SINOPSE DA MINHA ARTE
É um grande privilégio e uma grande honra poder estar fazendo contato com as empresas editoriais tão relevantes do nosso país. E gostaria, antes de tudo, de revelar a minha grande paixão pelas artes: principalmente pela literatura, artes plásticas e dramaturgia. Escrevi os meus primeiros poemas e esbocei os meus primeiros desenhos contando com apenas sete anos de idade. E tenho perdido todos os meus sonhos e todos os meus prazeres materiais devido ao meu grande amor pelas artes – que vem sempre em primeiro lugar em detrimento até mesmo da minha independência financeira: sendo um artista das bases (e ainda um pouco revolucionário), não é difícil de compreender o quanto a vida tem sido cruel no que tange à minha sobrevivência financeira. Mas como sou espiritista, tenho me limitado em aceitar as minhas dificuldades materiais; pois sei que são provações que só acrescentam ao teor da minha obra artística. E tenho crescido, também, o meu ser humano e, sobretudo, o meu espírito em prol da felicidade eterna...
Devo me apresentar: sou filho de Carlos Gomes e Rosa Maria Pellisoli Gomes, e meu nome é Luiz Fernando Gomes. Na verdade, eu deveria me chamar Luiz Fernando Pellisoli Gomes, incluindo o sobrenome materno; mas o meu pai disse que o nome ficaria muito extenso... E Pellisoli não foi registrado na minha certidão de nascimento. Mas quando eu resolvi inventar um nome artístico para encabeçar a minha arte, descobri que o nome já estava pronto na minha identidade: Luiz Fernando Pellisoli Gomes... É isto mesmo, eis o meu nome artístico: FERNANDO PELLISOLI! E resolvi adotá-lo, também, para homenagear a minha mãe querida do meu coração. Mas a minha arte estava fadada, devido aos meus princípios versáteis e ecléticos nos meus procedimentos artísticos, a ser esfacelada por heterônimos que vieram compor à minha produção literária. E são estes a seguir: Fernando Pellisoli; Fernando Gomes; Rafael Gafforelli; Fabiano Montouro e Juliano Alves. Fernando Pellisoli é o pseudônimo que eu adotei para encabeçar o meu trabalho artístico. Eu sei que todos irão pensar que eu estou imitando o trabalho do Fernando Pessoa. Mas eu posso afirmar que só tomei conhecimento dos heterônimos do Pessoa muito tempo depois de adotar os meus. Na verdade, existem algumas semelhanças entre nós dois: os nomes Fernando Pellisoli e Fernando Pessoa são meio parecidos; usamos heterônimos para expressar os nossos Eus excepcionalmente fragmentados; e fazemos uma linha um tanto subjetiva no modo de ver as coisas. Mas isto, acreditem, é uma grande coincidência literária. Somos poetas de tempos diferentes, de mundos diferentes, e cada qual é marcado pela sua personalidade e pela sua característica artística. E seria uma ingente pretensão literária, eu querer comparar a minha humilde obra com a incomparável obra de Fernando Pessoa. E posso afirmar, ainda, que estudei muito mais o Descritivismo de Cesário Verde – que influenciou, sobremaneira, o Fernando Pessoa. Mas fui muito mais influenciado Por Augusto dos Anjos, Ferreira Gullar, Mario Quintana e, por último, Rossyr Berny. E isto na verdade não importa: cada poeta é único, e a sua obra é intocável, impossível de ser imitada. A minha obra são os meus Eus arregimentados pelas minhas emoções e pelos meus sentimentos melancólicos - destes mais translúcidos e mais cálidos; ou não...
Dos meus 14 anos aos 24 anos de idade, portanto por um período de 10 anos, eu escrevi 100 livros (70 de poesia e 30 de prosa – romance, contos, crônicas e gêneros variados), numa época em que não existia o computador, e o trabalho foi executado numa máquina de escrever – e das mais modestas... Estava estruturando uma empresa de artes, na qual funcionaria, também, uma editora, quando um grande incêndio (causado por saqueadores) queimou todos os meus livros e o meu vasto currículo: só Deus sabe o que significou esta perda absurda e sem propósitos. Sofri muito e cheguei a pensar que jamais voltaria a escrever novamente... Por um longo tempo, eu encontrei na pintura e na escultura a salvação do escritor desolado e, por que não dizer, em falência... Mas pintar e esculpir, para um artista pobre, é muito mais difícil e complexo do que vocês possam imaginar. O tempo foi passando, e eu me vi sem condições de manter o meu suado trabalho artístico no mercado de artes. E fui desaparecendo das notícias nos jornais, desaparecendo das manifestações artísticas e das exposições individuais e coletivas. Agora é o meu fim, eu pensei... Fiquei um longo tempo pensando na crueldade do meu destino artístico, sem estabilidade financeira e sem a presença do grande amor...
