JUSTIÇA... AINDA QUE TARDIA!
Brasil perplexo, população comovida.
Acabo de digitar “Isabella Nardoni” no Google e a primeira página que vejo é do Wikipédia, a enciclopédia livre, com o seguinte texto:
“O caso Isabella Nardoni refere-se à morte da menina brasileira Isabella de Oliveira Nardoni, de cinco anos de idade, que foi jogada do apartamento de seu pai localizado no sexto andar do Edifício London no distrito da Vila Guilherme, em São Paulo, na noite do dia 29 de março de 2008.
O caso gerou grande repercussão nacional e, em função das evidências deixadas no local do crime, Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, respectivamente pai e madrasta da criança, atualmente são réus de ação penal e respondem por homicídio doloso triplamente qualificado (art. 121, § 2°, incisos III, IV e V).”
Caso Isabella já pode ser pesquisado não só em noticiários, mas em enciclopédia.
Não sei nem o que sinto diante da situação.
A pueril menina já não está mais aqui entre nós sequer para esboçar qualquer tipo de defesa. A dolorosa realidade não permitiu que ela, junto dos coleguinhas, pudesse viver a infância em sua plenitude. Com que direito puseram um ponto final em sua vivência é o que o Brasil tenta entender.
Desde lá, os fatos sempre se renovaram, testemunhas e versões apareceram, reticências foram colocadas após cada palavrinha nova do processo...
E o sorriso de Isabela? É também desde lá que só é revisto nas fotos, vídeos e meios de comunicação em geral.
É dispensável discorrer sobre este absurdo que revoltou o país e parte do mundo. Dois anos já se passaram e só agora a esperança do parecer final sobre o caso. Dois anos que seriam parte da vida da doce menina, tempo que a faria crescer como ser humano, como cidadã, frequentando escola, brincando, fazendo aulas de natação, ballet e tantas outras atividades de direito de qualquer criança.
Entendo, assim como a maioria dos brasileiros, que Isabella, com 5 anos de idade, não seria capaz de se subir em uma cama, cortar uma tela de proteção e se atirar daquele prédio, pensando em suicídio. A menina, com certeza, nem sabia o que era isso. Nestes primeiros anos de vida, a inocência das crianças é tão grande e tão linda, que não percebem ou não entendem maldade nas atitudes das pessoas.
Agora assistimos e lemos que estão tentando meios para inocentar o unido casal. O único problema é que as provas estão evidentes contra o pai e a (má)madrasta. Não conseguem achar outros culpados e ainda insistem em julgamento de uma semana. Pobres advogados!!! Estudam tanto e fazem um juramento prometendo exercer com dignidade a advocacia, e acabam se prestando ao papel de defender bandidos. O que não se faz por uma bolada milionária, não é?!
A triste realidade é que a mãe nunca mais terá a menina de volta. Onde estão os direitos humanos? Cadê a boa aplicação das leis? E a defesa da constituição?
Justiça seja feita, ainda que tardia!