HOMOSSEXUALIDADE DOENÇA OU PERVERSÃO

HOMOSSEXUALIDADE DOENÇA OU PERVERSÃO

Como surgiu a homossexualidade? Diz à história que na Grécia antiga o amor carnal era praticado entre homens e que a mulher foi transformada em objeto de procriação. O termo Amor Platonicus foi pela primeira vez -utilizado - no século XV pelo filósofo neoplatônico florentino Marsílio Ficino, como um sinônimo de amor socrático. Ambas as expressões significam um amor centrado na beleza do caráter e na inteligência de uma pessoa, em vez de em seus atributos físicos. Referem-se ao laço especial de afeto entre dois homens a que Platão tinha se referido num de seus diálogos, exemplificando-o com o afeto que havia entre Sócrates e seus discípulos homens, em particular entre Sócrates e Alcibíades. O objeto do amor é o ser perfeito, detentor de todas as boas qualidades e sem máculas. Parece que o amor platônico distancia-se da realidade e, como foge do real, mistura-se com o mundo do sonho e da fantasia. Ocorre de maneira frequente na adolescência e em adultos jovens, principalmente nos indivíduos mais tímidos, introvertidos, que sentem uma maior dificuldade de aproximar-se do objeto de amor, por insegurança, imaturidade ou inibição do ponto de vista emocional.

A quem discorde desse tipo de amor tão carinhoso, visto que o ser hominal não é chegado a esse tipo de sensibilidade, a não ser quando se trate de entes queridos como filhos, netos e irmãos. Ironicamente, tanto o epônimo desta forma de amor - Platão - quanto os já referidos Sócrates e Ficino - falavam do amor como uma espécie de amizade pedagógica, mas também tinham especial predileção sexual por jovens do sexo masculino. Os três possuíam este afeto puro pelos discípulos, mas nutriam interesse erótico por rapazes. O conceito de amor platônico surge, assim, num contexto em que se debatia a pederastia (homossexualidade) mundana contra o amor filosófico puro (castidade), decorrente da visão contida nos escritos de Platão (Simpósio, Fedro). Meio complicada a concepção dada pelos estudiosos, pois a consistência da verdade está conceituada na dúvida e sua força parece ser a pederastia como homossexualidade mundana em distorção como afirmava Platão e Fedro nos seus Simpósios. John Addington Symonds, em "A Problem in Greek Ethics" ("Um problema na ética grega"), declara que: “... devotavam uma fervorosa admiração pela beleza dos rapazes. Ao tempo em que se declara defensor de um afeto moderado e generoso, se esforçam por utilizar o entusiasmo erótico como uma força capaz de guiar em direção à filosofia...".

Para Linda Rapp, Ficino queria definir o amor platônico como “... uma relação que inclui a um só tempo o físico e o espiritual. Assim, na ótica de Ficino aquele amor é o desejo da beleza, enquanto representação do divino". Levando-se em conta a definição atual do amor platônico, existe um paradoxo quando se leva em consideração a vida e os ensinamentos desses filósofos. Platão e os demais não ensinaram que a relação de um homem com um rapaz deveria possuir o interesse erótico, mas sim que o desejo pela beleza (em si mesma) do jovem deve ser o fundamento da amizade e amor entre ambos. (Wikipédia) Mas, reconhecendo que o desejo erótico do homem pelo jovem desvia as energias, é sábio resistir e opor-se o Eros (amor) de sua expressão sexual, canalizando-se as forças para as esferas intelectuais e emocionais.

Para resolver esta confusão, estudiosos franceses julgaram melhor estabelecer uma distinção entre o "amour platonique" (acepção de amor não sexual) e "amour platonicien" (o amor segundo Platão). Entretanto, quando a expressão "amor platônico" é utilizada modernamente, não se leva em consideração esta diversidade da visão do amor por Platão. A interpretação de Amor platônico como manifestação do Eros masculino, mesmo que não consumado, está ligado à construção de uma identidade homossexual, e o modelo cultural da amizade platônica (pederastia) era usada por estudantes homossexuais desde o início da Renascença. Diante de tantas explicações o leitor pode ficar um pouco tonto, mas a definição mais segura é a que se refere ao homossexualismo. Encontramos a pederastia, que para os gregos era o amor de um homem (geralmente com idade acima de trinta anos) por um adolescente (entre os quatorzes e dezesseis anos).

A relação sexual entre pessoas adultas do mesmo sexo não era comum e, quando ocorria, era reprovada, principalmente entre dois homens, pois havia a preocupação com a questão da passividade. Um homem não podia ter complacências passivas com outro homem, muito menos se este fosse um escravo ou de classe inferior. A prática da homossexualidade dentro do contexto da pederastia não era excludente. Ou seja, o fato do homem ter sua esposa não era impedimento para que se relacionasse com um adolescente. E nem o fato de se relacionar com o adolescente significava o fim do seu casamento. A pederastia dificilmente alterava a imagem do homem perante a sociedade, pois o amor ao belo, ao sublime e o cultivo da inteligência e da cultura não tinha sexo. Condenável era a busca do sexo pelo sexo. Além do componente etário, a relação de pederastia incluía a questão do status social, nesse sentido o homem deveria ter ascendência intelectual, cultural e econômica sobre o adolescente.

