AMOR À VIDA
AMOR À VIDA
Por Aderson Machado.
Gostaria de começar este texto com uma pergunta que não quer calar: Será que todos nós, efetivamente, temos amor às nossas vidas? Refazendo a pergunta: Será que nós, verdadeiramente, valorizamos as nossas vidas?
Mas, afinal, o que significa amar ou valorizar a vida? Convenhamos que a resposta a essa pergunta é um tanto quanto complicada, porquanto levando em consideração que cada pessoa pensa de uma maneira diferente, aí teríamos uma gama de diferentes respostas. Demais, as respostas seriam subjetivas, o que ficaria muito difícil se chegar a um consenso em torno do questionamento em apreço.
Com relação ao tema tratado neste texto, gostaria de externar para o amigo leitor algumas considerações que refletem o ponto de vista deste modesto escriba.
Com efeito, começaria dizendo que o dom da vida é a coisa mais preciosa que o Criador nos proporcionou. Esse é o ponto de partida.
Abrindo aqui um parêntesis, gostaria de saber se você, dileto leitor, tem alguma ideia de como se tornou um ser humano.
A propósito, me arriscaria a dizer que você – caso não seja ateu – vai afirmar que foi graças a Deus. Muito bem. Essa seria a resposta óbvia. Mas não é bem isso o que quero como resposta.
Pois bem, há muito tempo aprendi, com o meu professor de Biologia, que milhões de espermatozoides disputam, freneticamente, uma vaga no útero da mulher para poder fecundar. Portanto, apenas um, no caso de um parto normal, sobrevive, quer dizer, se transforma em vida. Portanto, os outros milhares de espermatozoides perecem nessa batalha, e você, que está tendo a oportunidade de ler estas linhas, foi um vencedor!
Apesar dessa luta gigantesca que enfrentamos no útero de nossas mães, poucos de nós temos consciência desse fato tão importante. Apenas sabemos que estamos vivos, e pronto.
Como dizia mais acima, sendo a vida tão preciosa, um dom de Deus, então por que não a valorizamos? Eis a questão.
O fato é que a maioria das pessoas não o faz. Infelizmente.
Com efeito, muitas pessoas, principalmente os mais jovens, levam a vida de forma irresponsável: fumam, bebem, se drogam, vivem na luxúria, na promiscuidade, abusam da violência, da velocidade no trânsito, etc.
Poderia me alongar em relação aos fatores que fazem com que abreviemos as nossas vidas. Mas não considero ser esse o ponto mais relevante deste texto.
Por fim, se todas as pessoas se conscientizassem da importância da vida, com certeza teriam mais amor a ela.