SÓ A BÍBLIA REVELA A ORIGEM DA VIDA
Somente através da Bíblia se soube da Criação do Universo e do nosso planeta. Isso quer dizer que somente através dela soube-se da Criação nos tempos atuais. No tempo de Abraão, em torno de 4.000 anos atrás, ou dois mil antes de Cristo, bem como no tempo de Noé, próximo ao tempo do Dilúvio, quando Noé tinha em torno de 600 anos, por volta de 5.750 anos atrás, e até mesmo no tempo de Moisés, em torno de 1.500 anos antes de Cristo, a tradição – a história dos antepassados era transmitida de pai para filho de forma oral.
Não que em algum momento por esse tempo não tenha sido desenvolvida a escrita e esta já fosse usual. Antes de os egípcios começarem a registrar os acontecimentos de forma gráfica através de desenhos de bichos e objetos, os sumérios, moradores de Ur dos Caldeus, de onde Abraão partiu para o norte e depois para a costa leste do Mediterrâneo, já escreviam com caracteres, usando símbolos para representar os fonemas como fazemos hoje. Entretanto, quem escrevesse (um escrevedor, como diziam) era artigo raro e dispendioso. Por isso, ainda nesse tempo a história familiar, tribal e geral era transmitida de forma oral, não se perdendo, porém, quase nada pelo caminho, pois as pessoas não tinham muito com o que ocupar suas mentes e por isso não se esqueciam. Contudo, alguma parte dessas tradições orais se corrompia por causa dos acréscimos e decréscimos interesseiros.
Se a história da Criação e dos primeiros seres humanos e civilizações, bem como do Dilúvio e do repovoamento da Terra conforme está na Bíblia não foi inspirada por Deus a Moisés, foi transmitido a ele de forma oral. Se isso fosse um fato, o que hoje lemos na Bíblia seria diferente de como é. Mas a Bíblia diz de si mesma que toda Palavra (que é a Bíblia) é inspirada por Deus. Entretanto, se as histórias da Criação, da queda do homem, etc., foram transmitidas a Moisés de forma oral, o foram da mesma forma como foram transmitidas nos outros povos a seus filhos – estando sujeitas a deturpações. Logo, se encontramos (por escrito) na “lenda de Gilgamech” fatos Bíblicos, se sabemos que todos os povos primitivos, de todas as partes do mundo contavam e recontavam as histórias da Criação, da queda do homem, da promessa de redenção através de um que haveria de nascer, do assassinato de Abel por seu irmão Caim, do Dilúvio, etc., presumimos que a Bíblia é uma coletânea de contos e lendas antigas, julgando logo talvez que não passe de mera fantasia.
E a Bíblia é mesmo uma coletânea de lendas antigas? Certamente que sim e certamente que não. Entretanto, não é mera fantasia. Certo é que se a Bíblia conta algo que realmente aconteceu, pessoas que viveram os mesmos fatos contarão a mesma história. Daí uma boa razão para as histórias que a Bíblia conta coincidirem com o que as lendas e tradições orais dos povos antigos contam.
Portanto, certamente que Moisés sabia pela tradição oral muito do que escreveu quando descreveu a Criação e o começo da humanidade. Todavia, se é que sabia (e é certo que sabia), o que sabia tratava-se também de uma tradição com acréscimos e decréscimos devido ao tempo e o recontar, como diz o ditado que “quem conta um conto aumenta um ponto”. Entretanto, embora soubesse pela tradição, ao escrever sobre a Criação e o início da humanidade, Deus o inspirou em muitos outros pontos ou em todos, fazendo-o relatar por escrito a história como ela realmente foi, sem as adições e sem as subtrações.
Como saber, porém, isso? Como ter certeza de que o que Moisés escreveu não se trata de mais uma das inúmeras variantes da história original? Para tal, convém observar que ele reproduziu das lendas e tradições os pontos que todas elas concordam, onde convergem. Sendo assim, a base da história que Moisés escreveu na Bíblia é a parte das lendas que todas elas contam igual, mas isto não quer dizer que ele copiou dessas tradições e lendas.
