Transcrevo uma mensagem enviada por meu amigo Antonio Cerdeira, que é Coordenador de Produção da Cia. Bachiana Brasileira, a orquestra mais charmosa do Brasil.
Cerdeira também faz parte do coral deste grupo musical que tanto eleva o nome de nosso país:
A Sociedade Musical Bachiana Brasileira convida para montagem de abertura da temporada 2010: A História do Soldado, de Igor Stravinsky.
As 3 últimas apresentações ocorrerão nos dias 12, 13 e 14/03 (próximo fim de semana), no Centro Cultural Correios, sempre às 19h.
Seguem detalhes abaixo.
Cerdeira também faz parte do coral deste grupo musical que tanto eleva o nome de nosso país:
A Sociedade Musical Bachiana Brasileira convida para montagem de abertura da temporada 2010: A História do Soldado, de Igor Stravinsky.
As 3 últimas apresentações ocorrerão nos dias 12, 13 e 14/03 (próximo fim de semana), no Centro Cultural Correios, sempre às 19h.
Seguem detalhes abaixo.
Igor Stravinsky, “A História do Soldado”
A história do soldado que vendeu sua alma ao diabo
através do único bem que possuía: seu violino.
Esta obra, composta por Igor Stravinsky sobre texto de G.F. Ramuz, foi estreada em Lausanne em 1918, com um ensemble de apenas sete instrumentistas, tendo o famoso regente Ernest Ansermet na direção musical, além de quatro atores: o Narrador, o Soldado, o Diabo e a Princesa. Esta formação refletia a absoluta economia de meios do pós-guerra, quando os recursos eram extremamente escassos.
A História do Soldado nos fala fundamentalmente da condição humana, apresentando um tema que atravessa gerações e culturas e está sempre presente de uma forma ou de outra, em verdades proverbiais como "o dinheiro não traz felicidade", "ao tempo ninguém foge" ou "quem tudo quer tudo perde".
A obra trata da história do Soldado que vendeu a própria alma, na forma de seu violino, ao Diabo. Ao descobrir a armadilha em que havia caído, ele passa a lutar de todas as formas para reaver seu instrumento.
Resgatando o conteúdo medieval do Dr. Fausto, A História do Soldado passa-nos a mensagem de que na vida é possível fazer concessões, desde que sejam periféricas. Se forem vitais, ainda que sigamos vivendo, já teremos perdido a nossa alma, viramos ‘mortos-vivos’. Ou seja, a dificuldade está em discernir entre o que é dispensável e o que é vital.
Esta montagem, patrocinada pelos Correios e realizada pela Cia. Bachiana Brasileira, é inédita no Brasil, não apenas por sua concepção arrojada e apresentada em português, mas principalmente por ser completa e teatralizada com quatro atores, ao invés de apenas um narrador fazendo o papel de três personagens. Serão apenas 6 récitas, em dois finais de semana, estreando no Dia da Música Clássica, 5 de março.
Serviço:
Local: Teatro do Centro Cultural Correios
Rua Visconde de Itaboraí, 20 – Centro. Tel: (21) 2253-1580
20010-976 – Rio de Janeiro, RJ
Datas: dias 5, 6 , 7, 12, 13 e 14 de março de 2010
Horário: 19h
Ingressos: R$ 12,00 e R$ 6,00 (meia-entrada)
CIA. BACHIANA BRASILEIRA
- Prêmio de Cultura do Estado do Rio de Janeiro 2009
bachiana@bachiana.com.br
Novo endereço: R. da Quitanda, 3 / 605 - Centro. CEP: 20011-030 - Rio de Janeiro, RJ (21) 2245-0058 (Secretária: Ana Paula Brites)
- ATORES:
- Oscar Calixto, Soldado
- Luciana Serpa, Diabo
- Luca Machado, Narrador
- Adriana Bandeira, Princesa
- CENÁRIOS E FIGURINOS
- Luiz Duarte
- ILUMINAÇÃO
- Djalma Amaral
- CAMERATA DE SOLISTAS
- Ana Maria Oliveira, violino
- André Geiger, contrabaixo
- Cristiano Alves, clarineta
- Ariane Petri, fagote
- Maico Lopes, trompete
- Jacques Ghestem, trombone
- Lino Hoffmann, percussão
- DIREÇÃO DE PRODUÇÃO CÊNICA
- Luciana Serpa
- DRAMATURGIA E DIREÇÃO/ENCENAÇÃO
- Luiz Duarte
- DIREÇÃO GERAL E REGÊNCIA
- Ricardo Rocha
LUIZ DUARTE
(Dramaturgia e Direção de Encenação)
Luiz Duarte é um dos mais premiados criadores brasileiros. Artista multimídia, atua regularmente na produção teatral, cinematográfica, musical e literária.
