APLICANDO O PRINCÍPIO DE MARCAÇÃO EM CONJUNÇÕES PARA, A FIM DE E PARA QUE NAS CARTAS OFICIAIS DA PARAÍBA NOS SÉCULOS XVIII E XIX”.

“APLICANDO O PRINCÍPIO DE MARCAÇÃO EM CONJUNÇÕES PARA, A FIM DE E PARA QUE NAS CARTAS OFICIAIS DA PARAÍBA NOS SÉCULOS XVIII E XIX”.

Divalnise Emanuelle Albuquerque Costa Guedes

Este trabalho busca apresentar algumas considerações sobre o uso da conjunção para e da locução prepositiva a fim de com o sentido de finalidade em fragmentos de Cartas Oficiais da Paraíba datadas nos séculos XVIII e XIX. A análise realizou-se com base na linguística funcional.

De acordo com a concepção funcionalista de Givon (1995), o princípio da marcação fundamenta a gramática das línguas por estar associado com a tendência comunicativa à economia e à ordem cognitiva do processamento das informações. Desse modo, propõe-se que a marcação apresente três critérios para definir o que é ou não marcado na língua em uso:

• Complexidade estrutural: a forma marcada tende a ser mais complexa (ou maior) que a correspondente não marcada, ou seja, a estrutura não-marcada tem menor número de morfemas, ou menos massa fônica, em relação à marcada;

• Distribuição de frequência: a forma marcada tende a ser menos frequente e, por isso, mais saliente cognitivamente, que a correspondente não marcada;

• Complexidade cognitiva: a forma marcada tende a ser cognitivamente mais complexa, em termos de esforço mental, demanda de atenção ou tempo de processamento, que a não marcada.

Para Givon (1995), o contexto interfere na classificação das estruturas em marcadas e não-marcadas, pois os aspectos sociais, cognitivos e biológicos favorecem para essa classificação, portanto, uma estrutura não apresenta uma classificação estável, depende do contexto. O autor observa que a marcação não se resume apenas às categorias linguísticas, podendo estender-se a outros mecanismos, como por exemplo, às diferenças encontradas no discurso formal e informal, uma vez que o discurso formal é mais marcado em relação à conversação espontânea, pois, levando em consideração o aspecto cognitivo, a conversa informal é mais “fácil” de ser processada que o discurso formal.

De acordo com Bechara (2003), a palavra para apresenta as funções de preposição, conjunção e sequenciador textual. Como preposição, o para funciona como:

a) Introduz o complemento de verbos, nomes ou adjetivos que exprimem relações de direção, destino, objetivo, destinatário da ação:

Ex: Estava a olhar para outro lado.

b) Rege o predicativo do sujeito ou do complemento direto:

Ex: Foi eleito para presidente da Câmara Municipal.

c) Exprime sentimento, julgamento, opinião de alguém a respeito de outrem ou de algo: Ex: Para ela, o amor era uma ilusão.

d) Fim, destinação:

Ex: “A filha deu-me recomendações para Capitu e para minha mãe”.

e) Finalidade:

Ex: “O ambicioso, para ser muito, afeta algumas vezes não valer nada”.

f) Tempo a que se destina um objeto ou ação, ou para quando alguma coisa se reserva:

Ex: “Vou aí para as seis horas”.

Como conjunção o para introduz a oração final exprimindo a idéia de intenção, objetivo e a finalidade de declaração anunciada na oração principal.

Ex: “Levamos ao Japão o nosso nome, para que outros mais felizes implantassem naquela terra singular os primeiros rudimentos da civilização ocidental”.

Na maioria dos documentos a oração final apresenta-se reduzida de infinitivo, neste caso, a oração é introduzida pelo “para” ou pela locução prepositiva “a fim de”. Este pode ser mais um processo de economia linguística, ao invés de usar uma forma mais complexa há a utilização de uma forma menor, com menos elementos fônicos.

