Gerando amor ou conflitos?
As crianças que são adotadas por homossexuais passam por diversos conflitos em sua vida. Muitas ficam com a visão distorcida da figura materna e paterna, ficam constrangidas diante de seus amigos além de passar por conflitos internos, na sua formação como pessoa.
Hoje em dia, vivemos numa sociedade que ainda guarda resquícios de uma sociedade patriarcal de antigamente. Na nossa cultura entendemos que uma família é constituída por pai, mãe e filhos. Ainda guardamos aquele antigo conceito de que o pai é o provedor do alimento da família e que a mãe é responsável pelos serviços de casa e educação dos filhos. Diante disso, a criança que é criada por um homessexual perde essa concepção de família, pois ela não consegue distinguir a figura materna da paterna. Essa criança não adquire o modelo padrão de família segundo a sociedade, gerando um sentimento de exclusão. E isso acaba interferindo em sua vida social.
Toda criança tem orgulho em mostrar seus pais às outras crianças. Mas ela quer uma família padrão: pai, mãe e irmãos. Uma criança adotada por uma pessoa homossexual é questionada pelos seus colegas a respeito de seu pai ou de sua mãe. Muitas, sem saber o que responder, ficam envergonhadas notando que é diferente das outras crianças. Por mais que ela não entenda na íntegra o que está acontecendo, ela se sente diferente de seus amigos e esse sentimento faz com ela se isole prejudicando, assim, o seu relacionamento com as demais crianças e também acarreta problemas para dentro de si. E isso irá influenciar a formação de seu caráter.
Com uma série de conflitos que esta criança vai passando ao longo de sua vida, começa a passar por um outro que é muito maior pois é consigo mesma. Por mais que ela tenha liberdade de fazer a sua opção sexual, ela se sente influenciada pela pessoa que a acolheu. Sente-se confusa, não sabendo se deve seguir o padrão da sociedade ou seguir da mesma forma que seu responsável.
Assim, vemos que as crianças que se encontram sob tutela de um homossexual, passa por vários questionamentos, dúvidas e todo tipo de conflito que estão ligados ao preconceito e à homessexualidade. Para amenizar esse sofrimento da criança é necessário que desde o princípio da adoção ela receba apoio de profissionais, como psicólogo, por exemplo, para que ela possa compreender melhor a situação em que ela se encontra. Afinal, nem o responsável e nem a criança são culpadas por esses conflitos que são gerados, pelo contrário ambos são vítimas do preconceito.