POBRE, MAS HONESTO.
"Sou pobre, mas sou honesto."
Quanto já não foi dita e ouvida essa frase popular.
No entanto ela não tem o sentido à ela atribuído; "Mas" é uma conjunção que propõe oposição ou restrição à proposição ja anunciada. E ser pobre não equivale a não ser honesto de maneira que se aplique ao fato de ser pobre a exceção sugerida pela frase citada.
Entende-se que o povo ao usar essa frase quer dizer: "Eu sou pobre e sou honesto."
A honestidade não está ligada a condição social. É uma questão de caráter. O percentual de desonestos entre os pobres não é maior que o de desonestos nas classes mais privilegiadas. Antes acontece o contrário, principalmente em meio a certa classe que todos conhecemos.
Fala-se tanto em discriminação racial, sexual, social, etc, Todavia a desonestidade, de modo preconceituoso, é atribuída aos de condição social dispriveligiada. Até mesmo o Sr. Presidente Lula, que já foi pobre, diz que a pobreza decorrente da desigualdade social é a causa da insegurança que vivemos.
Quem tem bom caráter sendo pobre ou sendo rico tem seus valores que o norteiam. Quem é de mau caráter o será mesmo nas mais elevadas camadas de nossa sociedade.
Haja vista os políticos.
A eles cabe corretamente a conjunção no início contestada:
"POLÍTICO, MAS HONESTO".