DOIS CASOS MEDIÚNICOS
O bom de se conviver! Sempre e sempre histórias surpreendentes. Novos e antigos conhecidos nos dando espontaneamente a saber, em meio a diálogos enriquecedores, suas vivências - fatos que contribuem, de maneira renovada de tempos em tempos, para patentear a existência de outras realidades da vida, ainda pouco compreendidas pela nossa ciência oficial, e pelos que ainda não despertaram para as coisas que acontecem indiscriminadamente, com este ou com aquele em todos os lugares do mundo, independente de orientação religiosa, crenças ou descrenças.
Desta vez, a conversa era com duas conhecidas - uma, já de muito tempo; pelo menos dez anos de convivência profissional. Outra, por sua vez, uma colega que nos chegou esta semana - uma mocinha nova e bonita, em vias de dar à luz seu segundo filhinho.
Com o consentimento de ambas, pois, divido com meus leitores os seus relatos, que verdadeiramente me encantaram e surpreenderam. Anote-se que nenhuma das duas é espírita: Flávia, a mais nova, declara-se sem orientação religiosa definida. Não obstante, gosta de coletar relatos aqui e ali. É aberta a ouvir; percebe-se com clareza, nela, um espírito aberto e despojado de preconceitos. A segunda, Maria Claudia, é judia convertida. E também dada a conversar e a dividir experiências, sem julgamento de mérito.
Foi justo, pois, quando relatava para elas minhas vivências relacionadas à mediunidade e à publicação de nossas obras psicografadas, que se ensejou a proveitosa troca de vivências.
Flávia conta que certa vez, com o marido e a filhinha mais nova, visitava um forte na Bahia. A menininha - pequenininha mesmo, não mais que quatro anos!, - em dado momento, olha para um lado e começa a falar com alguém. Só que não há mais ninguém em volta além deles tres! Então, procurando não denunciar reação anormal visível com o que presenciava, Flavia indaga dela:
- Com quem você está falando, meu amor?
Ao que a filhinha responde, com toda a naturalidade:
- Com a moça!...
Após o que continua falando com a "moça", olhando para o vazio. E Flavia comenta:
- Ah, é, filhinha? Então pergunte o nome da moça!
A filha pequena prontamente a atende, e então lhe responde o que, pelo jeito, entendeu da resposta da moça:
- "minina"(*)...
Flavia e o marido aceitam a resposta, prosseguindo no passeio turístico, observando detalhes em torno.
Só foram entender ao alcançarem um canto próximo de onde estavam, onde uma lápide, ou placa indicativa, fazia menção a algum personagem feminino participativo da antiga história daquele forte:
- Firmina!...
O outro caso, quem nos presenteia com ele é a Maria Claudia.
Em época de estudos no antigo segundo grau e atual nível médio, ela assistia à aula de História, durante a qual o professor expõe em detalhes algo sobre a época da Revolução Francesa, e de quando um certo personagem feminino da nobreza, de quem ela não se recordava no momento o nome para nos mencionar, fora enforcado - período de cujos detalhes, diga-se, ela não detinha o menor conhecimento!
Neste ponto, eis que ela se levanta, sem mais nem menos, de onde estava sentada, e, de pé, alega ao professor estupefato:
- Não foi nada assim, o que aconteceu! O que houve foi isto e isto e isto... Fui enforcada deste e daquele modo, por isto e por isto... - mencionando, de resto, personagens, o rei da época, ligado ao país do qual eram explicados aqueles fatos...
Falou, falou, falou. Sentou de volta. E continuou impassível, como se nada tivesse acontecido.
Apreensivo, e comunicando à administração do colégio o fato, foi chamada a sua mãe, para tomar ciência do acontecido. Depois, em outro momento, ao afinal tentar conversar com Maria Cláudia sobre o estranho acontecimento e entender as causas, a perplexidade: ela não se recordava de ter feito nada daquilo!
Os detalhes que impressionam neste segundo relato: Maria Cláudia estudou em colégio de origem francesa. Estudou francês. E adora a língua, bem como a França, de graça - a chamada atração natural! E, a par do que acontece comigo mesma, ainda nesta atual vida material sendo sutilmente "orbitada" pela Itália, onde reencarnei inúmeras vezes, e nutrindo pelo país uma admiração absurda e sem causa aparente, de vez que nunca, nesta reencarnação, o visitei - dentre outros fatores tendo colocado sem saber meus dois filhos num colégio do Rio de Janeiro cuja sede é em Soborna, sendo bisneta de italianos casada com outro bisneto de italianos, e só conhecendo o detalhe muito depois, - assim também com Maria Cláudia, a França a "orbita" nesta etapa terrena, em nuances claramente perceptíveis, mas somente quando paramos para coversar com ela com maior vagar!
