Cinto de Segurança
Confesso que não sei dar a partida do carro sem antes colocar o cinto de segurança. Faço-o natural e espontaneamente, levado pelo hábito, não pensando numa eventual multa, mas na minha própria segurança. Tenho também o cuidado de certificar-me se o passageiro ao lado ou de trás assim o fez. Constatada a não utilização, faço questão de lembrar seu necessário uso. Já me ocorreu de ao recomendar que assim o faça, a pessoa responder que não precisa, visto que não existe guarda ali por perto. Assim, fica demonstrado que a pessoa usa o cinto para o guarda e não para a sua segurança. As estatísticas comprovam que, na maioria dos acidentes, o uso do cinto é de vital importância. Não podemos pensar negativamente, encarando a probabilidade mínima de incêndio ou afogamento, ao ficar preso pelo cinto.
No dia a dia, enfrentamos o trânsito de ruas de mão dupla e inúmeros cruzamentos, com maior risco de batida frontal. Este tipo de acidente, por menor que seja, projeta o nosso corpo para frente, causando danos que podem ser evitados pelo cinto. Nas estradas, o índice maior é decorrente de ultrapassagem indevida ou sobra nas curvas, pelo excesso de velocidade. Neste caso, ocorrem os capotamentos em que cinto evita que o corpo seja lançado para fora, sendo atropelado pelo próprio carro.
Diante da comprovação de sua importância, devemos usar o cinto, pensando em nós mesmos e não nos guardas que poderão nos multar. Assim, sejamos cautelosos no cumprimento das normas de trânsito, que existem para nos proteger e não com o intuito de onerar o nosso bolso. E ainda assim sendo, é preferível que ele se esvazie e fiquemos cheios de saúde e de vida.