No teatro já realizou 25 montagens de grande expressão, recebendo três prêmios Mambembe por sua dedicação aos palcos. Em 1989 recebeu o prêmio máximo da literatura brasileira – o Prêmio Jabuti. No audiovisual (cinema e TV), possui em seu currículo 391 documentários institucionais, educativos, científicos e ambientais.
Tem um roteiro inédito em parceria com Ruy Guerra e Gabriel Garcia Marques. O seu filme “O Menino e o Poeta” foi indicado a premiação no próximo Los Angeles Brazilian Film Festval (2010). Na música, Luiz foi o idealizador do Movimento do Disco Independente, e produziu, no Rio de Janeiro e em São Paulo, os espetáculos que fundamentaram para a mídia o início da produção independente de música no Brasil. Atualmente está em turnê nacional e internacional com o espetáculo musical “Caetaneando”.
Para a montagem de “A História do Soldado” de Stravinsky, Luiz Duarte retrabalhou todo o texto original de Ramuz, e buscou fazer, em sua adaptação dramatúrgica, com que a narrativa pudesse fluir da maneira mais natural e coerente possível para o espectador – sempre com a preocupação de que a “cena teatral” fosse o foco maior da proposta.
RICARDO ROCHA
(Direção musical e Regência)
Rocha tem marcado a vida musical do Rio de Janeiro com grandes montagens à frente da Cia. Bachiana Brasileira e enorme sucesso de público e crítica. Além dos DVDs “Quadros de uma Alma Brasileira”, com os Choros de Câmera, o Nonetto e o Sexteto Místico de Villa-Lobos, e “Motetos de Bach”, suas gravações contam com mais de 15 concertos para a televisão e diversos para rádio, além de 8 CDs. Fundou e dirige artisticamente a Sociedade Musical Bachiana Brasileira, ganhadora do Prêmio de Cultura do Estado do Rio de Janeiro 2009.
Na Alemanha, Rocha criou e dirigiu por 11 anos (1989 a 2000) o ciclo “Brasilianische Musik im Konzert” para a difusão da música sinfônica brasileira. Destaques para a Sinfônica de Bamberg, que dirigiu em turnê com salas lotadas em Munique, Bamberg e Erlangen, gravando para a Rádio da Baviera em 2000, e as Orquestras Filarmônicas da Turíngia, Baden-Baden e Südwestfalen (com esta gravou um CD, lançado no Brasil). Em 2002 foi convidado pela Filarmônica da Turíngia para concertos públicos como um dos seis finalistas de concurso internacional com 256 candidatos.
No Brasil, tem regido como convidado as Orquestras Sinfônica Brasileira, Teatro Municipal de São Paulo (com gravação para a Rádio e a TV Cultura), Sinfônica de Minas Gerais, Petrobras Sinfônica e Sinfônica Nacional. Em março de 2009 dirigiu o concerto sinfônico dedicado a Villa-Lobos no encerramento da II Jornada Latino-Americana de Música em Mendoza, Argentina, frente à Orquesta Sinfónica Nacional de Cuyo.
