Entre a cruz e a espada. (eleição)
Novamente o brasileiro é chamado às urnas. Querendo ou não é obrigado a votar. O páreo está formado.O nível dos candidatos é caótico, mas o povo terá a oportunidade de mostrar que vem aprendendo a lição.
Ao que tudo indica, Geraldo Alckmin e Lula disputarão presidência do Brasil. Heloísa Helena é uma candidatura em ascensão. Cristóvam Buarque não tem respaldo suficiente para receber a total confiança do eleitor; outras opções, também, não pesarão na decisão final. Estão levantando questões, mas cairão no primeiro turno.
Alckmin e Lula são testas de ferro, porta-vozes de grupos que determinarão o destino do país. O mesmo se estende aos candidatos a Governadores, Deputados e Senadores. Todos têm a mesma retórica. São pessoas lotadas de ideais definidos e querem, a qualquer custo, serem eleitas. Usam de todas as armas: políticas, sociais, chantagens; haja vista a exploração da criminalidade em São Paulo. O temor psicológico espalhado pela comunicação de massa, as pesquisas de intenções somada ao desinteresse da população poderão conceder poderes a tipos impensáveis e, mais uma vez, o povo será penalizado. Em suma, a opção feita na urna é uma autorização a uma equipe que mandará no país por quatro anos. Quem vencer, no entanto, já tem um passado como referência. As campanhas estão cheias de realizações.Todos fizeram e aconteceram, mas as poucas conquistas se perdem diante dos podres que estão vindo à tona. É nesse contexto de ofensas, baixarias e ingenuidade gritante que teremos de escolher qual grupo governará nos próximos anos. Se não for possível eleger o melhor entre eles, que seja, então, o menos pior. Para tal é necessário analisar as parcas promessas e depositar nelas as esperanças. Nesse calvário, entre Lula e Alckmin, o cristo será você!