O AMOR É O MAIS IMPORTANTE
O amor sempre existiu. Ele não teve começo e nunca terá fim. Sendo Deus um ser eterno, eternizado também é o amor, pois Ele é o amor em sua forma mais verdadeira e plena e nunca se extinguirá.
No mundo, vários são os que nos despertam amor, daí a diversidade de sentimentos que dele advém: amizade, companheirismo, simpatia, cordialidade, respeito, sinceridade, fidelidade e etc. O amor dos pais pelos filhos, do pai para a mãe, dos filhos com relação aos pais, de amigo para amigo, das pessoas de uma mesma congregação ou sociedade, pessoas com quem nos afinamos e com quem gostamos de conviver.
Devemos, também, amar a humanidade como um todo, independente de raça, de credo, de nacionalidade e outras diferenças, nos sentir irmanados de maneira cósmica, pois temos um Deus que está na guia, no comando de tudo e que nos ama incondicionalmente. Ele não ama o pecado, mas ama ao pecador com toda a sua sagrada essência.
De acordo com a carta de Paulo ao povo de Corinto, "O amor é paciente, é benigno, o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta."
Lendo essa passagem bíblica, podemos verificar que nem toda a forma de amor revela uma boa prática. Há quem se justifique, dizendo que fez algo de mal, pelo amor, até matar! Tamanha incoerência! Os frutos do amor se equivalem aos frutos do espírito que são:caridade (amor), gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. Contra essas coisas não há lei.” Gálatas 5.19-23. Tais frutos se antagonizam com os frutos da carne que são: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, invejas, homicídios, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o Reino de Deus."
A despeito disso, devemos sempre orar a Deus para que nos ensine a amar, na acepção cristã da palavra. Quantos enlaces são desfeitos porque não sabemos amar de verdade, ou pensamos que estamos amando e, basta um obstáculo, um passo em falso de uma das partes, para que seja o outro alijado de coração, muitas vezes sem chances de uma explicação. Talvez um problema financeiro mais sério que exija aperto no orçamento e, pronto, lá se foi o romance por água abaixo...
Ainda de acordo com a carta de São Paulo, "...O amor jamais acaba. Mas, havendo profecias, desaparecerão; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, passará..." No final dos tempos, quando Jesus vier buscar os seus eleitos, não haverá mais a necessidade de profecias, pois a derradeira ( o Apocalipse) estará se cumprindo e o dom das línguas, que é dos menores dons, não fará nenhum sentido, já que a voz de Deus, através do som da trombeta é que se fará ouvir de um a outro canto da terra. A ciência é um conhecimento necessário ao homem na terra, mas se esgota também no final, por não mais ser necessárias as teorias mundanas.
"...Agora, pois, permanecem a Fé, a Esperança e o Amor. Porém o maior deles é o Amor". Por que o amor seria o maior desses dons? Está muito claro o porquê: Devemos ter fé e professá-la enquanto aqui vivemos, mas, diante de Deus, não será mais necessária, pois a Verdade estará explícita a nossa frente. Em Hebreus 11-1, lê-se "Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não veem. A esperança é própria do ser humano, principalmente na Salvação, que deve ser constante em nosso dia a dia, uma meta em nossa vida terrena de aflições e sofrimentos. O amor é o único que permanecerá, pois continuaremos a amar a Deus infinitamente, com o mais puro dos amores, vez que, transformados, não haverá interferências humanas em nosso sentir.
Assim, que o Deus de misericórdia nos abençoe abundantemente, purificando a cada dia o nosso coração, para que possamos amá-Ló acima de todas as coisas e amarmos ao próximo com o amor praticado e pregado por Cristo, sem nada esperar em troca.