GLOBALIZAÇÃO E CAPITALISMO

GLOBALIZAÇÃO E CAPITALISMO

Duas palavras que chamaram a atenção de todos, principalmente políticos, administradores e economistas. Afirmam os estudiosos que a sinonímia de globalização está relacionada com as palavras totalizar e integralizar. Relaciona-se com o ato ou efeito de globalizar, já na economia política a globalização se investe numa espécie de mercado financeiro mundial criado a partir da união dos mercados de diferentes países e da quebra das fronteiras entre esses mercados. Pode ser o processo de percepção e aquisição mais sintético do que analítico, característico da estrutura mental ou psíquica da criança. Quem diria que essa sinonímia teria relação com a estrutura psíquica e mental da criança. A definição dada à globalização teve como semente frutificada em meados da década de 1980. A globalização veio para substituir os conceitos de internacionalização e transnacionalização. Na realidade a terminologia colocada à disposição dos países do primeiro não surtiu o efeito desejado. Ela já existia, mas a nominação não seria esta e segundo estudiosos ela já existia há tempos.

É uma prática muito antiga. A humanidade desde os primórdios vem crescendo ou mesmo evoluindo, passando de uma pequena família para tribos, depois com a evolução as tribos forma transformadas em cidades-estados e nações. Pode-se afirmar que hoje com a quase independência de todos os povos do nosso planeta, chegamos a um fenômeno natural, denominado de "aldeia global". O inicio da Revolução Industrial em sua primeira fase compreendeu todo o período que corresponde à metade do século XVIII. Bem como a primeira metade do século XIX. Desenvolvida com apoio no trabalho operário acompanhado de uma série de inovações tecnológicas implantadas na área industrial. O tear hidráulico, a máquina de fiar, a locomotiva a vapor, os transportes como o barco a vapor e a locomotiva a vapor foi o direcionamento a que se destinou.

Vieram às fábricas com intuito de substituir as máquinas artesanais com tecnologias capazes de produzir tecidos em quantidade bem maior em menor tempo e com maior qualidade. A indústria têxtil viria a ser o setor mais importante desse período. O capitalismo industrial tinha destinação como um regime econômico de sustentação da primeira fase da revolução Industrial, que começou no Reino Unido na segunda metade do século XVIII, como dissemos antes, marcada pela implantação de métodos e princípios que dinamizaram de forma especial o processo produtivo dos artigos manufaturados. Foi possível através da utilização de máquinas movidas a vapor, gerando pela queima do carvão mineral, a extenuante e grande fonte de energia da fase da Revolução Industrial. Falando-se em ideologia a fase da Revolução Industrial acima citada estava encravada nas convicções de uma doutrina liberal.

O livre mercado era o ponto forte que deveria ser criado. Foi assim que os pensadores liberais propuseram a qualquer custo, a minimização da interferência do Estado na economia. Como toda proposta causa transformação tanto nas relações comerciais, como na divisão internacional do trabalho. É nessa nuança que a globalização da economia se desenvolve. Em linhas gerais é criada uma relação de interdependências entre os centros industriais das grandes potências e os territórios que fornecem matéria prima, que na época tinham essa responsabilidade as colônias da Ásia, da África e das Américas. A teoria da “aldeia-global” vem de McLuhan que descreveu o efeito da rádio nos anos 20, ao trazer até nós um contato mais rápido e mais íntimo com os outros do que alguma vez acontecera antes.

O termo Aldeia Global provavelmente deriva da obra de P. Wyndham Lewis, America and the Cosmic Mano, primeiro publicada em Inglaterra, em 1948, e no ano seguinte nos EUA. Nele Lewis escreve: "Os Estados Unidos são hoje uma designação errada. E dado que a soberania plural é - agora que o mundo se tornou uma grande aldeia global, com linhas de telefone estendidas de um extremo ao outro e o transporte aéreo é rápido e seguro, de qualquer forma, um pouco burlesca, a pluralidade tem implícita em si que pouco poderia ser aproveitado como um bom exemplo para o resto do mundo, pois os Estados Unidos tornaram-se a União Americana.”. Essas nuanças estão bem definidas na posição da globalização e no capitalismo, pois no frigir dos ovos um termo depende um do ouro.

Segundo o que preceitua o site brasilescola os pros e contras se referem às seguintes informações: “A abertura da economia e a Globalização são processos irreversíveis, que nos atingem no dia-a-dia das formas mais variadas e temos de aprender a conviver com isso, porque existem mudanças positivas para o nosso cotidiano e mudanças que estão tornando a vida de muita gente mais difícil. Um dos efeitos negativos do intercâmbio maior entre os diversos países do mundo é o desemprego que, no Brasil, vem batendo um recorde atrás do outro. No caso brasileiro, a abertura foi ponto fundamental no combate à inflação e para a modernização da economia com a entrada de produtos importados, o consumidor foi beneficiado: podemos contar com produtos importados mais baratos e de melhor qualidade e essa oferta maior ampliou também a disponibilidade de produtos nacionais com preços menores e mais qualidade.

É o que vemos em vários setores, como eletrodomésticos, carros, roupas, cosméticos e em serviços, como lavanderias, locadoras de vídeo e restaurantes. A opção de escolha que temos hoje é muito maior. Mas a necessidade de modernização e de aumento da competitividade das empresas produziu um efeito muito negativo, que foi o desemprego. Para reduzir custos e poder baixar os preços, as empresas tiveram de aprender a produzir mais com menos gente. Incorporavam novas tecnologias e máquinas. O trabalhador perdeu espaço e esse é um dos grandes desafios que, não só o Brasil, mas algumas das principais economias do mundo têm hoje pela frente: crescer o suficiente para absorver a mão de obra disponível no mercado, além disso, houve o aumento da distância e da dependência tecnológica dos países periféricos em relação aos desenvolvidos.

A questão que se coloca nesses tempos é como identificar a aproveitar as oportunidades que estão surgindo de uma economia internacional cada vez mais integrada. Resolvemos inserir este pensamento, pois o Brasil foi mencionado e o que o sistema trouxe em benefício de nossa nação. Se houve benefício não teve grande impacto, visto que muitas improvisações tiveram que ser feitas e alguns empresários tiveram que faze das tripas corações para acompanhar o processo.

ANTONIO PAIVA RODRIGUES- MEMBRO DA ACI- DA AOUVIRCE- DA UBT- DA ALOMERCE- DA AVESP

Paivinhajornalista
Enviado por Paivinhajornalista em 19/03/2010
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