Por último, ela nos revela: não aguenta qualquer tipo de gola, ou acessório, que lhe façam pressão no pescoço. Simplesmente não tolera! Pois provoca-lhe falta de ar.
Ofereço, assim, estes casos maravilhosos à apreciação e reflexão dos amigos e leitores, como mais uma fonte valiosa de aprendizado sobre as realidades maiores da Vida!
Grande abraço a todos!
(*) Aos que talvez desconheçam o fenômeno mediúnico nas suas minudecências, cabe aqui esclarecer que, nos casos de audição de espíritos, há relatos e vivências que nos atestam que nestas ocasiões muitas vezes o que se ouve são vozes que nos chegam como que distantes, indistintas - como se provenientes de uma estação de rádio mal sintonizada. Os fenômenos da transcomunicação instrumental aí estão para disso nos dar mostra. No caso de uma criança ainda em fase de aprendizagem verbal, o que sucedeu é que, em entreouvindo, certamente de modo impreciso, os fonemas i m i n a, retransmitiu à mãe "minina", em resposta ao que lhe foi indagado do que entendeu do nome perguntado à entidade - espírito provavelmente vinculado ou escravizado à história daquele forte de forma significativa, pois é sabido que há casos de muitos que se apegam, por séculos, a lugares, como este, ou a castelos ou outrem, que lhes tenham marcado dramaticamente a trajetória terrena. Isto, somado ao fato de uma menina assim pequena certamente não estar simulando nem forjando nada, acrescendo ainda não possuir a família nenhum pendor espiritualista que justificasse estar a criança de algum modo familiarizada com este tema, nos empresta a convicção do ter se tratado, o caso, de uma prova autêntica de comunicação de um espírito desencarnado com a criança - considerando-se, ainda, ser comum, nesta faixa etária, a percepção relativamente fácil do que se passa nas dimensões invisíveis adjacentes à Terra, já que o espírito só completa seu processo reencarnatório aos sete anos, mantendo até aí, com facilidade, seu vínculo perceptivo com a invisibilidade, segundo nos ensinam as obras doutrinárias mais credenciadas.
O bom de se conviver! Sempre e sempre histórias surpreendentes. Novos e antigos conhecidos nos dando espontaneamente a saber, em meio a diálogos enriquecedores, suas vivências - fatos que contribuem, de maneira renovada de tempos em tempos, para patentear a existência de outras realidades da vida, ainda pouco compreendidas pela nossa ciência oficial, e pelos que ainda não despertaram para as coisas que acontecem indiscriminadamente, com este ou com aquele em todos os lugares do mundo, independente de orientação religiosa, crenças ou descrenças.
Desta vez, a conversa era com duas conhecidas - uma, já de muito tempo; pelo menos dez anos de convivência profissional. Outra, por sua vez, uma colega que nos chegou esta semana - uma mocinha nova e bonita, em vias de dar à luz seu segundo filhinho.
Com o consentimento de ambas, pois, divido com meus leitores os seus relatos, que verdadeiramente me encantaram e surpreenderam. Anote-se que nenhuma das duas é espírita: Flávia, a mais nova, declara-se sem orientação religiosa definida. Não obstante, gosta de coletar relatos aqui e ali. É aberta a ouvir; percebe-se com clareza, nela, um espírito aberto e despojado de preconceitos. A segunda, Maria Claudia, é judia convertida. E também dada a conversar e a dividir experiências, sem julgamento de mérito.
Foi justo, pois, quando relatava para elas minhas vivências relacionadas à mediunidade e à publicação de nossas obras psicografadas, que se ensejou a proveitosa troca de vivências.
Flávia conta que certa vez, com o marido e a filhinha mais nova, visitava um forte na Bahia. A menininha - pequenininha mesmo, não mais que quatro anos!, - em dado momento, olha para um lado e começa a falar com alguém. Só que não há mais ninguém em volta além deles tres! Então, procurando não denunciar reação anormal visível com o que presenciava, Flavia indaga dela:
- Com quem você está falando, meu amor?
Ao que a filhinha responde, com toda a naturalidade:
- Com a moça!...
Após o que continua falando com a "moça", olhando para o vazio. E Flavia comenta:
- Ah, é, filhinha? Então pergunte o nome da moça!
A filha pequena prontamente a atende, e então lhe responde o que, pelo jeito, entendeu da resposta da moça:
- "minina"(*)...
