DIA INTERNACIONAL DA MULHER
DIA INTERNACIONAL DA MULHER
Todos os dias do ano são para sagração da cara metade. Mas, por que “cara metade”, se sem elas nada significamos? Nem nasceríamos e nem filhos geramos sozinhos! Já é mais que avó a frase, dita por quem, confesso que não sei, que “atrás de um grande homem há sempre uma grande mulher”. E isso tanto é verdade que, geralmente, está nela o bom senso e a dignidade. Sem o acuro e a opinião abalizada do sexo tido por frágil, em cuja fragilidade está a fortaleza embasada no equilíbrio, muitas vezes não seria possível o acerto, o progresso material, o tempero emocional e a graduação do caráter e da honestidade. O homem, quando não quer ser ditador ou a tem como mero objeto de uso particular, fundamenta e norteia sua vida nas múltiplas sabedorias da mulher. Por tudo isso, ela é mais que a metade – é o todo.
É lógico que existem, como as existe no másculo porte do homem, as fraquezas e frequentes inseguranças. Creio que isso se põe na conta da natureza humana, porque nós todos – homens e mulheres – enquanto máquinas pensantes imperfeitas, temos as nossas falhas e fragilidades da espécie humana. Mas o concurso das mulheres está presente em toda a vida terrestre. Um lar sem a matriarca não tem a tintura do excelente – falta o toque feminino para manter a dignidade, o belo e o carinhoso equilíbrio. A vida em sociedade gira em torno desse mesmo toque feminino. Nos negócios, não fora a mulher empreendedora, só o bruto superficial seria possível, isto é, não estaria presente a leveza do estilo – novamente o toque feminino a revelar as sutilezas do belo – ingrediente que torna possível juntar o útil ao agradável.
Não estou escrevendo para bajular esta ou aquela mulher, nem sequer para bajulá-las a todas. É para rasgar elogios à mulher comum. Comum, sim, pois o comum nela, rica ou pobre, idosa ou no frescor da juventude, é ser femininamente inteligente.
Quando Deus criou os espíritos, os criou sem sexo. Mas, para felicidade de nós homens, quando encarnados, dotou-os de valores iguais com diferentes aptidões. É por isso que na mulher está presente a feminilidade nata, a sutileza, a carícia da maciez, a malícia e a sedução.
Está claro que, quando a ganância se faz presente, torna este grupo igual – homens e mulheres – porquanto perde em qualidade o bom senso e, então, a fera da voracidade extrapola todos os parâmetros da dignidade. Mas, felizmente, este grupo é pequeno em vista do universo de seres dignos e que sabem olhar, não só para o próprio umbigo, mas para os lados também, onde caminham seus iguais.
Quero dizer com esse emaranhado de palavras, quem sabe até desconexas, que o homem nada seria sem o concurso da inteligência, da feminilidade e da aparente fragilidade da mulher.
Parabéns, dignas rainhas da sociedade e dos lares chapecoenses, configurando a sociedade mundial. Parabéns esposas e mães dedicadas ao lar. Parabéns dignas senhoras no desvio da função específica de povoar demograficamente, que tentam a dignidade da vida sem o acompanhante masculino. Parabéns meninas que sonham um dia ser a mulher em quem espelham o seu destino. Parabéns pelo justo dia internacional dedicado à mulher.