A vida é boa... Pena que a gente morre
Se a vida fosse como a gente queria que fosse talvez não houvesse graça em tudo que houvesse, porque a graça de se viver por mais que não pareça, é justamente esta freqüência de eventos que nos fazem viver achando que a nossa existência anda um pouco tanto sem graça. É complicado para se entender, mas o engraçado é que quando tudo corre bem para o nosso lado a gente esquece tudo, nem lembra de quantas vezes fomos felizes e nem paramos para agradecer, mas basta apenas um infortúnio para daí voltarmos ao velho reclame.
Mas a vida de um modo geral não nos escuta, porque sabe que para nós nada tem sido suficiente a ponto de nos agradar, e quando ela nos apresenta algum tipo de magoa, alguma tristeza que trás a vontade de chorar, não é para nos castigar, é só um aviso para que possamos saber e entender que antes de termos o direito de aqui estarmos, havia desafios a enfrentar, por isto é que não podemos querer que tudo seja ao nosso bel prazer, porque o mundo na verdade é uma grande balança cujos pratos estão lá, ora pesam para um lado, ora pesam para outro, e ora ficam nivelados, e a cada estagio simboliza aquilo que teremos que passar, e o que sobra é justamente a nossa coragem ou não de continuar. Viver a vida é preciso primeiro saber o porquê de estarmos aqui, esta talvez seja a primeira lição a se aprender, o resto, é ir anulando os erros, procurando os melhores acertos, pois o tempo é uma maquina insensível e não pode parar, e quando chegarmos como dizem, ao fim da vida, podes crer, que mesmo apesar dos pesares, deixar esta vida nunca iremos querer.