NÃO!... MOEDA DE TROCA NÃO!

NÃO!... MOEDA DE TROCA NÃO!

Relacionamentos são constitui bases do ser humano se desenvolver. Conheci uma tribo de jovens de características especiais, que hoje é comum na sociedade; comum, mas despercebido muitas vezes, dos olhos das organizações sociais e comunitárias e igrejas etc. Esses jovens vivem fases de realização profissional, são independentes financeiramente, são bem sucedidos em quase tudo, mas se perderam na vida amorosa; alguns já estão vivendo em solidão, pois foram infelizes no primeiro casamento.

Toda vez que um relacionamento conjugal desfaz, as perdas são inevitáveis, pois a situação em si, já é constrangedora. Na maioria das vezes vão os antigos amantes, agora inimigos declarados, para os tribunais, travam uma guerra e começam a negociar interesses. São bens móveis e imóveis; mas a guerra ultrapassa os limites do patrimônio, e a disputa chega aos filhos. Os antigos cônjuges disputam os filhos como patrimônio financeiro. Os filhos são patrimônios, são patrimônios do amor; não de disputas egoístas.

Os casos são os mais inusitados: Mães que não permitem mais o seu filho, conviver com pai, pois agora ele representa uma ameaça. Avós entram no meio e querem fazer o papel do pai ou da mãe, achando que a presença dos avós substitui o pai ou a mãe. Pais querendo ser pai e mãe, mães querendo suprir a presença do pai... Os casos são os mais diversos e desastrosos possíveis.

As funções e papéis são invertidos, alterados e adulterados. Ninguém consegue substituir a paternidade, a maternidade. Um pai consegue ser no máximo pai, uma mãe consegue ser no máximo mãe, avós conseguem ser no máximo avós. Em meio a essa gama de personalidades querendo desenvolver o papel da outra, quem leva o prejuízo é a criança, que não tem nenhuma culpa.

Qual pergunta precisa ser feita e respondida pelos jovens pais mal sucedidos no casamento e na vida amorosa?

O que a presença do pai (mãe) representa para o meu filho? Se os separados entenderem que a formação psíquica da criança necessita da presença de ambos, pai e mãe; a presença do masculino e feminino; o egoísmo será colocado de lado e não penalizará o necessitado, que aqui é a criança. Elas deixarão de ser moeda de troca, nos tribunais e também nos telefonemas desaforados enviados e recebidos.

Se esses jovens bem sucedidos na vida profissional entender que o mundo emocional, as necessidades são outras, permitiriam seus filhos, amar e respeitar; conviver com o pai ou a mãe, mesmo que estes sejam agora um desafeto intragável.

A Bíblia diz: “Os filhos são herança do Senhor, uma recompensa que ele dá” (Sl 127.3). Uma herança indivisível, para duas pessoas. Tentar dividir essa herança é rasgar uma alma que em formação. Uma criança dividida e disputada como mercadoria terá uma alma fragilizada. Você poderá até ganhar a exclusividade do seu filho; mas lembre-se: o pequerrucho perderá na formação da sua alma. Na maioria das vezes os prejuízos são irreparáveis.