O corpus utilizado para este trabalho é constituído de 203 cartas oficiais de caráter administrativo produzidas nos séculos XVIII e XIX. Esses documentos encontram-se no Arquivo Histórico da Paraíba localizado no Espaço Cultural, em João Pessoa (FONSECA, 2005).

As Cartas Oficiais da Paraíba, datadas entre 1774 e 1874 foram escritas com o objetivo de relatar assuntos relacionados à administração das capitanias, das vilas e de seus habitantes. Uma grande parte delas foi destinada à Capitania da Paraíba para a pessoa do governador, o Sr. Jerônimo José de Mello e Castro, sendo, então remetidas por José César de Menezes, governador da Capitania de Pernambuco, uma vez que no período de produção desses textos, havia a subordinação da Paraíba em relação à Capitania de Pernambuco, com relação a questões econômicas, políticas e burocráticas.

Segundo Fonseca (2005), as cartas apresentam autores oriundos de classes sociais diferentes e com isso, diferem, também, com a instrução. Portanto, alguns documentos são produzidos por pessoas que possuem fluência com a leitura e escrita e exercem cargos públicos de destaque relacionados à política ou são portadores de títulos de nobreza, tais como: governador, ministro, cônsul e marquês. Por outro lado, há documentos redigidos por pessoas que não fazem referência a algum cargo público, função ou atividade que desempenhe.

Esses documentos, por apresentarem diversos autores revelam diferenças em relação à habilidade com a leitura e a escrita, provocando heterogeneidade quanto à produção textual; algumas cartas escritas trazem variantes utilizadas na oralidade. Para Fonseca (2005), algumas dessas variantes não são usadas em textos formais, pois estes usos são desvios da língua escrita culta. Assim, se considera que determinadas marcas, freqüentemente encontradas na oralidade, permitem observar o português brasileiro que passou a ser registrado em textos escritos. Em decorrência desse uso da variante de pouco prestígio, algumas cartas apresentam passagens que as divergem da estrutura dos Documentos Oficiais vigentes na época, mesmo sendo produzidas por escrivães. Esse distanciamento deve-se à aproximação da escrita com a oralidade, uma vez que muitas cartas eram ditadas ou então escritas por pessoas com pouca escolaridade, como afirma a autora:

Tal distanciamento pode ser explicado pelas próprias circunstâncias de produção. Muitas cartas aqui investigadas, embora se relacionem com os governantes, com a elite colonial paraibana, revelam um tipo de produção textual de semi-oralidade, já que havia os que mal sabiam ler e escrever. Trata-se de pessoas com pouca experiência com a escrita que, graças às circunstâncias históricas, tornaram-se produtores de textos (SCHLIEBEN-LANGE apud FONSECA, 2005, p.204).

Em nosso estudo, a análise conta com onze cartas com o objetivo de se observar o uso o item conjuncional para que, afim de que e da preposição para. Levando-se em consideração o aporte teórico referido serão apresentados alguns fragmentos das Cartas onde estão presentes os elementos a serem analisados:

1. Carta 02: 1774

REMETENTE: JOSÉ CÉSAR DE MENEZES

DESTINATÁRIO: JERÔNIMO JOSÉ DE MELO E CASTRO, GOVERNADOR DA PARAÍBA.

“Como reconheço a distinta honra, desve

lo, eeficacia com q V. S.a Seemprega no Real Serviço,

epa efeito Sefaz primeiro gente para comple

tar o Regimento desta Praça, e Olinda, por estarem

ambos os ditos Regimentos tão faltos della, q’ dos mês-

mos não pude fazer hum só Regto inteiro para man

dar para onde S. Mage foi servido.”

2. Carta 06: 1774

REMETENTE: JOSÉ CÉSAR DE MENEZES

DESTINATÁRIO: JERÔNIMO JOSÉ DE MELO E CASTRO, GOVERNADOR DA PARAÍBA

“Ainda ateagora não tem sido possível leresponder

Acarta das Conferencias, q V. S.a medirigio, mas nestas feri

As heide fazer toda a diligencia, porq. Fique respondida para

Satisfazer a como em tudo desejo.”

