A Verdadeira Autora Do Poema:
“Preciso De Alguém"
Cristiana Passinato
Que me olhe nos olhos quando falo.
Que ouça as minhas tristezas e neuroses
com paciência.
E, ainda que não compreenda,
respeite os meus sentimentos.
Preciso de alguém, que venha brigar
ao meu lado sem precisar ser convocado;
alguém Amigo o suficiente para dizer-me
às verdades que não quero ouvir, mesmo
sabendo que posso odiá-lo por isso.
Nesse mundo de céticos, preciso de
alguém que creia, nessa coisa misteriosa,
desacreditada, quase impossível: A Amizade.
Que teime em ser leal, simples e justo, que
não vá embora se algum dia eu perder o
meu ouro e não for mais a sensação da festa.
Preciso de um Amigo que receba com gratidão
o meu auxílio, a minha mão estendida.
Mesmo que isto seja muito pouco para
suas necessidades.
Preciso de um Amigo que também seja
companheiro, nas farras e pescarias,
nas guerras e alegrias, e que no meio
da tempestade, grite em coro comigo:
“Nós ainda vamos rir muito disso tudo"
e ria muito.
Não pude escolher aqueles que me
trouxeram ao mundo, mas posso
escolher meu Amigo.
E nessa busca empenho a minha
própria alma, pois com uma Amizade
Verdadeira, a vida se torna mais simples,
mais rica e mais bela.
Cristiana Passinato
Que me olhe nos olhos quando falo.
Que ouça as minhas tristezas e neuroses
com paciência.
E, ainda que não compreenda,
respeite os meus sentimentos.
Preciso de alguém, que venha brigar
ao meu lado sem precisar ser convocado;
alguém Amigo o suficiente para dizer-me
às verdades que não quero ouvir, mesmo
sabendo que posso odiá-lo por isso.
Nesse mundo de céticos, preciso de
alguém que creia, nessa coisa misteriosa,
desacreditada, quase impossível: A Amizade.
Que teime em ser leal, simples e justo, que
não vá embora se algum dia eu perder o
meu ouro e não for mais a sensação da festa.
Preciso de um Amigo que receba com gratidão
o meu auxílio, a minha mão estendida.
Mesmo que isto seja muito pouco para
suas necessidades.
Preciso de um Amigo que também seja
companheiro, nas farras e pescarias,
nas guerras e alegrias, e que no meio
da tempestade, grite em coro comigo:
“Nós ainda vamos rir muito disso tudo"
e ria muito.
Não pude escolher aqueles que me
trouxeram ao mundo, mas posso
escolher meu Amigo.
E nessa busca empenho a minha
própria alma, pois com uma Amizade
Verdadeira, a vida se torna mais simples,
mais rica e mais bela.
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Esta poesia, de autoria de Cristiana Passinato, circula na WEB como sendo de autoria de Charles Chaplin, estou postando aqui apenas uma parte de sua biografia, sendo assim, penso que é de máxima importância que todos nós em conjunto possamos fazer com que os direitos autorais sejam respeitados e reconhecidos.
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Biografia.
Bem, sou muito nova para dizer que possuo uma biografia, mas como todo "escritor" tem, por que não fazer a minha, não é mesmo? Como poderia começar a falar dessa minha pequena e turbulenta vidinha e principalmente minha influência para a inclinação da literatura e da poesia propriamente dita?
Até porque, eu escolhi uma área de estudo, trabalho, formação profissional, acadêmica, mesmo que trabalhando e estudando mais pesquisas e educação, de qualquer forma os modelos de minha área são abstratos e matemáticos envolvendo muita tecnologia, desenvolvimento e ciência além de sermos técnicos para escrever qualquer coisa.
Emitimos tantos laudos, certificados, relatórios, formulários que passamos a esquecer como se escreveriam algumas palavras e escreve com estilo, enfim como fazemos o uso da palavra, por exemplo, em literatura.
