A FACE SOMBRIA DA LUA
Tomo este título para o artigo de maneira metafórica, apenas para ilustrar situações que se encaixam, a partir da imagem sugerida pelo termo, nas minúcias do cotidiano de quem se vê envolvido com os aspectos mais amplos da Vida. Aspectos naturais, embora habitualmente, e ainda, não acessados ou percebidos pelo maior número de habitantes que estagiam neste mundo.
Convido os leitores à seguinte reflexão. Pelo rodopiar da Terra em torno de sol e de si mesma, temos que a Lua possui fases, nas quais a incidência da luz solar a oferece à nossa visão cheia, inteira, ou crescente, ou minguante. E, sem que nestes períodos se nos reflita por inteiro a claridade do sol, a curiosa impressão é a de que se vê, o corpo celeste, incompleto na escuridão fechada dos céus noturnos.
Imaginem, portanto, e apenas hipoteticamente, se esta facêta lunar incompleta fosse a predominante durante a totalidade do tempo humano, por caprichos astronômicos.
Se durante todo o tempo a lua não se nos apresentasse por inteiro - sempre minguante, ou sempre crescente - e principalmente em tempos remotos do alcance científico da humanidade, haveríamos fatalmente de, nalgum momento, imaginar que a face sombria da lua não existia! Ou por outra: que a lua, em si, seria aquele curioso corpo celeste de corte recurvo, e apenas isto! Sequer imaginaríamos a existência de seu outro lado, oculto das nossas vistas e percepção, o que durante algum tempo talvez nos autorizasse a negar peremporiamente a sua completude, atribuindo mesmo esta possibilidade a utopias de visionários ou de loucos!
Pois é isto exatamente o que se verifica em relação a muitas realidades com as quais a humanidade ainda encontra dificuldades para conviver, ou mesmo para admiti-las - não mais que por carências relacionadas à mera capacidade de percepção, aliadas à de reflexão.
Há pouco lia na internet matéria perdida dentre um turbilhão de outras do mesmo desgatado teor: "Estaremos sozinhos no Cosmos?" Como se mera monografia ou obra de teor especulatório nos bastasse para responder e resolver a contento a questão - situando-as teimosamente acima, em termos de importância, da quantidade a esta altura incontável de testemunhos oculares e de relatos idôneos de visualizações de UFOs nos céus, por todo mundo!
Nega-se, pois, a evidência que já se oferece de si há séculos, tal como a face sombria da lua, para cujo entendimento se requisita não mais que uma cota extra de pesquisa sincera, despojada de preconceitos, e de observação - para se valorizar com primazia a letra morta das especulações e da egolatria redutiva de títulos acadêmicos.
É tão incoerente quanto se falar de, em tempos idos, só se aceitar a veracidade da existência da água depois da mensuração, em laboratório, dos seus componentes químicos.
O mesmo se repete noutras frentes. Desde a época de Crookes que mentes de idoneidade e reputação inquestionáveis na vanguarda científica terrestre, com base em experimentação e observação direta dos fenômenos, ultrapassaram os limites toscos da mera aceitação ou não aceitação, reservando-as ao território restritivo de crenças ou descrenças, para simplesmente se lançarem em campo, pesquisarem, conviverem e relatarem, sob parâmetros da ciência que aos poucos se vão dilapidando, as realidades maiores da Vida nas dimensões circundantes e invisíveis aos sentidos físicos.
Todo um Universo paralelo já se fartou de nos oferecer espontaneamente provas substanciais de sua existência não mais que natural, como é em tudo em nós ou fora de nós: fotos fidedignas da espiritualidade materializada; psicografias de procedência inquestionável; psicofonia; fenômenos de telepatia, voz direta, bilocação, recordação espontânea de vidas passadas, cuja checagem posterior confirmou peremptoriamente minúcias e dados...
Mas, e ainda desta feita, esta face sombria da lua não se impõe, em sua soberana naturalidade, às massas reencarnadas no orbe terreno, nem às mentes ainda e a esta altura fechadas em conceitos cartesianos - porque, como de costume, o enorme amontoado de palestras, tratados, obras e discussões inúteis sobrepõe a simplicidade encantadora dos fatos, e embarreira, indefinidamente, e num processo incompreensível de emparedamento voluntário, a disposição destas individualidades para, e não mais que somente, ver!
Ver; perceber; observar - e a partir disso se empreender com destemor novos estudos que nos descerrariam nada menos que as sublimidades maiores a nós reservadas desde sempre, e no eterno porvir! Que nos ofereceriam como prêmio primeiro e maior a resolução do dilema que desde sempre atormenta o psiquismo humano: como se define a problemática da morte? O que nos está destinado para além dos véus do nosso percurso fugaz e cheio de peripécias inquietantes no solo terrestre?!
Apenas uma fronteira entrava o homem neste patamar semelhante ao de quem outrora deve ter duvidado de realidades como aquelas que condenaram ao expurgo implacável Copérnico, Galileu, dentre outros gênios avançados demais para o seu próprio tempo na devida compreensão das coisas: vaidade!
Se ignorássemos a face sombria da lua por ausência factual de evidências, como na situação hipotética sugerida acima, ainda este desconhecimento seria revestido de mais lógica do que a intransigência de uma geração de homens dotados do tesouro do pensamento, mas que, e ainda em pleno século XXI, estranhamente se petrifica, de vontade própria, em interesses subreptícios indignos da verdadeira ciência; em posturas egóicas, cuja conotação se faz clara aos que possuem já bastante desenvolvidos os chamados olhos de ver!
