Pesadelo medicinal !
Desde os primórdios da civilização, o ser humano vem buscando soluções para minorar ou fazer cessar os males que o afligem. Durante milênios a sabedoria existente na natureza foi objeto de investigações, originando a terapia da cura.
Um pajé, por exemplo, adquire conhecimentos dos seus antepassados para eliminar este ou aquele mal que acomete um ou mais membros da tribo. Encontra na fauna e na flora remédios para um sem número de patologias. É um processo rudimentar detentor de um elevado índice de eficácia. Com os avanços tecnológicos, aliados ao esforço científico da atualidade, sem contar o tempo necessário para o estudo e o desenvolvimento de medicamentos de qualquer natureza, até a sua administração em massa, é imperioso a existência de honestidade, de consciência para cada ato por nós praticados.
Grandes descobertas terapêuticas têem ocorrido através dos tempos, ao passo que novas patologias também surgem, dificultando, também, o atendimento adequado àquela pessoa que está enferma.
Eram passíveis de crédito, os meios utilizados para o tratamento das doenças, até o surgimento de suspeitas e de casos concretos, do uso pela população, de remédios falsificados, ocasionando dentre outros, a decadência do tratamento, e até mesmo a morte. Realmente é muito difícil imaginar que uma pessoa portadora de alguma doença, onde por si só já pré-existe determinado grau de sofrimento (depressão, dor, etc), atravesse um desfiladeiro burocrático para conseguir a atenção necessária para a sua saúde, e, conseqüentemente , no seu tratamento, esteja sujeita a ser completamente enganada na última etapa do processo de recuperação, ou seja, nos casos em que o uso de medicamentos é imprescindível.
Todos os esforços haveriam de ser em vão ? A ciência, a tecnologia, o conhecimento ? Tudo isso em prol da ganância doentia pelo dinheiro ?
É muito, mas muito lamentável, que o incauto pereça em detrimento do enriquecimento daqueles a quem confiamos as nossas vidas, ou seja, todos nós estamos sendo expostos a um inimigo mortal, covardes inconseqüentes, homicidas inqualificáveis !
A formação de quadrilha ou bando, prevista na legislação penal, não prejudica o fato dos autores do(s) crime(s) de falsificação e outro(s), externar(em) a atitude de assumir um risco previsível, qual seja, o de matar alguém.