PÁTRIA! Sempre renasce das próprias cinzas.
Nome engrandecido ao longo de gerações. Nobres e plebeus, lutando,
sofrendo, morrendo, santificando desde tempos imemoriais este nome sagrado.
Pátria! Engrandecida pelo sangue dos seus mártires e heróis desconhecidos.
Por esse mundo as pátrias foram nascendo, criaram fronteiras defendidas a ferro e fogo, em qualquer recanto deste mundo, ao longo dos séculos por aqueles que juraram defende-las. Seus habitantes regaram com seu sangue terras incultas lugares
desconhecidos, fazendo germinar essas duas palavras abençoadas por DEUS!
PÁTRIA. LIBERDADE!
Ao longo dos tempos, infelizmente até hoje nos dias tristes em que vivemos, existem aqueles que Pátria e liberdade nada lhes diz. Apenas duas palavras nada mais.
Não a defendem, apenas defendem os seus interesses. Esquecem que, na abundância em que vivem a devem a outros que a defenderam, deixando por essas fronteiras desconhecidas os seus ossos embranquecidos, em breve apenas pó.
Não a engrandecem.
Apenas se servem do seu nome. Tempos houve em que se lutava e morria abraçado a uma bandeira, assim se foram construindo as pátrias!
Hoje é comum ver desrespeitarem-se os símbolos sagrados de qualquer pátria. É vulgar quando se houve o hino sagrado destas pátrias tantas vezes maltratadas por quem tem o dever de as engrandecer; é vulgar ouvir-se apenas silêncio.
Houve-se apenas o silêncio daqueles que a não sentem.
Abutres esfomeados voam no brilhante céu azul, esperando apenas o momento de tomarem parte no esperado banquete.
Entretanto outras hienas já tomaram o seu lugar.
Mas as pátrias não morrem!
Sofrem mas não morrem. Do fundo da alma daqueles que sentem correr dentro das suas veias o sangue igual ao dos seus antepassados,
Renascendo das próprias cinzas as pátrias vivem!