Semelhantes e Opostos.
Conviver com semelhante é fácil.
Os pensamentos se encontram, as idéias se completam, os olhos nem precisam se cruzar, vibra-se na mesma freqüência, há cumplicidade e satisfação nessa convivência.
O complicado é conviver com opostos, as idéias se trombam, as vozes se agitam, os pensamentos se dispersam.
Fala-se língua oposta onde se não cultiva-se a compreensão, facilmente surgirá dificuldades infinitas no relacionamento.
Diante de tal fato, e que é uma constante em nossa vida, porque convivemos com opostos no trabalho, na religião, na família, nos estudos, há duas opções a seguir:
Esquecer os opositores, ignorando sua maneira de ver a vida ,ou, aproximar-se dos opositores.
A decisão mais comum é se afastar de quem pensa e age de maneira diversa, claro, não sentimo-nos a vontade com quem comunga tão diferente maneira de visualizar as coisas.
Se preferimos essa opção - de nos afastar definitivamente dos opositores - e que não estamos errados em escolhê-la, perderemos suas idéias, sua visão do mundo, sua peculiar forma de lidar com alegrias e tristezas.
Mais, ficaremos bitolados em padrões mentais que cultuamos por anos a fio, sem desenvolver uma das características mais importantes no mundo de hoje - A flexibilidade.
Ante a heterogeneidade de pessoas, de culturas, a flexibilidade torna-se imprescindível para que tornemo-nos pessoas de sucesso. (entenda-se sucesso em todos os sentidos que a palavra pode alcançar).
Todavia, podemos escolher nos aproximar dos opositores, e que reafirmo - também não estamos errados em escolher essa opção – vamos nos deparar com um mundo totalmente diferente do nosso, onde valores, paradigmas, conceitos que para nós nada tem de valor ou muito tem em valor, representa nada ou tudo para essas pessoas.
Com essa decisão, estaremos quebrando limites que tínhamos e sequer nos atentávamos para esse detalhe, limites esses que se refletiam em frases:
- Gosto apenas de quem gosta de mim.
- Concordo apenas com quem concorda comigo.
- Sou cortês apenas com quem tem atitudes de cortesia comigo.
Pura questão de escolha, aproximar ou se afastar dos opostos é pura questão de escolha.
Pensemos nisso!