“Bater ou Correr em Londres”
Mais uma sessão de pancadaria começa!
“Bater ou Correr” em Londres é a continuação de “Bater ou Correr”, lançado em 2000.
A história é simples: tudo começa na Cidade Proibida, - aquela misteriosa cidade em que moravam os imperadores chineses -, onde o muito bem-guardado “Brasão Imperial” está praticamente selado. O pai de Wong Chon ( Jackie Chan) é o guardião da peça rara, e numa maré de azar braba um rebelde chinês toma de assalto a jóia e o velho é assassinado com um belíssimo punhal decorado com dragõezinhos! O trágico é que a linda e doce irmã de Wong, Lin (Fann Wong) estava junto e presenciou a morte do pai. A gata manda uma mensagem na mais tradicional moda chinesa para Wong e este fica sabendo de tudo.
Wong procura a ajuda de seu amigo mulherengo Roy (Owen Wilson) para resgatar a pedra e impedir uma chacina e os dois partem para Londres. Aí que começa o ponto forte do filme. Eles estão na capital do Império Britânico do ano de 1889, onde diversas tomadas da cidade tiveram que ser feitas por computador, como a fachada do Palácio Real e as ruas de Londres. Lá é que sucedem as mais diversas peripécias de Kung Fu da dupla, tanto que o MTV Movie Awards indicou “Bater” em 2 categorias, a de Melhor Dupla ( Jackie e Owen) e Melhor Luta.
As cenas de ação estão bem melhores que as de outro filme de Jackie – embora neste filme elas não aconteçam com tanta frequência - , um exemplo é a cena em que Jackie espanca sem dó os policiais londrinos em uma porta giratória do hotel, na minha opinião, a mais engraçada! O filme é recheado de piadas de duplo sentido, - na verdade muitas não tem nem graça, mas eu acho que eu dei boas risadas lá na sala por isso mesmo: porque não tinham a menor graça! E se essa era a intenção deles, então acertaram em cheio, porque comigo e metade da platéia funcionou! – e sem contar que americano tem um jeito diferente de fazer piadas, são mais irônicas do que cômicas.
O roteiro é simples – talvez tenha sido por isso que eu gostei! – e começa com a história central, depois vem os quebra-paus, volta na trama central, “crás, crás e crás”, e aí termina o filme com mais olhos roxos e tiros.
Lin é uma tremenda gata japonesinha – uma oriental...-, e é ela que ajuda Wong e Roy nas partes mais “de mijar na calça” que a dupla enfrenta.
No meio do filme eles conhecem um delegado pateta da Scotland Yard que queria ser escritor, e se une aos três – Wong, Roy e Lin para recuperar o diamante.
“Bater” faz muitas referências – homenagens ou puxação de saco da parte de Jackie Chan ? – a outros longas famosos de Hollywood e da literatura universal, como o escritor Arthur Conan Doyle - o autor de Sherlock Holmes-,
o pentelho chato do momento chamado “Harry Potter”, que consegui ser mais famoso e vender mais bugigangas do que Sandy e Junior, e até uma bela referência a “Cantando na Chuva”, em que Jackie luta segurando um guarda-chuva ao som da trilha de “Cantando” adaptada para “Bater”, muito bem adaptada por sinal, assim como outras de outros clássicos.
O final eu acho que eu não vou contar, mas só digo que a toda risonha e pomposa rainha Vitória da Inglaterra, ao comemorar seu Jubileu, tem a festa bagunçada pelos rebeldes boxers autores do roubo do Brasão Imperial, que liderados por Rathbone almejam massacrar a Família Real e tomar o poder.
A dulpa é perfeita e muito divertida, mas ficando por conta de Jackie as cenas mais engraçadas de luta.
No final, ele consegue ler a mensagem filosófica deixada pelo seu pai antes de morrer, o Brasão do Imperador é levado em seguraça e os heróis recebem um prêmio especial.
Pode ser impressão minha, mas entre uma rodada e outra de elogios entre americanos e ingleses, no final do filme a dupla cai do Big Bem agarrada na bandeira da Inglaterra, o que me pareceu – assim, veio algo na minha mente...- ser uma crítica ou mesmo um deboche descarado à Coroa, a História e aos próprios ingleses...
Eu acredito não ser este um filme para crianças, apesar de que o mundo hoje está virado e todo mundo assiste qualquer coisa sem se preocupar com o lixo cultural, mas “Bater ou Correr em Londres” leva a uma viagem bem familiar pela terra da Rainha, onde os cenários são bem reais e tudo respira a diversão.
A frase do filme é “Esse diamante é tão grande quanto a pata de um macaco!”, dita por Roy ao ver pela primeira vez a peça do Imperador.
Até o próximo filme!
Direção: David Dobkin
Produção: EUA 2003
Título Original: Shanghai Knights
Duração: 97 minutos
Estréia: 21 de Março de 2003
Gênero: Comédia/Ação
Classificação: Livre
Distribuidora: Buena Vista International
Roteiro: Alfred Gough, Miles Millar
Fotografia: Adrian Biddle, Harvey Harrison
Mais uma sessão de pancadaria começa!