Em 2007, eu voltei a escrever, e agora num Notebook: em três anos, escrevi 31 livros, sendo que trinta de poesia e um de prosa (1521 páginas de poesia com 1124 poemas). Outros livros estão em preparo... Estou explicando todo este processo para demonstrar o quanto é intensa a minha produção literária. E estou anexando, em Sobre o Autor, o corpo da minha atual obra para que os editores possam analisar com calma, se for possível, desejando receber o privilégio e a honra de poder ver a minha humilde obra sendo divulgada e publicada nesta eclética e versátil literatura do nosso país. Eu posso ter sido extensivo na abordagem desta simplória sinopse; mas confesso que eu posso ser bastante interessante, no que tange aos interesses comerciais, podendo assinar o melhor contrato que estiver à disposição dos reais interesses de uma editora. Muito mais que sucesso e dinheiro, eu penso que é o meu trabalho artístico e literário que está em jogo...
Apesar de sofrer muito para poder realizar o meu trabalho literário e artístico, tenho a convicção de que sou um missionário das artes trabalhando em prol da evolução da nossa humanidade. E mesmo que não encontre uma grande editora para divulgar e publicar a minha modesta obra, eu estarei até o fim dos meus dias perseverando pela minha criação artística, pois a arte é uma espécie de condenação: sou um humilde escravo em me fazer artista, ainda que eu não viva o suficiente para usufruir da minha disseminação artística – numa possível repercussão póstuma. E podem ter a certeza de que tenho a ciência inquestionável da quantidade de grandes artistas revolucionários, que, muito tempo depois de mortos, obteve o reconhecimento das suas eternizadas obras de arte, influenciando o desenvolvimento político, sociológico e filosófico das nossas sociedades. E bem sei desta realidade de que sou muito mais vendável depois de morto. E penso que, neste aspecto, a editora que obtiver os direitos autorais da minha obra haverá de entender que investir no meu simplório trabalho artístico é lucrar duas vezes: enquanto eu estiver vivo e, sobretudo, depois da minha insignificante e provavelmente despercebida morte de um poeta melancólico e louco...
É um grande privilégio e uma grande honra poder estar fazendo contato com as empresas editoriais tão relevantes do nosso país. E gostaria, antes de tudo, de revelar a minha grande paixão pelas artes: principalmente pela literatura, artes plásticas e dramaturgia. Escrevi os meus primeiros poemas e esbocei os meus primeiros desenhos contando com apenas sete anos de idade. E tenho perdido todos os meus sonhos e todos os meus prazeres materiais devido ao meu grande amor pelas artes – que vem sempre em primeiro lugar em detrimento até mesmo da minha independência financeira: sendo um artista das bases (e ainda um pouco revolucionário), não é difícil de compreender o quanto a vida tem sido cruel no que tange à minha sobrevivência financeira. Mas como sou espiritista, tenho me limitado em aceitar as minhas dificuldades materiais; pois sei que são provações que só acrescentam ao teor da minha obra artística. E tenho crescido, também, o meu ser humano e, sobretudo, o meu espírito em prol da felicidade eterna...
Devo me apresentar: sou filho de Carlos Gomes e Rosa Maria Pellisoli Gomes, e meu nome é Luiz Fernando Gomes. Na verdade, eu deveria me chamar Luiz Fernando Pellisoli Gomes, incluindo o sobrenome materno; mas o meu pai disse que o nome ficaria muito extenso... E Pellisoli não foi registrado na minha certidão de nascimento. Mas quando eu resolvi inventar um nome artístico para encabeçar a minha arte, descobri que o nome já estava pronto na minha identidade: Luiz Fernando Pellisoli Gomes... É isto mesmo, eis o meu nome artístico: FERNANDO PELLISOLI! E resolvi adotá-lo, também, para homenagear a minha mãe querida do meu coração. Mas a minha arte estava fadada, devido aos meus princípios versáteis e ecléticos nos meus procedimentos artísticos, a ser esfacelada por heterônimos que vieram compor à minha produção literária. E são estes a seguir: Fernando Pellisoli; Fernando Gomes; Rafael Gafforelli; Fabiano Montouro e Juliano Alves. Fernando Pellisoli é o pseudônimo que eu adotei para encabeçar o meu trabalho artístico. Eu sei que todos irão pensar que eu estou imitando o trabalho do Fernando Pessoa. Mas eu posso afirmar que só tomei conhecimento dos heterônimos do Pessoa muito tempo depois de adotar os meus. Na verdade, existem algumas semelhanças entre nós dois: os nomes Fernando Pellisoli e Fernando Pessoa são meio parecidos; usamos heterônimos para expressar os nossos Eus excepcionalmente fragmentados; e fazemos uma linha um tanto subjetiva no modo de ver as coisas. Mas isto, acreditem, é uma grande coincidência literária. Somos poetas de tempos diferentes, de mundos diferentes, e cada qual é marcado pela sua personalidade e pela sua característica artística. E seria uma ingente pretensão literária, eu querer comparar a minha humilde obra com a incomparável obra de Fernando Pessoa. E posso afirmar, ainda, que estudei muito mais o Descritivismo de Cesário Verde – que influenciou, sobremaneira, o Fernando Pessoa. Mas fui muito mais influenciado Por Augusto dos Anjos, Ferreira Gullar, Mario Quintana e, por último, Rossyr Berny. E isto na verdade não importa: cada poeta é único, e a sua obra é intocável, impossível de ser imitada. A minha obra são os meus Eus arregimentados pelas minhas emoções e pelos meus sentimentos melancólicos - destes mais translúcidos e mais cálidos; ou não...
