O peso da idade
continuamente me estranho... não alcanço o que acontece! As pessoas distanciam-se, os desejos se confundem, ficam “apenas” amizades... quando ficam! O que fazer com o que sinto? Canalizar tudo? É muito mais fácil para aquele que está na flor da idade, do que para quem sabe que o tempo não perdoa... é confortável apenas dizer não! Vamos ser, quem sabe... amigos?! E ignorar um sentimento, um desejo. Olhar nos olhos e sentir-se um forasteiro dentro de sua própria patria , tentado mendigar algo mais que amizade. Talvez seja por isso que Jesus disse a Pedro: “Quando você era criança, colocava o sinto e ia onde queria, hoje, as pessoas colocam o sinto em você e o leva onde você não quer ir” O peso da idade lhe tira a liberdade de escolha. Por isso, como diz o cantor: “Por tanto amor / por tanta emoção / a vida me fez assim / Doce ou atroz / manso ou feroz /Eu caçador de mim / Preso a canções /entregue a paixões / que nunca tiveram fim / Vou me encontrar / longe do meu lugar / eu, caçador de mim / Nada a temer senão o correr da luta / Nada a fazer senão esquecer o medo / Abrir o peito a força, numa procura / Fugir às armadilhas da mata escura / Longe se vai / sonhando demais / mas onde se chega assim / Vou descobrir / o que me faz sentir / Eu, caçador de mim” (Milton Nascimento) e assim, vou prosseguiindo na liberdade dos amam, mesmo sem ter a quem, Sou mais eu! Se isso não te basta... Que pena! você perdeu uma oportunidade incrível de conhecer alguém diferente... EU.