Em outubro de 2009, Rocha regeu a Orquestra Bachiana Brasileira em duas apresentações, em Hanoi e Cingapura, a convite do Departamento Cultural do Ministério das Relações Exteriores do Brasil em comemoração ao 50º aniversário do falecimento de Heitor Villa-Lobos.
Rocha é também professor de regência, conferencista e autor do livro “Regência, uma arte complexa” (2004), hoje adotado nas principais escolas de música do país. Possui os títulos de Kapellmeister, o mais alto em Regência na Alemanha, o de Mestre em Regência pela UFRJ e o de Piano, na E.M. Villa-Lobos.
A história do soldado que vendeu sua alma ao diabo
através do único bem que possuía: seu violino.
Esta obra, composta por Igor Stravinsky sobre texto de G.F. Ramuz, foi estreada em Lausanne em 1918, com um ensemble de apenas sete instrumentistas, tendo o famoso regente Ernest Ansermet na direção musical, além de quatro atores: o Narrador, o Soldado, o Diabo e a Princesa. Esta formação refletia a absoluta economia de meios do pós-guerra, quando os recursos eram extremamente escassos.
A História do Soldado nos fala fundamentalmente da condição humana, apresentando um tema que atravessa gerações e culturas e está sempre presente de uma forma ou de outra, em verdades proverbiais como "o dinheiro não traz felicidade", "ao tempo ninguém foge" ou "quem tudo quer tudo perde".
A obra trata da história do Soldado que vendeu a própria alma, na forma de seu violino, ao Diabo. Ao descobrir a armadilha em que havia caído, ele passa a lutar de todas as formas para reaver seu instrumento.
Resgatando o conteúdo medieval do Dr. Fausto, A História do Soldado passa-nos a mensagem de que na vida é possível fazer concessões, desde que sejam periféricas. Se forem vitais, ainda que sigamos vivendo, já teremos perdido a nossa alma, viramos ‘mortos-vivos’. Ou seja, a dificuldade está em discernir entre o que é dispensável e o que é vital.
Esta montagem, patrocinada pelos Correios e realizada pela Cia. Bachiana Brasileira, é inédita no Brasil, não apenas por sua concepção arrojada e apresentada em português, mas principalmente por ser completa e teatralizada com quatro atores, ao invés de apenas um narrador fazendo o papel de três personagens. Serão apenas 6 récitas, em dois finais de semana, estreando no Dia da Música Clássica, 5 de março.
Serviço:
Local: Teatro do Centro Cultural Correios
Rua Visconde de Itaboraí, 20 – Centro. Tel: (21) 2253-1580
20010-976 – Rio de Janeiro, RJ
Datas: dias 5, 6 , 7, 12, 13 e 14 de março de 2010
Horário: 19h
Ingressos: R$ 12,00 e R$ 6,00 (meia-entrada)
CIA. BACHIANA BRASILEIRA
- Prêmio de Cultura do Estado do Rio de Janeiro 2009
bachiana@bachiana.com.br
Novo endereço: R. da Quitanda, 3 / 605 - Centro. CEP: 20011-030 - Rio de Janeiro, RJ (21) 2245-0058 (Secretária: Ana Paula Brites)
- ATORES:
- Oscar Calixto, Soldado
- Luciana Serpa, Diabo
- Luca Machado, Narrador
- Adriana Bandeira, Princesa
- CENÁRIOS E FIGURINOS
- Luiz Duarte
- ILUMINAÇÃO
- Djalma Amaral
- CAMERATA DE SOLISTAS
- Ana Maria Oliveira, violino
- André Geiger, contrabaixo
- Cristiano Alves, clarineta
- Ariane Petri, fagote
- Maico Lopes, trompete
- Jacques Ghestem, trombone
- Lino Hoffmann, percussão
- DIREÇÃO DE PRODUÇÃO CÊNICA
- Luciana Serpa
- DRAMATURGIA E DIREÇÃO/ENCENAÇÃO
- Luiz Duarte
- DIREÇÃO GERAL E REGÊNCIA
- Ricardo Rocha
LUIZ DUARTE
(Dramaturgia e Direção de Encenação)
Luiz Duarte é um dos mais premiados criadores brasileiros. Artista multimídia, atua regularmente na produção teatral, cinematográfica, musical e literária.
