E-mail: ESSE INIMIGO DAS BOAS RELAÇÕES
Telefone toca.
Paulo:- Recebeu meu e-mail?
Alfredo: - Não. Ainda nem abri o computador.
Eu pergunto?- Existe diálogo mais sem sentido?
Se uma pessoa telefona à outra fazendo esta pergunta, poderia perfeitamente tratar do assunto, ainda que superficialmente, por telefone.
O e-mail, em lugar de ser mais uma ferramenta de comunicação, inclusive nos auxiliando nas lembranças de compromissos, está sendo usado por algumas pessoas como se fosse uma arma para prejudicar outras de quem não nutrem grande simpatia.
Outras, quando tem algum problema, o empurram para as outras na forma de e-mail.
Então, quando são cobradas, dizem: - Não tenho culpa. Enviei um e-mail para fulano.
Fazem isso, nunca se esquecendo de enviar uma cópia para os escalões acima, para mostrarem que estão tomando providências.
Às vezes, um problema que seria resolvido com um simples telefonema ramal x ramal dentro da própria empresa, demora o dia inteiro para que os interlocutores tomem ciência do que está acontecendo.
Ou ainda: Bastaria sair no corredor, entrar na sala ao lado e se comunicar verbalmente, e tudo estaria resolvido.
Na verdade, os medíocres, aqueles que fingem eficiência, usam esta ferramenta para tentarem se projetar aos olhos da direção das empresas.
Quanto maior o número de e-mails enviados, maior será a impressão de eficiência. Acreditam eles.
Entretanto, isto é uma falácia, pois, um problema que teria uma solução rápida, às vezes fica dormindo no HD por até 24 horas.