Nem tudo é...

Nem tudo é...

Sim! Tudo é...

Mª Gomes de Almeida

Após a leitura dos fascinantes livros: “Maria: a maior educadora que já existiu,” e “A cabana”. Não poderia deixar de partilhar com vocês o que ali eu pude ler.

No primeiro, A. Cury traz à tona a figura da mulher responsável pela educação do filho de Deus e com isso traça um paralelo não apenas com a mulher contemporânea, mas também com o ser humano destes últimos séculos, especialmente o do século XXI.

Entre tantas outras coisas ele cita a expressão SPA (Síndrome do Pensamento Acelerado), características segundo ele de pessoas lúcidas, porém ansiosas. Segundo ele, pessoas que trazem em sua personalidade tais características reagem muito, por isso são ansiosas e pobre em agradecer. Por outro lado, quem agradece muito é pobre em realizar.

Ao se referir a energia que os portadores da SPA possuem, ele afirma:

“A energia gasta em reclamações, consome a energia para agir.” E diz mais: “ São nos primeiros trinta segundos de ansiedade que cometemos os maiores erros das nossas vidas”.

Cury salienta ainda, que se quer nos conhecemos a nós mesmos. E quanto ao amor assegura: “Só pode amar quem se conhece.”

Augusto Cury destaca três aspectos essenciais para se atingir uma vida emocional satisfatória:

1. Doar-se sem esperar muito do outro;

*Não esperar o retorno no mesmo nível que doamos.

* Se você exige muito sofre muito.

*Espere pouco e acumule crédito emocional.

2. Compreender o outro na sua dimensão interior;

*Por trás de uma pessoa que fere há sempre uma pessoa ferida.

3. Ninguém pode doar o que não tem.

* Nunca dialogue seus sonhos, seus medos...

E é enfático ao dizer:

“O grande vilão das emoções é o excesso de pensamento, principalmente os que antecipam o futuro.”

E nos deixa uma alerta:

“Quem não conhece seus conflitos jamais será saudável, e quem não se deixa ensinar pelos conflitos dos outro jamais será um sábio.”

W. P Yang segue a mesma linha da teoria das emoções e relata a história de um pai que perdeu uma filha aos nove anos de idade de forma cruel. E na busca por si mesmo em meio ao turbilhão de emoções que vive após essa morte, se encontra com Deus, com Jesus e com Sarayu em uma cabana.

E é no diálogo entre eles que se percebem alguns dos mais belos ensinamentos que podemos e devemos trazer para o nosso cotidiano que aqui destaco:

“A maior parte das nossas feridas tem origem em nossos relacionamentos, o mesmo acontece com as curas e que quem olha de fora não percebe essa benção”.

Quanto ao passado que a muitos atormenta ele diz:

“Muita coisa pode ser lembrada e aprendida ao se olhar para traz, mas somente para uma visita, não para estada demorada.”

E nas últimas linhas dos agradecimentos Yang nós afirma: “ A maioria de nós temos as nossas próprias tristezas, sonhos partidos e corações feridos, cada um viveu perdas únicas, nossa própria cabana.”

Ele promete:

“... rezo para que você encontre a mesma graça que eu recebi lá e que a presença de Papai, Jesus e Sarayu preencha seu vazio interior com alegria indizível.”

Maria Gomes de Almeida
Enviado por Maria Gomes de Almeida em 30/04/2010
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