Afinal, ele complementaria a formação do jovem, iniciando-o nas artes do amor, no estudo da filosofia e da moral. Havia toda uma ritualização envolvendo a aproximação do homem que estivesse interessado por um adolescente. A “corte” era necessária para que a relação tivesse o caráter de bela e moralmente aceita. Os papéis nesse caso eram bem definidos, o homem (erastes) fazia a corte e o adolescente (erômeno) era o cortejado, podendo deixar-se conquistar ou não. O homem, ao cortejar, presenteava, prestava favores, ia ao ginásio ver o adolescente se exercitar (e geralmente se exercitava nu) e praticava com ele os exercícios físicos até a exaustão, uma vez que não possuía o mesmo (vigor) físico da juventude.

O adolescente, por sua vez, deveria ser gentil e ao mesmo tempo por à prova o amor do pretendente. A conquista era incerta, pois caberia ao jovem à palavra final. Quando deveria acabar a relação de pederastia? Tão logo aparecesse no adolescente os primeiros sinais de virilidade, a primeira barba, que por volta dos 17 ou 18 anos já era evidente. Permanecer nessa relação após o advento da virilidade era reprovável, principalmente para o homem, já que estaria se envolvendo com outro homem. A relação entre pessoas do mesmo sexo teve lugar também em Esparta, porém com um sentido um pouco diferente da vista em Atenas. Além das relações de pederastia, eram estimuladas as relações entre os componentes do exército espartano e tinha por objetivo torná-lo mais forte. O que levava os comandantes do exército a estimular esse tipo de relação era o fato de acreditarem que um amante, além de lutar, jamais abandonaria outro amante no campo de batalha.

O Batalhão Sagrado de Tebas, famoso por suas vitórias, era formado totalmente por pares homossexuais. A homossexualidade feminina também teve seu lugar na Grécia Antiga. E, embora a mulher não ocupasse lugar de destaque e, por isso, a escassez de registros, é da antiguidade grega que provém no termo - lésbica - para indicar a mulher homossexual. Lesbos é o nome da ilha onde viveu a Safo, a famosa poetisa, que não escondia sua preferência sexual pelo mesmo sexo. E, já que citamos Safo, vale nomear outros nomes conhecidos. Zeus, o deus grego, enamorou-se de tal forma pelo jovem Ganimedes, tal era sua beleza, que o levou para o Olimpo. Teseu seduziu não apenas donzelas no labirinto, mas também os monstros.

Os filósofos Sócrates e Platão e o legislador Sólon foram pederastas no sentido aqui explicitado. Na Grécia Antiga, as relações entre homens, que hoje nomeamos de homossexualismo, eram quase sempre orientadas para finalidades específicas e ultrapassavam a simples busca do prazer sexual (http://www.cavtemplarios.hpg.ig.com.br/homossexualidade_na_grecia.htm). A pederastia visava a formação do jovem, tanto em Esparta quanto em Atenas. No exército espartano o amor entre soldados fortalecia o exército. Em nenhum dos dois casos estava excluída a relação com uma mulher, no presente ou no futuro. É com o advento do cristianismo que essas relações passam a ser vistas como pecaminosas. A educação do homossexual na área do sexo, a luz da Doutrina Espírita, não se fará com a eliminação dos seus reflexos mentais de feminilidade ou masculinidade, pois estes já consistem patrimônio íntimo, adquiridos em experiências nas reencarnações sucessivas nos milênios.

O que é bom no Espírito deve ser conservado, cabendo somente o dever de aperfeiçoar e purificar estas qualidades. É imprescindível que o homossexual trabalhe a espiritualização de sua própria personalidade para que possa. Através desta, dominar os desejos inferiores, conter as aberrações sexuais e distanciar-se da promiscuidade sexual, direcionando suas energias psíquicas com muito esforço interior para as obras da fé superior, da caridade, da virtude e das artes. A homossexualidade, também hoje chamada transexualidade, em alguns círculos de ciência, definindo-se, no conjunto de suas características, por tendência de criatura para a comunhão afetiva com outra criatura do mesmo sexo, não encontra explicação fundamental nos estudos psicológicos que tratam do assunto em bases materialistas, mas é perfeitamente - compreensivo, a luz da reencarnação. O fenômeno da homossexualidade pela inversão do corpo físico, ou seja, em oposição à característica masculina ou termina registrada profundamente no arquivo mental de cada Espírito, acumulada através das sucessivas experiências reencarnatórias.

