MANIFESTO CULTURAL
É com profunda decepção que escrevo este manifesto cultural, ciente de que devo escrevê-lo como uma resposta a uma realidade incontestável do descaso cultural, em nossos departamentos editoriais – àqueles que só visam o lucro em detrimento da relevância das artes literárias... Gostaria que houvesse exceções nestas editoras comerciais; mas ainda desconheço os incentivos editoriais (patrocínios culturais), alimentando os sonhos mais cálidos dos escritores...
Em todas as épocas de nossa sociedade humana, sempre foram os grandes artistas a promover as revoluções sociais que se fizeram necessárias – conforme as imposições do progresso material e espiritual... As manifestações artísticas e literárias sempre foram reprimidas pelas forças políticas e religiosas, atrasando a evolução das coisas... É sempre depois da morte dos artistas, que o poder da arte se manifesta entre os homens: explica-se esta questão haja vista a disseminação dos artistas mercantilistas, pois sempre tiveram capital para promover as suas medíocres artes; enquanto os grandes artistas sempre trabalharam ao convívio da vida miserável – sendo as suas artes veículos de vanguarda, não eram compreendidos pelo público que os acolhiam, nunca encontrando o apoio cultural... Mesmo na época dos Mecenas, os artistas de escol eram ignorados...
O capitalismo selvagem tem sido uma máquina devoradora de talentos novos, uma vez que todos os grandes empresários da nossa história sempre detestaram quaisquer movimentos culturais, os quais, segundo eles, só servem para desconcentrar o mercado à lucratividade... Homens de negócio não se preocupam com cultura; mas com o poder do dinheiro que compra bens de consumo, que compra prazeres materiais, que compra tudo... Mas será que eles ainda não entenderam nada sobre a vida humana? Não sabem que estamos em processo de evolução, sendo da responsabilidade dos artistas a criação de novas formas de convívio social, que condigam melhor à dignidade humana? O que seria deste capitalismo selvagem se não existisse artistas espiritistas, espalhando a sabedoria do mundo espiritual? Todas as artes são responsáveis pelas metamorfoses que ocorrem no nosso sistema planetário (as verdadeiras artes sofridas), pois as artes mercantilistas estimulam esta alienação das massas oprimidas – por toda a parte do mundo...
Considerando que estamos mais evoluídos intelectual e moralmente; precisamos converter esta situação um tanto constrangedora de ainda termos grandes artistas isolados e marginalizados pelo poder público: os maiores culpados pela negligência cultural dos nossos povos são os homens públicos de todos os grandes escalões... O dinheiro público pertence ao povo; pois que seja lhe dado tudo – inclusive cultura! É vergonhoso que um artista das bases tenha que trabalhar 14 horas por dia no seu Notebook, sem remuneração alguma, e ainda ser humilhado pelo próprio irmão – que insinua ao artista: arte não é trabalho!... Eu tenho dito...
Não vejo a necessidade de ampliar este texto, pois já foi dito o essencial a ser analisado com carinho por todas as autoridades mundiais (que acreditam num mundo justo); mas que fique explícita a minha indignação aos homens que promovem a anticultura à humanidade...
É com profunda decepção que escrevo este manifesto cultural, ciente de que devo escrevê-lo como uma resposta a uma realidade incontestável do descaso cultural, em nossos departamentos editoriais – àqueles que só visam o lucro em detrimento da relevância das artes literárias... Gostaria que houvesse exceções nestas editoras comerciais; mas ainda desconheço os incentivos editoriais (patrocínios culturais), alimentando os sonhos mais cálidos dos escritores...
Em todas as épocas de nossa sociedade humana, sempre foram os grandes artistas a promover as revoluções sociais que se fizeram necessárias – conforme as imposições do progresso material e espiritual... As manifestações artísticas e literárias sempre foram reprimidas pelas forças políticas e religiosas, atrasando a evolução das coisas... É sempre depois da morte dos artistas, que o poder da arte se manifesta entre os homens: explica-se esta questão haja vista a disseminação dos artistas mercantilistas, pois sempre tiveram capital para promover as suas medíocres artes; enquanto os grandes artistas sempre trabalharam ao convívio da vida miserável – sendo as suas artes veículos de vanguarda, não eram compreendidos pelo público que os acolhiam, nunca encontrando o apoio cultural... Mesmo na época dos Mecenas, os artistas de escol eram ignorados...
O capitalismo selvagem tem sido uma máquina devoradora de talentos novos, uma vez que todos os grandes empresários da nossa história sempre detestaram quaisquer movimentos culturais, os quais, segundo eles, só servem para desconcentrar o mercado à lucratividade... Homens de negócio não se preocupam com cultura; mas com o poder do dinheiro que compra bens de consumo, que compra prazeres materiais, que compra tudo... Mas será que eles ainda não entenderam nada sobre a vida humana? Não sabem que estamos em processo de evolução, sendo da responsabilidade dos artistas a criação de novas formas de convívio social, que condigam melhor à dignidade humana? O que seria deste capitalismo selvagem se não existisse artistas espiritistas, espalhando a sabedoria do mundo espiritual? Todas as artes são responsáveis pelas metamorfoses que ocorrem no nosso sistema planetário (as verdadeiras artes sofridas), pois as artes mercantilistas estimulam esta alienação das massas oprimidas – por toda a parte do mundo...
Considerando que estamos mais evoluídos intelectual e moralmente; precisamos converter esta situação um tanto constrangedora de ainda termos grandes artistas isolados e marginalizados pelo poder público: os maiores culpados pela negligência cultural dos nossos povos são os homens públicos de todos os grandes escalões... O dinheiro público pertence ao povo; pois que seja lhe dado tudo – inclusive cultura! É vergonhoso que um artista das bases tenha que trabalhar 14 horas por dia no seu Notebook, sem remuneração alguma, e ainda ser humilhado pelo próprio irmão – que insinua ao artista: arte não é trabalho!... Eu tenho dito...
Não vejo a necessidade de ampliar este texto, pois já foi dito o essencial a ser analisado com carinho por todas as autoridades mundiais (que acreditam num mundo justo); mas que fique explícita a minha indignação aos homens que promovem a anticultura à humanidade...