Ao contrário do que ocorre na área de educação que por sua vez desenvolvemos mais esse lado do pensar e desestruturar nossos preconceitos e rótulos e desenvolvemos mais uma forma de pensar, pois teremos que formar profissionais muitas vezes, desmistificar uma matéria de atuação na maioria das coisas do cotidiano e nos vemos obrigados a executar a falada contextualização, para isso é preciso: filosofar, socializar, colocar-se em posição do outro, desenvolver uma postura perante um público, alunado, educandos, clientela, enfim, diante do que detém menos conhecimento que você.
Estou falando de decodificar uma linguagem quase que incompreensível e às vezes rejeitada que deveria ser mais bem compreendida desde o berçário e não somente no nível médio, em doses homeopáticas e em uma linguagem bem mais simplificada para sua mais facilitada compreensão que é o das reações químicas em quaisquer ambientes onde elas estejam.
Com essa missão o licenciando em química se vê tendo que emitir suas opiniões e discutir em sala de aula, em congressos, em sua própria sala de aula com seus alunos em seus estágios, como em um laboratório onde testamos e experimentamos todos os teóricos pragmatismos do tópico abordado.
Aliás em falar em abordagem, há ainda que se escrever trabalhos científicos e monografias, mesmo que em sua concepção sejam somente pura e simplesmente concebidas através de uma simples pesquisa bibliográfica e sua apresentação frente a uma banca examinadora de um seminário resumido em tópicos através de projeção de transparências ou mesmo de pps com auxilio de retroprojeção ou data shows fazem com que criemos uma maturidade na técnica do transmitir uma mensagem que resuma a idéia global do que queiramos ensinar, transmitir, enfim comunicar.
Isso me ajudou, mas muitos de meus colegas apontavam a minha maior facilidade em fazer isso, destacando-me diante meus colegas nesses tipos de atividades desde meu primário, inclusive alvo de apontamentos de amiguinhos mais negativos, pela riqueza de detalhes e vocabulário, facilidade de expressão oral e escrita, zombavam muitas vezes no primário, ginásio e segundo graus, pois adoro estudar e isso está cada dia mais escasso no meio do alunado até o nível superior. No nível superior e técnico, passei a ser mais admirada contraindo o ônus de tudo cair nas minhas costas.
Certa vez, meus colegas conseguiram uma prova de Química Geral para três turmas iguais, tive que fazer antes a prova e xerocar de forma reduzida para todos das três turmas e combinamos de errar questões diferentes, isso no nível técnico, como já possuía boa base e estava no primeiro ano de faculdade gabaritei como sempre acontecia no Anglo Americano à prova, mas tive que errar uma questão e ver todos fazendo aquilo para poder estar mais socializada e compactuando com a turma em qualquer empreitada.
Foi assim que os problemas de relação se foram. Eu era introvertida, estudiosa, falava bonito, mas em contrapartida eu era a "gente boa" do pedaço, sabe?
A minha relação com o mundo sempre foi desde muito pequena clara e meu prisma também de que o mundo quereria sempre algo de mim, então eu tinha que tentar "comprá-lo" com coisas e idéias, pelo menos que "vendessem" a imagem de boa menina, politicamente correta, mas nem tanto, seria facilmente "corruptível" a um bom agradinho, ou seja, se eu dou algo eu teria imediatamente em troca outra. Não estava errada, de fato, o mundo é assim, mas não no que diz respeito a sentimentos e no âmbito sentimental.
Outro aspecto já bem claro em mim desde nova seria a experimentação, para mim a práxis da vida seria empírica, seria um grande laboratório, então eu experimentava como todo cientista em duplicatas, triplicatas e um tal de não deu certo e vamos tentar de novo, que não tem como alguém agüentar.
Achava que as pessoas tinham que gostar de mim como eu gostava delas e ainda por cima sempre fui de uma ingenuidade irritante, hoje, re-avaliando reparo o quanto eu era permissiva às "mentirinhas" e ciladas da minha forma de acreditar em tudo que todos diziam. Chegava a ser ridículo e dar nos nervos de pessoas em quem eu confiava e conquistava verdadeira amizade e alertavam-me sobre esse tipo de prática.
Assim fui crescendo e vivendo, vê-se que ainda hoje, mais no passado pior, sofria e sofro muito pelas pessoas que amei com elas ludibriando-me. Não que eu seja a coitada do mundo, mas porque permiti ser enganada e passada para trás em alguns aspectos e fases de minha vida.
