MARCOLA E CARAMBOLA

MARCOLA E CARAMBOLA

De nada adianta tergiversarmos, se o momento é de intranqüilidade. Dois personagens marginalizados dominam as ações deletérias de nosso Brasil varonil. Marcola seria uma nomenclatura de um estudo das marcas e carimbos em envelopes? Talvez! Essa conotação é apenas uma referência a um perigoso meliante, que já carimbou muita gente, conseqüência envelopando corpos humanos que hoje estão em subsolos terrestres, enterrados, depois de muitos choros e lamentações de familiares, em covas rasas e profundas nos mais diversos cemitérios do país. Elementos de alta periculosidade são estertores (Bruxuleadores e extinguidores), de vidas humanas inocentes. Macérrimo, pálido, muitas vezes cadavéricos, esses são os aspectos de meliantes perigosos que pela diminuição dos banhos de sol, tornam-se lúbricos (Escorregadio, resvaladiço, úmido ou liso a ponto de fazer escorregar, lascivo, “sensual”). Esse é o écran perfeito dos que vivem enjaulados em presídios de segurança máximo.

Na realidade suas atitudes servem apenas de desiderato. Representam aquilo que desejam, aspiram; nas atitudes geênicas planejadas por eles, que costumam praticar e comandar, mesmo dentro dos presídios. Marcola e Carambola parecem até cantores sertanejos, mas são indivíduos perversos com vontades maléficas para os seus inimigos e perseguidores. Com objetivos obscuros se imantam na matança indiscriminada, no esfolamento, nos assaltos milionários que comandam e são cabeças. Atuam de preferência nas ações criminosas fazendo imolações com seus companheiros de presídios com intuito de demonstrarem forças e dominação. Vejam como é rica a sinonímia da palavra imolação: “matar em sacrifício; sacrificar; matar como vingança ou desforra; assassinar, matar; causar dano a; prejudicar; oferecer em sacrifício; sacrificar; abrir mão de algo, ou perdê-lo em troca de outra coisa; sacrificar; realizar sacrifício; Sacrificar-se; prejudicar-se”. Carambola, o sócio de Marcola, tem como sinonímia: bola vermelha do bilhar; embate de uma bola de bilhar sucessivamente sobre as outras duas; embuste, ardil; tramóia intriga; o fruto da caramboleira.

Matadores de policiais civis, militares e bombeiros, os supostos líderes do grupo criminoso são acusados de mais um crime horrendo, onde sem dó e piedade mandaram executar mais um bombeiro, ser humano bem quisto pela sociedade, pois a missão bombeirística tem como finalidade precípua salvar vidas humanas e até de animais e aqueles que são de estimação de famílias mais bem aquinhoadas e as menos, também. Comandantes do PCC (Primeiro Comando da Capital), Marcos Willians Herbas Camacho e Júlio César Guedes de Morales, o Julinho carambola, são vampirizadores criadores de ondas de choque físicas, como guerrilhas, massacres e revoluções telúricas. Apesar da palavra telúrica ter sua denominação especifica como elemento de número atômico 52, não metálico, pulverulento, preto-acinzentado, são na realidade Marcola e Carambolas que executam ações atômicas servindo para amedrontar e destruir as autoridades constituídas do Brasil.

O que fazer com essas duas peças daninhas? Aqueles, cujo sofrimento dos outros e os seus próprios não os levaram a mudanças interiores sérias, deveram ser deportados para um distante presídio desconhecido e de preferência no seio da selva amazônica onde inexistirá condição de fuga e se houver tentativas, morrerão de inanição, de desidratação ou devorado por algum animal feroz. Como se diz no clichê popular: “é pegar e segurar”, pois a ação deletéria desse grupo já começa a intimidar o comportamento dos jovens e balançar a cabeça dos pais de famílias brasileiras. Dois em cada cinco paulistanos mudaram de comportamento após a onda de violência iniciada pelo Primeiro Comando da Capital em São Paulo. Na realidade a preocupação do brasileiro não deve ser somente com o PCC, visto que o PPDB (“Partido dos políticos desonestos do Brasil, também matam. Senão vejamos: “de fome, de irritação, de estresse, falta de assistência médica, falta de educação e segurança”, além do mais: pagamentos exorbitantes de impostos criminosos, de reajustes miseráveis, de promessas vis e mentirosas, assédio político, tratamento cruel dispensado aos aposentados, professores e funcionários públicos, de privatizações imorais, lavagem de dinheiro, sanguessugas, mensalões, bingos, seqüestros com ou sem mortes, de invasões desordenadas, ganância monetária, enriquecimento ilícito, matança de policiais, manobras dos anões dos orçamentos, empanzinamentos por excesso de pizza, e a mais nova modalidade que é cata de votos para a tão sonhada reeleição, falta de vergonha e desprezo aos pobres e estropiados.“ Mãozinhas na cabeça, beijinhos, abraços de tamanduá, visita a famílias pobres, apertos mãos. Depois do Desvencilhamento dos pretensos eleitores vêm os famosos banhos de álcool para retirar as bactérias adquiridas pelo contato com a população mais pobres e carentes.

Hoje não sabemos, mas anteriormente a tática defensiva era essa. Estratégia de alguns políticos sagazes, que hoje fazem parte das grandes oligarquias o estado do Ceará. A culpa dos integrantes do PCC e proporcional aos políticos envolvidos em falcatruas, e o fato hilariante e a cada dia que passa, surgem fatos novos. E haja Cpis (Comissões Parlamentares de Inquéritos), que no frigir dos ovos nada resolvem. Criticam o despotismo, afirmam que a Previdência está falida, vendem nosso patrimônio: BEC (Banco do Estado do Ceará), COELCE (Companhia de Eletrificação do Ceará), TELECEARÁ (Telecomunicações do Ceará), e o pior é que o dinheiro o gato comeu, ninguém sabe, ninguém viu. É escandalosa a situação da população cearense e brasileira diante de tantos descasos, para subtraírem o dinheiro dos funcionários, fabricaram uma terminologia, “efeito cascata”. Mas o pior é o efeito tsunami político, que mata aos montes e só quem enrica nesse país são políticos desonestos. Estamos com tanta saudade de nossos precatórios, onde eles estão? Quem souber avisem-nos.

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-ESTUDANTE DE JORNALISMO DA FACULDADE INTEGRADA DA GRANDE FORTALEZA (FGF) E MEMBRO DA ACI (ASSOCIAÇÃO CEARENSE DE IMPRENSA).

Paivinhajornalista
Enviado por Paivinhajornalista em 14/08/2006
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