Comandante Chaves mantem uma severa censura em todos os órgãos de comunicação ou como agora faz a Presidente Cristina da Argentina, que quer tirar dos Jornais de oposição, o direito de importar papel, o que inviabiliza qualquer Jornal ou Revista.
Depois de acirrados os ânimos, o MST e as centrais sindicais estão organizando manifestação em são Paulo contra “o golpe da mídia”. Os organizadores acham que a ofensiva antidemocrática precisa ser barrada. Como a ofensiva não são os escândalos, mas as notícias deles, o ideal então seria silenciá-la. (Trocaram os quarteis pelas ruas).
Não acho que os veículos de comunicação sejam imunes às críticas e as leis. Uma coisa é pleitear uma imprensa transparente em suas preferências partidárias menos engajada na campanha eleitoral, como se fosse um partido político. Outra é o que o presidente Lula prega: como se houvesse uma guerra e um inimigo.
Esperava o Brasil que o presidente demitisse os quatro supostos envolvidos imediatamente e não que os forçassem a solicitar demissão reforçando assim as denúncias. Ou que se declarasse vítima de traição dos que os cercam. Mas não, o que fez foi destilar todo seu rancor contra os jornais e revistas que denunciaram os fatos, mas não os inventaram. Porque os escândalos existiram e as provas estão aí para qualquer cego que queira ter boa vontade verificar os fatos.
Analisando os fatos o Deputado Miro Teixeira, vê o Presidente Lula em profunda tristeza, pois não quer acreditar que haja irregularidade ou roubalheira e a melhor forma que encontra é atribuir esses crimes às versões e não aos fatos. O presidente lembra os Reis que antigamente mandavam executar os mensageiros das más notícias, depois de recebê-las. É com certeza o que ele tem vontade de fazer com a imprensa. Talvez efetivamente e não simbolicamente.
Terminamos com a frase abaixo que resume todo o texto:
”O que se censura em outrem, cada um encontrará no próprio seio."
(Sêneca)