Por essa e outras que eu enfiava a cara nos estudos e nas horas vagas, gostava muito de desenhar (sem ter muito talento para coisa, mas...) e quando pude escrever aos sete anos logo comecei a escrever coisinhas para meus pais, para as pessoas com quem nós trabalhávamos em nossa casa e nos ambientes onde vivia, também usava figuras onomatopaicas ou mesmo minimalismo, personificando coisas ou fazendo bichos falarem e escrevia.
Logo me destaquei por escrever boas redações e ter bom vocabulário, pois lia e estudava bastante. Na escola, minhas notas eram bem legais e minhas professoras adoravam o que escrevia, só se preocupavam com meu isolamento e o meu distanciamento dos meus colegas e as constantes implicâncias dos meus coleguinhas para comigo, mas eu continuava e escondia em casa, pois nunca incentivo para muita coisa, não era tida como talentosa para coisa alguma, assim, em minha infantil cabecinha, meus pais e meu irmão, bem como outros familiares e pessoas com quem nós convivemos iriam me taxar logo de estranha ou mesmo achar ridículo o que seria mais um motivo de chacota.
Aos doze anos isso não foi mais possível, pois foi o tempo em que tive necessidade de pedir a uma professora de redação ajuda para a revisão de uns textos guardados e ela sem eu saber, levaria três de meus textos para o concurso de poesia do colégio, onde um delas seria escolhida e eu teria que declamá-la em uma noite de sarau poético. Morri de vergonha, mas enfrentei e fui.
Até porque, eu escolhi uma área de estudo, trabalho, formação profissional, acadêmica, mesmo que trabalhando e estudando mais pesquisas e educação, de qualquer forma os modelos de minha área são abstratos e matemáticos envolvendo muita tecnologia, desenvolvimento e ciência além de sermos técnicos para escrever qualquer coisa.
Emitimos tantos laudos, certificados, relatórios, formulários que passamos a esquecer como se escreveriam algumas palavras e escreve com estilo, enfim como fazemos o uso da palavra, por exemplo, em literatura.
Ao contrário do que ocorre na área de educação que por sua vez desenvolvemos mais esse lado do pensar e desestruturar nossos preconceitos e rótulos e desenvolvemos mais uma forma de pensar, pois teremos que formar profissionais muitas vezes, desmistificar uma matéria de atuação na maioria das coisas do cotidiano e nos vemos obrigados a executar a falada contextualização, para isso é preciso: filosofar, socializar, colocar-se em posição do outro, desenvolver uma postura perante um público, alunado, educandos, clientela, enfim, diante do que detém menos conhecimento que você.
Estou falando de decodificar uma linguagem quase que incompreensível e às vezes rejeitada que deveria ser mais bem compreendida desde o berçário e não somente no nível médio, em doses homeopáticas e em uma linguagem bem mais simplificada para sua mais facilitada compreensão que é o das reações químicas em quaisquer ambientes onde elas estejam.
Com essa missão o licenciando em química se vê tendo que emitir suas opiniões e discutir em sala de aula, em congressos, em sua própria sala de aula com seus alunos em seus estágios, como em um laboratório onde testamos e experimentamos todos os teóricos pragmatismos do tópico abordado.
Aliás em falar em abordagem, há ainda que se escrever trabalhos científicos e monografias, mesmo que em sua concepção sejam somente pura e simplesmente concebidas através de uma simples pesquisa bibliográfica e sua apresentação frente a uma banca examinadora de um seminário resumido em tópicos através de projeção de transparências ou mesmo de pps com auxilio de retroprojeção ou data shows fazem com que criemos uma maturidade na técnica do transmitir uma mensagem que resuma a idéia global do que queiramos ensinar, transmitir, enfim comunicar.