A personalidade sexual de cada Espírito está guardada na mente. A homossexualidade ainda causa muita polêmica apesar de haver sido eliminada do código de doenças (CID) há 30 anos. Ainda é considerada erroneamente, por muitos, uma doença ou um desvio de comportamento. A sociedade mistura valores e palpites pessoais, maiorias e minorias, com o que é certo ou errado. E Porque a homossexualidade não é uma doença? Porque o que deseja é uma pessoa como um todo. Dentro das normas de saúde sexual, é considerado desvio ou perversão, independentemente da orientação sexual, quando a pessoa sente prazer por um fragmento do corpo ou um objeto que o represente. No caso da homossexualidade, a pessoa deseja algo inteiro, ou seja, uma pressão para se relacionar sexualmente e com quem desenvolver um vínculo de afeto. Outro motivo é que desejos sexuais e afetivos não podem ser considerados doenças. Doente é aquele que não consegue sentir prazer e desenvolver vínculos afetivos. A homossexualidade existe também entre os animais irracionais, e aí que tem a ciência dizer. Conceitos como certo ou errado, devem ser constantemente observados para que sejamos todos respeitados nas diferenças; posto que as diferenças nos unam na igualdade essencial que apresentamos, ou seja, espíritos viajantes mergulhados em escolas de renovação, aprendizado e transformação. Ser pai ou mãe de homossexual não desmerece nenhum educador espírita e não podemos nos sentir incompetentes para o trabalho de educação espírita se nos deparamos com a questão da homossexualidade em nossa família, esse espírito não se encontra nessa condição porque nós o educamos "mal”. Há muito que se caminhar no entendimento dessas questões até conseguirmos uma visão realmente cristã do tema. "A luz do Espiritismo seja qual for à interpretação que se dê no mundo, essa questão ficará sempre ligada ao Livre Arbítrio do Espírito, baseando- nos no raciocínio que Deus, através das leis que compõem a matéria, criou corpos masculinos e corpos femininos, sem que com isso estejamos falando em pecado, miséria humana ou fim do mundo e sim em experiências do ser imortal" (Raul Teixeira no livro Desafios da Educação)”.

Tanto no Antigo como no Novo Testamento, a Bíblia faz menção aos atos homossexuais. A primeira referência ao homossexualismo está no livro de Gênesis, quando os habitantes das cidades Sodoma e Gomorra tentaram violentar sexualmente dois anjos com aparência humana. Assim a Bíblia menciona, em Gênesis 19, a exigência dos homens da cidade que tentavam invadir a casa de Ló, onde os anjos se hospedaram: “Onde estão os homens que, à noitinha, entraram em tua casa”? “Traze-os fora a nós para que abusemos deles.” Outra passagem do Antigo Testamento que se refere à prática homossexual, encontra-se no capítulo 19 do livro de Juízes. Os homens da cidade de Gibeá também tentaram violentar sexualmente um homem que se hospedou na casa de um velho agricultor. A passagem relata o seguinte: “eis que os homens daquela cidade, filhos de Belial, cercaram casa, batendo à porta; e falaram ao velho, senhor da casa, dizendo: Traze para fora o homem que entrou em tua casa, para que abusemos dele”. O senhor da casa, saiu a ter com eles, e lhes disse: Não, irmãos meus, não façais semelhante mal; já que o homem está em minha casa, não façais tal loucura. (“...) Porém aqueles homens não o quiseram ouvir...”

“Para que toda influência homossexual fosse arrancada do meio do povo de Deus, o Senhor ordenou que os benjamitas fossem combatidos”. Na guerra que se seguiu, morreram quarenta mil soldados de Israel e vinte e cinco mil de Benjamin, sem mencionar as vítimas civis, que foram em número muito maior. “Com homem não te deitarás como se fosse mulher; é abominação” e “Se também um homem se deitar com outro homem, como se fosse mulher, ambos praticaram coisa abominável; serão mortos; o seu sangue cairá sobre eles”. (Fonte(s): http://www.cacp.org.br/movimentos/artigo). O corpo humano tem seus limites e funções bem definidas para os nossos desejos e ações. Todos os nossos excessos, sejam para mais ou para menos, o corpo humano acusa. Desse modo, toda criatura humana que usar comportamento ilícito, no sentido de modificar a missão fundamental dos órgãos genésicos estará incondicionalmente transgredindo a lei natural, cometendo, assim, uma aberração sexual. Logo, todos os devaneios sexuais, tais como o excesso e o desvio são transgressões da Lei Divina, criando transtornos e sofrimentos inevitáveis para aqueles que os praticam, sejam eles heterossexuais, homossexuais ou bissexuais. Há transgressão da Lei Divina na prática homossexual, devido ao desvio incondicional existente nesta relação.

Pela exposição aqui exposta de diversas nuanças e viés denotamos que ainda não se tem um ponto forte para definição da homossexualidade e porque determinadas pessoas embrenham-se nessa prática. A mais viável seria a espiritual, pois a espiritualidade hoje tem respostas para todas as indefinições humanas, sejam doenças ou não, mas deixamos a critério de cada leitor a sua conclusão. Queríamos denotar que por se tratar de um assunto muito polêmico anotamos o nosso conhecimento, bem como as fontes que precisamos pesquisar. A pesquisa é inerente a todo escritor, pois através dela o nosso conhecimento tende a evoluir e as nossas dúvidas a diminuir. Pense nisso!

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI- DA ALOMERCE- DA UBT E DA AOUVIRCE

Paivinhajornalista
Enviado por Paivinhajornalista em 25/02/2010
Reeditado em 25/02/2010
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