“Dou a V. S.a esta noticia, paraq’ com

a mayor cautela eprontidaõ procure a segurança destes mal

feitores ordenando logo ao dito Cap. Bento Carado os fa

ça prender.”

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3. Carta 09: 1775

REMETENTE: JOSÉ CÉSAR DE MENEZES

DESTINATÁRIO: JERÔNIMO JOSÉ DE MELO E CASTRO, GOVERNADOR DA PARAÍBA

“Espero q V. S.a me remeta com amayor brevida

De outro numero de Recrutas, como memandou, porquan

To conheço agrande honra comq V. S.a Se disntingue no Real

Serviço, oq não sucede a mayor parte dos Capitaens Mores

Desta Cap, pois tenho achado muytos sem honra, esem verda

De por me terem remetido muytos mulatos, eNegros de

Carapinha fechada, Só a fim de poderem servir osSeus afi

Lhados, esquecendo-se do principal objeto de humhome q

Tem ahonra de ocupar o posto de capitão Mor.”

4. Carta 14: 1775

REMETENTE: JOSÉ CÉSAR DE MENEZES

DESTINATÁRIO: JERÔNIMO JOSÉ DE MELO E CASTRO, GOVERNADOR DA PARAÍBA

“Com esta se Remete a V. S.a acopia do

Cap. 15 do Regimento, paraque V. S.a aenvie atodos os Capitaens

Mores daCapitania doSeo Governo.”

5. Carta 31: 1778

REMETENTE: JOSÉ CÉSAR DE MENEZES

DESTINATÁRIO: JERÔNIMO JOSÉ DE MELO E CASTRO, GOVERNADOR DA PARAÍBA

Pellas Reaes Ordens, hê Vossa Senhoria

obrigado aespedir as necessarias ao Vedor geral, para fa-

zer dar as competentes baixas, a qual quer official, ou solda-

do que falessa, ou seauzente doReal Serviço, tanto no Corpo

da Infantaria paga, como nos de Auxiliares, ou deoutra qual

quer alteraçaõ que houver, o que fará Vossa Senhoria observar, obrigando

aos Comandantes das Companhias, e Jurrieis, aque logo, que hou-

ver, qual quer alteraçaõ, procurem as necessarias ordens, e com=

ellas vaõ a Vedoria Geral, para senotar em os devidos asentos;

afim de sefazer a cada hum, o desconto emseos vencimentos; o

que secomonica ao Vedor geral com a Copia desta, para ofa-

zer executar como hê obrigado.

6. Carta 42: 1780

REMETENTE: JOSÉ CÉSAR DE MENEZES

DESTINATÁRIO: JERÔNIMO JOSÉ DE MELO E CASTRO, GOVERNADOR DA PARAÍBA

A Junta da Administraçaõ

da Real Fazenda, Ordena ao Doutor Provedor, dessa Capitania, em

carta da data desta, faça aprontar o conçerto da Fragata de Sua

Majestade aRibada noporto dessa Cidade e carregar ne

la as madeiras da dita Senhora que se acharem prontas,

esepoderem aprontar semperda de tempo, para seguir viage’.

para este porto, sem que seja perciso descarregar o Barco

que seacha carregado dellas, fazendo expedir o dito Barco sem

embaraço algum: O que Comonico aVossa Senhoria , afim de que

não empessa asahida do mencionado Barco carregado de=

Madeiras, e de toda ajuda necessaria, para com brevidade

ser aprontada a dita Fragata do Concerto que percisa....

7. Carta 57: 1807

REMETENTE: JoseFrancisco dePaula Cavalcanti deAlbuquerque

DESTINATÁRIO: Amaro Joaquim Raposo.

Desta Capitania se tem ausentado, sem licença

para essa, muitos Indios aqui avillados, e por queatoleran-

cia destas ausencias podem produzir maiores desorde’s,

para o futuro, rogo a Vossa Senhoria haja de dar alguma provi-

dencia para queelles tornem para as suas Villas....

8. Carta 63: 1812

REMETENTE: Manuel Ignio de Sampaio

DESTINATÁRIO: Antonio Caetano Pereira - Governador daParahiba

Participo aVossa Excelência que hum dia destes

em audiencia publica seme aprezentou

Manoel Miz Braga declarando-se De

zertor daTropa d’Linha deSsa Capitania.

Digne-Se pois Vossa Excelência participar-me se

com effeito elle tem praça neSsa Capitania afim

delho remetter naprimeira occaziaõ como

he meu dever.

9. Carta 75: 1822

REMETENTE: José César de Menezes

DESTINATÁRIO: Augusto Xavier de Carvalho, secretário da Junta do governo da Paraíba.

Em concequencia da Respeitavel ordem desse

Governo de 30 de julho, intimada por Vossa Excelência a esse Se-

nado, a fim de se convocar os Povos deste

termo, e se-lhes expor muito energicamente os De-

cretos de Sua Alteza Real pertencentes ao bem geral

do Reino do Brasil e bem entendida uni-

aõ deste com o Reino de Portugal a Sim

se praticou debaixo da maior ordem , queaes-

te Senado foi possivel por quecheio dos ma-

is patrioticos sentimentos a ela sempre co-

operar contodas as suas forças para realizar

a felicidade energimente de taõ acertados pass

a huma nação....

10. Carta 91: 1823

REMETENTE: José César de Menezes

DESTINATÁRIO: Jerônimo José de Melo e Castro, governador da Paraíba.

... Rogo igualmente à Vossa Excelência Queira illustrar-me

em certas cauzas, quejulgo necessarias = 1º Se –

Irei bem em officiar ao Nobre Senado da Vila do

Pilar para apromptar prisões para Soldados Officiais in-

feriores, eofficiais 2º Se será pertencente ao mesmo

Senado para apromtar um quartel para se goarda-

rem as armas com segurança na quela Vila onde he

a reunião do Batalhão 3º emfim; Se poderei

dar ordens aos Officiais para prenderem os Soldados não

juramentados no caso de serem para isto xama-

dos, enão obedecerem por ainda naõ sejulgarem

soldados ....

11. Carta 92: 1823

REMETENTE: Affonso de Albuquerque

DESTINATÁRIO: Jerônimo José de Melo e Castro, governador da Paraíba.

Tendo feito deligencias, para quesentem Praça de=

Cornetas para sua vontade os individuos, que para o Batalhão que

comando, são precisos para o dito fim, já mais tenho

podido conseguir pêla antecipação, que uns tem

o nome, e outros para vadios, enão se quererem

empregar: mandei orde aos Comandantes das Companhia

que aplicassem todos os meios de emcarinhamento

para que viesse para sua vontade, equando o não podesse conse

guir, mandesse-os debaixo de prisão, o quando ago=

ra acaba de suceder com Eugenio Marinho Fal

cão, o qual remetto para que Vossa Excelência o mande ins=

truir...

O quadro abaixo revela algumas informações relativas à quantidade de itens conjuncionais presentes em onze cartas analisadas:

Item conjuncional Quantidade Freqüência

Para 12 52,17%

Para que 6 21,01%

A fim de 5 27,73%

TOTAL 23 100%

Separando o emprego dos itens conjuncionais por século há algumas diferenças, pois algumas formas são mais utilizadas em um período de tempo do que em outro. Como o corpus analisado é distribuído em dois séculos, tem-se a possibilidade de observar o emprego dos elementos nesses dois períodos. Portanto, a distribuição dos elementos por século e a sua respectiva quantidade resultou em:

ITEM CONJUNCIONAL SÉCULO XVIII SÉCULO XIX

PARA 7 5

PARA QUE 2 4

A FIM DE 3 2

O estudo também contou com a distribuição das estruturas coadunadas com outros elementos linguísticos, tais como: pronomes de tratamento e pessoais, locução verbal, verbos no infinitivo e verbos flexionados em diversos tempos verbais. Para uma melhor visualização e entendimento, os dados acima elucidados, juntamente com as quantidades, foram representados por meio de tabelas, como pode ser visto abaixo:

Distribuição de conjunções por categorias:

PARA PARA QUE A FIM DE

Conj.+ Pron.+V.Inf. 2 4 3

Conj.+ Loc. Verbal 0 0 1

Conj. + Verbo 0 2 0

Conj. + V. Inf. 6 0 0

Além dessas observações há também a divisão das cartas por propósitos comunicativos, uma vez que estas apresentam diferentes fins, tais como: solicitar informações, documentos, notificar (comunicar decisões e ordens) e ordenar. As cartas escritas durante o século XVIII, em que o emissor e o receptor são dois governadores, porém com graus de hierarquias diferentes, mostram que essas diferenças vão influenciar na produção desses documentos, pois os tipos de ofícios escritos durante esse período comunicam ordens e decisões a serem obedecidas pelo governador da Paraíba. Já as cartas escritas durante o século XIX divergem quanto a temática e, conseqüentemente, utilizam outro tipo de ofício; nesse caso, há com freqüência os ofícios de solicitação de providências para os mais variados tipos de problemas que prejudicam a população. Estas solicitações são feitas ao seu superior, no caso, ao Governador da Capitania.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A análise das Cartas Oficiais da Paraíba buscou apresentar o uso das conjunções para, bem como, da locução prepositiva a fim de no que concerne ao princípio da marcação, tomando como base a linguística funcional. Como o princípio da marcação apresenta três critérios para definir o que é e o que não é marcado na língua em uso, pôde-se perceber que conjunção é mais marcada ou menos marcada nas cartas. Levando em consideração o contexto histórico desses documentos para um melhor entendimento interpretar da ausência ou da presença desses elementos lingüísticos no corpus em estudo.

O objetivo desta pesquisa foi comparar o uso da conjunção para e da locução prepositiva a fim de em dois períodos de tempos, ou seja, nos séculos XVIII e século XIX, observando, também, a escrita dos produtores das cartas e o contexto sócio-econômico desses documentos.

Ao interpretar as cartas escritas por governadores encontramos uma situação de formalismo, de controle social e a linguagem direciona-se ao poder, poder este que era exercido pelo produtor dos textos e essa superioridade pode ser explicada por razões históricas e pela subordinação política, econômica e administrativa da Paraíba a Pernambuco. Já os documentos escritos por pessoas cujas atividades são desconhecidas, os assuntos são variados, tendo como finalidade mencionar conflitos de ordem social, problemas com bandos de marginais para reivindicar mais segurança. Quase sempre essa reivindicação era feita a alguém que possuísse um cargo de importância, muitas vezes era o chefe de segurança ou o governador da Capitania

Após analisar os documentos, verificou-se, com base no Principio da Marcação, que a forma a fim de é mais marcada que para que em relação aos três princípios de marcação, uma vez que, possui mais elementos fônicos, apresenta um grau de dificuldade maior e exige um esforço mental maior para o seu processamento. Da mesma forma, o item para que é mais marcado que a preposição para, aplicando para ambos os mesmos critérios de marcação. Então, conclui-se que a forma para é a menos marcada de todas as outras.

REFERÊNCIAS

http://www.priberam.pt/dlpo/dlpo.aspx

BECHARA, Evanildo. Gramática escolar da língua Portuguesa. 1º ed.- Rio de Janeiro: Lucerna, 2003.

GIVÓN, Talmy. Functionalism and Grammar. Amsterdam / Philadelphia. Jonh Benjamins Publishing Company / Jonh Benjamins North América, 1995.

FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Miniaurélio Século XXI Escolar: O minidicionário da língua portuguesa. 4. ed. Ver. – Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001.

FONSECA, Maria Cristina de A. P. A escrita oficial: manuscritos paraibanos dos séculos XVIII e XIX. Recife, UFPE, 2005