Dos meus 14 anos aos 24 anos de idade, portanto por um período de 10 anos, eu escrevi 100 livros (70 de poesia e 30 de prosa – romance, contos, crônicas e gêneros variados), numa época em que não existia o computador, e o trabalho foi executado numa máquina de escrever – e das mais modestas... Estava estruturando uma empresa de artes, na qual funcionaria, também, uma editora, quando um grande incêndio (causado por saqueadores) queimou todos os meus livros e o meu vasto currículo: só Deus sabe o que significou esta perda absurda e sem propósitos. Sofri muito e cheguei a pensar que jamais voltaria a escrever novamente... Por um longo tempo, eu encontrei na pintura e na escultura a salvação do escritor desolado e, por que não dizer, em falência... Mas pintar e esculpir, para um artista pobre, é muito mais difícil e complexo do que vocês possam imaginar. O tempo foi passando, e eu me vi sem condições de manter o meu suado trabalho artístico no mercado de artes. E fui desaparecendo das notícias nos jornais, desaparecendo das manifestações artísticas e das exposições individuais e coletivas. Agora é o meu fim, eu pensei... Fiquei um longo tempo pensando na crueldade do meu destino artístico, sem estabilidade financeira e sem a presença do grande amor...
Em 2007, eu voltei a escrever, e agora num Notebook: em três anos, escrevi 31 livros, sendo que trinta de poesia e um de prosa (1521 páginas de poesia com 1124 poemas). Outros livros estão em preparo... Estou explicando todo este processo para demonstrar o quanto é intensa a minha produção literária. E estou anexando, em Sobre o Autor, o corpo da minha atual obra para que os editores possam analisar com calma, se for possível, desejando receber o privilégio e a honra de poder ver a minha humilde obra sendo divulgada e publicada nesta eclética e versátil literatura do nosso país. Eu posso ter sido extensivo na abordagem desta simplória sinopse; mas confesso que eu posso ser bastante interessante, no que tange aos interesses comerciais, podendo assinar o melhor contrato que estiver à disposição dos reais interesses de uma editora. Muito mais que sucesso e dinheiro, eu penso que é o meu trabalho artístico e literário que está em jogo...
Apesar de sofrer muito para poder realizar o meu trabalho literário e artístico, tenho a convicção de que sou um missionário das artes trabalhando em prol da evolução da nossa humanidade. E mesmo que não encontre uma grande editora para divulgar e publicar a minha modesta obra, eu estarei até o fim dos meus dias perseverando pela minha criação artística, pois a arte é uma espécie de condenação: sou um humilde escravo em me fazer artista, ainda que eu não viva o suficiente para usufruir da minha disseminação artística – numa possível repercussão póstuma. E podem ter a certeza de que tenho a ciência inquestionável da quantidade de grandes artistas revolucionários, que, muito tempo depois de mortos, obteve o reconhecimento das suas eternizadas obras de arte, influenciando o desenvolvimento político, sociológico e filosófico das nossas sociedades. E bem sei desta realidade de que sou muito mais vendável depois de morto. E penso que, neste aspecto, a editora que obtiver os direitos autorais da minha obra haverá de entender que investir no meu simplório trabalho artístico é lucrar duas vezes: enquanto eu estiver vivo e, sobretudo, depois da minha insignificante e provavelmente despercebida morte de um poeta melancólico e louco...