PROMESSAS
PROMESSAS
Chegou à hora e a vez do detestado horário eleitoral. Com suas fatídicas promessas, pretendem os candidatos: “boquinhas e tetas avolumadas”, para mamarem e sugarem os já tão falidos e combalidos cofres do erário brasileiro. São incontáveis os números de candidatos a deputados federais, estaduais, governadores estaduais e senadores da república. Aqui cabe uma indagação: “Se o candidato a um cargo eletivo tivesse a sua disposição um salário de trabalhador que percebe o mínimo, a carreata seria grande?”. Duvido! Quem vive de promessas é Santo. As promessas do dia-a-dia se avolumam. Os santos não estão dando conta dos pedidos. Parafraseando um apresentador de programas televisivo da capital, digo: “Oh! Povo feio!”. Agora todo mundo é bonzinho, se eleito “farei” isso e aquilo, porém em sua maioria os candidatos à eleição e reeleição, estão pensando unicamente nas valiosas mordomias, no grande vil metal que embolsarão ao final de cada mês. Esse filme é repetido, parece até a Rede Globo, que nunca renova seu estoque de filmes e tome repetição, por cima de repetição.
O que malograrem procurarão os eleitos para pedir uma mãozinha surge então, o nepotismo. Político dá com uma mão e tira com a outra. O cargo político torna-se para o homem como uma função nidificadora, mas muitas vezes pode-se transformar em pélago. A presciência acompanha o candidato até a apuração do último voto. Eleitor amigo veja se seu pretenso candidato não está nas listas de mensalões, sanguessugas, Cpis de bingos, anões dos orçamentos e outras incursões deletérias. Que seja feita uma análise oticada. Cuidado, a próxima vítima poderá ser você! E, lembre-se, que alguns candidatos são meros expectadores, colocam seu nome a disposição da opinião pública por orgulho ou por querer aparecer, e nada mais.
ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI