CRÔNICAS DA VIDA INVISÍVEL 8 - DAS MATERIALIZAÇÕES
Dias atrás acessava um endereço obscuro da web cujos temas giravam em torno do espiritualismo; mas - percebi logo de início - de maneira primária, tosca. Pelos termos e abordagens extremas, recheadas de polêmica e de passionalismo cego que indiciavam antes reflexos da própria autoria dos textos, fácil o sentir-se, já na primeira leitura, que, sem oferecer qualquer lume ou esclarecimento digno sobre o assunto, eram de molde a evocar antes inquietação, insegurança, descrença e pessimismo, principalmente nos novatos, leigos, ou desconhecedores e interessados de boa vontade em se inteirar das realidades oferecidas pelo Espiritismo e por suas variadas vertentes.
Apesar disso, deti-me em artigo postado sobre o quesito materializações. E, de parágrafo em parágrafo, de entremeio a um tipo de exposição confusa que desaguava em comentários turbulentos e levianos de gente que em absoluto desconhece a solene realidade dessas coisas, algo ali acabou por me provocar supremo mal estar.
O texto fazia alusão a determinada personalidade do meio espírita que, segundo dito, e denotando incompreensível incoerência, taxava de fraudulentos alguns dos episódios havidos nas sessões de materialização célebres das quais participara, na época, o próprio Chico Xavier! E na mesma hora, tomada pela perplexidade, questionei, de mim para mim: - Ora, mas isso é de uma temeridade descabida! Já houve ocasiões outras em que detratores gratuitos do Espiritismo, assintosamente, desvirtuaram palavras alheias, e distorceram conteúdos escolhidos da Codificação para depreciar e aviltar tanto o Espiritismo quanto o próprio codificador! Mas para se insinuar tal coisa, seria preciso que o detrator oferecesse provas contundentes de suas alegações - o que não fazia, para além de pretextar tais alusões como partidas de um espírita conhecido, e, diga-se, contemporâneo do próprio Chico, tendo participado, com ele, das legendárias sessões!
Tais assertivas, de resto, atentavam contra os alicerces mesmo do venerável corpo do movimento espírita de há décadas abraçado por nosso país! Assim, em lendo tais despropósitos, não tive como, por amor da verdade e da retidão de consciência, evitar mergulhar em fundas reflexões!
Verdade que - era preciso admitir de mim para mim mesma, hoje reconheço! - de dentro da grande precariedade que já me caracterizou o percurso do conhecimento desde que principiei meus estudos e atividades no movimento, também já havia questionado aqueles acontecimentos e fotos. Não compreendia nuances das fotografias dos espíritos materializados: o porquê daqueles véus brancos, sempre presentes nas entidades presentes. A qualquer caluniador gratuito do Espiritismo - refletia, angustiada - fácil seria argumentar tais particularidades como pretexto de fraude! De outro lado, todavia, e em não podendo, àquela época, elucidar a mim mesma as razões dos meus questionamentos, de vez que, incipiente, ainda não me aprofundara o suficiente sobre todas as mil nuances desta maravilhosa vertente de assistência das equipes desencarnadas, resguardava a mim mesma, somente, tais dúvidas, de vez que a presença do querido Chico naqueles fatos notáveis impunham natural reverência, credibilidade e respeito.
Apostava, assim, na minha limitação de entendimentos como razão maior daqueles eventuais pontos obscuros à minha compreensão, e, com base nisso, seguia com tranquilidade meus dias.
Atitude certamente inspirada pelos meus mentores diretos e assistentes espirituais!
Porque foi a partir da leitura do mencionado artigo equivocado na web que enfim lancei, com fervor, minhas mentalizações e diálogos para os amigos habituais da espiritualidade. Roguei deles que enfim fosse clarificado ao meu espírito aqueles questionamentos antigos, novamente realçados a partir da leitura daquele texto de procedência duvidosa - se possível fosse, com dados recentes, confiáveis, de tais eventos que sabia restritos no universo das Casas espíritas, em razão do que entendo ser necessário esperar com paciência o merecimento para participar ou testemunhar a algum deles.
Passados alguns dias, como sempre acontece, o amparo que nunca nos falta não se fez demorar! Impôs-se, definitivo, inquestionável, através do acesso natural que me foi proporcionado à leitura de uma obra, de autoria para mim desconhecida: A Vida Além da Vida, do jornalista Ronie Lima, narrando seus estudos aprofundados deste tema e vivências adquiridas no trabalho sublime - dádiva! - do respeitável Lar de Frei Luis, no Rio de Janeiro, e ao qual já recorri inúmeras vezes à assistência à distância de suas falanges médicas desencarnadas sob o comando do emérito dr. Frederick von Stein!
