Nostalgia
Esses dias minha querida avó resolveu fazer uma surpresa e trouxe varias fotos da minha infância que ela tinha guardado. Reparei que na maioria delas eu aparecia sorrinho. Era um sorriso sincero e inoscente, era uma felicidade verdadeira.
Me senti imerso nas fotos, como se eu pudesse sentir novamente a sensação de ser uma criança e viver num mundo supostamente sem maldade. O mundo não parecia ser um lugar tão hostil.
Não havia diferenças de raça, credo, classe social. Nada disso fazia diferença. E eu era feliz assim.
Hoje, o mundo que parecia simples se torna cada vez mais complicado. Os sorrisos nem sempre são sinceros. E a felicidade? Não a reconheço mais como sendo verdadeira. Vivemos sufocados, sonhando com a esperança de um dia poder respirar, coisa que era tão comum.
Não me admira saber que as maiores mentes do mundo quase sempre são fechados e observadores. Esses conheceram e entederam a verdade, assistem o jogo da vida de fora dela como meros espectadores, ironizando a vida, olhando e não acreditanto como as coisas chegaram a tal ponto.