Dores físicas, dores morais...
As dores físicas combalem o corpo.
As dores morais chicoteiam a alma.
As dores físicas são sanadas com medicamentos, mudança de hábitos, cirurgias...
As dores morais exigem mais, requerem reforma íntima.
A famosa tendência de se acomodar ante as imperfeições, é no futuro, causa de pungentes dores morais.
A mão que não estendemos...
O favor que não fizemos...
O compromisso que desertamos...
A mudança que protelamos...
Todas essas oportunidades desperdiçadas trazem-nos a célebre – “Dor na Consciência.”
E esta dor na consciência, quando não bem administrada, causa o sentimento de culpa que enreda criaturas em teias de desânimo e sofrimento.
Companheiros que se equivocaram nas direções a seguir vem deixando-se abater pelos equívocos, sentem-se incapazes de dar a volta por cima e criam para si uma atmosfera densa, tortuosa, desanimados consigo mesmo, deixam a desesperança senhorear suas atitudes.
Em casos extremos, o suicídio lhes aparece como porta salvadora.
É a culpa a lhes imprimir dolorosa sensação de vazio e inutilidade!
Dia desses, amigo comentou:
- Muito errei nessa vida, não tenho o direito de falar em nome de Jesus, quem sou eu para orientar, repreender, amar... Sou criatura inútil, alma ainda sedenta de esclarecimento, como posso transmitir algo de bom?
A culpa vem embaçando a visão das pessoas e criando seres omissos, sem compromisso com o mundo, com a vida, com a ordem das coisas...
A culpa vem ceifando a vontade e alegria de viver.
Ao amigo podemos afirmar:
Somos todos alunos deste planeta escola, onde nos enganos muitas vezes, todavia, não podem ser esses enganos a dizimar nossa iniciativa e vontade de produzir.
Ao amigo podemos dizer que:
O melhor remédio para as dores morais é o trabalho no Bem e a vontade por superar limitações que impedem-nos de alçar vôos mais altos.
Ao amigo podemos esclarecer que:
Jesus sabe de nossas imperfeições e mesmo assim conta conosco para que o auxiliemos a espalhar paz ,luz e esclarecimento.
Pior do que equivocar-se é esconder-se atrás do equívoco para justificar a omissão na hora do testemunho.
Todos sem exceção temos capacidade e talento para oferecer ao mundo pérolas de bem aventurança, basta querer!
Pensemos nisso!