No teatro já realizou 25 montagens de grande expressão, recebendo três prêmios Mambembe por sua dedicação aos palcos. Em 1989 recebeu o prêmio máximo da literatura brasileira – o Prêmio Jabuti. No audiovisual (cinema e TV), possui em seu currículo 391 documentários institucionais, educativos, científicos e ambientais.
Tem um roteiro inédito em parceria com Ruy Guerra e Gabriel Garcia Marques. O seu filme “O Menino e o Poeta” foi indicado a premiação no próximo Los Angeles Brazilian Film Festval (2010). Na música, Luiz foi o idealizador do Movimento do Disco Independente, e produziu, no Rio de Janeiro e em São Paulo, os espetáculos que fundamentaram para a mídia o início da produção independente de música no Brasil. Atualmente está em turnê nacional e internacional com o espetáculo musical “Caetaneando”.
Para a montagem de “A História do Soldado” de Stravinsky, Luiz Duarte retrabalhou todo o texto original de Ramuz, e buscou fazer, em sua adaptação dramatúrgica, com que a narrativa pudesse fluir da maneira mais natural e coerente possível para o espectador – sempre com a preocupação de que a “cena teatral” fosse o foco maior da proposta.
RICARDO ROCHA
(Direção musical e Regência)
Rocha tem marcado a vida musical do Rio de Janeiro com grandes montagens à frente da Cia. Bachiana Brasileira e enorme sucesso de público e crítica. Além dos DVDs “Quadros de uma Alma Brasileira”, com os Choros de Câmera, o Nonetto e o Sexteto Místico de Villa-Lobos, e “Motetos de Bach”, suas gravações contam com mais de 15 concertos para a televisão e diversos para rádio, além de 8 CDs. Fundou e dirige artisticamente a Sociedade Musical Bachiana Brasileira, ganhadora do Prêmio de Cultura do Estado do Rio de Janeiro 2009.
Na Alemanha, Rocha criou e dirigiu por 11 anos (1989 a 2000) o ciclo “Brasilianische Musik im Konzert” para a difusão da música sinfônica brasileira. Destaques para a Sinfônica de Bamberg, que dirigiu em turnê com salas lotadas em Munique, Bamberg e Erlangen, gravando para a Rádio da Baviera em 2000, e as Orquestras Filarmônicas da Turíngia, Baden-Baden e Südwestfalen (com esta gravou um CD, lançado no Brasil). Em 2002 foi convidado pela Filarmônica da Turíngia para concertos públicos como um dos seis finalistas de concurso internacional com 256 candidatos.
No Brasil, tem regido como convidado as Orquestras Sinfônica Brasileira, Teatro Municipal de São Paulo (com gravação para a Rádio e a TV Cultura), Sinfônica de Minas Gerais, Petrobras Sinfônica e Sinfônica Nacional. Em março de 2009 dirigiu o concerto sinfônico dedicado a Villa-Lobos no encerramento da II Jornada Latino-Americana de Música em Mendoza, Argentina, frente à Orquesta Sinfónica Nacional de Cuyo.
Em outubro de 2009, Rocha regeu a Orquestra Bachiana Brasileira em duas apresentações, em Hanoi e Cingapura, a convite do Departamento Cultural do Ministério das Relações Exteriores do Brasil em comemoração ao 50º aniversário do falecimento de Heitor Villa-Lobos.
Rocha é também professor de regência, conferencista e autor do livro “Regência, uma arte complexa” (2004), hoje adotado nas principais escolas de música do país. Possui os títulos de Kapellmeister, o mais alto em Regência na Alemanha, o de Mestre em Regência pela UFRJ e o de Piano, na E.M. Villa-Lobos.