Parafraseando:
- Eu vejo que existem bruxas... mas que não acredito, não acredito!...
http://ccaleidoscopio.blogspot.com
Tomo este título para o artigo de maneira metafórica, apenas para ilustrar situações que se encaixam, a partir da imagem sugerida pelo termo, nas minúcias do cotidiano de quem se vê envolvido com os aspectos mais amplos da Vida. Aspectos naturais, embora habitualmente, e ainda, não acessados ou percebidos pelo maior número de habitantes que estagiam neste mundo.
Convido os leitores à seguinte reflexão. Pelo rodopiar da Terra em torno de sol e de si mesma, temos que a Lua possui fases, nas quais a incidência da luz solar a oferece à nossa visão cheia, inteira, ou crescente, ou minguante. E, sem que nestes períodos se nos reflita por inteiro a claridade do sol, a curiosa impressão é a de que se vê, o corpo celeste, incompleto na escuridão fechada dos céus noturnos.
Imaginem, portanto, e apenas hipoteticamente, se esta facêta lunar incompleta fosse a predominante durante a totalidade do tempo humano, por caprichos astronômicos.
Se durante todo o tempo a lua não se nos apresentasse por inteiro - sempre minguante, ou sempre crescente - e principalmente em tempos remotos do alcance científico da humanidade, haveríamos fatalmente de, nalgum momento, imaginar que a face sombria da lua não existia! Ou por outra: que a lua, em si, seria aquele curioso corpo celeste de corte recurvo, e apenas isto! Sequer imaginaríamos a existência de seu outro lado, oculto das nossas vistas e percepção, o que durante algum tempo talvez nos autorizasse a negar peremporiamente a sua completude, atribuindo mesmo esta possibilidade a utopias de visionários ou de loucos!
Pois é isto exatamente o que se verifica em relação a muitas realidades com as quais a humanidade ainda encontra dificuldades para conviver, ou mesmo para admiti-las - não mais que por carências relacionadas à mera capacidade de percepção, aliadas à de reflexão.
Há pouco lia na internet matéria perdida dentre um turbilhão de outras do mesmo desgatado teor: "Estaremos sozinhos no Cosmos?" Como se mera monografia ou obra de teor especulatório nos bastasse para responder e resolver a contento a questão - situando-as teimosamente acima, em termos de importância, da quantidade a esta altura incontável de testemunhos oculares e de relatos idôneos de visualizações de UFOs nos céus, por todo mundo!
Nega-se, pois, a evidência que já se oferece de si há séculos, tal como a face sombria da lua, para cujo entendimento se requisita não mais que uma cota extra de pesquisa sincera, despojada de preconceitos, e de observação - para se valorizar com primazia a letra morta das especulações e da egolatria redutiva de títulos acadêmicos.
É tão incoerente quanto se falar de, em tempos idos, só se aceitar a veracidade da existência da água depois da mensuração, em laboratório, dos seus componentes químicos.
O mesmo se repete noutras frentes. Desde a época de Crookes que mentes de idoneidade e reputação inquestionáveis na vanguarda científica terrestre, com base em experimentação e observação direta dos fenômenos, ultrapassaram os limites toscos da mera aceitação ou não aceitação, reservando-as ao território restritivo de crenças ou descrenças, para simplesmente se lançarem em campo, pesquisarem, conviverem e relatarem, sob parâmetros da ciência que aos poucos se vão dilapidando, as realidades maiores da Vida nas dimensões circundantes e invisíveis aos sentidos físicos.
Todo um Universo paralelo já se fartou de nos oferecer espontaneamente provas substanciais de sua existência não mais que natural, como é em tudo em nós ou fora de nós: fotos fidedignas da espiritualidade materializada; psicografias de procedência inquestionável; psicofonia; fenômenos de telepatia, voz direta, bilocação, recordação espontânea de vidas passadas, cuja checagem posterior confirmou peremptoriamente minúcias e dados...
Mas, e ainda desta feita, esta face sombria da lua não se impõe, em sua soberana naturalidade, às massas reencarnadas no orbe terreno, nem às mentes ainda e a esta altura fechadas em conceitos cartesianos - porque, como de costume, o enorme amontoado de palestras, tratados, obras e discussões inúteis sobrepõe a simplicidade encantadora dos fatos, e embarreira, indefinidamente, e num processo incompreensível de emparedamento voluntário, a disposição destas individualidades para, e não mais que somente, ver!
Ver; perceber; observar - e a partir disso se empreender com destemor novos estudos que nos descerrariam nada menos que as sublimidades maiores a nós reservadas desde sempre, e no eterno porvir! Que nos ofereceriam como prêmio primeiro e maior a resolução do dilema que desde sempre atormenta o psiquismo humano: como se define a problemática da morte? O que nos está destinado para além dos véus do nosso percurso fugaz e cheio de peripécias inquietantes no solo terrestre?!
Apenas uma fronteira entrava o homem neste patamar semelhante ao de quem outrora deve ter duvidado de realidades como aquelas que condenaram ao expurgo implacável Copérnico, Galileu, dentre outros gênios avançados demais para o seu próprio tempo na devida compreensão das coisas: vaidade!
Se ignorássemos a face sombria da lua por ausência factual de evidências, como na situação hipotética sugerida acima, ainda este desconhecimento seria revestido de mais lógica do que a intransigência de uma geração de homens dotados do tesouro do pensamento, mas que, e ainda em pleno século XXI, estranhamente se petrifica, de vontade própria, em interesses subreptícios indignos da verdadeira ciência; em posturas egóicas, cuja conotação se faz clara aos que possuem já bastante desenvolvidos os chamados olhos de ver!
Parafraseando:
- Eu vejo que existem bruxas... mas que não acredito, não acredito!...
http://ccaleidoscopio.blogspot.com