Flavia e o marido aceitam a resposta, prosseguindo no passeio turístico, observando detalhes em torno.
Só foram entender ao alcançarem um canto próximo de onde estavam, onde uma lápide, ou placa indicativa, fazia menção a algum personagem feminino participativo da antiga história daquele forte:
- Firmina!...
O outro caso, quem nos presenteia com ele é a Maria Claudia.
Em época de estudos no antigo segundo grau e atual nível médio, ela assistia à aula de História, durante a qual o professor expõe em detalhes algo sobre a época da Revolução Francesa, e de quando um certo personagem feminino da nobreza, de quem ela não se recordava no momento o nome para nos mencionar, fora enforcado - período de cujos detalhes, diga-se, ela não detinha o menor conhecimento!
Neste ponto, eis que ela se levanta, sem mais nem menos, de onde estava sentada, e, de pé, alega ao professor estupefato:
- Não foi nada assim, o que aconteceu! O que houve foi isto e isto e isto... Fui enforcada deste e daquele modo, por isto e por isto... - mencionando, de resto, personagens, o rei da época, ligado ao país do qual eram explicados aqueles fatos...
Falou, falou, falou. Sentou de volta. E continuou impassível, como se nada tivesse acontecido.
Apreensivo, e comunicando à administração do colégio o fato, foi chamada a sua mãe, para tomar ciência do acontecido. Depois, em outro momento, ao afinal tentar conversar com Maria Cláudia sobre o estranho acontecimento e entender as causas, a perplexidade: ela não se recordava de ter feito nada daquilo!
Os detalhes que impressionam neste segundo relato: Maria Cláudia estudou em colégio de origem francesa. Estudou francês. E adora a língua, bem como a França, de graça - a chamada atração natural! E, a par do que acontece comigo mesma, ainda nesta atual vida material sendo sutilmente "orbitada" pela Itália, onde reencarnei inúmeras vezes, e nutrindo pelo país uma admiração absurda e sem causa aparente, de vez que nunca, nesta reencarnação, o visitei - dentre outros fatores tendo colocado sem saber meus dois filhos num colégio do Rio de Janeiro cuja sede é em Soborna, sendo bisneta de italianos casada com outro bisneto de italianos, e só conhecendo o detalhe muito depois, - assim também com Maria Cláudia, a França a "orbita" nesta etapa terrena, em nuances claramente perceptíveis, mas somente quando paramos para coversar com ela com maior vagar!
Por último, ela nos revela: não aguenta qualquer tipo de gola, ou acessório, que lhe façam pressão no pescoço. Simplesmente não tolera! Pois provoca-lhe falta de ar.
Ofereço, assim, estes casos maravilhosos à apreciação e reflexão dos amigos e leitores, como mais uma fonte valiosa de aprendizado sobre as realidades maiores da Vida!
Grande abraço a todos!
(*) Aos que talvez desconheçam o fenômeno mediúnico nas suas minudecências, cabe aqui esclarecer que, nos casos de audição de espíritos, há relatos e vivências que nos atestam que nestas ocasiões muitas vezes o que se ouve são vozes que nos chegam como que distantes, indistintas - como se provenientes de uma estação de rádio mal sintonizada. Os fenômenos da transcomunicação instrumental aí estão para disso nos dar mostra. No caso de uma criança ainda em fase de aprendizagem verbal, o que sucedeu é que, em entreouvindo, certamente de modo impreciso, os fonemas i m i n a, retransmitiu à mãe "minina", em resposta ao que lhe foi indagado do que entendeu do nome perguntado à entidade - espírito provavelmente vinculado ou escravizado à história daquele forte de forma significativa, pois é sabido que há casos de muitos que se apegam, por séculos, a lugares, como este, ou a castelos ou outrem, que lhes tenham marcado dramaticamente a trajetória terrena. Isto, somado ao fato de uma menina assim pequena certamente não estar simulando nem forjando nada, acrescendo ainda não possuir a família nenhum pendor espiritualista que justificasse estar a criança de algum modo familiarizada com este tema, nos empresta a convicção do ter se tratado, o caso, de uma prova autêntica de comunicação de um espírito desencarnado com a criança - considerando-se, ainda, ser comum, nesta faixa etária, a percepção relativamente fácil do que se passa nas dimensões invisíveis adjacentes à Terra, já que o espírito só completa seu processo reencarnatório aos sete anos, mantendo até aí, com facilidade, seu vínculo perceptivo com a invisibilidade, segundo nos ensinam as obras doutrinárias mais credenciadas.