Isso, porém, poderia somente reafirmar que o que Moisés contou é apenas mais uma lenda, um mix de muitas lendas. Entretanto, devemos observar que ele não incrementou o que contou com histórias diferentes das histórias das outras tradições, mas somente relatou o que todas elas concordam. Sendo assim, descreveu sem adendos o tronco onde os interesses particulares de mestres religiosos e dominadores implantaram as conformações que fizeram da religião original a seus interesses particulares.
Portanto, diferentes das outras tradições e lendas, que concordam num ponto central, mas acrescentam a essa ponto em comum elementos diferentes dos elementos que as outras tradições acrescem, a parte que a Bíblia conta não vem acrescida de nada. Em outras palavras, ao descrever na Bíblia a origem de tudo, Moisés tirou as “crostas de gordura” resultantes do “contar um conto e aumentar um ponto”, que continham as lendas primitivas sobre a Criação e o Dilúvio, o que ocorre sempre que o que conta novamente a história acrescenta seu toque pessoal para tornar a história mais interessante favorável ao propósito de quem a conta.
Logo. Embora as lendas dos povos ao redor do mundo contem igualmente a história da Criação, da queda do homem, do Dilúvio e tudo o mais, somente a Bíblia conta essa mesma história sem acréscimos nem decréscimo e isso se pode constatar, por um lado, conhecendo as outras tradições da mesma história, e, por outro, conhecendo a coerência da Bíblia consigo mesma, sendo que as lendas somente são coerentes no que se refere ao ponto comum entre todas elas, o que se refere a primitivo culto ao verdadeiro Deus Criador.
Seria só isso, porém, que torna a Bíblia a autoridade de aferição da história da Criação, da queda do Homem, do Dilúvio, bem como de toda a espiritualidade? Sozinho esse argumento já é muito forte. Porém, não é tudo. Observemos que, em regra, os religiosos que dizem que a Bíblia não é confiável somente conhecem a história da Criação através da própria Bíblia ou pela boca de pessoas que souberam pela boca de outras pessoas que souberam de outras que souberam na Bíblia. Por outro lado, quantas profecias dos Incas, de Nostradamos, de Jofef Smit, de Alan Cardek, de Xico Xavier, da Mãe Diná, etc., se cumpriram ao pé da letra? Já, a Bíblia, somente linhas de tempo longas, das quais a história bem confirma o pleno cumprimento, ela descreve quatro: a estátua de Nabucodonosor, no livro de Daniel, que abrange desde o império babilônico até os dias atuais; as seqüências do urso, dos bodes, do leopardo e da besta estranha em Daniel, abrangendo desde o império medo-persa até os romanos; as 2300 tardes e manhãs, também do livro de Daniel, que abrange desde o trono de Assuero até 1844; e as duas testemunhas de Apocalipse 11, que inicia em 538 e se estende até 1798. Isto sem contar as profecias de Sofonias, Naum, Mateus 24, e todo o livro de Apocalipse, além de outros. Esquecendo-se, porém citar a vanguarda da Bíblia em nível de ciência, saneamento, conhecimento geográfico e astronômico, além das comprovações arqueológicas das ações mais fascinantes que a Bíblia descreve, tal qual o encontrar-se a funerário do irmão de Jesus.
Portanto, para o nosso tempo somente a Bíblia é a fonte original (confiável) da história da Criação, descrevendo esse evento e tantos outros de forma tão precisa que pode ser comprovada pelo simples examinar as Escrituras. E, sendo que só a Bíblia conta bem o início de tudo, certamente que é a maior autoridade também para contar-nos como será o fim e o que devemos fazer para adorar o Deus Criador do Céu e da Terra e das fontes das águas e herdar a vida eterna que Ele nos prometeu através da Bíblia.