Capitalismo Selvagem
Este artigo é uma resposta a uma matéria publicada no jornal ‘O Estado de São Paulo de segunda-feira intitulada “O Espírito do Capitalismo.
Caro professor, no texto que escreveste intitulado “ O Espírito do Capitalismo”, até entendi sua preocupação quanto ao cerceamento da liberdade e uma suposta intervenção governamental nas decisões do indivíduo tirando-lhe o livre arbítrio já começando por vários seguimentos como a proibição de vendas de remédios que não necessitam de receita fora do balcão da farmácia e outros produtos.
Agora, será que nós não colaboramos com isso?
Quando do surto, epidemia, da gripe A, as pessoas se entupiram de vitamina C, antigripais e afins como se estivessem chupando bala, então o próprio indivíduo colabora para esse tipo de atitude do governo que nos dão, não só a sensação, mas a certeza do cerceamento da liberdade de escolha.
Quantas pessoas não complicam sua saúde com esses ‘remedinhos’ e depois entopem os centros de saúde, pronto socorros e hospitais por conta de estúpidas decisões errôneas, por puro desespero e acabam tirando, ocupando, a vaga de pessoas que realmente precisam do atendimento.
Não vejo futuro para esse capitalismo selvagem que enriquece banqueiros, latifundiários, uma meia dúzia, enquanto milhões empobrecem e morrem de fome.
Não cabem na minha mente, latifundiários do agronegócio ganhando horrores e querendo só lucrar com a necessidade primeira e vital do ser humano que é a de se alimentar.
Na tal “crise econômica” quem pagou o pato? Para salvar banqueiros especuladores e mega empresas mal administrada, com a desculpa de salvar empregos e tal?
Os governos de vários países desembolsaram gordas fatias de dinheiro para isso.
O capitalismo prega o crescimento do país nesse ‘negócio’ de mercado, pode-se crescer sem acabarem com as matas, rios, animais e pobreza?
O comunismo marxista não cabe nos dias de hoje, se foi algum dia alguma solução.
Creio que a social democracia é o caminho, mas isso é outro assunto.
Um abraço, professor, amo filosofia, apesar de ser preguiçoso para ler, mas para mim o pensamento não se esgota, não tem limites e não é definitivo.