Isso me ajudou, mas muitos de meus colegas apontavam a minha maior facilidade em fazer isso, destacando-me diante meus colegas nesses tipos de atividades desde meu primário, inclusive alvo de apontamentos de amiguinhos mais negativos, pela riqueza de detalhes e vocabulário, facilidade de expressão oral e escrita, zombavam muitas vezes no primário, ginásio e segundo graus, pois adoro estudar e isso está cada dia mais escasso no meio do alunado até o nível superior. No nível superior e técnico, passei a ser mais admirada contraindo o ônus de tudo cair nas minhas costas.
Certa vez, meus colegas conseguiram uma prova de Química Geral para três turmas iguais, tive que fazer antes a prova e xerocar de forma reduzida para todos das três turmas e combinamos de errar questões diferentes, isso no nível técnico, como já possuía boa base e estava no primeiro ano de faculdade gabaritei como sempre acontecia no Anglo Americano à prova, mas tive que errar uma questão e ver todos fazendo aquilo para poder estar mais socializada e compactuando com a turma em qualquer empreitada.
Foi assim que os problemas de relação se foram. Eu era introvertida, estudiosa, falava bonito, mas em contrapartida eu era a "gente boa" do pedaço, sabe?
A minha relação com o mundo sempre foi desde muito pequena clara e meu prisma também de que o mundo quereria sempre algo de mim, então eu tinha que tentar "comprá-lo" com coisas e idéias, pelo menos que "vendessem" a imagem de boa menina, politicamente correta, mas nem tanto, seria facilmente "corruptível" a um bom agradinho, ou seja, se eu dou algo eu teria imediatamente em troca outra. Não estava errada, de fato, o mundo é assim, mas não no que diz respeito a sentimentos e no âmbito sentimental.
Outro aspecto já bem claro em mim desde nova seria a experimentação, para mim a práxis da vida seria empírica, seria um grande laboratório, então eu experimentava como todo cientista em duplicatas, triplicatas e um tal de não deu certo e vamos tentar de novo, que não tem como alguém agüentar.
Achava que as pessoas tinham que gostar de mim como eu gostava delas e ainda por cima sempre fui de uma ingenuidade irritante, hoje, re-avaliando reparo o quanto eu era permissiva às "mentirinhas" e ciladas da minha forma de acreditar em tudo que todos diziam. Chegava a ser ridículo e dar nos nervos de pessoas em quem eu confiava e conquistava verdadeira amizade e alertavam-me sobre esse tipo de prática.
Assim fui crescendo e vivendo, vê-se que ainda hoje, mais no passado pior, sofria e sofro muito pelas pessoas que amei com elas ludibriando-me. Não que eu seja a coitada do mundo, mas porque permiti ser enganada e passada para trás em alguns aspectos e fases de minha vida.
Por essa e outras que eu enfiava a cara nos estudos e nas horas vagas, gostava muito de desenhar (sem ter muito talento para coisa, mas...) e quando pude escrever aos sete anos logo comecei a escrever coisinhas para meus pais, para as pessoas com quem nós trabalhávamos em nossa casa e nos ambientes onde vivia, também usava figuras onomatopaicas ou mesmo minimalismo, personificando coisas ou fazendo bichos falarem e escrevia.
Logo me destaquei por escrever boas redações e ter bom vocabulário, pois lia e estudava bastante. Na escola, minhas notas eram bem legais e minhas professoras adoravam o que escrevia, só se preocupavam com meu isolamento e o meu distanciamento dos meus colegas e as constantes implicâncias dos meus coleguinhas para comigo, mas eu continuava e escondia em casa, pois nunca incentivo para muita coisa, não era tida como talentosa para coisa alguma, assim, em minha infantil cabecinha, meus pais e meu irmão, bem como outros familiares e pessoas com quem nós convivemos iriam me taxar logo de estranha ou mesmo achar ridículo o que seria mais um motivo de chacota.
Aos doze anos isso não foi mais possível, pois foi o tempo em que tive necessidade de pedir a uma professora de redação ajuda para a revisão de uns textos guardados e ela sem eu saber, levaria três de meus textos para o concurso de poesia do colégio, onde um delas seria escolhida e eu teria que declamá-la em uma noite de sarau poético. Morri de vergonha, mas enfrentei e fui.
Mais detalhes da biografia acesse:
http://www.casadobruxo.com.br/poesia/c/crisbio.htm