XERIFES QUE ESCOLHEM OS BANDIDOS

Numa madrugada insone resolvi garimpar a programação noturna até que os olhos caissem e esbarrei numa reportagem do Roberto Cabrini, onde ele deveria humilhar com reservada entrevista um eclesiástico acusado de pedofilia e para espantar o sono de quem achava dormir uma opção melhor, mostrou gravações de uma CPI onde parlamentares que eu conheço e sei não serem seguidores da casa de Roma fazendo a dois padres acachapantes perguntas em humilhantes e desnecessárias exposições ante um público sortido que certamente estava ali mais por livre auto-recreação do que para ver feita a justiça. Um quadro triste que me motivou a mudar de canal sem demora, já que os acusados merecidamente lançados ao piche e penas, não deveriam ser bandidos em tal teatro uma vez que provas contundentes já os condenaria sem o acrescimo lamentável o qual quem sabe serviria talvez para recheio de provável campanha eleitoral a caminho? Eu até acho que estariam esses mesmos brilhantes parlamentares se ocupando com tal competência instigatória de café pequeno. já que tenho sugestões mais robustas para um exercício de maior envergadura. Esses pedófilos execrados ai não! Já estão nas grades e após pedir para os outros o perdão divino tantas vezes ao longo de suas vidas até então divinas seria hora deles próprios clamar pelo manto protetor do criador que certamente irá julga-los com adequada justiça sem o palanque eleitoral. vamos a algumas sujestivas oitivas tenebrosas a disposição dos mebros da comissão os quais podem chamar para a plateia igual público: Marcola, Fernandinho beira mar, o recente José Roberto Arruda, e toda sua bancada corrupta, O INFELIZMENTE ainda deputado Paulo Maluf. Experimente esses ai até que eu encontre outros que não serão poucos e ai será possível elegerem-se. e feitas tais amedrontadoras perguntas a merecedores tão infames quanto incorrigíveis e ainda sobrar um tempinho, se não for pedir muito. compareçam ao plenário(de onde não deveriam ausentarem se tanto) para votar alguma coisa de interesse do sofrido povo.