“Bater ou Correr” em Londres é a continuação de “Bater ou Correr”, lançado em 2000.
A história é simples: tudo começa na Cidade Proibida, - aquela misteriosa cidade em que moravam os imperadores chineses -, onde o muito bem-guardado “Brasão Imperial” está praticamente selado. O pai de Wong Chon ( Jackie Chan) é o guardião da peça rara, e numa maré de azar braba um rebelde chinês toma de assalto a jóia e o velho é assassinado com um belíssimo punhal decorado com dragõezinhos! O trágico é que a linda e doce irmã de Wong, Lin (Fann Wong) estava junto e presenciou a morte do pai. A gata manda uma mensagem na mais tradicional moda chinesa para Wong e este fica sabendo de tudo.
Wong procura a ajuda de seu amigo mulherengo Roy (Owen Wilson) para resgatar a pedra e impedir uma chacina e os dois partem para Londres. Aí que começa o ponto forte do filme. Eles estão na capital do Império Britânico do ano de 1889, onde diversas tomadas da cidade tiveram que ser feitas por computador, como a fachada do Palácio Real e as ruas de Londres. Lá é que sucedem as mais diversas peripécias de Kung Fu da dupla, tanto que o MTV Movie Awards indicou “Bater” em 2 categorias, a de Melhor Dupla ( Jackie e Owen) e Melhor Luta.
As cenas de ação estão bem melhores que as de outro filme de Jackie – embora neste filme elas não aconteçam com tanta frequência - , um exemplo é a cena em que Jackie espanca sem dó os policiais londrinos em uma porta giratória do hotel, na minha opinião, a mais engraçada! O filme é recheado de piadas de duplo sentido, - na verdade muitas não tem nem graça, mas eu acho que eu dei boas risadas lá na sala por isso mesmo: porque não tinham a menor graça! E se essa era a intenção deles, então acertaram em cheio, porque comigo e metade da platéia funcionou! – e sem contar que americano tem um jeito diferente de fazer piadas, são mais irônicas do que cômicas.
O roteiro é simples – talvez tenha sido por isso que eu gostei! – e começa com a história central, depois vem os quebra-paus, volta na trama central, “crás, crás e crás”, e aí termina o filme com mais olhos roxos e tiros.
Lin é uma tremenda gata japonesinha – uma oriental...-, e é ela que ajuda Wong e Roy nas partes mais “de mijar na calça” que a dupla enfrenta.
No meio do filme eles conhecem um delegado pateta da Scotland Yard que queria ser escritor, e se une aos três – Wong, Roy e Lin para recuperar o diamante.
“Bater” faz muitas referências – homenagens ou puxação de saco da parte de Jackie Chan ? – a outros longas famosos de Hollywood e da literatura universal, como o escritor Arthur Conan Doyle - o autor de Sherlock Holmes-,
o pentelho chato do momento chamado “Harry Potter”, que consegui ser mais famoso e vender mais bugigangas do que Sandy e Junior, e até uma bela referência a “Cantando na Chuva”, em que Jackie luta segurando um guarda-chuva ao som da trilha de “Cantando” adaptada para “Bater”, muito bem adaptada por sinal, assim como outras de outros clássicos.
O final eu acho que eu não vou contar, mas só digo que a toda risonha e pomposa rainha Vitória da Inglaterra, ao comemorar seu Jubileu, tem a festa bagunçada pelos rebeldes boxers autores do roubo do Brasão Imperial, que liderados por Rathbone almejam massacrar a Família Real e tomar o poder.
A dulpa é perfeita e muito divertida, mas ficando por conta de Jackie as cenas mais engraçadas de luta.
No final, ele consegue ler a mensagem filosófica deixada pelo seu pai antes de morrer, o Brasão do Imperador é levado em seguraça e os heróis recebem um prêmio especial.
Pode ser impressão minha, mas entre uma rodada e outra de elogios entre americanos e ingleses, no final do filme a dupla cai do Big Bem agarrada na bandeira da Inglaterra, o que me pareceu – assim, veio algo na minha mente...- ser uma crítica ou mesmo um deboche descarado à Coroa, a História e aos próprios ingleses...
Eu acredito não ser este um filme para crianças, apesar de que o mundo hoje está virado e todo mundo assiste qualquer coisa sem se preocupar com o lixo cultural, mas “Bater ou Correr em Londres” leva a uma viagem bem familiar pela terra da Rainha, onde os cenários são bem reais e tudo respira a diversão.
A frase do filme é “Esse diamante é tão grande quanto a pata de um macaco!”, dita por Roy ao ver pela primeira vez a peça do Imperador.
Até o próximo filme!
Direção: David Dobkin
Produção: EUA 2003
Título Original: Shanghai Knights
Duração: 97 minutos
Estréia: 21 de Março de 2003
Gênero: Comédia/Ação
Classificação: Livre
Distribuidora: Buena Vista International
Roteiro: Alfred Gough, Miles Millar
Fotografia: Adrian Biddle, Harvey Harrison