"BENDITA SEJA A FLIMAR" Artigo de: Flávio Cavalcante
BENDITA SEJA A FLIMAR
Artigo de:
Flávio Cavalcante
Dentre outros, há um motivo especial de nós alagoanos termos orgulho de nossa terra. Apesar das agruras passadas no dia a dia do povo, a preocupação do nosso estado e principalmente do secretário Carlito Lima é acreditar que com uma movimentação cultura na cidade de Marechal Deodoro em Alagoas, cidade esta que é do seu comando a cultura, surgiu a brilhante idéia do lançar a FLIMAR, juntamente com movimento do PROLER, que vem incentivando e divulgando que a leitura é o melhor meio para o crescimento do cidadão.
A cidade de Marechal Deodoro estava em total festividade e para ser o primeiro evento aplicado, foi algo digno de aplausos até para estrangeiros que freqüentaram o local. Palestras por convidados de vários estados do país tiveram apreciação de todos, inclusive, dos filhos da terra que também mostraram através das apresentações do folclore local, que é de uma riqueza invejável á qualquer lugar do mundo. Fanfarras coreografadas matematicamente calculadas num ritmo dançante sem deixa nenhum visitante ficar parado.
As crianças se deliciaram com a identificação dos personagens encantadores dos contadores de histórias “AS CAROCINHAS” espalhados pela cidade.
Maria Luiza a madrinha do evento e dos participantes, impecavelmente, promoveu encontros de pessoas do meio virtual, atiçando palestras isoladas em rodas de cirandas com poesias e debates nos temas abordados.
Alunos de colégios municipais e Estaduais tiveram a oportunidade de ter contato com o mundo literário cara a cara. Foi apresentado o livro como um amigo é apresentado a outro amigo. Receberam convites para freqüentar bibliotecas, ouvir palestras dos mais variados temas.
Outra surpresa espetacular foi demonstrações da rica cultura local, como a banda de Pífano, fanfarras e literatura de cordel com escritor Jorge Calheiros; o maestro do Cordel.
A cidade ainda preserva a cultura popular como fonte importante de informação para todos, deixando permanente a originalidade da cidade antiga para uma perfeita exposição atual do seu passado histórico.
Além de som clássico de músicas orquestradas espalhadas pela cidade, em pontos de repartições públicas, presenteando a população com uma qualidade musical aprazível aos ouvidos e ao crescimento intelectual do jovem, habituando-o a ter um contado cultural também através da música.
A cidade já tem um cenário invejável, ás margens da lagoa Manguaba, onde se faz serestas ao som de um sax executado por um solitário homem filho da terra, que brilha com suas canções olhando aquela paisagem encantadora.
A cidade inteira já respira cultura e é aprazível para qualquer escritor e artista nas mais diversas áreas compor e expor suas obras que terão um brilho especial com a ajuda do cenário.
A minha palestra sobre cultura nordestina embasada na literatura de cordel, abriu horizontes nas minhas produções literárias pela receptividade dos convidados presentes e pela importância que o Flimar juntamente com o proler colocaram em pauta.
O impressionante é que veio de uma platéia infanto-juvenil com uma fome de saber extraordinária.
Percebe-se no olhar da criança que já começa a ter o contato com livro logo cedo e o prazer de ler vem passo a passo, tornando logo, uma necessidade de crescimento em forma de brincadeiras promovidas pelo município.
Que bom seria se todos políticos pensassem iguais ao Carlito Lima; com uma visão de que é através do livro se gera uma fonte de crescimento para seu povo criando assim um berço cultural em proll de um futuro cidadão de bem.
O penhor da liberdade saído dos braços da mãe gentil, está nos livros na mais simples bibliotecas de sua cidade. É notório que um povo sem cultura é como um oceano de águas bravias com um barco sem deriva. O contrário de um povo que carrega em seu habitat um crescimento cultural. Com este tipo de evento pois, o resultado é notório e límpido, tendo vários exemplos de reconhecimento no país e no mundo.
Marechal Deodoro da Fonseca, proclamador da república foi um dos filhos dessa cidade que se chamava vila Madalena e posteriormente ganhou o seu ilustre nome. Nelson da Rabeca, o ilustre, conhecido pela fabricação única desse instrumento musical tão preciso no executar de canções aprazíveis aos nossos ouvidos.
O Flimar é um projeto digno de um povo que transborda cultura através de seus folclores espalhados na cidade. A chegança, O Bumba meu boi, o pastoril, a cavalhada, a vaquejada, a banda de pífano, a orquestra filarmônica do local, presenteiam a população em vários eventos.
Estou maravilhado e honrado de ter participado de um evento tão importante e orgulhoso de fazer parte da família desta terra idolatrada cheia de beleza e encantos mil.
A TODOS ENVOLVIDOS COM AMOR NESSE EVENTO, EXPONHO AQUI TODA A MINHA ALEGRIA DE SER UM ALAGOANO
SALVE, SALVE MARECHAL DEODORO – AL
Flávio Cavalcante