Impossível questionar a idoneidade dos relatos do abnegado jornalista, hoje empenhado nas atividades daquele belo oásis de trabalhos espirituais! Porque, a par de me sanar os últimos e maiores questionamentos e dilemas sobre o universo das materializações (os véus, por exemplo, em verdade são medida de profilaxia indispensável para evitar que possíveis miasmas astralinos atinjam o espírito materializado e, por tabela, o médium em transe na cabine de onde e a ele se liga!), ainda vem me oferecendo um estudo completo, minucioso e aprofundado dos fenômenos, desde os séculos findos, quando das experiências consagradas de cientistas renomados como William Crookes!
Inclusive temos, na capa de sua segunda obra, Médicos do Espaço, a bela foto do espírito de Frederick Von Stein materializado; as narrativas a respeito de Luiz da Rocha Lima, primeiro presidente e fundador do Lar de Frei Luiz, bem como a história fascinante deste médico!
De fato, resposta mais completa - com tantos e tão coerentes dados, ricos de minúcias explicativas tanto da parte das falanges invisíveis presentes nos trabalhos quanto da equipe encarnada responsável pelas sessões, e de resto recentes, em fartura de casuística como embasamento comprobatório - não seria possível da parte dos mentores adoráveis que ao longo dos anos assistem meus próprios trabalhos na literatura mediúnica, amparando meus dilemas, dúvidas e eventuais esmorecimentos!
E, se ainda agora suspiro intimamente - como qualquer estudioso e trabalhador sincero das lides espíritas - pela graça de ser submetida aos cuidados das falanges materializadas da venerável Casa espírita sita em Jacarepaguá, no entanto sou cônscia de que as suas prioridades visam primeiro os carentes, os mais necessitados.
Mas permanecem intactos em meu coração o entusiasmo, o profundo agradecimento a endereços espíritas desta altitude - portos seguros de tantos desvalidos do espírito e desalentados do corpo! - bem como ao lúcido Ronie Lima, de cujas obras venho obtendo tanto lume, tanto renovado ânimo pelas coisas da Vida Maior!
A fé, robustecida, pela equipe médica do dr. Frederick Stein. Pois que já me valeu outrora em horas de grande preocupação com a saúde, mesmo que do âmbito da invisibilidade, e na intimidade de minha residência, nos atendimentos à distância promovidos pela Casa! Na intercessão clara no corpo físico - nítida, inequívoca! E, mais que tudo, na melhora pronta, surpreendente para o mal que durante um ano inteiro não havia sido sanado, nem com o uso intensivo de antibioticos!
Grata, Dr. Frederick!
Dias atrás acessava um endereço obscuro da web cujos temas giravam em torno do espiritualismo; mas - percebi logo de início - de maneira primária, tosca. Pelos termos e abordagens extremas, recheadas de polêmica e de passionalismo cego que indiciavam antes reflexos da própria autoria dos textos, fácil o sentir-se, já na primeira leitura, que, sem oferecer qualquer lume ou esclarecimento digno sobre o assunto, eram de molde a evocar antes inquietação, insegurança, descrença e pessimismo, principalmente nos novatos, leigos, ou desconhecedores e interessados de boa vontade em se inteirar das realidades oferecidas pelo Espiritismo e por suas variadas vertentes.
Apesar disso, deti-me em artigo postado sobre o quesito materializações. E, de parágrafo em parágrafo, de entremeio a um tipo de exposição confusa que desaguava em comentários turbulentos e levianos de gente que em absoluto desconhece a solene realidade dessas coisas, algo ali acabou por me provocar supremo mal estar.
O texto fazia alusão a determinada personalidade do meio espírita que, segundo dito, e denotando incompreensível incoerência, taxava de fraudulentos alguns dos episódios havidos nas sessões de materialização célebres das quais participara, na época, o próprio Chico Xavier! E na mesma hora, tomada pela perplexidade, questionei, de mim para mim: - Ora, mas isso é de uma temeridade descabida! Já houve ocasiões outras em que detratores gratuitos do Espiritismo, assintosamente, desvirtuaram palavras alheias, e distorceram conteúdos escolhidos da Codificação para depreciar e aviltar tanto o Espiritismo quanto o próprio codificador! Mas para se insinuar tal coisa, seria preciso que o detrator oferecesse provas contundentes de suas alegações - o que não fazia, para além de pretextar tais alusões como partidas de um espírita conhecido, e, diga-se, contemporâneo do próprio Chico, tendo participado, com ele, das legendárias sessões!
Tais assertivas, de resto, atentavam contra os alicerces mesmo do venerável corpo do movimento espírita de há décadas abraçado por nosso país! Assim, em lendo tais despropósitos, não tive como, por amor da verdade e da retidão de consciência, evitar mergulhar em fundas reflexões!
Verdade que - era preciso admitir de mim para mim mesma, hoje reconheço! - de dentro da grande precariedade que já me caracterizou o percurso do conhecimento desde que principiei meus estudos e atividades no movimento, também já havia questionado aqueles acontecimentos e fotos. Não compreendia nuances das fotografias dos espíritos materializados: o porquê daqueles véus brancos, sempre presentes nas entidades presentes. A qualquer caluniador gratuito do Espiritismo - refletia, angustiada - fácil seria argumentar tais particularidades como pretexto de fraude! De outro lado, todavia, e em não podendo, àquela época, elucidar a mim mesma as razões dos meus questionamentos, de vez que, incipiente, ainda não me aprofundara o suficiente sobre todas as mil nuances desta maravilhosa vertente de assistência das equipes desencarnadas, resguardava a mim mesma, somente, tais dúvidas, de vez que a presença do querido Chico naqueles fatos notáveis impunham natural reverência, credibilidade e respeito.
Apostava, assim, na minha limitação de entendimentos como razão maior daqueles eventuais pontos obscuros à minha compreensão, e, com base nisso, seguia com tranquilidade meus dias.
Atitude certamente inspirada pelos meus mentores diretos e assistentes espirituais!
Porque foi a partir da leitura do mencionado artigo equivocado na web que enfim lancei, com fervor, minhas mentalizações e diálogos para os amigos habituais da espiritualidade. Roguei deles que enfim fosse clarificado ao meu espírito aqueles questionamentos antigos, novamente realçados a partir da leitura daquele texto de procedência duvidosa - se possível fosse, com dados recentes, confiáveis, de tais eventos que sabia restritos no universo das Casas espíritas, em razão do que entendo ser necessário esperar com paciência o merecimento para participar ou testemunhar a algum deles.
Passados alguns dias, como sempre acontece, o amparo que nunca nos falta não se fez demorar! Impôs-se, definitivo, inquestionável, através do acesso natural que me foi proporcionado à leitura de uma obra, de autoria para mim desconhecida: A Vida Além da Vida, do jornalista Ronie Lima, narrando seus estudos aprofundados deste tema e vivências adquiridas no trabalho sublime - dádiva! - do respeitável Lar de Frei Luis, no Rio de Janeiro, e ao qual já recorri inúmeras vezes à assistência à distância de suas falanges médicas desencarnadas sob o comando do emérito dr. Frederick von Stein!
Impossível questionar a idoneidade dos relatos do abnegado jornalista, hoje empenhado nas atividades daquele belo oásis de trabalhos espirituais! Porque, a par de me sanar os últimos e maiores questionamentos e dilemas sobre o universo das materializações (os véus, por exemplo, em verdade são medida de profilaxia indispensável para evitar que possíveis miasmas astralinos atinjam o espírito materializado e, por tabela, o médium em transe na cabine de onde e a ele se liga!), ainda vem me oferecendo um estudo completo, minucioso e aprofundado dos fenômenos, desde os séculos findos, quando das experiências consagradas de cientistas renomados como William Crookes!
Inclusive temos, na capa de sua segunda obra, Médicos do Espaço, a bela foto do espírito de Frederick Von Stein materializado; as narrativas a respeito de Luiz da Rocha Lima, primeiro presidente e fundador do Lar de Frei Luiz, bem como a história fascinante deste médico!
De fato, resposta mais completa - com tantos e tão coerentes dados, ricos de minúcias explicativas tanto da parte das falanges invisíveis presentes nos trabalhos quanto da equipe encarnada responsável pelas sessões, e de resto recentes, em fartura de casuística como embasamento comprobatório - não seria possível da parte dos mentores adoráveis que ao longo dos anos assistem meus próprios trabalhos na literatura mediúnica, amparando meus dilemas, dúvidas e eventuais esmorecimentos!
E, se ainda agora suspiro intimamente - como qualquer estudioso e trabalhador sincero das lides espíritas - pela graça de ser submetida aos cuidados das falanges materializadas da venerável Casa espírita sita em Jacarepaguá, no entanto sou cônscia de que as suas prioridades visam primeiro os carentes, os mais necessitados.
Mas permanecem intactos em meu coração o entusiasmo, o profundo agradecimento a endereços espíritas desta altitude - portos seguros de tantos desvalidos do espírito e desalentados do corpo! - bem como ao lúcido Ronie Lima, de cujas obras venho obtendo tanto lume, tanto renovado ânimo pelas coisas da Vida Maior!
A fé, robustecida, pela equipe médica do dr. Frederick Stein. Pois que já me valeu outrora em horas de grande preocupação com a saúde, mesmo que do âmbito da invisibilidade, e na intimidade de minha residência, nos atendimentos à distância promovidos pela Casa! Na intercessão clara no corpo físico - nítida, inequívoca! E, mais que tudo, na melhora pronta, surpreendente para o mal que durante um ano inteiro não havia sido sanado, nem com o uso intensivo de antibioticos!
Grata, Dr. Frederick!